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Sª DA GRAÇA - MONTE FARINHA - MONDIM DE BASTO


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
O Monte da Srª da Graça é turisticamente o local mais emblemático de Mondim de Basto, conhecido mais popularmente pela prova maior da Volta a Portugal em Bicicleta, mas também pela sua imponente altura posicional (900m) e pelos horizontes bastantes alargados, pelo seu carisma emblemático da Região, pela sua História, pelas Estórias a ele associado, pelas suas lendas, etc. Um local mítico para descobrir. A História que ouvi de quem de direito ligado à C.M. e era a ideia que tinha para a lógica do Monte Farinha, é que no Inverno em tempos frios, o Monte fica nevado com a semelhança de um monte de farinha. Contudo há outras versões em que a Estória se confronta com a História! Leia, interprete, e faça também a sua.

HISTÓRIA:

                 Estórias:
Há muitos, muitos anos, andava um pobre moleiro pelas terras de Basto, com uma velha carroça de madeira, puxada por um não menos velho jerico, onde levava um moinho que era o seu ganha-pão.
Percorria todas as povoações daquelas redondezas, tocando uma gaita de capador, para anunciar a sua chegada. Ao ouvi-la, as pessoas acorriam ao largo da aldeia, com sacos de milhão, que trocavam por farinha.
Depois, continuava o seu fadário, cantarolando ao ritmo das ferraduras do pacato ruço, com o moinho sempre a moer o grão, para retomar a troca nas povoações seguintes.

Certo dia, encontrou no caminho uma graciosa senhora que caminhava a pé, sob um sol escaldante, e parou, compadecido, para a levar na sua carroça. Quando chegou perto de Mondim, avistou um bando de mouros que vinham ao seu encontro para lhe roubarem a farinha e o grão. Sem possibilidades de lhes fazer frente, chicoteou o jerico, para se escapar. Mas o animal, assarapantado, meteu uma pata entre dois grandes calhaus e não conseguia libertar-se.


Para o fazer sair daquele buraco, o moleiro apeou-se da carroça. Mas, enquanto puxava pela perna do jumento, chegaram os mouros que o mataram. Nesta compita, a senhora, amedrontada, sem saber o que havia de fazer, saltou da carroça para cima duma pedra alta, ao lado, e disse, muito aflita:
- Abre-te, pedra! Faz-me esta graça!
E a pedra abriu-se imediatamente. Deixou entrar a senhora e tornou a fechar-se tão rapidamente como se abrira.
Então, os mouros, ao verem aquele espantoso fenómeno, deixaram a farinha e o grão, e deram às de vila-diogo.
Entretanto, o moinho, desgovernado, continuava a moer.
Moeu... moeu… moeu..., até se formar um monte muito alto de farinha, só parando quando já não tinha mais grão para moer.

As pessoas das localidades vizinhas, ao darem por aquele estranho acontecimento, acorrerem ao local e exclamaram, muito admiradas:
- Ih! Que monte de farinha!
Desde então para cá, aquele sítio ficou a chamar-se Monte Farinha.
Quanto à senhora, lá continua escondida, para sempre, na Pedra Alta, com medo dos mouros.
O povo, que atribuiu o milagre à intervenção de Nossa Senhora, construiu uma capelinha branca, lá no alto do monte, para Lhe agradecer a graça feita à senhora da Pedra Alta, e deu-lhe, por isso, o nome de Senhora da Graça.

Fonte: Fonte Biblio FERREIRA, Joaquim Alves Lendas e Contos Infantis Vila Real, Edição do Autor, 1999 , p.64-66

LENDAS:

