A Torre de Cambra é à primeira vista, uma torre de menagem, que servia o objetivo de habitação e vigilância. É uma torre quadrada apenas com uma porta, penso que existiria ali uma escada de acesso ao nível da porta. Devido aos inúmeros matacães existentes em volta da torre, penso que os teriam ali colocado com o objetivo de aumentar posteriormente a área e a superfície coberta da torre, mas não sabemos se efetivamente já teria existido à altura, esse aumento de estrutura.
A torre encontra-se com uma das fachadas em ruína, que na minha opinião poderia ser reparada com baixo custo, e mesmo colocar-lhe uma cobertura, que deverá ser fácil descobrir como seria a original. São pequenos pormenores que fazem toda a diferença, não só porque valoriza o nosso património, como enriquece o nosso roteiro turístico. Na envolvência passa ali o rio couto, também conhecido como rio do vale da cale. A cerca de 15 km daqui, passa pela freguesia da Campia, onde também destacamos a praia fluvial.
HISTÓRIA:
Capela do Espírito Santo
As torres medievais existentes no concelho de Vouzela fazem parte de um fenómeno que se estendeu, de forma mais ou menos linear e sincrónica, por toda a Europa. Em Portugal teve maior incidência a Norte e na Beira.
Rio Couto
Inspirada na torre de menagem, esta construção fortificada surge entre o séc. XII e XIII, sendo adoptada como residência pela pequena e média nobreza. Sinal de autoridade local e de ostentação apresenta um modelo rígido composto geralmente por três ou quatro pisos sobradados (rés do chão, primeiro, segundo e terceiro pisos). O rés-do-chão, divisão térrea, era destinado a arrumos. A entrada dava acesso direto ao primeiro piso, onde o senhor recebia os que o visitavam. O último piso, de carácter mais íntimo, acolhia os aposentos dos que aí moravam.
Numa altura em que a riqueza dependia, em muitos casos, do número de terras possuídas ou do número de direitos sobre elas recaídos, «as casas torre eram o mais nobre e evidente sinal de senhorio sobre uma terra.» Este tipo de habitação senhorial, de carácter rural, difundiu-se, sobretudo, em pequenas zonas afastadas do domínio das famílias com poderes há muito firmados. Em busca de prestígio, da ascensão social, do lucro e do poder, as pequenas linhagens edificavam as torres em locais férteis, como vales e zonas fecundas em cursos de água.
Praia Fluvial da Campia
Sumariamente, as casas-torre observadas na região são testemunhos de uma economia assente na exploração agrícola. Simbolizam a iniciativa individual na busca do lucro e da afirmação social. A sua existência denuncia que no passado a região de Lafões era um espaço convidativo, fértil, bem localizado, que oferecia as condições necessárias às pretensões da pequena nobreza e segundas linhagens.
Fonte: www.cm-vouzela.pt
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Viseu é uma cidade Portuguesa, sede de Distrito, e Sede de Diocese, e Comarca, situada no Centro de Portugal. Conhecida como terra de Viriato, embora se reclame que a terra de Viriato, a terra onde nasceu, foi Folgosinho, uma aldeia nas fraldas da Serra da Estrela, onde se pode encontrar a sua estátua dizendo; "Viriato, Natural e Fundador de Folgosinho." Viseu é uma cidade com pergaminhos seculares, pela sua Sé Catedral, pelas suas igrejas, pelos seus museus, a muralha de Viseu, e toda a envolvência histórica que a rodeia. Para além da história que lhe está associada, Viseu tem-se desenvolvido e modernizado com espaços de cultura e de lazer como o Palácio do Gelo, Forum Viseu, Auditório, vários Solares dedicados à cultura, Teatro, Multiusos de Desportos, Funicular, Jardins, etc.
