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IGREJA DE N. S. DA CONSOLAÇÃO E SANTOS PASSOS - GUIMARÃES


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
A Igreja de Nossa Senhora da Consolação e dos Santos Passos, fica situada na cidade Portuguesa de Guimarães, Distrito de Braga.
Igreja monumental situada no centro do burgo Vimaranense fora da zona histórica, embora bastante próximo é embelezada pelo fantástico jardim da Alameda ornamentado com estátuas. A Igreja da nossa senhora da Consolação e Santos Passos é arte barroca portuguesa. O mestre do trabalho foi o arquitecto André Soares que começou o projeto no início do século XVIII.





               HISTÓRIA:

As origens da igreja remontam a uma pequena ermida, dedicada a Nossa Senhora da Consolação, mandada construir em março de 1576. Em outubro de 1785 é concluída a nova igreja, exemplar de espacialidade barroca em Guimarães, onde se acrescentaram duas torres na frontaria um século depois, bem como a escadaria e balaustrada. No decurso do século XIX foi construída a Casa do Despacho e a Capela do Senhor dos Passos, anexa à igreja.


O culto a Nossa Senhora da Consolação determina a ereção canónica da Irmandade, em dezembro de 1594, por Frei Agostinho de Jesus. Em 1878, é agraciada pelo Rei Dom Luís I com o título de Real Irmandade e prerrogativas de Capela Real. A igreja e os oratórios de Nossa Senhora da Consolação e Santos Passos foram classificados em 1993 como imóvel de interesse público.

Fonte: www.cm-guimaraes.pt

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LARGO DA IGREJA DE Nª SRª DA OLIVEIRA - GUIMARÃES



Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
O Largo da Igreja de Nossa Senhora da Oliveira, fica situado na Cidade Portuguesa de Guimarães, Distrito de Braga.
Zona histórica de excelência, classificado património cultural da humanidade, situado no largo da Oliveira, é composto por vários elementos históricos denominados por: Igreja e Colegiada de Guimarães / Igreja de Nossa Senhora da Oliveira / Museu Alberto Sampaio/ Padrão do Salado/ Cruzeiro de Nª Srª da Guia, Antigos Passos do Concelho.




             HISTÓRIA:
Arquitectura religiosa, românica, gótica, manuelina, maneirista, neoclássica e revivalista. Antigo mosteiro medieval posteriormente transformado em Colegiada composto por igreja envolvida, lateralmente e posteriormente pelo edifício da Colegiada, formando claustro entre eles. Deste primitivo mosteiro restam apenas alguns vestígios, nomeadamente a Sala do Capítulo e duas alas do claustro. O portal e as janelas geminadas da Sala do Capítulo apresentam arco ultrapassados, em ferradura, fruto de influência moçárabe, sentida na primeira metade do séc. 13, em Guimarães, havendo mais testemunhos no Mosteiro de Santa Marinha da Costa (v. PT010308120020). Igualmente nas molduras dos arcos do claustro e nos capitéis das colunas que os sustentam surge a mesma inspiração. (Almeida, 1986).

A igreja, fruto de uma reconstrução gótica, apresenta planta em cruz latina de três naves, com três tramos, transepto, cabeceira escalonada com capela-mor profunda, e torre sineira quadrada adossada à fachada principal, acabada posteriormente já com introdução de elementos decorativos manuelinos, nomeadamente nas janelas e nos túmulos do Dr. Pedro Esteves e Isabel Pinheiro. A fachada principal apresenta portal com arquivoltas quebradas, decoradas por pérolas e rosetas, assentes em capitéis fitomórficos, antropomórficos e zoomórficos.
O portal é encimado por janelão, actualmente cego, e que originalmente possuiria um caixilho pétreo com a forma da Árvore de Jessé. É enquadrado por cinco arquivoltas decoradas e ritmadas por anjos coroados por baldaquinos rendilhados que servem simultaneamente de mísula à figura seguinte. Interior com naves separadas por arcaria quebrada assentes sobre pilares com colunas adossadas com capitéis antropomórficos arcaizantes, alguns idênticos aos do Mosteiro da Batalha (v. PT021004010001).


