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CASA DO DR. ANTÓNIO OLIVEIRA SALAZAR - VIMIEIRO


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

A casa do Dr. António de Oliveira Salazar, está situada na freguesia
de Vimieiro, Concelho de Santa Comba Dão, Distrito de Viseu, Portugal. O Dr. Oliveira Salazar nasceu no Vimieiro Santa Comba Dão a 28/04/1889, e faleceu em Lisboa a 27 de Julho de 1970. Independentemente do seu passado político, não é admissível que se deixe cair a casa onde nasceu, e que muitos desejariam que se transformasse num Museu.



Penso que Santa Comba Dão sairia a ganhar com este projeto, já que ninguém pode negar a passagem de António Oliveira Salazar como um governante do estado português até 1970. Foi eleito à bem pouco tempo, a Personalidade do Século XX, votado e escrutinado pelos Portugueses. Quer se goste ou não goste, este homem tem um lugar na História de Portugal, e isso não pode ser escamoteado nem tão pouco branqueado. Deixo aqui um pequeno trecho seu retirado da net:

"Por causa do volfrâmio, não pensem os alemães que rompi a neutralidade e passei para o lado deles. Andam à caça de judeus? Pois saibam eles e vejam os ingleses que recebo milhares de refugiados judeus em trânsito para a América. E que não os interno em campos de concentração, mas hospedo-os em hotéis perto do mar, nas Caldas da Rainha, na Figueira da Foz. Mas quando Hitler morrer,(suicidou-se em 1945) para escândalo dos ingleses mandarei pôr a bandeira nacional a meia haste. Somos um povo de brandos costumes, matriz cristã, fazer bem sem olhar a quem. Porém independentes, sempre. Em nós ninguém manda, nunca! Ontem não mandaram os espanhóis, eles que se lembrem de Aljubarrota. Durante a guerra, nem alemães, nem ingleses mandam em nós. No pós guerra, nem americanos, nem ingleses hão-de mandar. Ninguém, nunca!"

Casa de Salazar em risco de ruir
A frase, que no Estado de hoje é utopia
Para concluir, penso que deveriam efectivamente fazer um museu. sobre o percurso e a história deste homem enquanto estadista Português. É fundamental contar a história toda, para que as gerações futuras tenham a possibilidade de verem e sentirem in-loco a realidade deste tempo chamado de Salazarismo, seja atraves de documentos, fotos e filmes, bem como todo o espólio pessoal e estatal, que deverá ser bastante numeroso. Primeiro passo, recuperar a casa que já está num estado de degradação bastante avançado. Veja-se as fotos.


           INTRODUÇÃO:
As traseiras da sua casa no Vimieiro
Casa de Salazar, era Casa Rural

António de Oliveira Salazar nasceu no dia 28 de Abril de 1889 em Vimieiro, concelho de Santa Comba Dão, no seio de uma família de pequenos proprietários agrícolas e o seu nome ficará para sempre na História de Portugal como o estadista que mais tempo governou, de forma autoritária e em ditadura, o país.




           FORMAÇÃO:
O carro de Salazar em uso próprio
O carro de Salazar na sua casa


A educação de António de Oliveira Salazar sofreu sempre uma fortíssima influência católica, facto que viria a reflectir-se em vários momentos da sua vida, chegando mesmo a frequentar um seminário.






O Mercedes que Salazar pouco usava
No entanto, seria na Universidade de Coimbra, na Faculdade de Direito, que António de Oliveira Salazar viria a terminar a sua formação académica.

Licenciado em direito em 1914, António de Oliveira Salazar inicia a carreira de professor universitário 3 anos mais tarde e com ela um percurso que o levaria a atingir o grau de professor catedrático.



       O POLITICO:


Desde cedo António de Oliveira Salazar se envolveu em política.
Em 1921, António de Oliveira Salazar é eleito deputado, cargo que ocuparia apenas durante 1 dia porque, segundo ele próprio viria depois a justificar, advogava uma renovação de objectivos e de processos de governação que aquela assembleia não viabilizaria.
Voltaria ao activo político em 1926, depois da revolução ocorrida em Maio desse mesmo ano, quando aceitou ser Ministro das Finanças, cargo que ocupou durante apenas 13 dias.
Seria só em 1928 que a carreira política de António de Oliveira Salazar viria a solidificar. Nesse ano voltou a aceitar a pasta das Finanças depois de ter garantido junto dos militares que o seu ministério seria o único a poder autorizar despesas. Desde essa altura, António de Oliveira Salazar nunca mais abandonaria o poder.




Salazar e a governanta
Em poucos anos António de Oliveira Salazar conseguiu chegar ao cargo de Presidente do Conselho, posição que manteve até ao dia da sua morte, quase 40 anos depois, em 1968.

