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PONTE DA BARCA - VIANA DO CASTELO


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Ponte da Barca é uma Vila Portuguesa, pertencente ao Distrito de Viana do Castelo. Vila Minhota, muito agradável, para praticar Autocaravanismo, tem infraestruturas de lazer muito agradáveis, quer para aparcar, quer para passear, fazer sessões gastronómicas, etc. Dotada de algum património edificado, como o pelourinho, o mercado medieval, as pontes que lhe dá o nome com destaque para a ponte Romana integrada no parque, as casas brasonadas, as capelas e fontes. O espaço verde adjacente ao rio lima, é ideal para a prática de exercícios físicos, a pé, ou de bicicleta, ou através dos diversos dispositivos mecânicos dispersos pelo parque, ou simplesmente para um pic-nic.

O restaurante O Moinho integrado nesta infraestrutura, oferece um quadro único paisagístico, com a sua cascata, enquanto se delicia com a boa gastronomia. Preços médio/alto. Vai da Lampreia ao marisco, ou do cabrito, ao naco. A escolha é sua. Não muito longe dali, a cerca de 3 ou 4 Kms, tem a Vila de Arcos de Valdevês, que em matéria de gastronomia não fica nada atrás, podendo mesmo ter mais opções de oferta, recomenda-se no local a Pousada do Vêz, e o seu Restaurante Grill, preços méd./alto. Ou o Pote, mais acessível. Boa estadia, e boa viagem.




                 HISTÓRIA:

Ponte da Barca, concelho montanhoso, ladeado da parte esquerda pelo rio Lima, eixo regional de comércio na direcção do litoral com as rotas do interior.
À semelhança da maioria das Terras portuguesas, Ponte da Barca tem origens muito remotas que devem corresponder a uma circunscrição pré-romana ou, pelo menos, romana, mas já era habitada desde os tempos pré-históricos como provam os achados arqueológicos.



Dos vestígios da ocupação romana por estas Terras, destacam-se várias peças de cerâmica, moedas e esculturas, encontradas maioritariamente na área da Serra Amarela. Mas de certo que, de todos os achados, o principal destaque vai para a Pedra dos Namorados encontrada na freguesia da Ermida.

Trata-se da figura de um homem e de uma mulher em baixo relevo, que deve datar de uma época de plena Romanização do Noroeste Hispânico, que em 1903 foi levada para o actual Museu Nacional Soares dos Reis, no Porto, voltando de novo, em 1986, para o Museu da freguesia da Ermida, onde se encontra exposta.
Em tempos medievais, a região era conhecida como «Terra da Nóbrega», antepassado do concelho de Ponte da Barca, e circunscrição medieval que no século IX possuía já limites aproximados aos do actual concelho. 

Esta Terra era uma das muitas circunscrições territoriais em que o nosso país estava dividido para fins administrativos, judiciais, militares e também religiosos. Correspondiam, em geral, a circunscrições romanas e os seus limites identificavam-se, na maioria das vezes, com os acidentes geográficos. O nome, Nóbrega, de provável origem celta, indica local fortificado e veio-lhe do altaneiro castro que lhe servia de reduto defensivo, situado no maciço rochoso, na freguesia de Sampriz. Mais tarde, Ourigo Ourigues que, provavelmente, foi o primeiro governador da Terra da Nóbrega, (re)edificou o Castelo da Nóbrega sobre as ruínas do velho castro.

Nos séculos XII e XIII, o povoamento começa a descer às margens dos rios, sendo assim fundada aquela que viria a ser a vila de Ponte da Barca. Esta, é marcada por um cruzamento de dois caminhos de ligação a Santiago de Compostela, um no sentido Norte-Sul (atravessando o rio), outro no sentido Poente-Nascente (ao longo do rio). A história desta vila prende-se com o atravessamento do rio Lima, tendo sido primeiro denominada de Barca, porque o atravessamento era feito na época somente por uma barca, e passado posteriormente para Ponte da Barca, aquando da construção da sua primeira ponte, provavelmente, em meados do século XIV. Com a construção da ponte, a localidade reforça a sua importância no domínio comercial, constituindo um forte ponto de passagem, centro e eixo regional na direcção do litoral.