A capela-mor remodelada no séc. 17 apresenta abóbada de caixotões maneirista, misturando elementos fruto de remodelações posteriores como é o caso do retábulo-mor rococó e da decoração neoclássica de estuques das paredes. A remodelação neoclássica que se estendeu a todo o interior da igreja foi praticamente retirada já nos restauros do séc. 20, procurando devolver o estilo gótico original, introduzindo alguns elementos neogóticos, restando apenas os retábulos laterais e colaterais e o órgão como memória neoclássica.
Foi mandada reedificar pelo rei D. João I no século XIV, em consequência de uma promessa feita à Virgem Maria pela sua vitória da Batalha de Aljubarrota.

Fontes: http://www.monumentos.pt - http://www.cm-guimaraes.pt

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ANTIGOS TANQUES DE CURTUMES SÉC. XIX - GUIMARÃES



Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Os Antigos Tanques de Curtumes do Séc. XIX, ficam situados na Cidade Portuguesa de Guimarães, Distrito de Braga.
Este conjunto de tanques situados no centro da cidade de Guimarães, parece à primeira vista um conjunto de tanques Romanos ligados às termas, mas depois de observados todos os pormenores de perto chega-se à conclusão que são tanques de uma Fábrica de curtumes que também cedia a particulares no curtimento de peles. Esta fábrica do século XIX laborou ainda no século XX.




              HISTÓRIA:
No final da rua de Couros e entrando no Largo do Cidade podemos observar o conjunto da antiga fábrica de curtumes Mirandas, Ferreira & Carvalho, Lda que deixou de funcionar no século XX. Esta fábrica resultou da união de pequenas manufacturas que aqui laboravam de forma independente.
Se olharmos para esta estrutura vemos que é bastante irregular e diferente das outras existentes na zona de Couros. Esta característica revela-nos a sua antiguidade e assinala as práticas pré-industrais de exploração destes tanques, que pertenciam a diferentes proprietários e que eram arrendados muitas vezes individualmente aos homens dos Couros.


O balcão enquadra os tanques e a sua relação com o rio. Vale a pena apreciar a forma como a água desaparece no labirinto de estruturas onde as peles eram mergulhadas nas demoradas operações para a sua transformação em couro. Neste processo a água tinha uma papel fundamental sendo reaproveitada ao máximo entre as diferentes fases.
Propõe-se ainda uma descoberta da dimensão das lajes que, aqui e ali, servem de pavimento. Eram antigas estruturas de apoio ao curtimento das peles, onde se exerciam algumas operações e onde eram depositadas as matérias-primas e resíduos resultantes desta actividade.

Os pelames, os lagares, as lagaretas davam nome a estes tanques conforme a fase de produção. Iniciava-se com os trabalhos de ribeira que serviam para eliminar os pêlos da flor da pele e as gorduras do carnaz. As peles secas e salgadas eram mergulhadas durante vários dias num tanque maior, a lagareta ou lagaretão, para voltarem a ganhar humidade e poderem ser trabalhadas. De seguida eram colocadas nos pelames, tanques mais pequenos, onde era introduzido um preparado de cal que facilitava a remoção do pêlo. Repetia-se esta operação para retirar também todas as gorduras e resíduos de carne.
Seguia-se a fase de humada ou desencalagem, ou seja de eliminação da cal da superfície das peles, utilizando uma mistura de excrementos de pomba e de cão diluídos em água a ferver. As peles ficavam submersas neste composto durante vários dias.
O período em que as peles estavam demolho variava consoante as condições climatéricas.


