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IGREJA MOÇÁRABE DE S. PEDRO DE LOUROSA - Olª DO HOSPITAL


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
A Igreja Matriz Moçárabe de S. Pedro de Lourosa, fica situada na Freguesia com o mesmo nome, pertencente ao Concelho de Oliveira do Hospital, Distrito de Coimbra, Portugal.
É uma Igreja de origens muçulmanas, Árabes, por isso o nome Moçárabe, mas inexplicavelmente, ou não, com a inclusão de materiais Romanos, e Visigóticos. Monumento Nacional, recuperado, de enorme valor patrimonial, do primeiro milénio da era de Cristo, mais precisamente do ano de 912. A torre sineira está desintegrada da estrutura da igreja, que tem 3 níveis de construção. Em matéria de aparcamento para autocaravanas é muito limitado.



                HISTÓRIA:
A igreja de São Pedro de Lourosa tem grande importância, histórica e arquitectónica, por ser um 4 templos pré-românicos existentes em Portugal. Os restantes são a Ermida de São Gião (Nazaré) (**) a Igreja de São Frutuoso de Montélios (Braga) (**) e a igreja de São Pedro de Balsemão (Lamego) (**).
A igreja de São Pedro de Lourosa tem sóbria arquitectura com ausência de decoração. Como foi edificada na cultura moçarabe, caracteriza-se pela utilização de arcos de ferrradura assente em colunas lisas.

Uma lápide que se encontra sobre a verga da porta data a igreja do ano de 912 da era cristã.
O Interior da Igreja matriz de Lourosa
É insólita a frontaria da igreja de Lourosa porque mostra uma nítida influência da arquitectura romana, com o seu arco de volta perfeita, talvez inspirado no monumental arco das Ruínas romanas da Bobadela (**) não muito longe dali. Mas também tal solução faz-nos lembrar que o modo de construção românico vinha já aí.


A igreja é antecedida por um amplo nártex que da acesso a nave central.
O interior é de 3 naves, separadas por arcos em ferradura-de arquitectura mourisca. A nave central é mais larga e alta do que as laterais e o transepto é pouco saliente em relação às paredes exteriores destas. A cabeceira é formada por três capelas.
As paredes são altas e lisas, a iluminação escassa e a sua estrutura maciça lembram a arquitectura asturariana e de alguma forma também a enigmática “basílica” de Idanha-a-Velha.

A luz penumbrosa deve-se em parte a duas elegantes azimezes, ou janelas geminadas, situadas no alto de cada uma das paredes do topo, tipicamente pré-românicas.
Nos seus materiais de construção estão encontram-se pedras romanas, visigóticas ou árabe.
As imagens que se encontram nos altares também têm qualidade, todas em calcário de Ançã e pintadas da escola de escultores de Coimbra. A mais interessante é de São Pedro (século XV).
Um pouco afastado do edifício ergue-se um campanário que foi construído no século XV, anexo a igreja, tendo sido retirado e colocado no lugar onde se encontra quando das obras de restauro no século XX.
A pia baptismal, ainda é das grandes- típica da Alta Idade Média, estando escavada em afloramento rochoso.
Quer no interior, quer no exterior podemos encontrar várias sepulturas rupestres.

E agora eu questiono-o, alguma vez visitou um dos mais importantes da Península Ibérica que, para além de constituir um valiosíssimo testemunho histórico da arquitectura moçárabe, simboliza a primeira explosão arquitectónica do cristianismo em terras ocupadas pelos árabes e que se traduz numa franca respeito pela religião cristã? Aqui a cultura e poder era muçulmano, mas no entanto tinham tolerância suficiente para permitir um templo cristão. Tal tolerância não se verificou após a reconquista cristã sob a mesma religião muçulmana. Enfim, podemos ser molestos defendendo causas que julgamos altivas.
“Mil anos certos fizestes Igreja de Lourosa no dia 1 de Janeiro de 1912! Mil anos mais te protejam e coroem a tua eterna juventude”, pode ler-se numa lápide afixada no adro da Igreja de Lourosa, pois então que continues a ser um símbolo de tolerância religiosa entre os homens de boa vontade.
Fonte: Portugal Notável - http://www.portugalnotavel.com

