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PRISCOS - PRESÉPIO VIVO - BRAGA



Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
O presépio vivo de Priscos atrai muitos milhares de pessoas ao fim de semana, e formam imensas filas para entrarem no recinto. Oriundos de várias regiões do País fazem-se transportar na sua maioria de autocarro, e fazem a circulação bastante difícil apesar da GNR estar constantemente a orientar o transito. São muitos os figurantes que dão vida ao presépio, que retrata as várias profissões do tempo de Cristo, com artefatos e engrenagens manuais para vários trabalhos, desde a carpintaria às tecedeiras, passando por alguns engenhos rurais. Este presépio vivo tem duas secções, a primeira na zona inferior do espaço, menos elaborada e mais dedicada aos animais e à lavoura etc. A segunda secção situa-se no adro da igreja, e nota-se que já tem outra dimensão mais interessante e mais elaborada, penso que fruto do trabalho de vários anos. Estou convencido que a a outra zona mais pobre da parte inferior irá sofrer melhorias com o passar dos anos.

               HISTÓRIA:
A comunidade paroquial da freguesia de Priscos avança, no ano 2012, com a sexta edição do Presépio Vivo de Priscos, dando corpo ao projecto “Priscos: O Maior Presépio ao Vivo da Europa”.

O evento, que vai decorrer durante a época festiva do Natal junto da igreja e residência paroquial, tem como principal objectivo o reforço do sentimento de congregação entre os seus participantes, transformando as gentes de Priscos numa verdadeira comunidade. Trata-se de um exercício de profundo compromisso de comunhão e equilíbrio pessoal de intimidade de nós com os outros, um exercício de procura do tal “código secreto” de “gente que se relaciona com gente” na procura incessante da felicidade. É um projecto aberto a todos os credos, porque todo o ser humano anda à procura da sua estrada, do seu caminho, de si próprio, da sua felicidade e sentido de vida.

Vivemos num tempo em que abundam as opiniões mas faltam as ideias, um tempo em que se fala constantemente de crise, por isso, é urgente recuperar a autonomia do pensamento, o sentido de crítica, pensar o sentido da vida, da história, do tempo, da eternidade, e de nós na relação com os outros. Esta é a grande novidade que o Natal nos leva a assumir nas nossas vidas.

O Presépio ao Vivo de Priscos é uma oportunidade para fazer uma viagem ao tempo de Jesus. A um tempo com vozes, música, cheiros, sabores, sons, casas, lojas, praças e mercados e cerca de 600 participantes que dão vida a uma história sempre antiga e sempre nova.

É um espaço com cerca de 30.000 m2 de ocupação e com mais de 60 cenários, com referência às culturas egípcia, judaica e romana.
É uma história viva a ver para além do que se olha. O uso de incensos, ervas aromáticas, pão ázimo e ervas amargas, de hidromel criam um mistério que salta a história do nosso tempo... Os ferreiros a forjarem e temperar o ferro, o sapateiro a concertar sandálias rompidas, os serradores que cortam lenha, os camponeses a organizarem as ferramentas de trabalho, tecedeira no tear a jogar fios de lã, o oleiro a amassar o barro, a padeira a amassar a farinha, os pastores que cuidam dos seus rebanho, o rabino que canta salmos na sinagoga com outros sacerdotes, as vendedoras de sementes, legumes, plantas e peixe dão vida a outras vidas. 


Representação de vários personagens antigos como Abraão, Sara, Moisés, Faraó, Rei David, Rei Herodes, Reis Magos, os doze apóstolos, Sagrada Família, soldados romanos, as virgens vestais, os membros do senado romano, os fariseus, saduceus e publicanos e muitos animais (cavalos, vacas, burros, ovelhas, etc.).


Os "Actores" são homens, mulheres, jovens e crianças da Paróquia de São Tiago de Priscos e muitas pessoas oriundas de vários pontos do país (Barcelos, Guimarães, Fafe, Porto, Coimbra e Lisboa).