A presença do folão, equipamento mecânico introduzido no século XIX, permitiu um grande avanço tecnológico que reduziu em muito o tempo de execução dos trabalhos de ribeira.
Após a fase de limpeza, seguia-se o demorado e complexo processo de curtimenta, que permitia tornar a pele imputrescível através da aplicação de substâncias vegetais com propriedades tanantes. Em Guimarães o produto mais utilizado era a casca de carvalho alvarinho que vinha do concelho de Fafe.
No lagar com águas limpas colocavam-se, em camadas alternadas, as peles estendidas e envolvidas por casca de carvalho moída.
Nesta fase entrava o curtidor, grande conhecedor das características das peles e a quem cabia o controle de todo processo. Os sucessivos banhos de casca podiam demorar até 3 meses.
Este processo terminava com a lavagem à perna dos couros, feita por homens descalços, que dentro dos tanques pisavam as peles.


Depois de escorridos os couros, passava-se à fase de acabamento ou aparelho, que normalmente era feita em espaços interiores ou cobertos, as denominadas casinhas, e que variava consoante a finalidade do produto. Nesta fase entravam os surradores, um grupo muito especializado e bem pago.
Durante 30 minutos surrava-se o couro com a pissara, sobre tábuas, para lhe retirar a humidade e o excesso de tanino. Este era um trabalho que exigia perícia e muita força física até à mecanização do processo em meados do século XX.

Seguia-se o processo de secagem, que podia durar cerca de um mês.

Posteriormente os couros eram engraxados com sebo para esticar a pele e cobrir eventuais manchas e após uma última secagem nas varandas e tendais, os couros podiam ainda ser pintados.

Por fim os couros eram classificados pela sua qualidade, agrupados em costais amarrados por uma corda e armazenados.


Fonte: www.guimaraesturismo.pt


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CONVENTO DE S. FRANCISCO DE GUIMARÃES - GUIMARÃES


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A Venerável Ordem Terceira de S. Francisco de Guimarães, está situada na Cidade Portuguesa de Guimarães, Distrito de Braga e está instalada no Convento e Igreja de S. Francisco de Guimarães, Esta ordem exerce aqui nas instalações do Convento várias atividades sociais, bem como alberga no seu museu todo o valioso espólio exposto. Vêr todos os itens relacionados com esta Igreja de S. Francisco de Guimarães aqui no portefólio do Portal AuToCaRaVaNiStA com a etiqueta "Guimarães".

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RELICÁRIO DE SÃO GUALTER - PATRONO DE GUIMARÃES



Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

O Relicário de São Gualter, está situado na Cidade Portuguesa de Guimarães, Distrito de Braga.
S. Gualter, é o Padroeiro de Guimarães e os restos mortais estão expostos em urna na Igreja de S. Francisco de Guimarães. S. Gualter permaneceu 43 anos em Guimarães até à sua morte no ano de 1259. 





            HISTÓRIA:
Frei Gualter chegou a Guimarães em 1216 e fixou a sua morada numa choupana, edificada na encosta do Monte de Santa Catarina (Penha), ao pé de uma fonte, posteriormente chamada de Fonte Santa ou Fonte de São Gualter, designações que perduram até hoje. Viviam de esmolas e devido à sua generosidade e amor ao próximo, eram muito estimados pela população que habitava na Vila. Quiseram por isso os Vimaranenses que os frades residissem mais perto do burgo, de modo que, ainda no mesmo ano da sua chegada, fixaram-se num local mais próximo, chamado São Francisco o Velho ou Minhotinho, e aí faleceu e foi sepultado S. Gualter em 1259.
Depois da morte de S. Gualter, foi doado no ano de 1271, aos religiosos de S. Francisco um novo convento, encostado aos muros da Vila, tendo os frades dado entrada na nova casa a 25 de Novembro desse ano. Nessa noite, tentou o Cabido da Colegiada de Guimarães apropriar-se do corpo de S. Gualter, falecido há poucos anos e tido em grande veneração, sepultado em campa rasa no cemitério de S. Francisco o Velho, facto que logo se fez constar e levou os franciscanos a pô-lo em segurança, primeiro num sepulcro de pedra e mais tarde num relicário que acompanhava os frades sempre que estes mudavam de residência.

