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CARDIGOS - MAÇÃO - SANTARÉM


Apontamento AuToCaRaVaNiStA

*Certificação Estrela CPF Portugal*
*A Delegação da C.P.F. - Portugal*

Cardigos é uma Freguesia Portuguesa pertencente ao Concelho de Mação, Distrito de Santarém.

Destaque para a praia Fluvial de Cardigos de grande beleza e funcionalidade, muito bem equipada, e mesmo agora no Inverno encontrava-se bem tratada e funcional.






Cabrito Estonado

Destaque também para o seu Pelourinho, e para a Ponte Romana como Símbolos Históricos de Cardigos.
O objetivo desta viagem foi sem dúvida de carácter gastronómico, e com uma única finalidade, degustar o famoso cabrito estonado que é provavelmente, uma das iguarias únicas no mundo, e de top da Gastronomia Portuguesa, e que tem como Capital a Vila de Oleiros, Distrito de Castelo Branco.



Como apenas conhecia-mos esta iguaria da Vila de Oleiros, e queríamos testar os saberes, e sabores gastronómicos, de outra zona deste território, decidimos fazer a prova dos nove através da "Certificação de Excelência - Restaurante Recomendado", pela Secção - C.P.F. Portugal, da Confraria da Panela de Ferro. 
Apesar de Cardigos pertencer já ao Distrito de Santarém, está na linha limite do Distrito de Castelo Branco, pelo que a gastronomia tradicional desse território, cruza aqui a fronteira de Distrito. 



E porque o cabrito estonado é confecionado apenas por encomenda, e à peça, escolhemos com a antecedência necessária, através do nosso elemento da CPF desta zona, "Arlindo Dinis" o Restaurante "Solar do Moinho" com ótimas instalações, e um conceito de chegar a todos os tipos preferenciais, sejam eventos turísticos em excursão, casamentos e afins, bem como a utilização do sistema de Buffet aos fins de semana, sem esquecer os pratos económicos em diárias à semana. "CERTIFICAÇÃO CPF PORTUGAL CLICK AQUI:"Distrito de Santarém.


             HISTÓRIA:

A fundação de Cardigos está envolta no longínquo passado, mas a avaliar pelos vestígios megalíticos (dolmens, antas) pensa-se ter havido nesta região ocupação muitos séculos antes de Cristo. Situada, como a localidade de Amêndoa, num ponto de ligação de várias redes de comunicação da Hispania, sãoencontrados vários testemunhos romanos como algumas pontes, templos, aquedutos, etc. 




Praia Fluvial de Cardigos
Outros vestígios foram ainda localizados tais como inscrições funerárias e todo um espólio da época romana onde se destacam várias alfaias agrícolas.
Seguindo a tradição romana muitos nomes de localidades derivam de plantas, animais, e minerais (Moreira, Ferreira). Foi esta civilização que aqui desenvolveu a agricultura e culturas como a oliveira e a vinha, às quais se juntam árvores de frutos, cereais, e explorações de minérios como o ouro, ferro e estanho.




Do povo imigrado do norte da Europa, os visigodos, poucos foram os vestígios deixados, sendo certo que em 711 esta região foi ocupada pelos muçulmanos que aqui se fixaram com a sua cultura até ao início da reconquista Cristã, levada a cabo por Afonso Henriques com a ajuda das ordens militares religiosas, como a dos Hospitalários e Templários, até finais do séc. XIII. Tal como a freguesia de Amêndoa, o primeiro do domínio de Cardigos é dado aos cavaleiros templários, passando mais tarde para o domínio da Ordem de Malta.

Durante o reinado de Filipe II de Espanha, em 1605, Cardigos é elevado a sede de Comarca.
Fonte: Junta de Freguesia de Cardigos


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MAÇÃO - SANTARÉM











Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Mação é uma Vila Portuguesa, pertencente ao Distrito de Santarém.
Estive em Mação por altura da Feira dos Santos, que se realiza naquela Vila todos os anos, e é já uma tradição das gentes desta simpática Vila do Centro de Portugal.
A Área de Serviço para Autocaravanas está situada no centro de Mação, ao lado da GNR, e do Museu Geológico, no parque da feira.
O melhor acesso Autocaravanistico, vindo de Lisboa, do Porto ou do Litoral será pela IP6.