Como grande Novidade deste ano temos, a Torre de Babel e uma grande Arca, em que todos são convidados a entrar, tendo a preocupação de não deixar ninguém de Fora. Esse é o grande mistério da gruta de Belém. O presépio ao Vivo de Priscos aponta assim uma tentativa de solução para a crise que se vive no Portugal de hoje. Temos que “deixar de ser nós e eles”. Nós os pobres ou nós os ricos, para sermos apenas nós. Trata-se de descobrir que ninguém pode ficar de fora, porque todos estamos ligados. O mistério de Natal tem essa magia de nós ligar uns aos outros! Esse é o grande nascimento do Natal, porque voltamos à origem de nós. Ficamos a saber de nós! Voltamos a sorrir!
Fonte: http://www.presepiopriscos.com

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ADAÚFE - BRAGA



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Adaúfe é uma das 62 freguesias que compõem o Concelho de Braga que por sua vez é Capital de distrito. Adaúfe foi um importante pólo religioso com o seu Mosteiro de Adaúfe do qual nada resta para ver, e contava já no Séc. XI com 4 Igrejas, destaque para a Igreja Matriz do Passal da época do Românico. De salientar ainda a Praia Fluvial e a sua estrutura ambiental e paisagística, a estrada romana considerada património Nacional, etc.




             HISTÓRIA:
O seu povoamento remonta à época pré-romana. No Monte dos Vasconcelos, em Eiras, surgiram vestígios de um povoado da Idade do Bronze, datável de finais do 2.º milénio a. C.. As estruturas descobertas parecem corresponder aos alicerces e derrubes de um muro que rodearia a plataforma.

A Quinta do Avelar era uma «villa» Romana, na qual foram detectados vestígios de muros, um possível aqueduto, celeiros de barro, colunas e uma lápide. Foram ainda recolhidos fragmentos de cerâmica comum, nomeadamente de ânfora, dolium e terra sigillata hispânica, e de cerâmica de construção, nomeadamente tegulae.

A via medieval de Pedroso 2, da qual resta um caminho de terra batida, representa para alguns autores o traçado de via romana entre Braga e Chaves. Nesse local, existiu também um povoado da Idade do Ferro.• A instituição paroquial de Adaúfe é muito antiga. No século XI, já se contavam quatro igrejas na sua área. Recebeu carta de foral em 1258, passada por D. Afonso III quando estava em Coimbra.• Entre os séculos XVI e XIX, Adaúfe teve um grande senhorio, que se dedicou a uma exploração agrícola intensiva. De resto, a agricultura teve sempre fortes tradições na freguesia.

A sua ordenação heráldica, publicada em 25 de Fevereiro de 1997, é a seguinte: «Armas - Escudo de azul, cinco flores-de-lis de prata postas em cruz. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco com a legenda a negro, em maiúsculas: “ ADAÚFE – BRAGA».




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NOSSA SENHORA DO SAMEIRO - BRAGA

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O Santuário de Nossa Senhora do Sameiro em Braga, a par com o  Santuário do Bom Jesus, são uma referencia impar que Braga tem como sendo a Cidade dos Arcebispos, tal é o enraizamento à cultura Cristã, cimentada com os inúmeros monumentos religiosos edificados um pouco por toda a região Bracarense. Local aprazível na sua envolvencia com parque de merendas, restaurante e bar. O Santuário do Sameiro é visitado semanalmente por inúmeras excursões e turistas de diversas regiões e Países,  e é paragem obrigatória para quem visita Braga. Por alturas da Páscoa, procuramos visitar regiões, onde o espírito Pascal é uma presença assídua, e uma tradição. Aqui no Norte, a tradição ainda é o que era.