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VARANDAS DE AVÔ - AVÔ - OLIVEIRA DO HOSPITAL - COIMBRA


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

Já escrevi aquí sobre avô, basta para isso consultar o Portefólio do Portal AuToCaRaVaNiStA, para aceder a toda informação sobre a localidade de Avô, e respectivas fotos. Este miradouro apresenta-se-nos no caminho para Avô, para quem vem de Tábua ou da N.17. Pode-se fazer aquí uma pausa na viagem quiçá almoçar com esta bela vista sobre avô, de onde se vê o Castelo semi-destruído,mandado construir por D. Afonso Henriques, a Ponte Medieval e a praia fluvial sobre o rio Alva, onde aflui a Ribeira de Pomares que faz a sua junção em Pêgo de Avô, onde faz uma pequena ilha.


Esta é uma aldeia Brazonada, e considerada como uma das mais belas aldeias de Portugal, talvez por esse motivo foi escolhida a sua fotografia para capa do livro de arte "As Mais Belas Aldeias de Portugal". Alí próximo fica a Aldeia das Dez ou da Benfeita entre outras belas aldeias típicas de Portugal.





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BOBADELA - OLIVEIRA DO HOSPITAL - COIMBRA


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

Bobadela é uma Freguesia Portuguesa pertencente ao município de Oliveira do Hospital, Distrito de Coimbra. Bobadela possui por excelência uma mostra de uma importante cidade Romana, já que pelo espólio encontrado, e existente para apreciação turístico, são mais que evidentes, a ver:
Forum Romano com perspectiva de grandes dimensões pelo que facilmente se consegue antevêr in-loco. Tivemos a oportunidade de têr como cicerone da visita e com explicações detalhadas do Sr Presidente que se encontrava alí, e muito amavelmente nos acompanhou e disse que à 2 dias foram encontradas ali a poucos metros na eira de uma casa que estava a ser intervencionada para reparação de saneamento, mais uns pilares do forum, conforme se pode comprovar pelas fotos tiradas ainda com o espólio a ser desenterrado. O anfiteatro ou arena Romana descoberto recentemente em 1980, foi toda ela intervencionada e está agora fiel ao original, pelo que é digna de ser vista e louvada pela sua reestruturação. Fiquei com a sensação de que toda a área limitrofe será um filão enorme de ruínas romanas, pelo que posso com quase toda a certeza afirmar que haverá também termas e casario Romano espalhado por toda a area central da freguesia de Bobadela. Pena não se poder escavar em redor já que existem casas recentes do seculo passado por todo o lado. Uma pena.


               HISTÓRIA:

A Bobadela é uma particularmente bonita localidade do concelho de Oliveira do Hospital. Os Romanos ergueram aqui um importante centro urbano por volta dos séculos I-IV DC, como provam os significativos vestígios arqueológicos que hoje restam daquela a que na altura chamaram “ Splendissimae Civitati”. Bobadela teve desde tempos romanos, estatuto municipal, cuja primeira carta de foral data de 1256, pelo Rei D. Afonso III, na qual se demarcava o respectivo território. Foi depois um pequeno concelho medieval, tendo-lhe D. Manuel I concedido foral novo a 15 de Outubro de 1513. O concelho de Bobadela foi abolido com a reforma administrativa de 29 de Novembro de 1836, ficando desde então agregado ao de Oliveira do Hospital. O topónimo Bobadela inicialmente sob a forma de Bovedela em documento do século XII, Abovedella em 1211, Bovadella e Abovadela nas inquirições de 1258. Aparecimento do nome "Bobadela": Diz-se que em épocas remotas havia na Bobadela - que ainda não se chamava assim - um homem muito rico, pai de uma única filha. segundo parece, a rapariga era requestada por dois namorados, mas como não estava apaixonada por nenhum não conseguia decidir-se.