   Lenda da Moura encantada
De facto este é um monte que está rodeado de muitas lendas e de muitos mistérios. Diz uma delas que, numa enevoada manhã de S. João, um pequeno pastor que guardava o gado lá para as bandas dos Palhaços, viu uma enorme e estranha luz que quase o cegava completamente. Primeiro tentou fugir, mas como se a curiosidade fosse maior do que o medo, teve que olhar mais uma vez. Viu então uma linda e rica moura rodeada de tesouros, que o chamava irresistivelmente. - Vem cá! Leva todo o ouro que quiseres, mas não contes a ninguém e sobretudo não olhes para trás! O pequeno pastor assim o fez. Encheu o bornal e a coirada de ouro e partiu correndo pelo monte abaixo. Só que, a meio da descida, qualquer coisa mais forte do que ele o obrigou a olhar para trás e ver uma vez mais aquela luz maravilhosa. Depois de chegar a casa e ter contado o acontecido, abriu o bornal para mostrar o ouro aos familiares, mas o encanto tinha desaparecido: o ouro tinha-se transformado em escórias (rojões de ferro) e ainda hoje se encontram espalhadas pelo monte em grande quantidade, que o pequeno pastor deixou cair na sua corrida desenfreada para casa.


    Lenda da Cinínia
Conta uma das lendas ligadas ao Monte que, durante a ocupação da Península Ibérica, no século II antes de Cristo, as legiões romanas comandadas pelo Cônsul Décio Juno Bruto chegaram, durante o Verão, até junto da cidade “Cinínia”, ou “Canínia” da tribo dos Tamecanos, famosa pela produção de ferro com que fabricavam as suas armas. Receando, talvez, a sua resistência, Décio Juno Bruto mandou emissários dizendo que se a cidade entregasse o seu ouro, não seria invadida pelas legiões. Os Tamecanos, do alto do Monte Farinha, onde se situava a famosa cidade responderam: - Os nossos avós não nos deixaram ouro para comprar a avidez de um general romano, mas deixaram-nos ferro com que nos defendêssemos dele. A cidade foi arrasada, mas a resposta ficou na história e na lenda. Esta lenda leva a crer que a primeira construção do Santuário tenha sido feita com as pedras das ruínas da cidade do Monte dos Palhaços. A Cinínia ou Canínia seria hoje a Caínha, lugar que pertence à freguesia de Mondim e que fica aos pés do Monte da Senhora da Graça.

     Lenda dos pescadores
Diz a lenda que, alguns pescadores que andavam perdidos no mar, teriam avistado no meio do temporal uma capelinha caiada no cocuruto dum monte distante e rezaram pela protecção daquela Senhora. Durante a noite, Nossa Senhora abandonou o seu altar, deixando o ermitão muito preocupado e foi salvar os pescadores. O zeloso guarda da montanha chegou mesmo a pensar que a teriam roubado. Ao outro dia quando voltou à capela, a imagem estava de novo no seu lugar, cheirando a sal e a mar e com o manto repleto de camarinhas. Mais tarde, os marinheiros vieram para agradecer o milagre e para presentearem Nossa Senhora com um barco de madeira, uma redoma de vidro e o ouro de um cordão. Ainda hoje, por devoção, muitos pescadores da nossa costa trazem ofertas a Nossa Senhora da Graça. Ainda hoje se canta:
Nossa Senhora da Graça
Tem uma redoma de vidro bis
Que lhe deu um marinheiro
Que se viu no mar perdido bis


       Lenda da Pedra Alta
Diz a lenda que esta pedra se abriu para esconder Nossa Senhora quando era perseguida pelos romanos que queriam matar o Menino Jesus. De acordo com a tradição, quem visita a Senhora da Graça pela primeira vez e vai à Pedra Alta, será enganado pelos amigos que lhe pedem que lá encoste a cabeça para poder ouvir o mar. Depois, com uma pequena pancada obrigam-no a dar uma turra no granito e mesmo que não consiga ouvir o mar ficará a ver as estrelinhas certamente!


        Lenda da serpente

Diz a lenda que quando a serpente se enroscar, três vezes, no monte de Nossa Senhora da Graça, o fim do mundo estará para chegar.







Lenda do raio de sol
Numa das vertentes do monte, na zona circundante do menhir da Pedra Alta morou um estranho personagem, conhecido como “O homem das Corujeiras”, a quem eram atribuídos misteriosos poderes. O nosso homem costumava deslocar-se à milenar Igreja de Atei para assistir à Missa dominical. Chegava, despia o capote e atirava com ele para um raio de luz que entrava por uma das frestas do granito. O capote ficava, milagrosamente, suspenso naquele raio de luz esplendoroso.