No ano de 1322, o Infante D. Afonso ao combater contra seu pai, o rei D. Dinis, pôs cerco a Guimarães. Ficando o convento de S. Francisco encostado aos muros da Vila, permitia aos homens de D. Afonso o reforço dos combates, o que levou o rei a ordenar a sua demolição, temendo novos confrontos, e ordenando que fosse de novo construído a uma distância de segurança.
O novo convento foi construído onde ainda hoje se encontra, Igreja e Claustros de São Francisco, no ano de 1400, por licença do rei D. João I, e para aqui foram trazidos os restos mortais do padroeiro da cidade, São Gualter.

Fonte: Ler mais em: http://ordemsaofrancisco.webnode.pt

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IGREJA DE S. FRANCISCO - GUIMARÃES - BRAGA



Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
A Igreja de São Francisco, está situada na Cidade Portuguesa de Guimarães, Distrito de Braga.
A Igreja de S. Francisco de Guimarães, tem um espólio religioso invejável, talvez um dos maiores tesouros a nível Nacional no que concerne a relicários, com partes ósseas e outras partes físicas dos Santos encrostadas nesses mesmo relicários. Destaque para o corpo incorrupto e exposto em urna vitrina, de S. Gualter falecido em 1259, que daremos um destaque individual neste Portal. Destaque também para a tumba de Dª. Constança de Noronha, casada em segundas núpcias com D.Afonso, primeiro Duque de Bragança, filho natural de D.João I, entre 1420, ano do seu casamento (ou, mais provavelmente, depois de 1461, ano em que enviuvou) e 1480, ano da sua morte.
A seguir neste Portal: Veja os relacionados, São Gualter, (Urna) e Convento de S. Francisco de Guimarães, (Arte Sacra etc.)
Ler mais sobre a Venerável Ordem Terceira de São Francisco: http://ordemsaofrancisco.webnode.pt

              HISTÓRIA:
Convento e Igreja de São Francisco de Guimarães, é uma construção que está localizada no distrito de Braga, concelho de Guimarães, freguesia de São Sebastião. O edifício foi construído no início do século XV, por licença do Rei D. João I, tendo este tomado sob sua guarda e protecção o convento, e aqui tendo permanecido os Frades Menores de São Francisco até 1834, quando por ordem do rei D. Pedro IV, foram extintas as ordens religiosas em Portugal, passando nessa data para propriedade da Venerável Ordem Terceira de São Francisco, uma Instituição Particular de Solidariedade Social, que presta actualmente à comunidade serviços nas valências de Lar de Idosos e Creche/Infantário.



Sem nunca descurar a actividade assistencial, sua principal razão de ser, a Venerável Ordem Terceira tem dedicado a melhor atenção ao riquíssimo património artístico que alberga no conjunto dos seus edifícios, preservando, com os indispensáveis cuidados, as peças do seu espólio cultural, que lhe foi legado por muitos séculos de história.

(Interior da Igreja de S. Francisco)


S. Francisco de Assis veio à Península Ibérica em 1213, passando por Guimarães, onde foi recebido pela Rainha D. Urraca, esposa do Rei D. Afonso II. De regresso a Itália, enviou para Portugal, Frei Zacarias e Frei Gualter, acompanhados de dois franciscanos, cabendo a Frei Gualter o encargo de fundar um convento em Guimarães.
Frei Gualter chegou a Guimarães em 1216 e fixou a sua morada numa choupana, edificada na encosta do Monte de Santa Catarina (Penha), ao pé de uma fonte, posteriormente chamada de Fonte Santa ou Fonte de São Gualter, designações que perduram até hoje. Viviam de esmolas e devido à sua generosidade e amor ao próximo, eram muito estimados pela população que habitava na Vila.





