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CHAVES - VILA REAL


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Restaurante Benito

Chaves, 20 de Abril de 2014, integrado no percurso do tradicional passeio da Páscoa do Portal AuToCaRaVaNiStA, com especial incidência por terras de Montalegre.




Para saber mais sobre Chaves - Portugal
basta clicar aquí: CHAVES
Porque já temos nesta etiqueta a História de Chaves, e para a não estarmos a repetir, ficam aqui apenas algumas memórias desta viagem. Uma viagem várias vezes repetida em váriadissimos passeios por esta botita região, que gostamos de deixar sempre mais alguma recordação. Recordar é viver.



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ALDEIA TRADICIONAL DE ERVEDEDO - S. CAETANO - CHAVES



Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
A Aldeia Tradicional de Ervededo fica situada no Norte de Portugal no Municipio de Chaves. A pequena aldeia de Ervededo apresenta-se ainda com habitantes fixos, ligados à ruralidade das aldeias tradicionais, com um desnível bastante acentuado, é preciso ter pernas para ir e voltar à igreja Matriz.
Pessoas muito simpáticas, que à altura da Páscoa estavam a utilizar o forno comunitário para confecionarem os seus tradicionais folares da Páscoa, que tinham ótimo aspeto. As senhoras que estavam no forno logo se ofereceram para fazer um lanche connosco.


A indicação de S. Caetano de Ervededo foi-nos indicado por estas senhoras simpáticas. Durante 1 hora sensivelmente choveu sobre Ervededo, a única chuva na nossa viagem, curiosamente a poucos metros ao cortar para  S. Caetano para a Capela dos Milagres, não tinha sequer caído uma pinga. Fenómenos do culto ou não, eis a questão.





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CHAVES - VILA REAL


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
2013:
Chaves, uma cidade que já visitei várias vezes, porém é a primeira vez que lhe dedico uma reportagem fotográfica express. O estacionamento não é muito fácil, até porque interditaram em altura o parque na zona ribeirinha, e por isso não é muito abundante espaços para aparcar autocaravanas no centro da cidade. O local que encontramos foi na zona do Castelo. Um breve passeio pela zona Histórica, incluindo a degustação de um pastel de chaves a sair do forno.


2017: 
O aparcamento das autocaravanas faz-se sem dificuldade na zona ribeirinha do parque da cidade, juntamente com o aparcamento dos autocarros.




Desta vez viemos de um passeio do Carnaval Careto em Trás-os-Montes, Macedode Cavaleiros - Podense, e Bragança - Gimonde, etc.
Chaves é sempre um destino agradável para se visitar em qualquer altura, em transição de outros destinos. Não perdemos a oportunidade de degustar as especialidades da Região, e o local escolhido é o Benito, com as suas especialidades na posta, e no cabrito ao Domingo, etc. Nesta quadra do carnaval não podia faltar o cozido à portuguesa, que diga-se uma dose dá para 4 pessoas.
Como nada se perde tudo se transforma e o cozido veio apenas para dois, e sobrou muitas carnes, serviu de pretexto para fazer no dia seguinte uma feijoada à transmontana. Resumindo, Benito junto à ponte romana. 


               HISTÓRIA:
São numerosos os vestígios aqui presentes, legados por civilizações pré-históricas que levam a admitir mesmo a existência de povoamentos no longínquo período Paleolítico. É considerado deste período um instrumento de pedra encontrado na encosta da serra do Brunheiro. Porém, são abundantes os achados procedentes do Neolítico, do Calcolítico de Mairos, Pastoria, S.Lourenço,etc e das civilizações proto-históricas, nomeadamente nos múltiplos Castros situados no alto dos montes que envolvem toda a região do Alto Tâmega.

Foram as legiões romanas, que há dois milénios, dominaram esses homens, que até aí tinham vivido, como deuses, alcandorados no cimo das montanhas e se instalaram de modo especial no vale, fertilíssimo do Tâmega. Fixaram-se onde hoje é a cidade e distribuíram pequenas fortificações pelas alturas circundantes, aproveitando, para tais guardas-avançadas, alguns dos castros conquistados. Edificaram, presumivelmente, a primeira muralha que envolveu o aglomerado populacional; construíram a imponente ponte de Trajano, sobre a via Bracara-Asturica; tiraram proveito das águas quentes mínero-medicinais, implantando balneários termais; exploraram filões auríferos e outros recursos do solo e subsolo.