Lenda do ermitão
Diz a lenda que um ermitão de Nossa Senhora, com aura de santidade, foi assassinado, à traição, junto do menir da Pedra Alta. Está sepultado junto aos degraus da escadaria do santuário e ainda hoje se acendem velas, em sua memória, no local onde foi assassinado.
Nossa Senhora da Graça
Qu’é do vosso ermitão?
No lugar da Pedra Alta,
Lhe fizeram a traição.


Lenda da mina dos mouros
Diz a lenda que na vertente dos Palhaços virada para Vilar de Ferreiros existe a entrada de uma mina que corre oito quilómetros para sair, nas margens do Rio Tâmega, na Ribeira de Pedra Vedra, em frente ao calhau do “Furato”. Segundo a mesma lenda seria por lá que os mouros levariam os cavalos a beber ao rio. A referida mina estará repleta de tesouros, mas para conseguir lá entrar é necessário ler o Livro de São Cipriano ao contrário e picar a cauda da serpente que vela na entrada, com um alfinete de ouro. A serpente transformar-se-á, então, numa princesa encantada que vos dará todos os tesouros e, principalmente, um espectacular bezerro de ouro escondido no interior daquela famosa mina.

Fonte: www.cm-mondimdebasto.pt

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VARZIGUETO - ALDEIA DO XISTO - MONDIM DE BASTO


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

A Aldeia de Xisto de Varzigueto é uma aldeia tipica de montanha com toda a sua ruralidade intacta. Pertence ao Município de Mondim de Basto, Distrito de Vila Real, Portugal.
Está situada a 700 metros de altitude na Serra do Alvão, e é predominantemente rural.
Situada junto ao rio Olo, e muito perto de Fisgas de Ermelo, zona natural de belo efeito contemplativo. Aconselhamos o roteiro completo às Aldeias Tradicionais aqui mencionadas.

Existem algumas diferenças significativas, entre estas 2 aldeias vizinhas de montanha, a saber;
Barreiro, o granito e o colmo.
Varzigueto, o xisto e a lousa.
Barreiro, gado caprino: cabras e ovelhas,.
Varzigueto, gado bovino raça Maronesa.
São pequenas aldeias serranas com atividade rural ainda na origem.

A diferença de altitude entre estas duas aldeias vizinhas anda à volta de 200 metros de altitude. Obtém-se uma vista magnífica sobre o rio Olo desta localidade.

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BARREIRO - ALDEIA DE GRANITO - MONDIM DE BASTO


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

Barreiro é uma aldeia Portuguesa de montanha, inserida no Parque Natural do Alvão, pertencente ao Concelho de Mondim de Basto, Distrito de Vila Real. Aldeia serrana predominantemente construída em granito com cobertura a colmo, infelizmente já se vêm poucas, porque consoante a sua degradação são depois substituidas por telha, o que é uma pena. Aldeia de Barreiro fica a 900 metros de altitude, bem no cimo da serra do Alvão, aos poucos vai ficando desertificada, sendo que em 2011 ainda restavam 15 moradores na aldeia.



Cada vez mais, será num futuro muito próximo apenas história de um povo da serra. Infelizmente ninguém faz nada para inverter esta situação de desertificação das nossas aldeias tradicionais. Uma pena!
As queixas são comuns a todas as aldeias do Portugal profundo, ficam longe de tudo, desde as escolas à farmácia, ou aos cuidados médicos etc. Os jovens procuram novos horizontes, e as aldeias ficam despidas de crianças e jovens. As novas gerações não querem retomar a vida dos pais, e as nossas aldeias e tradições vão-se esfumando num futuro muito próxima. É uma pena
.

A cada vez mais centralidade vai matando aos poucos a vida saudável e o humanismo de outros tempos, e empurra-nos a todos para autenticos aglomerados humanos desvirtuados,sem calor humano, e guetos no futuro não muito distante.