O pai, que também não tinha preferência especial por um ou pelo outro, não sabia como aconselhar a rapariga. E assim, se passaram os dias entre visitas de um e visitas de outro, prendas daqui, prendas dali. Um dia, o pai teve uma ideia brilhante, convocou os dois rapazes para uma reunião no solar e, a hora marcada, la se encontraram pela primeira vez, cara a cara, os dois rivais, o velho disse-lhes então: - Já que ambos andam tão empenhados com a minha filha, e ela gosta tanto de um como do outro, vou fazer-vos uma proposta, meus filhos. Há dois trabalhos que e´ urgente fazer-se, colocar a cúpula da igreja e conduzir a agua da levada de S.Romao ate aqui perto da minha casa. agora cada um de vos escolhe o seu trabalho e o que primeiro terminar casar-se-a com a minha filha.



Os rapazes entre olharam-se um pouco espantados, mas já que as condições eram aquelas, não tiveram mais remédio do que escolher cada qual o que fazer. o que escolheu por a cúpula na igreja, sem se saber bem como cumprir a tarefa quase de um dia para o outro e apresentou-se imediatamente no solar. Tal como lhe fora prometido iniciaram-se logo os preparativos para a boda. Mas, nisto apareceu ao longe o outro candidato puxando pela levada de S. Romão tão contente e tão abafado vinha que nem reparou na torre da igreja.




Só quando começou a ouvir risadas, levantou a cabeça e se deu conta de que a povoação inteira e os noivos da varanda do solar, riam desalmadamente do seu esforço e do seu ar estupefacto gritando: "E´ boa bebam dela". Diz-se pois, a lenda que depois deste episódio se deu nome a´ povoação - Bobadela - que anteriormente tinha um outro nome já esquecido de toda a gente.




               Anfiteatro:

Descoberto em 1980, por um grupo de arqueólogos, e´de estrutura simples, constituído por uma arena elipsoidal e terá sido construído no ultimo quartel do século I, e destruído por um incêndio nos finais do século IV, no entanto terá sido abandonado e desactivado antes do incêndio.






   Forum e Arco Romano:
A importância de Bobadela na época romana deduz-se não apenas do arco que se conserva erguido, como dos restos visíveis na povoação e dos vestígios assinalados `a sua volta, com particular destaque para a parte já visível daquilo que terá sido um anfiteatro romano que, segundo sugerem algumas teses cientificas, terá sido destruído por um incêndio no século IV. O simbolo mais notavel da presenca romana e´, efectivamente, o arco que se levanta em frente da igreja, perpendicular `a frontaria desta. compoe-se `a volta do arco de longas aduelas, marcadas com o sinal do forfex. Serve-lhe de pés direitos um muro de silharia rusticada nas faces laterais e dotado de cimalha. Internamente, enconstam-se-lhe um dos pes direitos, cinco portes silhares, de duas colunas ligadas. Ha um silhar junto`a capela de Nossa Senhora da Luz, que lhe tera tambem pertencido.
Fonte: www.juntafreguesiabobadela.webs

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OLIVEIRA DO HOSPITAL - COIMBRA


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Oliveira do Hospital, apresenta-se um Concelho em desenvolvimento, à altura por volta do verão tinha uma agenda cultural bastante preenchida, com cinema ao ar livre no bonito jardim que a circunda, exposições etc. O Concelho no seu todo, é evidente por todo o lado vestígios de que os Romanos encostaram literalmente por estas bandas. São inúmeros os despojos encontrados, e por sinal ainda deparamos à altura com escavações e descobertas de partes de templos romanos a serem desenterrados, vêr Bobadela no Portefólio AuToCaRaVaNiStA. Penso que haverá sempre que se visite este Concelho, novidades todos os anos.



             HISTÓRIA:

Oliveira do Hospital é um dos mais belos concelhos do distrito de Coimbra e da Serra da Estrela. Aqui o visitante depara-se com surpreendentes retratos e refúgios encantados. Vestígios que remontam à Pré-história e tantos outros registos edificados por todo o concelho espelham a grandeza desta região. A actual sede de concelho nasce na época da 2ª cruzada, quando em São João de Jerusalém, na Terra Santa, é fundado um Hospital que irá receber os peregrinos doentes, estropiados e vítimas de ataques e assaltos, em tão longa caminhada que os levaria junto do Santo Sepulcro.