               HISTÓRIA:

Como Nasceu o Sameiro? Aqui, nunca houve nenhuma aparição nem visão de Nossa Senhora. O Sameiro existe como prova da profunda devoção do povo português à Santíssima Virgem, no mistério da sua Imaculada Conceição. É justo salientar a muito particular devoção do povo deste Minho, onde Guimarães é o berço da nacionalidade. A este sentir do povo, veio juntar-se a devoção e o entusiasmo de um ilustre e santo sacerdote bracarense, o Padre Martinho António Pereira da Silva, que, em placa de bronze, cravada no exterior da Basílica, o adjectiva como: «inspirado fundador do primeiro monumento à Imaculada Conceição, no Sameiro». Seu busto em bronze, marca o início da mais extensa Avenida do Sameiro. ,
Em 15 de Maio de 1982, num altar montado frente ao Monumental Cruzeiro, o Papa João Paulo II presidiu à celebração da Eucaristia. Daqui falou às famílias, deixando-lhes uma mensagem que, passados 20 anos, nada perdeu de actualidade. Pio IX - O Padre Martinho - Imaculada Conceição O Padre Martinho vibrava sempre que falava dos privilégios de Nossa Senhora, especialmente, o da Conceição Imaculada da Mãe de Deus. Em 8 de Dezembro de 1854, Pio IX, beatificado por João Paulo II, definiu a Imaculada Conceição da Virgem Maria como dogma católico. Toda a Igreja exultou com esta definição. Por toda a parte se erigiram monumentos para celebrar a alegria que tal acontecimento despertou nos devotos da Mãe de Deus. Pareceu ao Padre Martinho que o Monte Sameiro, na freguesia de Espinho, Braga, sobranceiro à cidade que se espraia a seus pés, seria o lugar privilegiado para erguer um monumento em honra da Imaculada Conceição. Primeiro Monumento do Sameiro No dia 14 de Junho de 1863, era lançada a primeira pedra de um pedestal de granito ladeado por vários degraus da mesma rocha. Serviria de suporte a uma estátua da Virgem Maria, com altura de 14 palmos, esculpida em mármore branco de uma só pedra. Foi trabalho do artista italiano Emídio Carlos Amatucci, que fixara residência em Portugal. Foi benzida pelo Arcebispo Primaz D. José Joaquim de Azevedo e Moura, aos 29 de Agosto de 1869, com assistência de muito povo, que não escondia sua emoção e alegria por tão bela obra em homenagem à Santíssima Virgem.

Este foi o primeiro marco histórico daquilo que é o Sameiro de hoje. Deste se pode ver, após a sua destruição, uma foto guardada no Museu. Primeira Capela construída no Sameiro O Povo de Braga, e de todos os recantos do Minho, começou a subir este monte em piedosas romagens. Passado pouco tempo, tornou-se necessário construir um lugar de culto, amplo e coberto, onde os devotos pudessem recolher-se e fazer oração. A ideia desta nova construção foi lançada quando o Concílio do Vaticano I (1870), definiu o dogma da Infalibilidade Pontifícia. Era uma capela com 30 por 19 metros, muito perto daquele 1º monumento. A bela escultura da Senhora do Sameiro Em 29 de Agosto de 1880 chegou a Braga uma grande (2,20 metros) e bela imagem da Imaculada Conceição, em madeira, obra do escultor romano Eugénio Maocegnali. Fora benzida pelo próprio Pio IX, em 22.12.1876. Ficou 2 anos na Igreja do Pópulo, Braga. Terminada a construção da Capela do Sameiro, a imagem foi transportada para lá em grandiosa peregrinação. Esta imagem é a que os devotos conhecem como a "Senhora do Sameiro" e se encontra no trono do Santuário. Dela foi feita uma cópia, que, desde a peregrinação de Junho de 2002, ocupa o lugar de maior destaque na Cripta da Basílica.