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ERMELO - ALDEIA DO XISTO - MONDIM DE BASTO












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Ermelo é uma Freguesia Portuguesa do Concelho de Mondim de Basto, Distrito de Vila Real.
Situada na serra do Alvão, esta é uma das aldeias de Portugal, onde predomina o xisto nas construções do seu casario, e onde existe uma das maiores quedas de água da Península, conhecidas como Fisgas de Ermelo, que se podem visualizar no Portefólio fotográfico nesta página, com a etiqueta dedicada a Mondim de Basto.


É certo que ainda nos vem à memória aquele caso das eleições para a junta da Freguesia em que um candidato matou a tiro o marido de uma outra candidata à presidência da Junta de Freguesia de Ermelo, mas essa foi uma publicidade pelos piores motivos, e nada interfere com uma visita a esta bonita aldeia tradicional com o seu Pelourinho como ex-libbris da aldeia. Esta referencia revela-se bem mais agradável para conhecer toda a zona envolvente de Mondim de Basto, a Senhora da Graça, a qual se avista de todas as aldeias de montanha da região.

A 900 m de altitude aparece Barreiro onde o granito e os telhados de colmo ainda se vêm, e uns quilómetros mais abaixo, 700 m e muito perto do rio OLO, já se pode comparar as diferenças de construção que passa mais acima pelo Granito, e mais abaixo pelo Xisto. Veja a rota das aldeias de montanha do Concelho de Mondim de Basto, e faça uma visita guiada, com recurso e a ajuda do Portal AuToCaRaVaNiStA. Boa Visita, e Boa Viagem.

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MONDIM DE BASTO - VILA REAL


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:


Mondim de Basto é uma cidade Portuguesa, é sede de Concelho, e pertence ao Distrito de Vila Real. Mondim de Basto esteve no cardápio turístico neste mês de Abril 2011, que teve honras de inauguração da sua área de serviço para Autocaravanas, no parque da feira.





Restaurante 7 Condes
Posta Maronesa
Esteve também na agenda a "Panela ao lume", mês gastronómico de grande qualidade. O meu destaque vai preferencialmente para a Posta Maronesa, um dos pratos típicos destas terras do Marão. O circuíto molinológico também esteve em destaque neste mês de Abril, mês Primaveril.

- Mondim a viver, no coração do Alvão, 
- E sempre sem perder, a Srª da Graça da visão.



              HISTÓRIA:
Mondim de Basto encosta-se a banda esquerda do rio Tâmega, assente em chãos de grande fertilidade, estendidos no sopé do monte farinha, que segura no cume o santuário da Senhora da Graça. Sendo o centro da vida económica e administrativa do seu concelho, a freguesia situa-se, paradoxalmente, no extremo ocidental do mesmo, sendo mesmo toda a fronteira dessa banda, de norte para sul, definida pelo rio Tâmega. Agrupando um conjunto de oito lugares que dão pelos nomes de Bouça, Campos (parte), Carrazedo, Mogo, Montão, Pedra vedra, Senhor da Ponte e Vilar de Viando, o seu termo ocupa uma extensão de superfície com a área de 2.339 hectares, numa região onde se unem as duas províncias mais nortenhas do país: Minho e Trás – os – Montes.

Os montes próximos albergam ainda vestígios de povoações e construções de povos anteriores à romanização da Península. Por exemplo, no cerro do Monte Farinha há ainda menções e restos no local que testemunham a existência de três castros. Também próximo do lugar de campos se pode encontrar o castro do Castroeiro, onde o aroma e névoas dos tempos pré – históricos se podem ainda vislumbrar nos desenhos das construções definidos pelas pedras que teimam em servir de testemunhos das mãos que as colocaram em ordem construtiva. Mas o centro da vida politica e militar dos povos dessas épocas centrava-se no castro localizado no monte de Palhaços, sendo o de Castroeiro um posto avançado dependente deste.