HISTÓRIA:
As origens de Viseu antiga e nobilíssima cidade, perdem-se nas brumas do tempo. Aqui estanciaram homens das Idades remotas da pré-história e conviveram Celtas e Lusitanos: aqui se fixaram os Romanos em séculos de prosperidade e paz e por aqui passaram com maior ou menor detença hordas dos povos invasores: Suevos, Godos e Muçulmanos... No tempo dos Suevos, em meados do século VI, já Viseu tinha os seus bispos, sufragâneos de Braga. Mais tarde, porém, com a chegada dos Muçulmanos e a derrocada do reino visigodo, o receio das violências dos infiéis obrigou-os a tomar o caminho do exílio e a refugiar-se nas longínquas montanhas das Astúrias. Seguiu-se um longo período nebuloso e trágico, raramente clareado por breves lampejos de paz. Mudando frequentemente de mãos, ora em poder de cristãos, ora de maometanos, apenas no ano 1058 a cidade de Viseu, graças à arremetida vitoriosa de Fernando Magno, rei de Leão, logrou recuperar, definitivamente, a sua liberdade. Mas tão desmantelada ficou , foram tão fundas as feridas da rude ofensiva leonesa, que somente em 1147/1148- cem anos após a reconquista...- estava a Diocese em condições de sustentar bispo próprio.
Durante tão longo interregno pontifical, foi a Dioceses governada pelos Bispos de Coimbra, por intermédio de Priores, o mais célebre dos quais, pelas suas virtudes foi S. Teotónio, patrono actual da Cidade. Afastado para longe o perigo das razias mauritanas, pôde a população, enfim radicar-se sem sobressaltos e a Cidade refazer-se das cicatrizes e prosperar, de tal modo que, segundo Jaime Cortesão, foi Viseu um desses velhos centros urbanos que " rapidamente recuperaram o brilho transitoriamente perdido ou recrudesceram em actividade e diferenciação social ". Foram mais de três séculos de paz laboriosa e fecunda, brutalmente quebrada por fim, após 1383, quando, morto El-rei D. Fernando, o rei de Castela tentou fazer valer, pela força das armas, os seus direitos ao trono de Portugal. Então por ter seguido o partido do Mestre de Avis, passou Viseu a ser um dos alvos preferidos dos " corredores " castelhanos: mais de uma vez saqueada e queimada, a população escapou por milagre à chacina, barricando-se na Sé.
Cidade indefesa, à mercê da senha de Castela, foi assim das terras portuguesas que mais sofreram, para que Portugal continuasse livre...Mas teimou em sobreviver: qual nova " fénix " ressurgiu das próprias cinzas, mal começava a despertar no horizonte a alvorada de concórdia entre as duas nações peninsulares. Depois, ao longo da gesta heróica de quinhentos e seiscentos jamais a sua gente deixa de estar presente nos momentos mais altos da vida da nação: foi a Ceuta e Tânger, ao Brasil e à Índia...foi aos confins do Globo, mercadejar, combater, missionar... Protegida por uma cinta de muralhas, servida por sete portas, a cidade desenvolveu-se como nunca, alindou-se. Levantou as abóbadas da Catedral, chamou Grão Vasco para seu vizinho e, orgulhosa de si, mandou esculpir nos portais, nas janelas e nas cornijas das suas casas em custosos e artísticos lavores, os sinais da sua prosperidade. É por isso que a cidade de Viseu pode justamente orgulhar-se de possuir, ainda hoje, um dos mais belos conjuntos do País, de casas, portais e janelas dos estilo gótico e manuelino, dispersos um pouco por todos os recantos, sobretudo nas típicas ruazinhas aconchegadas à Catedral. O sol da glória, todavia, sumia-se rápido no ocaso, ao soar a hora fatal de Alcácer Quibir. A Nação decaída, prostrada, sem rei, sem honra, nem sombra seria daquilo que fora... Parecia morta, parecia perdida...eis, porém, rapidamente se ergue, bem viva e desperta ao clangor das aleluias de 1 de Dezembro de 1640. Luta e vence e de novo se levanta na aventura, agora nas florestas, nos sertões e montanhas dos confins do Brasil.