Durante cerca de 4 décadas Salazar criou e instituiu em Portugal o Estado Novo, um processo de governação autoritário e ditatorial que se estendeu a todos os sectores da vida do país e dos portugueses.

Com o Estado Novo chegaram a censura, a Legião Portuguesa, a polícia política (primeiro chamada PVDE, e mais tarde PIDE), a Mocidade Portuguesa e uma forte máquina de propaganda, que era essencialmente a repressão a fim de manter o regime a todo o custo.




Numa época em que os regimes ditatoriais de carácter fascista alastravam pela Europa (Mussolini em Itália, Hitler na Alemanha e Franco em Espanha) Salazar soube dar ao seu Estado Novo características muito próprias, capazes de o distinguir dos seus pares com quem, aliás, sempre manteve uma relação próxima e ao mesmo tempo distante. Fruto desta diplomacia, Salazar conseguiria mesmo evitar que Portugal se envolvesse na II Guerra Mundial e fazer um jogo duplo no qual envolveu os alemães e os ingleses, ora piscando o olho a um lado ora a outro. Com uma governação austera, salpicada aqui e ali por traços de grandeza imperialista (a Exposição do Mundo Português em 1940 é um dos melhores exemplos dessa tendência), Salazar manteve as contas do país equilibradas, mas sempre à custa da pobreza de um povo que morria de fome e que, com o rebentar da guerra nas várias colónias africanas, passaria também a morrer às mãos dos guerrilheiros.

O Funeral de A. Olª Salazar

As pequenas escaramuças do início da década de 60 no norte de Angola depressa escalaram para cenários de guerra aberta na grande maioria das colónias africanas. Acrescia o facto da mudança que se verificou no panorama internacional, com a ONU a exigir a Portugal o início do processo de descolonização. Salazar via-se, cada vez mais, sozinho, mas não desistiu de manter o império ultramarino pela força das armas, ainda que o esforço resultasse num crescente mau estar interno em vários sectores, nomeadamente entre os militares.


O seu afastamento do poder aconteceu apenas devido a doença. Em 1968 António de Oliveira Salazar é vítima de um Acidente Vascular Cerebral, a famosa queda da cadeira, que o deixa física e mentalmente diminuído.

Por essa altura é substituído na presidência do Concelho por Marcelo Caetano mas Salazar continua convencido que é ele quem governa até ao dia da sua morte, em dia 27 de Julho de 1970.

Fonte: www.historiadeportugal.inf


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VISITA AO COMPLEXO DOS BOMBEIROS V. DE SANTA COMBA DÃO



Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

Visita ao complexo do Quartel dos Bombeiros Voluntários de Santa Comba Dão, onde fomos bem recebidos e brindados com uma visita guiada a todo o edifício do Quartel. De salientar que este Quartel tem um mini Zoo no interior do enorme terreno que circundam as instalações, e que por Santa Comba estar situada no Centro da Região está equipada com helicópetros de combate a incendios florestais, e também de emergência médica (INEM). 

Possui também carros da Proteção Civil, um camião restaurante que serve várias centenas de refeições em pouco tempo. Dispôe ainda de 2 viaturas para desencarceramento de viaturas, e ataque a incendios com viaturas acidentadas. Possui ainda um enorme pavilhão Multiusos para emergencias, catástrofes, etc. Bastante bem equipados os Bombeiros Voluntários de Santa Comba Dão.

Um Bem-Haja e um abraço para eles.

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SANTA COMBA DÃO - VISEU


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

Santa Comba Dão, é um Concelho Português, pertencente ao Distrito de Viseu, Portugal.

           HISTÓRIA:

SANTA COMBA DÃO:
No coração de Portugal, terra beiraltina por excelência, Santa Comba Dão tem uma história que se perde no tempo. Local de confrontos quando os romanos dominavam na península ibérica, o carácter do santacombadense transporta consigo o código genético e a vontade indomável dos lusitanos. As escarpas acidentadas desenhadas pelos rios Dão, Mondego e Criz que fazem deste concelho uma península, obrigam o Homem a uma constante luta com a Natureza. 

Mas é a água que molda o espírito e a montanha que transforma o corpo! Santa Comba Dão é a imagem das suas gentes: rebelde, activa, leal, determinada mas também sensível e de grande coração! A orografia marca bem a paisagem. Os rios e as inúmeras ribeiras ligam-nos à água fonte da vida e cura de todos os males. Santa Comba Dão possui características únicas para o turismo de qualidade. Aqueles que apreciam o bem-estar, a segurança e o descanso, encontram neste concelho todas as condições para usufruir de uma qualidade de vida inigualável. O Concelho é relativamente pequeno, 114 Km2 de área e 14.000 habitantes. No entanto, possui dos mais altos índices de densidade populacional da Região Dão – Lafões, distribuídos por 9 freguesias praticamente cobertas por todas as infraestruturas básicas. 

