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PONTE DO PORTO - AMARES - BRAGA

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Prozelo - Amares
O Concelho de Amares pertence ao Distrito de Braga, e é um dos concelhos com maior património religioso de toda a região Minhota. O Mosteiro de Bouro, o Santuário de Nª Senhora da Abadia, o Mosteiro de S. André de Rendufe, são por si só a prova colossal da grandiosidade do património edificado em Amares, também pertencente a Terras de Bouro. Entre outros monumentos, destaca-se a ponte medieval sobre o rio Cávado, mais conhecida por Ponte do Porto, e a Geira Romana que se estende por grande parte das Terras de Bouro (Gerês), com marcos milenares e extensas calçadas romanas para se fazer em BTT, ou em circuito pedestre.


           HISTÓRIA:
     PONTE DO PORTO
Classificada como Monumento Nacional, pertence à arquitectura civil pública medieval. Este notável imóvel, com provável construção do século XIV, localiza-se na freguesia de Prozelo, sob o rio Cávado, estabelecendo a ligação de Amares à Póvoa de Lanhoso e a Braga. Localiza-se numa zona rural e é constituída por um tabuleiro plano sobre catorze arcos quebrados e plenos, com três Pegões separados por olhais.


Considerada uma grande obra de beleza e de arquitectura, a Ponte do Porto apresenta contrafortes com talhamares triangulares e talhantes rectangulares.
Fonte: www.cm-amares.pt

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MOSTEIRO DE SANTA MARIA DO BOURO - AMARES

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O Mosteiro de Santa Maria do Bouro, fica situado na Freguesia com o mesmo nome, pertencente ao Concelho de Amares, Distrito de Braga. Foi em tempos idos um Mosteiro (Convento) Cisterciense do século XII, da grande Ordem de Cister, e que atualmente está a desempenhar a função de Pousada, resultado da restauração do edifício por privados para fins turísticos. De salientar a grande qualidade deste espaço, que manteve a traça original adaptada à finalidade para que foi convertido. A visita ao Mosteiro é possível desde que de forma discreta (tipo cliente).




             HISTÓRIA:

Visitar o Concelho de Amares é realizar uma viagem pela história, na medida em que são muitos os monumentos que retratam épocas documentadas que se relacionam directamente com os grandes momentos da história de Portugal.



O Mosteiro e Pousada de Santa Maria de Bouro é um exemplar desta riqueza. Classificado como Imóvel de Interesse Público, situado na freguesia de Bouro Santa Maria, foi fundado no século XII. O Mosteiro pertenceu à Ordem de Cister e é caracterizado pela sua arquitectura religiosa, românica, maneirista, barroca, rococó, neoclássica e contemporânea. De salientar, a sacristia forrada a azulejos do século XVIII, onde é retratada a vida de S. Bernardo, um tesouro artístico legado pelos nossos antepassados e desconhecido dos mais atentos olhares.
Parte do mosteiro (convento) foi adaptada para uma “Pousada de Portugal”, considerada hoje uma unidade hoteleira de referência.



Na origem do actual edifício está uma construção que terá sido habitada por eremitas, cujo orago era São Miguel. Em 1148 D. Afonso Henriques doou o couto a monges beneditinos. Em 1195 o Mosteiro deixa a regra beneditina passando a reger-se pela de Cister invocando Nossa Senhora da Assunção. Os vários edifícios monacais desenvolviam-se lateralmente à igreja de três naves, tendo como referência o claustro central. Durante a crise de 1383-1385 o abade do mosteiro juntou 600 homens em defesa da fronteira da Portela do Homem, conseguindo suster o avanço das tropas galegas. Como reconhecimento pelo seu papel D. Nuno Álvares Pereira agraciou o abade com o título de Capitão-Mor e Guarda das Fronteiras dando-lhe a prerrogativa de poder levantar exército, sempre que considerasse necessário. Apesar de ter prosperado rapidamente graças ao apoio real, à sua localização, e à actividade dos frades, o mosteiro veio a entrar num processo de degradação a partir do século XV, a que não terá sido alheia a instauração do regime dos abades comendatários chegando ao século XVI em estado de quase ruína. Nos finais do século XVI, com a criação da Congregação Autónoma Portuguesa, iniciaram-se as obras de recuperação incluindo novas decorações em talha e azulejos, que prosseguiram até meados do século XVII. Invocando as suas origens, a fachada da igreja, sujeita a profundas remodelações, exibe as imagens de São Bernardo e São Bento com a virgem ao centro. Por sua vez na fachada do convento que se desenvolve perpendicularmente à igreja, encontram-se entre as varandas superiores cinco estátuas de personagens importantes na história do país e do próprio convento, com pequenas inscrições anexas: o conde D. Henrique(supõe-se que o seja apesar de ser designado ALFONSUS em vez de HENRICUS), D. Afonso Henriques(sob o reinado do qual foi fundado o mosteiro, diz a inscrição) , D. Sebastião(que suprimiu a comenda do convento), o cardeal D. Henrique(que fundou a Congregação Autónoma), e D. João IV(o restaurador da monarquia portuguesa). É reconquistada a pujança de outrora com 34 monges habitando o mosteiro e com obras de recuperação e expansão do edifício. No início do século XVIII, foi construído um novo refeitório e cozinha, bem como uma nova ala a oeste do claustro, tendo sido para aí transferido o novo acesso ao mosteiro. Em 1834 com a extinção das ordens religiosas masculinas o mosteiro foi abandonado vindo depois a ser vendido em hasta pública a particulares. O convento encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1958 (Decreto 42007, DG 265 de 6 de Dezembro de 1958). Em 2005 foi estabelecida uma Zona Especial de Protecção em torno do monumento (Portaria n.º 1277, D.R., 2ª Série, n.243 de 21 de Dezembro de 2005. (Apesar da designação oficial da classificação se referir ao imóvel como "Convento", as Ordens que o ocuparam - a de São Bento e a de Cister - tinham votos monacais, com clausura e prática da vida contemplativa pelo que a designação mais adequada seria "Mosteiro"). Não obstante as diferentes obras de restauro, ampliação e decoração, há dados seguros, baseados nomeadamente em escavações efectuadas, de que o modelo planimétrico do edifício se terá conservado "sem grandes roturas" ao longo dos séculos. Em 1986 parte do mosteiro é adquirida pela Câmara Municipal de Amares(por 200 contos).