Lá vêm outra vez as naus carregadas, não de especiarias da Índia, como outrora, mas de ouro e pedrarias raras das terras de Vera Cruz. Vêm a abarrotar de riquezas para El-rei D. João V... Uma febre alta de renovação iria agora contagiar o País de lés-a-lés. Os artífices dos mais variados mesteres não terão mais os braços ociosos, insistentemente requeridos aqui e ali, presos aos seus compromissos. Capelas, igrejas, fontanários e velhos solares musguentos e bisonhos, alguns do tempo dos afonsinhos...tudo se refez ao impulso do novo estilo, com janelas de molduras e aventais lavrados, amplos salões luminosos, fortes cornijas onde antes, urnas e pináculos esquisitos implantados nos cunhais, gordas pedras de armas arrogantes, pesadamente coroadas...
As irmandades e confrarias , à compita, erguem novos templos aos seus Santos patronos ou levantam-lhes retábulos de talha " à romana " , dourados de " ouro subido ". Pintam-se tectos à " bacarela ", em perspectivas audaciosas e enchem-se de lumes os autos tronos das igrejas onde se expõe o Santíssimo... Enfim, mais do que um estilo de arte religiosa ou profana, foi o Barroco um autêntico estilo de vida; estilo de vida que Viseu então adoptou também, cuidadosamente, de tal modo que a cidade profundamente marcada pelo dinamismo setecentista, ainda hoje conserva um " ar " barroco. Todavia, cidade de existência mais que milenária, não podia deixar de reflectir no seu rosto vetusto o testemunho da passagem das sucessivas gerações. E eles aí estão, de facto, tais testemunhos: monumentos artísticos de todas as idades, felizmente poupados ao impiedoso desgaste dos séculos e à indiferença resultante dos Homens.
CAVA DO VIRIATO:
Cronologia: Século II ou I a. C. Descrição: “Designação dada a uma invulgar fortificação, a Norte da cidade, de planta octogonal perfeita, rodeada de muros, taludes e um fosso, com área interior de 39 hectares. Terá sido um acampamento militar romano, de carácter permanente, dos meados do século I a.C. Segundo o historiador Jorge de Alarcão, a sua construção pode atribuir-se a Décimo Júnio Bruto (138 a.C.) ou a César (61 a.C.) ou a Cássio Longino, ou Petreio (48 a.C.). O projecto de requalificação desta área, da responsabilidade do arquitecto Gonçalo Byrne (2001).
Fonte: www.cm-viseu.pt
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A Aldeia de Rio de Onor aqui retratada, fica em Bragança, Portugal, tem a caracteristica de fazer paredes meias com a outra Aldeia de Rio de Onor, mas esta pertencente a Sanabria, que fica apenas a 14 km do centro da Vila Histórica de Sanabria, Espanha. Uma aldeia tradicionalmente rural, que mantém ainda a traça original, destacando-se para além do casario, muito dele já restaurado, como também a sua igreja matriz.
HISTÓRIA:
Rio de Onor – Bragança, Incluída no perímetro do Parque Natural de Montesinho é, sem dúvida, a mais emblemática aldeia da extremidade nordestina do concelho. Está delimitada pela vizinha Espanha nos flancos norte e nascente, tendo as congéneres Aveleda e Deilão a confrontar de poente e sul.
Rio de Onor é um caso emblemático, reforçado pela sua posição fronteiriça, com a homónima espanhola, - Rihonor de Castilla.
As populações de ambos os lados vivem essencialmente da agricultura e da pastorícia, onde o sistema comunitário de base ainda se mantém nalguns aspetos do quotidiano da população, sob a forma de posse coletiva de alguns bens,- os campos, os moinhos, os rebanhos, e pelo modo de administração rural, levada a cabo por dois mordomos, designados pelo conselho, assembleia que reúne representantes de todas as famílias, os vizinhos – atualmente em esquema de rotação cíclica, de modo a que todos possam exercer as funções. Em Rio de Onor as suas gentes utilizam um dialeto muito próprio (o rionorês), com memória e orgulho do seu passado e vaidade nas suas tradições.
Fonte: www.cm-braganca.pt
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A Aldeia da Lapa dos Dinheiros, onde está inserida esta Praia Fluvial da Caniça, pertence ao Município de Seia, Serra da Estrela.