Tanta importância adquiriu este núcleo urbano, nessa época, que foi elevado à categoria de Município, quando no ano 79 dominava Vespasiano, primeiro César da Família Flavia. Será esta a origem de Aquae Flaviae, designação antiga da atual cidade de Chaves.
Situar-se-ia o imponente núcleo monumental e centro cívico da cidade no cerro envolvente da área hoje ocupada pela Igreja Matriz. O seu actual recorte lembra ainda o traçado de um acampamento romano, com o Fórum, o Capitólio e a Decumana que seria a rua Direita. 


De facto, neste perímetro foram encontrados os mais relevantes vestígios arqueológicos a testemunhá-lo, expostos no Museu da Região Flaviense, sendo mesmo de evidenciar uma lápide alusiva a um combate de gladiadores. A florescência da dominação romana verificou-se até ao início do século III, apagando-se gradualmente com a invasão dos povos denominados vulgarmente por Bárbaros. As invasões dos Suevos, Visigodos e Alanos, provenientes do leste europeu, puseram termo à colonização romana. As guerras entre Remismundo e Frumário que disputavam o direito ao trono, tiveram como consequência uma quase total destruição da cidade, a vitória de Frumário e a prisão do Idácio, notável Bispo de Chaves.


O período de dominação bárbara durou até que os mouros, povos do Norte de África, invadiram a região e venceram Rodrigo, o último monarca visigodo, no início do século VIII.

Com a invasão dos árabes, também o islamismo invadiu o espaço ocupado pelo cristianismo o que determinou uma azeda querela religiosa e provocou a fuga das populações residentes para as montanhas noroestinas com as inevitáveis destruições. As escaramuças entre mouros e cristãos duraram até ao século XI.

A cidade começou por ser reconquistada aos mouros no século IX, por D. Afonso, rei de Leão que a reconstruiu parcialmente. Porém, logo depois, no primeiro quartel do século X, voltou a cair no poder dos mouros, até que no século XI, D. Afonso III, rei de Leão, a resgatou, mandou reconstruir, povoar e cercar de muralhas.

Da presença islâmica remanesce, quase tão somente na cultura popular, uma grande variedade de lendas interligando castros, tesouros fabulosos e mouras encantadas.

Foi, provavelmente, por volta de 1160 que Chaves foi integrada no país que já era então Portugal, com a relevante intervenção dos lendários Ruy e Garcia Lopes tão intimamente ligados à história desta terra.

Pela sua situação fronteiriça, Chaves era vulnerável ao ataque dos invasores. D. Dinis, como medida de protecção, mandou levantar o Castelo e a fortificação muralhada que ainda hoje dominam o burgo citadino e a sua periferia, num grande raio.

Em 1253 realizou-se em Chaves. o casamento de D. Afonso III com a sua sobrinha D. Beatriz, filha de Afonso X, o Sábio; foi o Bolonhês quem concedeu à povoação o seu 1º foral, a 15 de Maio de 1258; D. Manuel I outorgaria novo foral em 1514. Aquando da Guerra da Independência, D. João I montou em redor de Chaves um cerco que durou 4 meses; tendo-se-lhe rendido a praça,.O senhorio da vila foi então dada a D. Nuno Alvares Pereira, que o viria a ceder a D. Afonso, seu genro, fundador da Casa de Bragança, na qual Chaves, se conservou durante vários séculos.

A Cidade foi cenário de diversos episódios bélicos no século XIX, nela se tendo celebrado, a 20 de Setembro de 1837, a designada Convenção de Chaves, após o combate de Ruivães, pondo termo à revolta cartista de 1837, conhecida pela revolta dos marechais. Em Chaves travou-se a 8 de Julho de 1912, o combate entre as forças realistas de Paiva Couceiro e as do governo republicano, chefiadas pelo coronel Ribeiro de Carvalho, de que resultou o fim da 1ª incursão monárquica.

A 12 de Março de 1929 Chaves foi elevada à categoria de cidade.

Fonte: www.cm-chaves.pt

HISTÓRIA: Castelo de Chaves


A primitiva ocupação humana desta região remonta à pré-história, conforme os testemunhos arqueológicos abundantes na zona.


Certamente refazendo o cenário a um castro pré-romano, à época da ocupação Romana na Península Ibérica, a actual cidade de Chaves foi um importante centro urbano, conforme testemunharam os vários vestígios arqueológicos.


A partir de 78 d.C. tornou-se sede de Município fundado por Tito Flávio Vespasiano, que a denominou Aquae Flaviae, em homenagem à excelência das águas termais em que a região é abundante.
Para unir as duas margens do rio, cortado pela estrada Romana que unia Bracara Augusta (actual cidade de Braga), e Asturica Augusta (actual Astorga, pertencente a Espanha), foi erguida a ponte de Trajano, datada do século I.

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