Um salto à gruta de Massabielle (Lourdes) Em Lourdes, na margem esquerda do rio Gave, no ano de 1858, 4 anos após a definição dogmática da Imaculada Conceição, a "jovem" que aparecia na gruta revelou o seu nome a Bernardette Soubirous: «Eu sou a Imaculada Conceição». Existe uma profunda relação entre Lourdes e o Sameiro: em ambos os santuários se venera a Imaculada Conceição. O conhecido "Avè" de Lourdes era o cântico "obrigatório" em todas as peregrinações ao Sameiro. Por isso, no piso inferior do terreiro, do lado Norte da Basílica, a Confraria mandou construir uma gruta que evoca a de Lourdes (França). No Sameiro nunca se falou em aparições, mas a Casa dos Ex-votos e actual Sala do Tesouro do Sameiro, guarda testemunhos de muitas graças especiais e "milagres", sobretudo de ordem moral, atribuídos à intervenção da Mãe de Jesus, invocada como Senhora do Sameiro. Ao Padre Martinho se deve a honra de "inspirado fundador" do Sameiro e ao Arcebispo Primaz D. Manuel Vieira de Matos (1915-1932) a de "grande impulsionador do Sameiro". De Sua Ex.cia Rev.ma é a conhecidíssima frase, gravada num dos painéis de azulejo da colunata: «Nossa Senhora não apareceu no Sameiro, mas está no Sameiro». Em 13 de Junho de 1954, na comemoração centenária da definição Dogmática da Imaculada Conceição, foi levantada, no escadório monumental, uma grandiosa escultura em bronze de Pio IX.

Há poucos anos, foi mudada para o acesso à avenida da Gruta de N.ª S.ª de Lourdes, e hoje marca o início da "Avenida do Rosário", inaugurada na Peregrinação de 18 de Agosto de 2002. Da exígua Capela à actual Basílica O número de peregrinos crescia todos os dias, especialmente nos Domingos. Foi necessário pensar num espaço mais amplo e digno. Em 31 de Agosto de 1890, era colocada a primeira pedra da actual Basílica do Sameiro, esse grandioso templo dedicado a Nossa Senhora da Conceição do Monte Sameio, para perpetuar a alegria do povo cristão que, deste modo, quis, mais uma vez, marcar a sua gratidão pela definição do dogma católico da Imaculada Conceição. A magnitude do edifício, diversos obstáculos e dificuldades de vária ordem, fizeram atrasar esta obra. Por isso, o Altar-mor, construído em mármore e colocado sobre supedâneo e degraus de granito de grão grosseiro, polido na Cooperativa de Pedreiros do Porto, só foi sagrado em 12 de Junho de 1941. O granito cinzento foi extraído de pedreiras da região, mas o de cor rosa veio da região de Porriño (Espanha). Neste grandioso templo de estilo neoclássico, em forma de Cruz latina, sobressai o zimbório e as duas torres dotadas de carrilhão de sinos. Interiormente, o majestoso trono, por trás do altar-mor termina com a "formosa" imagem de Nossa Senhora do Sameiro, em cuja base lateral tem pintado: "Eugénio Maocegnali . Face . Roma 1875". Na frente da mesma base, há uma placa que regista: «S.S. o Papa Pio IX benzeu esta imagem no dia 22 de Dezembro de 1876». O Artístico Sacrário O Sacrário, de 1,m32, todo em prata cinzelada, é obra primorosa de um artista bracarense, bem como as jarras florais destinadas à ornamentação do rico trono e os castiçais. O Santuário foi sagrado nas comemorações centenárias do primeiro monumento do Sameiro. Pode afirmar-se que a fé na Imaculada Conceição de Maria se transformou num rio sem margens a ponto de o Santo Padre Paulo VI ter elevado este Santuário à categoria de Basílica em 4 de Novembro de 1964. A Cripta - espaço muito maior Também a Basílica se tornou insuficiente para as grandes concentrações de fiéis. Por isso se construiu uma Cripta, inaugurada em 17 de Junho de 1979 . Por baixo da nave central da Basílica, foi aberto um largo túnel, escavado em duríssima rocha granítica, que permite aos fiéis a comunicação interior entre a Basílica e a Cripta. Trouxeram os restos mortais do Padre Martinho e depositaram-nos num austero, mas belo monumento, logo no primeiro patamar da descida do túnel. À entrada da Cripta, há um grande painel de azulejo, em baixo relevo, com a imagem de Nossa Senhora do Sameiro. O desenho é do falecido reitor, Cón. José Borges, numa realização de Querubim Lapa. Querubim Lapa é também o autor dos painéis, em cerâmica de relevo, policromada que ornamentam as paredes desta Cripta. Que é feito do 1º monumento do Sameiro do tempo do P. Martinho? Do primeiro monumento erguido no Sameiro em honra da Imaculada Conceição de Maria (inaugurado em 1869) praticamente nada resta a não ser a cabeça da primitiva imagem do escultor Emidio Amatucci. Em 9 de Janeiro de 1883, apareceu, enigmaticamente, destruído o pedestal e a imagem da Virgem, ignorando-se, ainda hoje, se terá sido derrubado por causas naturais ou se por maldade dos homens. A cabeça dessa imagem foi encontrada «milagrosamente intacta» entre os escombros e cuidadosamente guardada como uma das mais preciosas relíquias do Sameiro. Há poucos anos, essa cabeça foi montada sobre um agregado das pedras recolhidas dos escombros e colocada ao centro de um pequeno lago artificial no jardim das oliveiras.
Fonte:http://www.diocese-braga.pt/
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SANTUÁRIO DO BOM JESUS - BRAGA