O acesso a esta Praia Fluvial é muito sinuoso, zonas muito estreitas, terreno em terra batida, estava em bom estado, mas parece-me que só no verão, que foi a altura em que a visitamos. Não se aconselha mais que 2 autocaravanas para fazer esta visita. Uma praia fluvial pequena, mas muito bem tratada, com bar de apoio, e churrasqueira.
O estacionamento que existe na praia é praticamente para pessoas com deficiência motora. Estacionamento propriamente dito, não existe, terá que ser retirado e na berma do caminho em terra. Para além da praia, existe também uns percursos pedestres, uns para os mais afoitos, outros mais acessíveis.
HISTÓRIA DA ALDEIA:
Nos primeiros tempos, a população dedicava-se única e exclusivamente à pastorícia e à agricultura, sendo conhecidos os tradicionais socalcos suportados por enormes muros de granito. Actualmente a agricultura perdeu importância, estando a maioria dos campos abandonados.
Conta-se que o nome desta aldeia surgiu quando alguns homens construíam, no actual "Porto dos Bois", uma casa e por lá passaram uns caçadores que lhes disseram para virem construir as sua casas numas lapas mais abaixo, ficavam mais abrigados, e assim fizeram. Na pequena aldeia com o nome de Lapa, passou o rei D. Dinis e os habitantes ofereceram-lhe um jantar farto.
O rei perguntou-lhes qual o nome da aldeia ao que lhe responderam lapa, porque era construída numas lapas. De seguida D. Dinis perguntou como tinham feito um jantar tão farto, os habitantes responderam: "com os nossos dinheiros". Então D. Dinis ordenou que a aldeia se chamasse Lapa dos Dinheiros".
A festa de São Sebastião (segundo Domingo de Agosto) é um dos cartões de visita desta bela aldeia.
Fonte: Roteiro Turístico Seia, Serra da Estrela
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Sernancelhe, é uma Vila Portuguesa, Sede de Concelho, e pertencente ao Distrito de Viseu.
Sernancelhe é uma Vila Histórica, com um vasto património edificado, e não só, e está bastante disperso, principalmente pelas freguesias do Município que outrora já foram sede de Concelho, como Vila da Ponte, Fonte Arcada, e a famosa Lapa, que continua a ser o Ex-Libris de Sernancelhe. Aqui deixamos alguns apontamentos sobre este território.
HISTÓRIA:
O Concelho de Sernancelhe tem um horizonte cronológico que pode abranger cerca de cinco mil anos. Um horizonte que permite muitas e enriquecedoras viagens pela história deste povo; história indelevelmente marcada pela agricultura e pela predominância do sector primário, garantia de sustento a praticamente todos os nativos. Graças ao seu solo fecundo, Sernancelhe conheceu prosperidade e riqueza.
É uma zona de terra fértil e aprazível, pela natureza do seu solo, pelos acidentes e belezas naturais, típica de tradições, e extremamente saudável pelas suas condições climatéricas, e pela altitude, que, nos lugares mais elevados, sobe a 800 metros", relata o Abade Vasco Moreira, autor da primeira Monografia do Concelho, que diz ainda: "Foi muito bem administrado nos tempos passados, quando gozou autonomia real, e sem mistificação. Dessa administração falam, eloquentemente, a tradição e os seus monumentos - obra colossal do passado - que ainda hoje, séculos volvidos, lhe doiram o nome com reflexos da mais pura glória".
Sernancelhe foi território escolhido por várias civilizações, que por cá deixaram marcas da sua presença e permanência. Os registos existentes permitem-nos saber que o nosso Concelho foi habitado desde a pré-história. A romanização também deixou muitos vestígios, assim como a época medieval e a idade moderna.
Concelho fundado antes da nacionalidade portuguesa, conhece primeira descrição no ano de 960, através de um testamento em que D. Flâmula manda vender os seus castelos de Riba Douro e Sernancelhe. Em finais do século X, o castelo de Sernancelhe é tomado por Almansor e reconquistado pelos cristãos quando em 1055 o rei Leonês Fernando I expulsa os mouros da região. A 26 de Outubro de 1124 é atribuído o primeiro foral a Sernancelhe, que viria a ser confirmado por D. Afonso II no ano de 1220. Em 1514 D. Manuel deu novo foral ao concelho, sem que tenha introduzido alterações importantes.