 

O primitivo nome da povoação havia sido Ulvária, que significa terreno alagadiço, onde há ulvas; de Ulvária terá derivado para Ulveira e daqui, por analogia e deturpação, para Oliveira. O nome «do Hospital» resulta exactamente da atribuição de uma Comenda à Ordem dos Monges de S. João de Jerusalém, Ordem dos Hospitalários, também conhecida por Ordem de Malta. Foi pois, no ano de 1120, que a Rainha Dª. Teresa, mãe de D. Afonso Henriques, fez a doação desta vila aos cavaleiros da referida Ordem. Tratava-se inicialmente de uma herdade entre Bobadela e Oliveira do Hospital, depois acrescentada em doações particulares e alargada nos seus domínios.



Supõe-se mesmo que era exactamente em Oliveira do Hospital que a Ordem de Malta tinha a sua sede ou convento principal em edifício implantado no local onde actualmente se encontra o edifício dos Paços do Município e a Igreja Matriz. Quando D. João III mandou fazer o Cadastro da População do Reino existiam na área do actual Concelho de Oliveira do Hospital, além desta, mais as seguintes Vilas ou Concelhos: Avô, Bobadela, Ervedal, Lagares, Lageosa, Lagos, Lourosa, Nogueira, Penalva de Riba d’Alva, S. Sebastião de Riba d’Alva, Seixo e Vila Pouca da Beira. D. Manuel I concedeu-lhe foral novo em 27 de Fevereiro de 1514. No século XVII já lhe pertencia a pequena paróquia de Lajeosa, mas foi durante o século XIX, com as sucessivas reformas de âmbito administrativo e judicial que, pela extinção dos pequenos concelhos limítrofes de Lagares, Lagos da Beira, Nogueira do Cravo e Bobadela, o concelho de Oliveira do Hospital ficou com 9 Freguesias e, mais tarde ainda, pela extinção dos Concelhos de Penalva de Alva, Ervedal da Beira, Avô e S. Gião, que ficou com um total de 20 Freguesias. A partir de então o concelho de Oliveira do Hospital ficou praticamente com a área actual até 1988, ano em que foi criada a mais nova freguesia de Vila Franca da Beira por desanexação de um lugar da freguesia de Ervedal da Beira. E assim se formou o extenso concelho de Oliveira do Hospital, com 21 Freguesias e com 234,55 km2, o mais «nortenho» do distrito de Coimbra. A vila de Oliveira do Hospital foi elevada à categoria de cidade pela Lei nº 23/93, de 2 de Julho.

Fonte: www.cm-oliveiradohospital.pt

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NOGUEIRA DO CRAVO E GALIZES - OLIVEIRA DO HOSPITAL


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Nogueira do Cravo e Galizes, é uma Freguesia Portuguesa, do Concelho de Oliveira do Hospital, Distrito de Coimbra.
Embora não conste grandes descrições de Galizes, direi apenas pelo que observei, que é uma localidade com muitos anos de história, com casario originalmente em granito, e onde se destaca a Casa da Família Tinoco, datada de 1743, é uma habitação tradicional Beirã, em granito, que sofreu algumas remodelações, como curiosidade refira-se que passaram férias de Verão nesta casa algumas famílias e figuras ilustres, como, por exemplo, o Mestre Almada Negreiros, que desenhou a lareira da residência, uma casa solar muito bonita, pena a sua degradação.




De salientar o património religioso também bastante antigo já que remonta a 1670. Mas como Galizes faz parte integrante da história de Nogueira do Cravo, muito próximas, ambas pertencentes a Oliveira do Hospital, e por falta de informação, aquí vai de seguida o que está disponível:






       HISTÓRIA

A freguesia de Nogueira do Cravo, ocupando uma área de cerca de 14,92 Km², situa-se na margem direita do Rio Alva, a cerca de 7 quilómetros da sede de Concelho. Estrategicamente localizada confina com as freguesias de Penalva de Alva, São Sebastião da Feira e Oliveira do Hospital (Sede de concelho), a Nascente; e de Lourosa e Covas (Concelho de Tábua) a Poente; Bobadela e Oliveira do Hospital, a Norte; e de Santa Ovaia, Vila Pouca da Beira, São Sebastião da Feira e Penalva do Alva, a Sul. A antiga Vila de Nogueira, outrora chamada Couto de Nogueira, desde fins do século XVII, Nogueira do Cravo, pertenceu ao Senhorio dos Bispos de Coimbra. Esta é outra das povoações que teve estatuto Municipal, tendo que a 1ª carta foral, data de 1177, tendo o concelho sido extinto em 6 de Novembro de 1836, incorporando-se as suas freguesias no concelho de Oliveira do Hospital.