S. GUALTER O PADROEIRO DA CIDADE:


Quiseram por isso os Vimaranenses que os frades residissem mais perto do burgo, de modo que, ainda no mesmo ano da sua chegada, fixaram-se num local mais próximo, chamado São Francisco o Velho Minhotinho, e aí faleceu e foi sepultado S. Gualter em 1259.
Em 1627, era tal o estado de degradação do templo que obrigou o guardião da Ordem, Frei Manuel de Jesus, a encarar o seu restauro, iniciativa a que a generosidade dos fiéis respondeu da melhor maneira. Foi um dos muitos restauros que se prolongaram até ao século XX.



Esta informação é muito esclarecedora: por um lado, constata-se que, na origem (ou pelo menos a meados do século XVII), tinha a igreja paredes laterais desproporcionadamente baixas quando comparadas com a altura da nave, dando origem a um telhado desmesuradamente inclinado: a tal ponto que os operários só muito dificilmente lá podiam ir para as necessárias reparações. 



A parede exterior da igreja não teria, pois, quatro janelões idênticos aos quatro laterais da ábside: a menos, evidentemente, que, em alterações introduzidas anteriormente, fosse rebaixada a parede da igreja com a consequente destruição dos janelões, acentuando desmedidamente o declive do telhado. Por outro lado, ficamos a saber que a igreja dispunha de um al-pendre que se enchia, e não bastava, durante a realização dos ofícios divinos. Esse alpendre existia ainda nos princípios do século XVIII, diz a Corografia.
Ler mais: http://ordemsaofrancisco.webnode.pt/news/igreja-do-convento/?

Fonte: http://ordemsaofrancisco.webnode.pt/

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CITÂNIA DE BRITEIROS - GUIMARÃES



Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
A Citânia de Briteiros situa-se no Monte de S. Romão, da Freguesia Portuguesa de Salvador de Briteiros, Concelho de Guimarães, Distrito de Braga.
A Citânia de Briteiros foi antes da sua Romanização de origem Celta, remonta à idade do ferro e pensa-se que terá sido habitada até meados do século III. Seria no seu tempo uma povoação bastante numerosa, a atestar pelas construções ali erigidas,  não faltando um elaborado balneário com câmaras para banhos a vapor, bem como de água fria. O sistema de abastecimento de agua à povoação também está perfeitamente percetível através das condutas em pedra, passagens subterrâneas, e calhas para regadios. A grande extensão desta povoação fortificada, pode-se ver pela planta topográfica tirada via aérea, que se pode consultar nos panfletos que são disponibilizados à entrada. Preço de acesso para adultos 6€. No cimo da povoação, estão intactas duas casas circulares, aliás são quase todas assim, e uma igreja, era a zona mais nobre da citânia. 


A Citânea de Briteiros fica situada no cimo do monte de S. Romão, pertencente ao concelho de Guimarães. No Museu da Cultura Castreja, em Guimarães podem ser apreciados todos os artefactos encontrados nas escavações tais como peças em ouro, algumas com decorações muito elaboradas, trabalhos em pedra, e diversos instrumentos usados em outras actividades.




           
            HISTÓRIA:
As ruínas arqueológicas de Briteiros são uma prova extraordinária da existência de um importante povoado primitivo, de origem pré-romana, pertencente ao tipo geral dos chamados "castros" do noroeste de Portugal. Evidenciam nitidamente caracteres da cultura castreja, ainda que fortemente romanizados no começo da era cristã.
Martins Sarmento, etnólogo e arqueólogo célebre, nascido em Guimarães em 1833, ocupou-se do estudo científico destas ruínas, tendo dado um contributo decisivo para a sua divulgação, estudo e estado de conservação.

As numerosas construções, de vários tipos, dispostas um pouco livremente, mas obedecendo, contudo, a um ainda que insipiente esquema urbanístico, oferecem pistas impressionantes e muito objectivas para o conhecimento daquelas gentes tão remotas, alcandoradas no cimo dos montes e mesmo assim protegidas por várias cinturas de muralhas, cujos extensos panos ainda hoje se podem admirar.
O espólio arqueológico destas ruínas encontra-se exposto, em Guimarães, no Museu Arqueológico da Sociedade Martins Sarmento.