Santuário de N Sª de ao Pé da Cruz
Miradouro
No entanto, Sernancelhe conheceu ao longo da sua história várias alterações administrativas que modificaram por completo a organização do município. Fonte Arcada, Lapa, Vila da Ponte e Sernancelhe chegaram a ser vilas, tiveram juiz, tabelião, escrivão, almotacés e sargento-mor de ordenanças. A Fonte Arcada D. Sancha Vermuiz concedeu foral em 1193. Nas inquirições de D. Dinis, o julgado de Fonte Arcada possuía seis aldeias. No ano de 1855 o concelho é extinto e as suas terras são incorporadas no de Sernancelhe.
Vila da Ponte
Em 18 de Junho de 1740, e por portaria emitida de Queluz, D. João V elevou a Lapa à categoria de Vila. O foral viria a ser dado a 26 de Maio de 1781 por D. Maria I. O concelho da Lapa durou pouco mais de um século, tendo sido extinto também em 1885. A Vila da Ponte foi reconhecida como Vila no ano de 1661 por D. Afonso VI. Elevando-a a cabeça de condado, doa-a a Francisco de Melo Torres e nomeia-o Conde da Ponte. O Conde dá autonomia municipal a Vila da Ponte e manda colocar as suas armas na casa da cadeia e erguer o pelourinho na Praça. No ano de 1855 a vila é extinta e incorporada no concelho de Sernancelhe.
Igreja matriz de Vila da Ponte
Em 1896 Sernancelhe, já formado como concelho, perde as freguesias de Caria e da Rua e chega mesmo a perder, por dois meses, a sua autonomia como concelho. Seria, no entanto, o ano em que Sernancelhe viria a formar-se tal como hoje o conhecemos, com dezassete freguesias e cerca de 220 quilómetros quadrados.
Fonte: www.cm-sernancelhe.pt
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Praia Fluvial do Vimieiro de S. Pedro D'alva, outrora conhecido como S. Pedro de Farinha Podre, agora, União de Freguesias de S. Paio do Mondego, e S. Pedro D'alva, pertencentes ao Concelho de Penacova, Distrito de Coimbra, Portugal
Esta praia fluvial é bastante mais vistosa de Inverno devido a um maior caudal da água, que transborda em forma de cascata, e dá uma imagem muito mais apelativa para uma visita.
A nora existente, e a roda do moinho, já estão deterioradas e não funcionam, o que é uma pena. Sinais do tempo!
Destacamos no centro de S. Pedro D'alva, o Pelourinho, a Capela dedicada a S. Pedro, e a Igreja Matriz, as Fontes, e Alminhas, entre outros interesses patrimoniais.
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Praia Del Pinar ... fica situado no Ayuntamiento de Castellón conhecida pela Costa de Azhar, pertencente à Província Autónona Valenciana, Espanha.
Este post que o Portal AuToCaRaVaNiStA disponibiliza aqui aos Srs Autocaravanistas, por ser no nosso entender um local privilegiado para os autocaravanistas em geral, não o publicamos na primeira página, privilegiando assim todos aqueles que se interessam pelo conteúdo disponibilizado pelo Portal, e portanto se está a ler esta reportagem é porque teve especial interesse na pesquisa direta ao nosso site.
Devo dizer que pessoalmente esta comarca surpreendeu pela positiva, já que disponibiliza e dá preferência privilegiada ao autocaravanismo, colocando o Parque de estacionamento e pernoita, exclusivo para autocaravanas, servido com uma eficiente área de serviço, com mesas para pic-nic, e pasme-se, tudo gratuito, na primeira linha da praia. Praia espetacular com ondulação baixa, e com pé na areia até cerca de 100 m. Água temperada à temperatura do corpo, água mediterrânica, com alto teor de sal, e com saída de praia com chuveiros e lava pés, posto de socorro, e nadador salvador, para não falar da polícia em bicicleta que faz ali também um posto de segurança.
