Portal AuToCaRaVaNiStA - G.A.P. Grupo AuToCaRaVaNiStA Português - O SEU PORTAL DE AUTOCARAVANISMO GRATUÍTO, INDEPENDENTE, SEMPRE CONSIGO.

Mostrar mensagens com a etiqueta Mourão. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Mourão. Mostrar todas as mensagens

ALDEIA DA LUZ - MOURÃO


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
A Aldeia da Luz é uma Freguesia Alentejana Portuguesa, pertencente ao Concelho de Mourão, Distrito de Évora.
A Aldeia da Luz atual é uma replica da Aldeia original que agora está submersa no Guadiana. É uma aldeia típica Alentejana, pertencente ao Distrito de Évora. Airosa, faz jus ao nome, já que tem bastante luminosidade nas cores do seu casario e nas ruas largas e asseadas, agora com saneamentos, espaços verdes e de lazer.


A Igreja Matriz fica virada para o Guadiana, e no seu lado oposto o Museu ou Centro de Interpretação da Antiga Aldeia, agora desaparecida por motivos da construção da Barragem do Alqueva, que após muitos anos de indecisões é agora uma realidade.
A Aldeia da Luz está servida por uma Área de Serviço para Autocaravanas. Consulte a nossa tabela de Áreas de Serviço para Autocaravanas neste Portal para saber as coordenadas.
Para mais pormenores, vem já a seguir a História desta típica Aldeia Alentejana da Luz.


            HISTÓRIA:
A Aldeia da Luz, é uma Freguesia do concelho de Mourão, pertencente à região do Alentejo. Situa-se na margem esquerda do Guadiana e dista da vila e concelho de Mourão cerca de 7 km. Esta aldeia encontra-se nas herdades dos Pássaros e Julioa, tendo como zonas limítrofes o rio Guadiana, situando-se do lado esquerdo o concelho de Reguengos de Monsaraz, e da margem direita o distrito de Beja e a freguesia da Luz. O surgimento da freguesia da Luz remonta ao período Paleolítico e Neolítico, como provam alguns vestígios arqueológicos, localizados na zona do Castelo Romano da Lousa.

A aldeia da Luz foi um curato de apresentação do Bispo de Évora, que esteve anexada ao concelho de Reguengos de Monsaraz. O concelho da freguesia, Mourão, foi suprimido desde 12 de Julho de 1895 até 13 de Janeiro de 1898, e foi nesta altura que Luz pertenceu a Reguengos de Monsaraz. Relativamente ao seu topónimo, existe uma explicação para tal. Esta não é baseada na história da humanidade, com factos concretos, mas sim no foro religioso. Consta que Nossa Senhora apareceu a Santo Adriano, quando este guardava o seu rebanho no pasto. 


Surgida em cima de uma azinheira, rodeada de anjos e de resplendor, confidenciou-lhe ser a Senhora da Luz, padroeira da freguesia. Com entusiasmo e devoção, relatou o sucedido e logo se espalhou a vontade da Santa e a edificação da igreja. 
O Altar-Mor situava-se, precisamente, no lugar onde a Senhora da Luz apareceu.

Esta aldeia teria tido origem numa ligação ao castelo da Lousa ou à Igreja da Sra. da Luz (mesmo que esta tenha sido anteriormente local de outros cultos). Sabe-se que, ainda no início deste século existiram casas de romeiros, já em ruínas, que foram demolidas e limpo o terreno. Porém, estas casas situavam-se junto à igreja e não ao povoado. A Aldeia da Luz, no entanto, localizava-se no caminho de algumas possíveis passagens ( de antigas estradas romanas) que atravessavam o Guadiana, quer pelo sistema de barcos colocados lado a lado, quer por pequenos portos fluviais, quer mesmo por pontes. Teria ainda o castelo da Lousa um pequeno apoio de retaguarda, já que o classificam como uma vila romana defensiva do Guadiana.. Pelo existente, podem evidenciar-se três fases evolutivas: A inicial – Rua de Trás, Rua do Meio e Rua Nova que desembocariam no Rossio, local de mercados e feiras. Numa segunda fase algumas edificações desapareceram para dar lugar a um largo de forma triangular que funcionava como centro da aldeia, estendendo-se esta ao longo das vias que a ligam a Mourão, à Aldeia da Estrela e à Igreja Paroquial.