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O Bom Jesus de Braga, quase dispensa qualquer comentário, penso que tal qual como Fátima, toda a gente já teve uma vez na vida oportunidade de visitar este magnifico local lúdico de culto, de lazer, e rara beleza paisagística. Quem nunca ouviu a celebre frase: "ver Braga por um canudo!" Pois é mesmo aqui a origem dessa frase. A vista sobre Braga é totalmente abrangente no horizonte total e sem obstáculos, daqui vê-se a Pedreira (estádio do Braga) a Cidade na sua total panorâmica, e pode-se ver ao pormenor exatamente por um canudo sobre o miradouro junto à esplanada do bar. Desde Jardins frondosos, lagos para passeio de barco, passeios a cavalo, numa luxuriante vegetação. Não esquecer de subir e descer o escadório, ou em alternativa fazer uma das viagens no funicular movido a água, construído no século XIX.

                HISTÓRIA
O Santuário do Bom Jesus foi projetado pelo arquiteto Carlos Amarante, por encomenda do então Arcebispo de Braga, D. Gaspar de Bragança, para substituir a anterior, erguida por D. Rodrigo de Moura Teles. As suas obras iniciaram-se a 1 de junho de 1784, tendo ficado concluídas em 1811.

O adro, também projetado por Amarante, apresenta oito estátuas que representam personagens que intervieram na condenação, paixão e morte de Cristo.

A igreja apresenta planta na forma de uma cruz latina, constituindo-se em um dos primeiros edifícios em estilo neoclássico no país. A sua fachada é ladeada por duas torres, encimada por um frontão triangular.



Sítio magnifico onde se conjuga a obra da natureza com a notável obra do homem, (vasta, diversificada e absolutamente fabulosa), numa das maiores intervenções tardo barrocas do País desenvolvida por André Soares. Afirma-se como uma referência obrigatória do Barroco europeu, que evidência a própria evolução da arte-bracarense, consubstanciada na introdução do neoclássico por Carlos Amarante. Importa ainda referir e viajar no funicular, movido a água (finais do século XIX), peça viva da arqueologia dos transportes portugueses. Imóvel de interesse público, visitável durante todo o dia. Existem autocarros que partem do centro da cidade de meia em meia hora (aos dez e aos quarenta minutos).
Fonte: portugalvirtual

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MOSTEIRO DE TIBÃES - BRAGA

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O Mosteiro de Tibães sofreu recentemente obras de recuperação interior e também nos acessos, mas há ainda muito por fazer no exterior do Mosteiro, que apresenta alguma degradação do efeito temporal, normal já que esta é uma obra da qual nem se sabe ao certo a data da sua fundação. A entrada custa (creio eu) cerca de 4€ Adultos, Crianças e Reformados 2€. A entrada no espaço de exposições é gratuíta, nesta altura a exposição era dedicada a Escritores Durienses.
              HISTÓRIA:

A fundação da Igreja e Mosteiro de Tibães, é anterior à nacionalidade, sofreu dura e implacavelmente as vicissitudes do tempo e dos homens. Nos finais do século XI, foi fundado o mosteiro românico, que recebeu em 1110, Carta de Couto, doada pelo conde D. Henrique.