                HISTÓRIA
Praia Fluvial de Cardigos Mação
O Concelho de Mação tem um nome para o qual tem sido apontadas várias origens etimológicas. Seria manso-mansionis latino, que deu o nosso mansão, com os significados de residência, lugar, sítio, os romanos davam-lhe vários significados. Cícero dava-lhe o significado da paragem, demora em algum lugar. Suctónio dava-lhe o significado de estalagem. Plínio empregava-o viagem de um dia. Uma outra hipótese etimológica é a de atribuir a origem do nome da terra aos francos. Do francês Maçon (pedreiro). Seria o caso de um pedreiro franco se fixar aqui e no exercício da sua profissão dar o nome ao povoado?


Uma outra é a de ter início à povoação um nome de nome Maçam que era a forma portuguesa de Marçal. Toda esta região ligada fisicamente à Beira Baixa, remonta ao período do Paleolítico, na Pré-história, era da qual se encontram muitos vestígios.
A Região da Beira é tida como uma região erma, cujo despovoamento se terá dado entre a invasão árabe e o início da primeira dinastia, mas existem inúmeros vestígios romanos, levando a crer que este império tenha dominado a região nos primeiros séculos da nacionalidade.


Mação era nos começos da nacionalidade um pequeno lugar que pertenceu até ao 1.º quartel do séc. 14, ao Termo de Belver na Ordem de Malta.
A Rainha Santa Isabel outorgou-lhe o 1º foral, em data indeterminada.
O 2º foral foi-lhe concedido por D. Pedro I em 15 de Novembro de 1355.


No reinado de D. João III foi passada carta de aforamento de uma das terras no termo da Vila de Mação a João Alves Castelhano.
Já no começo do séc. XVIII era sede do Cabeção das Cizas, das cinco Vilas: Mação, Amêndoa, Carvoeiro, Envendos e Belver.
A Vila de Mação foi quartel-general dos exércitos portugueses e ingleses comandados pelo Marechal Inglês Conde Lippe em 1762 onde estiveram aquartelados cerca de 15000 soldados.





Em 1807, Mação foi pilhado pelos franceses durante a primeira invasão Napoleónica no nosso país. Com a constituição surgem as lutas entre Liberais e Miguelistas que tomaram grande dimensão neste concelho.
Em 1834 foram extintos os Concelhos de Belver, Envendos e Carvoeiro sendo incorporados em Mação
Em 1867 o Concelho de Mação foi suprimido e passou a pertencer ao de Proença-a-Nova até 10 de janeiro de 1868 data em que foi restaurado.


Em 1930 foi aprovado o Brasão após estudo do arqueólogo Afonso de Ornelas. O Brasão é vermelho com uma ovelha ao centro. Em chefe, um cacho de uvas folhado e acompanhado por duas abelhas, tudo em ouro. Orla de prata cortada por fachas onduladas de azul. Coroa mural de prata de quatro torres. Bandeira amarela com listel branco com letras pretas. Cordões e borla de ouro. Lança e haste douradas. Perante as leis de heráldica eis o significado: Mação serviu de Quartel General das tropas de Lippe em 1762, que terminaram com a invasão. Sendo assim o campo de escudo, vermelho, pois este esmalte significa vitórias, ardis e guerras.



A vida económica de Mação consistiu durante centúrias, na indústria de tecelagem de lãs, fabricação de curtumes e exportação de gados. Com uma só peça heráldica, uma ovelha - poderá significar-se estas indústrias. O vinho e o mel, enfim a agricultura, é também uma das riquezas locais: portanto com uvas e abelhas fica simbolizada a riqueza agrícola em todos os seus aspectos.





A Daisy na SIC - Superstar

Como o que dá origem a tudo isto, às condições de riqueza na indústria e na agricultura de Mação é a quantidade de água que passa e rega a farta região, o Tejo: o ribeiro de Mação, as ribeiras de Eiras, de Coadouro e ainda outras de menor importância, ficam estas heraldicamente representadas por faixas onduladas de azul e prata.


Fonte: www.cm-macao.pt

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