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LAMAS DE OLO - ALDEIA DE GRANITO - VILA REAL


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Lamas de Olo ou Lamas d'Olo Agora União de Freguesias de Borbela e Lamas D'Olo,  pertence ao Concelho de Vila Real, Sede de Distrito, Portugal.
Acesso íngreme por caminho estreito através da serra e do Parque Natural do Alvão. Local tradicionalmente rural, mas já com resquícios de gentes de outras proveniências como sejam habitantes ocasionais de fim de semana. Á conversa com um habitante genuíno de Lamas de Olo, um homem já com mais de setenta anos, que trabalhava no fabrico de chocalhos no seu alpendre, dizia-nos recordando outros tempos já idos, que a comunidade fazia o seu pão a cada quinze dias, e a ida á vila fazia-se de meio em meio ano. Passavam todo este tempo auto-suficientes, sem dinheiro, e quando era necessário levavam gado para venda, para poderem adquirir outros bens essenciais á vida de isolamento que viviam. Outros tempos.


             Breve História:
Situada num planalto granítico a oeste da cidade de Vila Real, a aldeia tradicional de Lamas d´Olo é uma das jóias do Parque Natural do Alvão. As suas casas em blocos de granito cobertas por telhados de colmo evocam um modo de viver ancestral do qual ainda há múltiplos sinais. Para proteger o aglomerado dos efeitos nefastos da vida moderna foi construída uma variante em alcatrão que retira das estreitas ruelas o tráfego automóvel. A aldeia, rodeada por lameiros verdejantes e campos cultivados, é atravessada pelo rio Olo, o mesmo que poucos quilómetros a jusante se vai precipitar do alto de uma maciço quartzítico, formando uma das maiores quedas de água de Portugal: as Fisgas do Ermelo.

Fonte:: www.life-cooler.com

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VILA REAL - PORTUGAL


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Vila Real é uma cidade Portuguesa do Norte Transmontano, agora chamado de sub região do Douro, e é sede de Distrito.
A localização privilegiada, no cruzamento das estradas Porto Bragança e Viseu-Chaves permite um crescimento sustentado desta região. Nos últimos anos, foram criados em Vila Real vários equipamentos culturais, que lançaram Vila Real para outro patamar de modernidade, como o Teatro de Vila Real o Conservatório de Música, a Biblioteca Municipal e o Arquivo Municipal com edifícios específicos apenas para esta finalidade. Foram também valorizadas várias áreas da cidade, com especial referência para a área envolvente do Rio Corgo. Vila Real ostenta em inúmeras casas senhoriais brasões de armas que demonstram a importância que esta cidade tinha na nobreza de outros tempos, dando continuidade no tempo presente, e eventualmente no futuro.


       HISTÓRIA:
Nas margens do Rio Corgo, um dos afluentes do Douro, a cidade de Vila Real ergue-se a cerca de 450 metros de altitude, numa região que revela indícios de ter sido habitada desde o Paleolítico. Vestígios de povoamentos posteriores, como o Santuário Rupestre de Panóias, denunciam com segurança a presença dos romanos na região, mas os tempos que se seguiram, durante as invasões bárbaras e sobretudo muçulmanas, impuseram um despovoamento gradual que só terminou com a aproximação do sé. XII, com a outorga em 1096 do foral de Constantim de Panóias, pelo Conde D. Henrique. Em 1289, por foral de D. Dinis (o primeiro dado por este monarca a Vila Real) é fundada a pobra de Vila Real de Panóias, que viria a transformar-se na cidade de hoje. O êxito da povoação então fundada comprova-se com a evolução do número de moradores: dos cerca de 480 habitantes de 1530, Vila Real passa para cerca de 3.600 em 1795. Este crescimento deve-se em grande parte a uma localização geográfica privilegiada, entre o litoral e o interior, com ligações ao Porto, Chaves Bragança e terras do Sul. Nos sécs. XVII e XVIII Vila Real consolida o epíteto de «Corte de Trás-os-Montes», que havia ganho com a presença dos nobres que aqui se fixaram por influência da Casa dos Marqueses de Vila Real, presença ainda hoje visível nas inúmeras pedras-de-armas que atestam os títulos de nobreza dos seus proprietários.

Como povoação mais importante em Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real adquiriu o estatuto de capital de província e, já neste século, na década de 20, viu reconhecido o seu peso económico, demográfico e administrativo com dois actos de grande relevo: a criação da Diocese em 20 de Abril de 1922 e a elevação a cidade em 20 de Julho de 1925. Actualmente, Vila Real vive uma fase de crescente desenvolvimento, a nível industrial, comercial e dos serviços, com relevo para a saúde, o ensino, o turismo, etc, apresentando-se como local de eleição para o investimento externo. O Concelho de Vila Real, sem prejuízo da feição urbana da sua sede, mantém características rurais bem marcadas. Dois tipos de paisagem dominam: a zona mais montanhosa das Serras do Marão e da Alvão, separadas pela terra verdejante e fértil do Vale da Campeã, e, para o Sul, com a proximidade do Douro, os vinhedos em socalco. 


Por toda a parte existem linhas de água que irrigam a área do concelho, com destaque para o Rio Corgo, que atravessa a cidade num pequeno mas profundo vale, originando um canhão de invulgar beleza. Constituem o Concelho 30 Freguesias: Abaças, Adoufe, Andrães, Arroios, Borbela, Campeã, Constantim, Ermida, Folhadela, Guiães, Justes, Lamares, Lamas de Olo, Lordelo, Mateus, Mondrões, Mouçós, Nogueira, Nossa Senhora da Conceição (urbana), Parada de Cunhos, São Miguel da Pena, Quintã, São Dinis (urbana), São Pedro (urbana), São Tomé do Castelo, Torgueda, Vale de Nogueiras, Vila Cova, Vila Marim e Vilarinho de Samardã.


Fonte: www.cm-vilareal.pt


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