Da lenda faz parte a crença de que os Gregos e os Assírios teriam posto o pé na região de Mondim, facto, contudo, por comprovar, atendendo a falta de vestígios. Dada mais como certa é a chegada e presença dos Romanos, ainda no século II a C. com o cônsul Décio Junio Bruto a frente das suas legiões, vencendo a resistência oposta pelas tribos montanhesas, nomeadamente a dos Tamecanos, que se alojaram na celebre cidade de Cinínia, no alto do monte agora crismado pelo santuário da senhora da Graça. Incapazes de afastar o génio militar dos Romanos, estes povos acabaram por ser romanizados, beneficiando das melhorias técnicas introduzidas pelos homens do Império Romano. Melhor organização e exploração agrícola, construção de estradas e pontes, exploração de minas, técnicas de fabrico de novos materiais foram as mudanças implementadas. De todas estas inovações sobraram ecos para a nossa memória, como os vestígios de estrada em Pedravedra ou a ponte de Vilar de Viando, ou ainda a indústria de tijoleiras em Carrazedo.

Desaparecido o Império sob as hordas dos invasores bárbaros, parte deles de origem germânica, também na Península Suevos e Visigodos assentaram arraiais, de cuja presença, contudo, não ficou marca em Mondim. Os árabes sucederam – se na marcha da histoória da Península, mas nesta região apenas as lendas e histórias falam ainda de tesouros escondidos e mouras encantadas.
Assim, Mondim de Basto ressurgiria novamente nos anais após o nascimento de Portugal, a partir das convulsões da Reconquista Crista dos territórios árabes. Seria, pois, o segundo rei a reconhecer a importância das gentes deste povoado, conhecendo – lhes o seu foral, garantia de direitos e obrigações dos moradores, foral esse que seria confirmado por D. Manuel I, em 1514.
Fonte: http://www.jf-mondimdebasto.pt/

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FISGAS DE ERMELO - MONDIM DE BASTO











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As Fisgas de Ermelo, pertencem ao Concelho de Mondim de Basto, Distrito de Vila Real, Portugal.
Foi já ao entardecer que chegamos a Fisgas de Ermelo para admirar a queda de água da enorme cascata, e a natura em estado puro da montanha. Por caminhos de acesso estreitos e por entre penedos e paisagens em redor, estacionamos no fim do troço, já com a imponente queda de água de fisgas do outro lado do precipício. Um cenário que nos faz meditar e admirar a natureza intocável e pura, com estas imagens que ainda temos o privilegio de observar.



             HISTORIA:



Zona de Ermelo (Concelho de Mondim de Basto)

Queda de água das Fisgas de Ermelo; - Povoação de Ermelo de grande riqueza em arquitectura tradicional, vários conjuntos de casas de xisto, o pelourinho, o calvário, a igreja; - Acesso à aldeia do Barreiro com mesa de orientação, de onde se vislumbra vasta panorâmica para Oeste, sobre a Srª da Graça, Palhaços-Palhacinhos; - Aldeia do Barreiro; - Rio Olo, de águas límpidas, propícias à truta e em certos trechos com farta vegetação ribeirinha.



Diante do Alto do Fojo, uma proeminência rochosa domina o anfiteatro rochoso das Fisgas do Ermelo por onde se precipita o rio Olo, que após escavar um leito muito apertado numa barreira de resistentes quartzitos, precipita-se em cascata. Os carvalhais dominam as zonas mais elevadas a eles se associando o vidoeiro, na proximidade das linhas de água, bem como a aveleira, o azevinho, o castanheiro e o loureiro formando bosques mistos de folhosas. Há plantas raras como a Rorela, uma espécie carnívora que medra nos terrenos encharcados e margens dos cursos de água.

Nesta serra de horizontes largos e paisagens de perder o fôlego, pejada de granitos e xistos, foi com pedra que se fizeram as casas e se embelezaram os povoados - Lamas de Olo, Ermelo, Barreiro... Essa mesma pedra sustém os socalcos em Fervença. Entre as massas rochosas emergem, aqui e além, campos de centeio, milho e batata, lameiros onde se cria o gado maronês, baldios em que se apascenta a cabrada.

Fonte: ICNB (http://portal.icnb.pt/)



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