Portal AuToCaRaVaNiStA - G.A.P. Grupo AuToCaRaVaNiStA Português - O SEU PORTAL DE AUTOCARAVANISMO GRATUÍTO, INDEPENDENTE, SEMPRE CONSIGO.

Mostrar mensagens com a etiqueta Pedrogão Grande. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Pedrogão Grande. Mostrar todas as mensagens

PEDROGÃO GRANDE - LEIRIA


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
A Vila de Pedrogão Grande é um Concelho Português, pertencente ao Distrito de Leiria.
Na primeira leitura a confusão poderá permitir que associemos ao mesmo Concelho, Pedrogão Pequeno a Pedrogão Grande! Mas o facto, é que não têm nada a ver, apesar de estarem próximas. Pedrogão Pequeno é uma Freguesia que pertence ao Concelho da Sertã, Distrito de Castelo Branco. Enquanto Pedrogão Grande, é Sede de Concelho, com 3 Freguesias, a saber: Freguesia da Graça, Freguesia de Pedrógão Grande, Freguesia de Vila Facaia, e está integrada no Distrito de Leiria.



             HISTÓRIA:

De uma forma directa ou indirecta, muitos dos autores que se têm referido ao Concelho de Pedrógão Grande, situam o povoamento da zona cronologicamente tardio, ou quando o pretenderam situar em épocas mais recuadas não apresentam provas concludentes que possam comprovar tal situação. Face à investigação arqueológica desenvolvida no Concelho nas últimas décadas, sabemos hoje que o povoamento da região se terá processado no segundo milénio a.C. quando as primeiras comunidades humanas se estabeleceram na confluência da Ribeira de Pêra com o Zêzere, nos esporões do Penedo do Granada e de Nossa Senhora dos Milagres, ancestralmente conhecido por “Castelo Velho”.



Também os romanos demandaram estas paragens. Datam do Século II d.C. a Estação Arqueológica Calvário/Devesa, em plena zona urbana de Pedrógão Grande, a unidade industrial de fabrico de materiais de construção (telhas) no Cabeço da Cotovia e, provavelmente, a Ponte Romana do Cabril (actualmente submersa pelas águas da Albufeira da Barragem da Bouçã).




As invasões bárbaras irão provocar a deslocação da população do Calvário/Devesa para a área do Penedo (Centro Histórico de Pedrógão Grande), ao redor do qual a Vila vai crescer, ao ponto de aparecer referenciada nos inícios do Século XII como centro de um vasto território, abrangendo os actuais territórios dos Concelhos de Pedrógão Grande, Castanheira de Pêra e Figueiró dos Vinhos. De facto, data de 1135 a primeira referência escrita a Pedrógão Grande, quando D. Afonso Henriques (ainda príncipe) fez a doação da “Hereditate Petragonum” a Uzbert, Monioni Martiniz e Fernando Martiniz.



Não sabemos o que fizeram destas terras estes três fidalgos, mas na Era MªCª LXXªIIIª (1195) D. Pedro Afonso concede a Pedrógão Grande a sua primeira Carta de Foral, confirmada por D. Afonso II em Coimbra na Era MªCCªLªVª (1203) e, em 1513 D. Manuel I atribui a Pedrógão Grande a sua segunda Carta de Foral, da qual se guarda no Município um dos exemplares. Por volta dos inícios do Século XIV D. João Fernandes de Limia e sua mulher Dª Maria Anes, permutam com o Rei D. Dinis as Vilas de Évora Monte, Vila Boim e Aguiar de Neiva, por Vimieiro, Almada, Povos, Figueiró e Pedrógão. Acompanhando o surto de progresso e desenvolvimento que se verifica no País durante o período dos descobrimentos Pedrógão Grande, chega ao ano de 1640 com uma população estimada em cerca de 1600/2000 almas, a qual, naquela época, não encontra paralelo no centro interior do País.