Fonte: www.guimaraesturismo.com/


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GUIMARÃES - PORTUGAL

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A cidade de Guimarães, denominada de Berço de Portugal, depois alí muito perto, o local onde se desenrrolou a batalha de S. Mamede ganha por D. Afonso Henriques 1º Rei de Portugal, que fica precisamente na zona de S. Torcato no campo da ataca,  no qual está assinalado com um monumento no local, como sendo o 1º dia do nascimento de Portugal. (vêr Slide no Portal AuToCaRaVaNiStA na etiqueta do arquivo destinada a Guimarães). Toda a zona histórica da cidade de Guimarães respira Portugalidade, o Paço dos Duques é exemplo disso mesmo, pela história e pelo seu espólio riquíssimo que pode ser visitado durante todo o ano, todos os dias.





               HISTÓRIA:


Guimarães é uma cidade Portuguesa pertencente ao Distrito de Braga, Região Norte, e sub-região do Ave (uma das sub-regiões mais Industrializadas do País. É sede de um município com 69 freguesias, sendo que a maioria da população reside na cidade e na sua zona periférica. O município é limitado a norte pelo município de Póvoa de Lanhoso, a leste por Fafe, a sul por Felgueiras, Vizela e Santo Tirso, a oeste por Vila Nova de Famalicão, e a noroeste por Braga.


É uma cidade histórica, com um papel crucial na formação de Portugal, e que conta já com mais de um milénio desde a sua formação, altura em que era designada como Vimaranes
Guimarães é uma das mais importantes cidades históricas do país, sendo o seu centro histórico considerado Património Cultural da Humanidade, tornando-a definitivamente um dos maiores centros turísticos da região. As suas ruas e monumentos respiram história e encantam quem a visita.
A Guimarães actual soube conciliar, da melhor forma, a história e consequente manutenção do património com o dinamismo e empreendedorismo que caracterizam as cidades modernas.



Guimarães é muitas vezes designada como "Cidade Berço", devido ao facto aí ter sido estabelecido o centro administrativo do Condado Portucalense por D. Henrique e por seu filho D. Afonso Henriques poder ter nascido nesta cidade e fundamentalmente pela importância histórica que a Batalha de São Mamede, travada na periferia da cidade em 24 de Junho de 1128, teve para a formação da nacionalidade. Contudo, as necessidades da Reconquista e de protecção de territórios a sul levou esse mesmo centro para Coimbra em 1129.

Os "Vimaranenses" são orgulhosamente tratados por "Conquistadores", fruto dessa herança histórica de conquista iniciada precisamente em Guimarães.
Fonte: http://www.uminho.pt


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CAMPO DA ATACA - GUIMARÃES

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Campo da Ataca, fica situado na Freguesia Portuguesa de S. Torcato, pertencente ao município de Guimarães Distrito de Braga.
Final da "Viagem ao Berço de Portugal" realizada de 18 a 20 de Janeiro de 2013, que se iniciou no Município de Vizela,(ver reportagem a ela associada no Portal), e terminou no Município de Guimarães. Com um nome tão sugestivo, não poderia-mos deixar de visitar a localidade onde nasceu Portugal. Passagem pelo Santuário e Mosteiro de S. Torcato (ver reportagem correspondente no Portal) agradecer ao responsável pelo Santuário a colaboração que deu ao Grupo AuToCaRaVaNiStA Português, seguidamente a passagem pelo Campo da Ataca, onde provavelmente teve inicio a Nacionalidade Portuguesa na celebre Batalha de S. Mamede, ganha por D. Afonso Henriques, que viria a ser o Primeiro Rei de Portugal.


Este local simbólico que muita gente desconhece, é o monumento Nr.1 daquilo que somos hoje como Povo e como Nação.
Um agradecimento especial ao Sr. Engenheiro da Divisão de Transito da C.M. de Guimarães, bem como da Policia Municipal pela colaboração prestada ao Grupo AuToCaRaVaNiStA de Portugal na reserva do estacionamento na encosta do Castelo para uma foto conjunta da família AuToCaRaVaNiStA para a posteridade. Havemos de lá voltar. Para finalizar, e não descontextualizar, um forte VIVA A PORTUGAL.