Na fase final, serão preenchidos os espaços urbanos intersticiais e a povoação pouco mais se alongará ao longo das vias de comunicação, estacionando no tempo. Devido a ter ficado submersa pelas águas da Barragem do Alqueva, teve que ser reconstruída uma nova aldeia da Luz, sendo esta localizada a cerca de 2 km da antiga, nas Herdades da Julioa e Pássaros de Cima. Ocupando agora uma área de cerca 2.040 hectares. A mudança da população Luzense, da antiga para a nova aldeia, iniciou-se a 26 de Junho de 2002, terminando a 1 de Abril de 2003. A nova Aldeia da Luz foi inaugurada pelo então Primeiro Ministro Dr. Durão Barroso a 19 de Novembro de 2002.
Fonte: www.jf-luz.pt

Portal AuToCaRaVaNiStA:
Grupo AuToCaRaVaNiStA Português
Copyright AuToCaRaVaNiStA - by jbmendes

MOURÃO - ÉVORA











Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

Mourão é uma Vila Alentejana Portuguesa, pertencente ao Distrito de Évora.
Mourão está situada bem junto à fronteira com Espanha, à altura era ponto de defesa estratégico por parte do Reino de Portugal. Mourão é uma Vila Raiana, e define-se como uma típica  localidade Alentejana, e com muita História para contar.

Vêr todos os pormenores da sua História já a seguir:




PATRIMÓNIO EDIFICADO:

-Igreja Matriz da Granja
-Igreja de N. S. da Luz
-Igreja da Misericórdia
-O Castelo de Mourão
-Igreja Matriz de Nossa Senhora das Candeias





              HISTÓRIA:
Implantado num ponto altaneiro e fronteiriço, o castelo de Mourão conheceu, ao longo dos tempos, as investidas de forças inimigas que levaram à sua reconstrução e redimensionamento. Conquistado aos mouros, entrou no poder da coroa portuguesa (1271-73) como dote de casamento de D. Beatriz de Gusmão com D. Afonso III de Portugal. O filho deste, D. Dinis, confirmou a carta de foral em 1296 e, em 1298, promoveu uma acção de beneficiação do Castelo. Em 1343, D. Afonso IV procedeu ao levantamento da torre de menagem, com cerca de 20 metros. A fortaleza de Mourão sofreu pois significativas alterações introduzidas pelas várias reconstruções, resultantes das vicissitudes políticas e militares operadas em Portugal ao longo do tempo.

Revela actualmente marcas inegáveis dos períodos em que foi alvo de grandes intervenções, sobressaindo as operadas no reinado de D. Manuel I e no período das guerras da Restauração. Daí que elementos góticos/manuelinos coexistam com inovações introduzidas pelos engenheiros militares dos séculos XVII e XVIII. Projectando um recorte de grande impacto visual e beleza cénica, a praça militar de Mourão apresenta actualmente um pano amuralhado reforçado por torres quadradas e entrecortadas por cinco portas militares.


Para protecção da fortaleza e para os moradores poderem cultivar as suas terras na cintura envolvente da vila, edificou-se um conjunto de atalaias nos pontos mais elevados. Estes constituíam postos avançados de sentinelas, com o intuito não só de controlar o movimento das tropas inimigas, mas também de alertar as forças estacionadas na praça forte de modo a que estas accionassem as estratégias defensivas da vila.



Com o evoluir dos tempos, dos homens e da forma como se faz a guerra, os actuais e poderosos sistemas defensivos, bem visíveis no castelo de Mourão, foram perdendo o seu propósito estratégico/militar. Hoje, o castelo remete para um passado de memórias evocativo de conquistas e reconquistas. No entanto, como ex-libris do concelho, revela não só um grande potencial para uma intervenção de índole cultural, patrimonial e urbanística , mas também detém uma beleza cénica que importa preservar e valorizar.

Fonte: www.cm-mourao.pt

Portal AuToCaRaVaNiStA:
Grupo AuToCaRaVaNiStA Português
Copyright AuToCaRaVaNiStA - by jbmendes