Em 1567 tornou-se Casa-mãe da Congregação de São Bento de Portugal e do Brasil. Comprado pelo Estado Português em 1986, vazio e em avançado estado de degradação, inicia-se então a sua recuperação e dinamização cultural.

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CIDADE DOS ARCEBISPOS - BRAGA

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BRAGA, é por excelência uma cidade Histórica, ligada principalmente aos Monumentos Religiosos. Por isso é conhecida por: CIDADE DOS ARCEBISPOS.
Como habitualmente por alturas da Páscoa, rumamos a terras onde se respire a tradição da Páscoa. Este ano até se proporcionou a entrada do compasso na Autocaravana do AuToCaRaVaNiStA para a tradicional bênção do lar doce lar itinerante, e claro, beijar a Cruz. A visita Pascal deu-se em Castro-Laboreiro e o Portal AuToCaRaVaNiStA registou esse momento tão tradicional das gentes Nortenhas.


A tradição Pascal no Norte e Centro de Portugal, é desde o século XIX como que um ritual, principalmente nas aldeias. O Padre sai da Igreja sob o toque repicado dos sinos, que anunciam aos habitantes da aldeia da sua saída para a tradicional visita Pascal ás casas, que habitualmente colocam verdes nas entradas de porta, convidando assim o Compasso a entrar, para abençoar com água benta, o lar e a Família. Todos se perfilam á volta da mesa para beijarem o Cristo na Cruz. É um costume os membros do Compasso servirem-se das amendoas da mesa pascal, e entrega-se um envelope com um donativo simbólico, para ajuda das actividades da igreja. Há localidades em que o Crucifixo vem adornado com uma coroa branca de flores, bem como em alguns casos o compasso vai acompanhado de uma banda de música que percorre a aldeia. Por aquí a tradição ainda é o que era. VISITE O NORTE E CENTRO, e entre na tradição da PÁSCOA.

               HISTÓRIA

Conhecida no tempo dos romanos como Bracara Augusta e sede do episcopado português no século XII, a longa história de Braga é visível nos seus monumentos e igrejas e talvez ainda seja o principal centro religioso do país. A igreja mais imponente é a Sé, que exibe vários estilos, do romano ao barroco Muralhas - Só a Torre de Menagem, a Porta e Torre de Santiago, a Torre de São Sebastião e a Torre da Porta Nova sobreviveram até aos nossos dias.

Antigo Paço Arquiepiscopal Barcarense Extraordinário conjunto, composto por três corpos de carcterísticas e épocas distintas. A ala nascente (voltada ao Jardim de St.ª Bárbara) em estilo Gótico, remonta ao século XVI, a ala poente (voltada à Praça do Município) em estilo tardo barroco, foi erigida no século XVIII, ala Sul que define o belíssimo Largo do Paço, integra edifícios mandados construir por diferentes arcebispos nos séculos XVI, XVII, XVIII.
O Museu dos Biscainhos encontra-se instalado num notável conjunto patrimonial integrado por um imóvel e Jardim Histórico Barrocos. Como componente programática, a instituição ilustra a vivência da sociedade nobre portuguesa, no contexto de uma Casa Senhorial dos séculos XVII e XVIII. O organismo enquadra colecções de Artes Decorativas que, complementadas pela estrutura e riqueza ornamental do conjunto nos permitem definir os conteúdos mais marcantes e dos hábitos domésticos e sociais do período.

Palácio dos Biscaínhos A Casa dos Biscainhos terá sido fundada na primeira metade do século XVII. Destacou-se o nome do Dr. Constantino Ribeiro do Lago, figura grada de então, que aqui se casou e constituiu descendência. Ao longo do séc. XVIII e entrando pela centúria seguinte, os descendentes foram alterando e valorizando o imóvel, revestindo-o de belíssimos interiores ornamentais com paredes apaineladas de azulejos, avivadas em alegre ou suave policromia pictórica, e tectos modelados em delicados estuques. O palácio foi passando de geração em geração, dentro da mesma família, por mais de três séculos, até que o seu derradeiro proprietário, o 3.º Visconde de Paço de Nespereira, o vendeu para instalação do actual Museu.
FONTE: portugalvirtual

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