Casa dos Mouros  (Recente)
O seu foral episcopal foi dado em Avô, e posteriormente renovado por D. Manuel a 12 de Setembro de 1514. Esta freguesia foi desde tempos longínquos pátria de numerosos pedreiros, que criaram uma característica e pitoresca linguagem própria "Os Verbos dos Arguinas", que permitia o diálogo entre os trabalhadores, sem que o patrão entendesse o que eles diziam. Trata-se de uma gíria que muitos Nogueirenses ainda não esqueceram e que é também falada na freguesia de Santa Ovaia.




Casa dos Mouros antes da recuperação
A Igreja Paroquial, com orago de Nª Sª da Expectação, foi reedificada no princípio do século XIX no típico estilo regional de transição dos séculos XVIII e XIX, com a persistência das tradições setecentistas, e possui estatuária do século XVI. Visita obrigatória. A Igreja da Misericórdia, construída em 1670, foi doada pelo Padre Dr. João Álvares Brandão, natural da povoação, vigário geral do bispado. O edifício conserva a frontaria primitiva, mas a torre, com o corpo e a capela-mor são, de uma reforma do princípio do século XIX. Situa-se em Galizes, a 3 km de Nogueira do Cravo uma outra Capela que deve visitar é da Nª Sr.ª da Conceição, construída em 1758, sendo uma graciosa capela rural com retábulo do século passado e a padroeira em escultura barroca. Situa-se em Vilela, a 5 km de Nogueira do Cravo. Não deixe de passar também pela Capela do Senhor das Almas, situada a 1 km da sede de Freguesia; e a Capela de Stª Luzia, em Aldeia de Nogueira, a 1,5 km de Nogueira do Cravo.

O pelourinho de Nogueira do Cravo é do século XVII, estilo Manuelino, e pertence ao grupo de pelourinhos classificados do tipo "mesa". Existem algumas casas com interesse: Casa da Família Tinoco, datada de 1743, é uma habitação tradicional Beirã, em granito, que sofreu algumas remodelações, como curiosidade refira-se que passaram férias de Verão nesta casa algumas famílias e figuras ilustres, como, por exemplo, o Mestre Almada Negreiros, que desenhou a lareira da residência. Uma habitação a que não deverá ficar indiferente é a Casa dos Mouros, notável pelo exotismo da sua localização, no cimo de um penedo. A tradição diz que foi construída pelos mouros numa só noite, e que no interior do penedo está guardado um tesouro. Caso goste de vinho então não deve deixar de ir à Adega Cooperativa de Nogueira do Cravo, situada no Senhor das Almas, e provar o famoso néctar de Baco da Zona Demarcada do Vinho do Dão. Depois de comprar um bom Dão, deve levar uma boa merenda e dirigir-se ao Parque Merendeiro do Senhor das Almas, numa zona recentemente arborizada e de onde se avista as Serras da Estrela, Caramulo e do Açor.

Fonte oficial: www.cm-oliveiradohospital.pt


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ALDEIA DAS DEZ - OLIVEIRA DO HOSPITAL






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Aldeia das Dez é uma Freguesia Portuguesa, pertencente ao Concelho de Oliveira do Hospital, Distrito de Coimbra. A Aldeia das Dez, é uma pequena mas muito simpática aldeia de montanha, fica muito próxima da Aldeia de Avô, que pode ver aqui no Portefólio.do Portal AuToCaRaVaNiStA, com a etiqueta Oliveira do Hospital.





            HISTÓRIA:

Aldeia das Dez também é conhecido como Aldeia das Flores, pela tradição dos Aldeões decorarem as suas ruas com lindas e coloridas flores. A Aldeia das Dez é também rica em património oral, ilustrado pela Lenda da Aldeia das Dez.
LENDA:
A lenda da Aldeia das Dez tem origem na Reconquista da península Ibérica e está ligada à designação actual da aldeia. Segundo a lenda, durante a Reconquista cristã dez mulheres terão encontrado um tesouro numa caverna situada na encosta do Monte do Colcurinho.