              HISTÓRIA:
Segundo a tradição de muitas gerações, foi em S. Torcato que teve início, em 24 de Junho de 1128, a Batalha de S. Mamede, na qual D. Afonso Henriques conquistou a chefia do Condado Portucalense e iniciou o processo político da independência de Portugal, ao afastar a tentativa de hegemonia galega. Não deixa de ser significativo que o nome do lugar seja o de "Campo da Ataca" - ou do ataque - designação guerreira bem sugestiva.
Em 1996 foi inaugurado o actual arranjo artístico-monumental, que celebra este acontecimento.

Fonte: www.cm-guimaraes.pt

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SÃO TORCATO - GUIMARÃES

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O Santuário de S. Torcato, fica situado na Freguesia Portuguesa, de Vila de São Torcato, pertencente ao Município de Guimarães, Distrito de Braga. O Santuário de S. Torcato apresenta-se imponente em construção predominantemente granítica, de inspiração Gótica, Românica e Clássica, uma mistura de vários estilos que combinam numa arquitetura menos rígida, apesar de eu ser apologista de que no passado, as obras arquitetónicas,  bem como os estilos e os seus criadores, tinham bastante mais categoria, arte, e engenho, que nos dias de hoje. Mas isso é apenas a minha opinião. Sobre o Santo S. Torcato, e a sua história, vem já a seguir:



Igreja Matriz

O Portal AuToCaRaVaNiStA, quer também referenciar a Igreja Matriz de São Torcato, no seu estilo Medieval e Romantico. A data mais antiga da sua construção, data de 951 D.C. passando depois por várias fases construtivas que se prolongaram até ao Século XIII.




                HISTÓRIA:
São Torcato foi um santo português, natural de Guimarães, que viveu entre os séculos VII e VIII.O seu corpo foi encontrado num mato, junto a um regato. Ao ser retirado, segundo a lenda, do meio das silvas e do monte de pedras, brotou uma fonte caudalosa que ainda hoje se conserva, conhecida como Fonte de São Torcato. No local foi erigida uma capelinha em honra do santo, que se encontra hoje sepultado em câmara de vidro, no Santuário de São Torcato.


Situada na margem esquerda do Rio Selho, a 251 metros de altitude, S. Torcato é uma vila predominantemente rural.
Nas margens do Selho podemos encontrar um conjunto de moinhos com vários séculos de existência, mantendo-se alguns ainda em funcionamento.





Em finais do séc. XIX foi iniciada a construção do Santuário de S. Torcato, um edifício em granito, com elementos de inspiração gótica, românica e clássica.
No interior da Igreja encontra-se o corpo incorrupto de S. Torcato, um dos primeiros evangelizadores da Península Ibérica no séc. VIII.


O edifício está ainda em construção, estando actualmente as obras do Santuário a ser finalizadas por canteiros formados na Escola de Cantaria da Irmandade de S. Torcato. Junto ao Mosteiro, o Museu da Vila de S. Torcato apresenta um espólio muito diversificado ligado à vivência da região, à fé do seu santo e ao seu Mosteiro.

(Nota: As obras terminaram em finais de 2015)




     Capela de S. Torcato

A Igreja do Mosteiro de S. Torcato - Monumento Nacional - uma construção de raiz visigótica que sofreu alterações no séc. XII e foi posteriormente ampliada durante o séc. XIX, ainda subsistindo alguns elementos da antiga construção românica.







     Fonte de S. Torcato


Rica em festas e conhecida pelo seu folclore, em S. Torcato realiza-se, desde 1852, no 1º. Domingo de Julho, umas das maiores e mais concorridas romarias do Minho, a Romaria Grande de S. Torcato.

Horário:
Igreja do Mosteiro de S. Torcato
09:00H - 12:00H e das 13:30H às 19:00H


Fonte: www.cm-guimaraes.pt

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