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BARRAGEM DO CABRIL E PONTE FILIPINA - PEDROGÃO PEQ. - SERTÃ


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Rio Zêzere
Barragem do Cabril tem uma curiosa localização, a saber: Fica logo abaixo da Vila e Concelho de Pedrogão Grande, que pertence ao Distrito de Leiria, e muito próximo da estrada de acesso à Freguesia de Pedrogão Pequeno, que pertence ao Concelho da Sertã e ao Distrito de Castelo Branco. Apetece dizer, tão perto, e tão longe! Com a reorganização das freguesias e do território, porque não juntaram o Pedrogão Grande, e o Pedrogão Pequeno, na mesma jurisdição territorial! Não se compreende esta divisão, não só do Concelho, como incompreensivelmente a do Distrito também. Mas isto sou só eu a divagar!...


Sublinha-se também, que aqui próximo existe uma placa a indicar a existência de uma Ponte Filipina, antes da entrada no centro da freguesia, que  fica ali perto, e pode ser vista do IC8.
A melhor visita será concerteza num percurso pedonal ou melhor em BTT. 

Uma zona previlegiada para a prática de desportos radicais, existe ali perto em Pedrogão Pequeno uma empresa dedicada a alugar todo o tipo de equipamentos para a prática destes desportos. O melhor acesso para visita a esta ponte Filipina por onde passa o rio Zêzere, será concerteza num percurso pedonal, ou melhor em BTT ou outro veículo radical 4x4. Esta é uma zona de desportos radicais por excelência dadas as inúmeras atividades que esta região dispõe, para todas as bolsas e disposição, excelente também para a prática de pedestrianismo.


              HISTÓRIA:
A construção da Barragem do Cabril teve início em abril de 1951, com a obra a cargo da Hidro Eléctrica do Zêzere e com projeto de Joaquim Laginha Serafim. A inauguração teve lugar no dia 31 de julho de 1954 e contou com a presença do Presidente da República, General Craveiro Lopes.
A barragem é do tipo arco abóbada, com uma altura de 136 metros e com 290 metros de comprimento do coroamento. A capacidade do descarregador é de 2.200 m³/s.


Sendo uma das maiores barragens portuguesas e originando uma das maiores reservas de água doce do país, a Barragem do Cabril assume-se como um verdadeiro ex-libris arquitetónico da freguesia de Pedrógão Pequeno. A sua albufeira tem uma capacidade total de 720.000 (*1000m³), enquanto a sua capacidade útil é de 615.000 (*1000m³). O seu perímetro é de 280 quilómetros.
Esta albufeira oferece um dos melhores quadros turísticos do concelho e as suas águas são bastante procuradas para atividades aquáticas e pelos amantes da pesca desportiva.


Fonte: www.cm-serta.pt

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PEDROGÃO PEQUENO - SERTÃ - CASTELO BRANCO


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Pedrogão Pequeno, é uma Freguesia Portuguesa, pertencente ao Concelho da Sertã, Distrito de Castelo Branco.
Denominada de Aldeia do Xisto, apresenta-se um pouco descaracterizada agora com as obras de restauro, e infelizmente, é o que temos observado nesta região, já que para segurar paredes, é fácil colocar cimento e borra-las com cal, ou mesmo tinta branca. O maior desastre que observamos nestas condições, foi a também denominada Aldeia do Xisto de Álvaro, que esta sim, foi uma arrazia. 


Infelizmente as Câmaras que em parte patrocinam as licenças para estas obras, são as principais responsáveis pela descaracterização destas Aldeias do Xisto. Outros exemplos, e desta feita pelos melhores motivos, são os restauros por ex. na Serra da Lousã, estas sim, na maioria das casas o xisto é rei e senhor. Em Portugal continua-se a fazer assassinatos ao nosso melhor património, cobrindo os materiais nobres utilizados noutros tempos, o que é uma pena.




            HISTÓRIA:
Diz-se que Pedrógão Pequeno foi fundado pelo Cônsul Romano Aulo Curcio 150 anos antes de Cristo, que os Mouros o tomaram em 4 de Agosto de 718 e que foi resgatado por D. Afonso III em 13 de Março de 1216, mas nenhum autor cita os documentos em que se baseou. Está como certo que é pura e mal engendrada invenção de autor pouco honesto o que respeita aos Sarracenos, porque no reinado do aludido monarca já toda esta região estava indubitavelmente na posse pacífica dos cristãos.

Em 1419 ainda era do termo da Sertã, mas não tardou em alcançar uma relativa autonomia, que nessa época se concedia a todas as pequenas vilas do país. O Prior do Crato, D. Vasco de Ataíde, tendo mais em vista beneficiar um protegido do monarca que executar um acto de administração de real interesse para a sua Ordem, deu em 1448 a Pedrógão Pequeno de emprazamento, com toda a jurisdição civil e criminal, rendas e foros, a Diogo da Silveira, escrivão particular e conselheiro d’El-rei D. Afonso V, que o elevou à categoria de vila, pouco depois do emprazamento, que equivalia a um foral, feito pelo Prior do Hospital a Diogo da Silveira, os habitantes da Sertã, vendo cerceados os seus direitos e restringida a antiga jurisdição do Concelho não o acataram, indo a Pedrógão destruir ilegalmente o pelourinho e a forca, símbolos da autonomia da vila, que há pouco tinham sido levantados pelos seus moradores.



Não tardou, porém, a chegar-se a um acordo que consistiu em a vila de Pedrógão escolher entre os seus habitantes um juiz ordinário que teria de prestar o competente juramento perante o juiz da Sertã, que lhe daria posse do cargo, devendo também na dita vila do Pedrógão ser apenas julgadas as causas civis até 200 livras (600 a 800$00l) ficando as de maior importância e todos os crimes da competência do Juiz da Sertã, mas em 1455 El-rei renovou, a requerimento dos Pedroguenses os privilégios de 1448.




Esta situação manteve-se até Novembro de 1830, ano em que foi extinto este pequeno concelho, sendo incorporadas as freguesias do Pedrógão e do Carvalhal (Nª Sra. do Amparo) no concelho de Oleiros, mas poucos meses depois (decreto de 27 de Setembro de 1837) passaram novamente para a Sertã.
O seu foral, dado por D. Manuel em 1513, não alterou a jurisdição da vila, limitando-se à fixação dos direitos reais.
Depois da concessão do foral a vila mandou construir novo pelourinho que era encimado pela esfera das armas de D. Manuel I.

Fonte: www.pedrogaopequeno.com

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