Para um repastado jantar, no centro de Castelón, que é bem servido de metro de superfície, que faz carreira em linha reta do centro à praia, tem na zona comercial da cidade, um enorme restaurante o King Wook, com um self-service com preço fixo, com preços realmente inacreditáveis. À semana 7€50, fim de semana 10,50, com peixe fresco e marisco, que coloca no prato, e vai a grelhar na hora. e até dizer chega! Melhor, nunca vi! Local calmo, que gostei muito, e ideal para passar uma semaninha de férias, naturalmente em tempos quentes.
Esta dica como disse é privilegiada e premeia os nossos assíduos leitores, com todas as informações e coordenadas GPS, para usufruir realmente de um espaço de excelência com condições excecionais. O Portal recomenda. A seguir também referenciamos Benicassim, muito famosa também pelas suas praias, e conhecida por ser a capital dos concertos de Música Reggae.
HISTÓRIA:
Benicassim pertence a Castellón
Benicassim, ou Benicasim, é uma localidade da região de Castellón, com cerca de 20000 habitantes, cuja economia gira actualmente em torno do turismo. É o destino escolhido por muitos para passar as suas férias. Praia, montanha, cultura Natureza e uma grande oferta de hotéis, apartamentos e hospedarias, à sua disposição, tudo isto banhado pelas águas do Mar Mediterrâneo.
Benicassim é uma localidade da Província de Castellón, que faz fronteira com Tarragona a Norte, com Teruel a Oeste, com Valência a Sul e com o Mar Mediterrâneo a Este. Pertence à Costa Azahar da região de Castellón, destacando-se também pelos seus recantos interiores como a Serra de Palma.
Do ponto de vista turístico, salientam-se várias localidades da Costa Azahar, tais como Castellón de la Plana, Oropesa del Mar, Torreblanca e Peñíscola, entre outras.
Acerca das origens de Benicassim, há que dizer que os primeiros documentos da fundação desta pequena vila datam de 1603, e a origem árabe do seu nome significa "filhos de Cassim".
Por outro lado, geograficamente, Benicassim está dividida em três áreas: a parte urbana, a zona das "villas" e o Deserto de Las Palmas, sendo a segunda delas a zona turística por excelência de Castellón, a zona onde se concentram hotéis, restaurantes, parques de campismo, discotecas, um albergue, pubs, etc ...
Benicassim é uma localidade que funde praia com monte, usufruindo dos dois ao longo de todo o seu território, do seu município.
Relativamente às suas praias, o litoral de Benicassim consiste em 6 km de praias de areia fina, estando dotadas de um grande número de serviços para os que queiram dar um mergulho. Nas suas águas, tanto se pratica o mergulho como o windsurf e a vela.
Fixe bem estas coordenadas e local porque vale bem a pena.
As coordenadas GPS tiradas no local.
Fonte: Costasur.com
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A 15ª Confraria da Panela de Ferro, desta vez integrada no Há Festa na Aldeia em Ul Oliveira de Azeméis, uma iniciativa da Adritem, da Junta de Freguesia, e da Câmara Municipal, decorreu de uma forma que superou largamente as expectativas. não só pelo espaço que nos foi atribuído, (Casa das Artes) bem como a paisagem envolvente que era idílica, e nos transportou para outra época na recriação que fizemos do caldo dos pobres, em panelas de ferro Portuguesas de 3 pernas, em fogo de lenha.
Esta Confraria da Panela de Ferro, do Grupo AuToCaRaVaNiStA Português, tem vindo a crescer exponencialmente, e a seguir o caminho da evolução, e para isso, estamos a estruturar, para que num futuro que se quer próximo, venha a ser oficial, e com sede própria. Estamos também a desenvolver ações paralelas no sentido de valorizar ainda mais a nossa Confraria. Estamos a reverter a Confraria, para um conceito mais cultural e lúdico.
A Direcção está a esforçar-se nesse sentido, e já existem algumas perspectivas positivas que nos levam a pensar que será uma realidade a médio prazo. Temos actualmente alguns Confrades empenhados, imbuídos do mesmo espírito do seu coordenador, que é simplesmente trabalhar para o colectivo, apenas com o objetivo de criar condições para que possamos preservar as tradições da gastronomia Portuguesa. através das panelas de ferro, e de receitas de comida tradicional dessa mesma época.