O Património monumental do concelho é igualmente de grande riqueza. Em Ponte da Barca, a ponte ocupa lugar de relevo por se tratar de uma das mais importantes pontes medievais do país, da primeira metade do século XV. Pelo concelho, é possível encontrar casas senhoriais, o Castelo e os Espigueiros do Lindoso, a Igreja Matriz, o Pelourinho, o Mercado Pombalino, as Igrejas dos Mosteiros de Bravães, Crasto e Vila Nova de Muía entre muitos mais exemplares, do património edificado existente no concelho.
Fonte: http://www.cmpb.pt/


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LINDOSO - PONTE DA BARCA - VIANA DO CASTELO

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Lindoso é uma Freguesia Portuguesa, pertencente ao Concelho de Ponte da Barca, Distrito de Viana do Castelo.
Um fim de semana prolongado de 3 dias, deu para planear e executar uma viagem que passou por várias regiões de Portugal e Espanha, da qual dou aqui destaque à Aldeia Medieval do Lindoso.
Aldeia com características rurais, transportando-nos para a época medieval, destacando-se: o Castelo, os Espigueiros, o Casario em granito, a Igreja Matriz, Fontes, e Cruzeiros, etc .



              HISTÓRIA:

Lindoso dista 25 km da sede do concelho. Esta freguesia tem cerca de 1300 habitantes, que se dedicam essencialmente à agricultura e pastorícia. O topónimo Lindoso deriva de «Limitosum». O castelo, reconstruído em 1278, serviu para defender o Lindoso e Portugal, sendo um motivo de orgulho para os habitantes desta freguesia e muito apreciado por quem o visita. Lindoso é composto pelos lugares de Castelo, Cidadelhe e Parada.


Existe uma eira composta por 50 espigueiros dos séc. XVII e XVIII. Situa-se junto ao Castelo de Lindoso, e apresenta um aglomerado único no país e de rara beleza. Inteiramente de pedra, cada exemplar apoia-se em vários pilares curtos, assentes na rocha e encimados por mós ou mesas. Sobre eles, repousa o espigueiro que tem uma cobertura de duas lajes de granito unidas num ângulo obtuso, ornamentado nos vértices com cruzes protectoras, que também servem para arejar o espigueiro.


A Citânia de Cidadelhe situa-se a 100 metros do lugar de Cidadelhe. Tratam-se de vestígios arqueológicos de uma citânia situada numa plataforma sobre o Rio Lima. Historiadores situam aqui a cidade romana de Bretalvão ou Flávia Lambria. 
A cerca de 20 km a jusante da localidade, encontra-se a Barragem de Touvedo que, para além da produção de energia, complementa a Barragem do Alto Lindoso, modulando os elevados caudais que esta turbina debita (250 m3 no conjunto dos dois grupos) e lançando-os para jusante devidamente controlados.


A Barragem de Touvedo assume desta forma uma relevante função regularizadora, evitando variações acentuadas num troço do Rio Lima.
Como chegar... Do Porto: Siga pela A3 em direcção a Valença. Saia ao Km 78 em direcção aos Arcos de Valdevez, após pagar a portagem siga no IC28 até à entrada de Ponte da Barca, onde encontrará do lado esquerdo as indicações para Lindoso/Espanha. Vire e siga (N203) durante cerca de 18 km até chegar ao Lindoso. Fonte:  www.aldeiasdeportugal.pt




                 CASTELO:
O Castelo de Lindoso localiza-se no lugar do Castelo, na Freguesia de Lindoso, Concelho de Ponte da Barca, Distrito de Viana do Castelo, em Portugal. Sobranceiro a terras de Espanha, em posição dominante na serra Amarela, sobre a margem esquerda do rio Lima, este castelo foi erguido de raiz, na Idade Média, com a função de vigília, defesa e marco de soberania da fronteira.
Embora não tenha estado envolvido em grandes batalhas ou episódios de história militar, é considerado como um dos mais importantes monumentos militares portugueses, pelas novidades técnicas e arquitetônicas que ensaiou, à época, no país. O castelo medieval Alguns autores afirmam que o topônimo Lindoso deriva do latim Limitosum (limitador, fronteira, extrema). Embora não existam informações sobre a primitiva ocupação humana de seu sítio, esse topônimo não se encontra mencionado nas Inquirições de 1220, o que vem a ocorrer nas de 1258.