Deste período poderão ser admirados no Centro Histórico diversas construções, das quais destacamos: Igreja da Misericórdia (1470), Púlpito da Igreja Matriz e Sacristia (1537-1539), Torre Sineira da Igreja Matriz (1553), Retábulo da Matriz de João de Ruão (1554), reconstrução e ampliação do Convento de Nossa Senhora da Luz (1560), Pelourinho (Séc.XVI), execução do Retábulo da Igreja da Misericórdia (1606), construção da Ponte Filipina do Cabril (1607-1610) e da Ponte de Pêra (1621). Na actualidade, Pedrógão Grande continua a desenvolver-se e a crescer em torno do seu Centro Histórico.

A par da preservação dos becos e ruelas características do período medieval rasgam-se novas ruas e avenidas capazes de dar resposta ao mercado habitacional e comercial em constante crescimento. Redefinem-se zonas de convívio e lazer como o Largo da Devesa e o Parque Municipal de Campismo do Vale de Góis, local paradisíaco à beira da Albufeira da Barragem do Cabril. "Preservar o passado com os olhos no futuro é, sem dúvida, o lema desta terra de lendas e de fadas de trabalho e de paz".


Fonte: http://www.cm-pedrogaogrande.pt

Portal AuToCaRaVaNiStA
Grupo AuToCaRaVaNiStA Português
Copyright AuToCaRaVaNiStA - by jbmendes

BARRAGEM DA BOUÇÃ - PEDROGÃO GRANDE


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

A Barragem da Bouçã, está situada na Freguesia da Graça, Concelho de Pedrogão Grande, Distrito de Leiria, Portugal.
Espaço da Barragem vedado, mas com possibilidade de visita caso esteja lá alguém de serviço.
A Barragem da Bouçã, foi construída no Rio Zêzere, entre os concelhos da Sertã, e Figueiró dos Vinhos, junto à pequena localidade da Bouçã, a jusante da barragem do Cabril, e a montante da barragem do Castelo de Bode. A construção foi dada por terminada em 1955.



NOTAS:

A Barragem dispõe de um descarregador central de cheias, está localizado ao centro, permitindo um caudal máximo descarregado de 2 200 m³/seg.
A descarga de fundo é em túnel e está localizado na margem direita. Permite um caudal máximo de 200 m³/s.
O Rio Zêzere tem a seu cargo 3 Barragens, a saber: Castelo do Bode, Bouçã, e Cabril.


               HISTÓRIA:

Concluídos os aproveitamentos de Castelo do Bode em 1951 e do Cabril em 1954, impunha-se para prosseguimento do plano de electrificação nacional, a realização de um escalão intermédio da Bouçã que constituiria a terceira fase dos trabalhos da Hidro-Eléctrica do Zêzere na concessão que lhe foi outorgada para o aproveitamento hidroeléctrico do rio Zêzere entre Cambas e a Foz.

Na realidade, encarado o novo aproveitamento sob os seus múltiplos aspectos e verificado o interesse da sua concretização, veio o respectivo projecto a ser aprovado pelo governo que o fez integrar no grupo de realizações a levar a cabo entre 1952-1958, constituindo o I Plano Nacional de Fomento.


Sob o ponto de vista energético, o aproveitamento da Bouçã veio valorizar em mais de 50% a reserva de energia da albufeira do Cabril. A criação desta nova fonte de energia correspondeu a um aumento de produção de cerca de 140 GWh. Em relação à energia total hidroeléctrica produzida no país em 1955 a produção média da Bouçã traduz-se em cerca de 8.1%, valor significativo quando comparado com o aumento anual de consumo de 11%.




A solução adoptada para a construção desta barragem foi fundamentalmente caracterizada por uma barragem de pequeno armazenamento, central do tipo subterrâneo e subestação exterior na encosta junto à central desenvolvendo-se em comprimento e altura.

A solução que foi encontrada de fazer passar as cheias sobre a crista da barragem resolveu de forma tecnicamente interessante e de resultados económicos sensíveis o problema de descarga das cheias.

Fonte: EDP



Portal AuToCaRaVaNiStA:
Grupo AuToCaRaVaNiStA Português
Copyright AuToCaRaVaNiStA - by jbmendes