Por último destacar aqui o empenho pessoal no exito desta iniciativa do nosso Confrade Domingos Oliveira, sem o qual nada disto teria sido possivel.
A Confraria da Panela de Ferro do Grupo AuToCaRaVaNiStA Português preserva a tradição da gastronomia Portuguesa.
Secção: Confraria da Panela de Ferro
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Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
"ANTES"
É já no próximo fim de semana de 11 a 13 de Setembro, que se realiza o Há Festa na Aldeia, no espaço molinológico de Ul, no qual a Confraria da Panela de Ferro do Grupo AuToCaRaVaNiStA Português, fará uma confraria aberta a todos quantos queiram participar. Iremos recriar o caldo dos pobres, nas antigas panelas de ferro Portuguesas de 3 pernas, cozinhado a lenha, o qual distribuiremos gratuitamente até rotura do mesmo. Os interessados terão que trazer a malga. Lembramos que neste espaço, para além da variada gastronomia nas tasquinhas, haverá fornadas de pão de UL a sair constantemente. Esta é uma festa das tradições, haverá visitas guiadas à rota dos moleiros, mercado tradicional, jogos tradicionais, teatro, animação, cortejos, muitos trajes há moda antiga, e por tanto, traga também o seu.
.
SE GOSTA DA IDEIA, E QUER PROVAR O NOSSO CALDO DOS POBRES DE OUTROS TEMPOS, ENTÃO APAREÇA, NÃO CUSTA NADA.
A 15ª Confraria da Panela de Ferro, será aberta a todos os autocaravanistas que queiram participar.
PARQUE RESERVADO PARA AUTOCARAVANAS
Coordenadas GPS - N 40º 48' 50" - W 08º 29' 44" Com a especial colaboração para este evento do Confrade Domingos Oliveira Portal AuToCaRaVaNiStA
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La Alberca é uma Aldeia Tradicional Espanhola, situada entre as serras de Francia e serra de Béjar a cerca de 40 km de Ciudad Rodrigo, e 80 de Salamanca, Província de Castela e Leão. La Alberca é um exemplo de vitalidade turística, todas as casas, ruas, e património histórico foi devidamente acautelado, e reúne a traça original, que lhe dá um ar Medieval, e nos transporta para uma espécie de cenário de um filme rodado na sua época.
Considerado Património histórico artistico, desde 1940. La Alberca penso que deve o seu nome original aos mouros de Al Bereka, que quer dizer lugar das águas, seja naturalmente pela proximidade das serras, a Plaza Mayor tem como seu Ex-libris o fontanário, por onde correm ainda as águas cristalinas da montanha, cimado por um cruzeiro com o Cristo a ladear os 2 lados da cruz, e direcionado às serras que circundam esta bonita terra serrana, como agradecendo esta dádiva divina que é a água.
Por ruas estreitas, e edifícios construídos há base de pedra, traves de madeira, e saibro, estas casas na sua base irregulares, mantêm-se com a sua traça original, e quando isso já não é possivel, e tem que ser reconstruída, é obrigatoriamente mantida a sua traça com os mesmos materiais de origem, substituindo talvez o saibro pelo cimento.
De referir também o porco ibérico, que é o animal tradicional de Al Alberca, conhecida pelos seus famosos enchidos, e presuntaria, e que faz jus ao nome, um porco ibérico que se passeia livremente pelas ruas da aldeia, e que é alimentado pela população em geral. Em Janeiro, este porco é leiloado por alturas das festas de S. Antão, e colocado outro mais pequeno nas ruas até Janeiro do próximo ano, e assim sucessivamente.
Sem esquecer de referenciar aquí a A.S.A. e estacionamento de pernoita para autocaravanas situada a cerca de 300 metros do centro, mas que há altura em que visitamos não tinha a água ligada á rede, (pensamos que, temporariamente por motivo de sazonalidade). Recomendamos a visita a todos os autarcas das regiões onde temos as aldeias de xisto, e monumentos históricos, para verem in-loco como se preserva, e á conta disso se tiram dividendos através do turismo. Al Alberca um exemplo a seguir.
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