Compreende-se, por essa razão, que tenha sido erguido de raiz no reinado de D. Afonso III, inscrita no esforço de reforço do sistema defensivo das fronteiras, empreendido por aquele soberano. Entre as obrigações dos habitantes da povoação, incluíam-se as de prover o alcaide de alimentos sob determinadas circunstâncias, sendo a ele vedado praticar quaisquer abusos contra esses mesmos habitantes. O castelo teria sido reforçado e ampliado no reinado de D. Dinis, a partir de 1278. A Guerra da Restauração da independência Castelo de Lindoso, Portugal: vista das muralhas medievais; em primeiro plano o baluarte seiscentista.


À época da Restauração da independência portuguesa, readquiriu importância face à sua localização fronteiriça. Por esta razão, no contexto das incursões portuguesas na Galiza pelas forças militares do General das Armas de Entre-Douro-e-Minho, D. Gastão Coutinho, o Castelo do Lindoso foi utilizado como base de apoio para as incursões das tropas sob o comando de Vasco de Azevedo Coutinho e de Manuel de Sousa de Abreu (Setembro de 1641).



Com o desenvolvimento da Guerra da Restauração, recebeu obras de modernização, que estariam concluídas por volta de 1666 (data inscrita no lintel de uma das portas), apenas três anos após ter caído em mãos de tropas espanholas, reconquistada, em seguida, pelos portugueses. É de crer, no entanto, que os trabalhos se tenham arrastado por mais algumas décadas, pois data de 1720 a conclusão do principal revelim, que defende a entrada principal. Do século XIX aos nossos dias Acredita-se que a sua guarnição tenha estado de prontidão ao tempo das Guerras Napoleônicas, quando, em 1809, as tropas franceses sob o comando do general Soult, se concentravam em Ourense, nos preparativos para a invasão. Esta, todavia, veio a ocorrer por outro trecho da fronteira.


Com a paz, perdida a função estratégico-defensiva, foi desguarnecido, entrando em processo de ruína. No século XX, o conjunto foi classificado como Monumento Nacional por Decreto publicado em 23 de Junho de 1910. A intervenção do poder público iniciou-se na década de 1940, através da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN), tendo se procedido, entre outros trabalhos, à reconstrução de panos de muralha e de ameias bem como à demolição de algumas estruturas no pátio de armas. Recentemente, procederam-se ainda trabalhos de prospecção arqueológica, no âmbito de um projeto mais vasto de estudo da região.

Embora não possam ser datados com precisão, podem ser observados atualmente os vestígios da residência do alcaide, do quartel da guarnição, da capela, da cisterna e de um forno. Características Castelo de Lindoso, Portugal: Torre de Menagem.O núcleo que chegou até nós do castelo medieval, é de planta similar a do Castelo de Lanhoso, do Castelo de Arnóia e de vários outros desta região. É composto pelas muralhas de alvenaria de pedra, cujo topo é circundado por um adarve. Nestas rasgam-se duas portas, uma a norte, próxima à torre, e outra, a sul, acedida por uma ponte levadiça de madeira. Esta última porta ostenta pelo interior um arco de volta perfeita e pelo exterior um arco quebrado, sendo ladeada por dois cubelos de planta retangular.

No interior, abre-se a Praça de Armas, na qual se inscreve, a norte (lado da Espanha), a torre de menagem, de planta quadrangular, com porta rasgada acima do nível do solo, dividida internamente em dois pisos e coroada por ameias de remate tronco-piramidal. A adaptação do perímetro defensivo do castelo aos tiros da artilharia, no século XVII, materializou-se por uma linha envolvente de muralhas de tipo abaluartado, com planta no formato estrelado, em cujos parapeitos se rasgam canhoneiras em pontos estratégicos, apresentando guaritas cilíndricas encimadas por cúpulas semiesféricas nos vértices. 


O conjunto era acedido por porta encimada por matacães, precedida por ponte levadiça e cercado por altos taludes e fossos. Um revelim provê a defesa da entrada principal.


Fonte: Wikipédia

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