De acordo com a tradição oral e alguns documentos que sobreviveram, esse tesouro possuía um valor que ultrapassa o material.
Estas mulheres ter-se-ão apercebido da sua importância e, num pacto que persiste até hoje, terão separado entre elas as peças que o compunham e passado-as de geração em geração - mantendo até hoje por desvendar o segredo que encerram. Da composição deste segredo pouco se sabe com exactidão.


Quanto ao tesouro, crê-se que dele façam parte moedas Antonini com inscrições cifradas - sendo que uma destas encontrar-se-á cravada na moldura de um quadro que narra esta lenda. Deste quadro pouco mais se sabe, além de ter ressurgido em meados do século XX num antiquário de Oliveira do Hospital, para novamente desaparecer. Terá sido pintado por uma das descendentes das dez mulheres e crê-se que retratando a lenda poderá oferecer uma chave para o seu segredo.

Fonte: : www.terrasdeportugal.wikidot.com



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AVÔ - OLIVEIRA DO HOSPITAL - COIMBRA


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Salienta-se que esta pequena aldeia de nome Avô, muito simpática, pertencente ao Concelho de Oliveira do Hospital, tem no seu Castelo, ou o que resta dele, a maior referencia histórica da localidade, mandado construir por D. Afonso Henrique, do qual se destaca com maior relevancia a porta de entrada do Castelo, a mais bem conservada deste património de Avô, que diga-se em abono da verdade está bastante destruído e não só por guerras travadas no seu tempo, o vandalismo de hoje ainda destroi mais que em tempo de guerra! (digo eu).



Existe também o Pelourinho, ex-libris da aldeia de AVÔ, bem assim como algumas fontes medievais.De referir também a Capela de Nossa Senhora dos Anjos, que fica abaixo do miradouro "Varandas de Avô" no caminho de acesso à aldeia. De referir também a ponte Romana por onde passa o Rio Alva que faz Foz com o ribeiro que vem de Pomares onde desagua, e no encontro forma uma pequena ilha.Destaca-se ainda em Avô:




        PRAIA FLUVIAL:

A praia fluvial de Avô é a única adequada à prática balnear, e a única do concelho de Oliveira do Hospital que consta da lista oficial de praias classificadas para 2008 publicada a 17 de Junho... ...em Diário da República (DR). Com a designação de Praia de Banhos Fluviais Designada, a praia fluvial de Avô integra um conjunto de 52 congéneres que, de acordo com os ministérios da Defesa e do Ambiente apresentam as características adequadas para a prática balnear. Apesar desta publicação – efectuada há exactamente um mês – em DR, o site da Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) continua a disponibilizar uma lista de Águas Designadas da qual fazem parte as praias fluviais de Avô e Alvôco de Várzeas, cujas águas têm sido alvo de análises periódicas.




Note-se que no ano passado, o laboratório da CCDRC apenas procedia à análise das águas de Alvôco de Várzeas que – à semelhança do que também aconteceu em 2006 – apresentava água de qualidade.
Este ano, a monitorização está a recair em ambas as praias e as análises periódicas a confirmam a “boa” qualidade da água de Alvôco e classificam de “aceitável”a água de Avô.



Tomando por base o resultado das análises, facilmente se constata que o factor “qualidade de água” não foi o que mais pesou na decisão de apenas Avô integrar a lista de praias designadas. “No parecer final, houve outros factores considerados negativos que não o da saúde”, referiu ao correiodabeiraserra.com, a delegada de Saúde do município de Oliveira do Hospital, Guiomar Sarmento, garantindo no entanto que o parecer emitido pela equipa que a acompanha foi positivo para ambos os casos. Na opinião desta especialista em Saúde Pública, quer em Avô, quer em Alvôco de Várzeas corre água de qualidade, mas – como explicou – as entidades responsáveis pela classificação final têm em conta outros aspectos como o espaço envolvente, a qualidade da areia, a existência de infra-estruturas de apoio, entre outros factores.

Fonte: Correio da Beira Serra

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