A separá-las, o rio Dão, deixando cinco na margem Norte – Nagosela, Treixedo, São Joaninho, Couto do Mosteiro e Santa Comba Dão, e quatro na margem sul – Vimieiro, Óvoa, Pinheiro de Ázere e São João de Areias. Boas acessibilidades rodoviárias, IP3, IC12, EN234 e estradas de ligação municipais com condições razoáveis, misturam-se com caminhos rurais e florestais que conduzem aos locais mais belos da albufeira da Barragem da Aguieira. O caminho-de-ferro continua também a ser meio de transporte privilegiado para aqueles que gostam do conforto dos comboios intercidades da Linha da Beira Alta que fazem escala na Estação de Santa Comba Dão. A malha de transportes completa-se com uma cobertura via Autocarro, pois Santa Comba Dão é paragem obrigatória para mais de uma centena de destinos da rede Expresso no País. 

 As infraestruturas de apoio são de boa qualidade, pois possui um Centro de Saúde de última geração, bem equipado e com profissionais competentes, um corpo de Bombeiros altamente treinados e equipados, heliporto com helicóptero permanente do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil, um quartel da GNR moderno, dotado de várias valências como sejam equipas de SEPNA, GIPS e NIC, que garantem aos cidadãos uma cobertura eficaz em termos de segurança de pessoas e bens, infraestruturas para a prática desportiva e actividades culturais em todas as freguesias, cobertura social em franca evolução, comércio e serviços para dar resposta a todas as solicitações e, acima de tudo, um povo alegre, bem disposto, amigo, que sabe e gosta de receber aqueles que visitam a sua terra. 

A gastronomia é tipicamente beirã, destacando-se os pratos de caça como o coelho e o javali e os pratos tradicionais como a chanfana, a lampreia e o bacalhau, os enchidos de porto, as bolas de bacalhau e carne com míscaros, a broa de milho, etc., tudo regado com o bom vinho do Dão. Umbilicalmente ligada a 40 anos da história recente do nosso País, Santa Comba Dão ainda vive com as marcas de ter sido o berço de António de Oliveira Salazar. Passados mais de 30 anos desde que se deu a Revolução dos Cravos, em 25 de Abril de 1974, começam agora os santacombadenses a enfrentar com dignidade a “herança” que a História lhes legou. 

Em preparação está a construção de um Museu e Centro de Estudos nos terrenos e edifícios onde nasceu e viveu Oliveira Salazar, cujo objectivo é proporcionar às novas gerações e aos que viveram o Estado Novo, uma abordagem séria e pragmática e, portanto, isenta de qualquer carga ideológica, desse período da História de Portugal, aproveitando-se um manancial de documentos e bens pessoais que se encontram na posse do município. Ligado a este projecto está em marcha a transformação da antiga Linha de Caminho de Ferro do Dão, em Ecopista, a qual proporcionará, aos cada vez mais adeptos do turismo ambiental, um passeio único pelas margens do rio Dão. 

A malha dos projectos âncora ao nível do turismo fica completa com a construção de um complexo hoteleiro ligado à saúde termal, junto à povoação do Granjal, que tirará partido da captação de águas sulfurosas quentes em execução, e com a aprovação do Plano de Pormenor da Senhora da Ribeira, local de uma beleza sem igual, banhado pelo rio Mondego, aqui semelhante a um lago consequência da proximidade da Barragem da Aguieira, onde se prevê a construção de dois aldeamentos turísticos e um Hotel Turístico num total de 400 camas, de um porto de recreio para 150 embarcações e de espaços públicos para lazer e fruição do espelho de água. Santa Comba Dão está, pois, no limiar de uma grande transformação. Ciente das potencialidades que tem num sector fundamental para o País, prepara-se para alterar a matriz de uma sociedade eminentemente agrícola, com uma economia ligada ao sector primário, e apostar fortemente na indústria do futuro – O TURISMO. É pois, a hora de investir neste sector. 

Há terrenos disponíveis, há vontade da autarquia, há enormes potencialidades, há mercado nacional e estrangeiro, faltam as infraestruturas de qualidade para responder a este desafio. Os santacombadenses, com o seu carácter, saberão adaptar-se aos novos tempos e estarão prontos para embarcar no comboio que os há-de levar a um futuro bem melhor! O desafio aos investidores está feito; quem aproveitar a grande oportunidade que começa a surgir estará na linha da frente de um Plano de Desenvolvimento que irá projectar não só este concelho, mas também a região.

Fonte: Extraído do site da C.M. Santa Comba Dão

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