                A Pousada:



A classificação de Pousada Histórica Design dada pelas Pousadas de Portugal reflecte a intervenção no conjunto: sobre um convento em ruínas foi realizada uma obra arquitectónica que, baseando-se na herança patrimonial do passado, a reconstruiu à luz das necessidades dos dias de hoje. O edifício mantém a imagem natural que ostentava nos últimos anos, sem qualquer telhado de cobertura visível do exterior, e com as janelas da fachada apenas com vidro e sem caixilharia aparente, reforçando a ideia de algo parado no tempo. Vêem-se mesmo as ervas crescendo nas coberturas(estas foram revestidas a terra de onde saem plantas como as que antigamente se agarravam ao travejamento em ruínas).


O claustro foi mantido sem a inclusão de vidros de protecção. No interior foi mantida a estrutura original das dependências, com decoração apelando a materiais simples e sobrios. Nalgumas salas sucessivas foram retiradas as portas para criar um espaço contínuo, deixando apenas os respectivos vãos, tendo sido usadas algumas dessas mesmas portas como painéis decorativos colocados nas paredes. Manteve-se na fachada posterior a grande chaminé de granito do antigo refeitório, funcionando o restaurante no espaço da antiga cozinha. Parte do sistema hidráulico montado pelos monges de cister foi preservado, sendo possível observar e ouvir, em vários locais, a água que atravessa o mosteiro. A Pousada tem 32 quartos, restaurante, bar e esplanada, bem como piscinas para adultos e para crianças.
Fonte: www.cm-amares.pt

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MOSTEIRO DE S. ANDRÉ - RENDUFE - AMARES




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O Concelho de Amares pertence ao Distrito de Braga, Região Norte de Portugal. Amares, é por excelência uma terra de tradições monásticas e religiosas, veja-se por ex: Nossa Senhora da Abadia, ou Santa Maria de Bouro, bem como este Mosteiro de S. André. Lamenta-se, é que muito deste património de interesse público, e interesse Nacional, esteja nas mãos de privados, e inacessível ao turismo em geral. O imóvel estava ainda em estado degradado, contudo havia indícios de inicio de obras.


MOSTEIRO DE S. ANDRÉ DE RENDUFE:

O Mosteiro de Santo André de Rendufe, localizado num vale, numa zona rural, isolado pela sua antiga cerca, foi mandado construir no séc. XII, na freguesia de Rendufe. O Mosteiro beneditino masculino, onde se destaca a talha dourada, de estilo barroco nacional, está classificado como Imóvel de Interesse Público.
Parte do mosteiro (dependências monacais e quinta da cerca) pertence a particulares, com uma importante produção de vinho verde. 



Sendo uma das mais belas jóias da arquitectura barroca do Concelho de Amares.
O Mosteiro de Santo André de Rendufe proporciona, todavia, uma viagem pelos estilos arquitectónicos, onde podemos encontrar a energia e o movimento do barroco, por um lado, e a sobriedade do neoclássico, por outro.

Fonte: cm-amares.pt


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SANTUÁRIO NOSSA SENHORA DE ABADIA - AMARES



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O Santuário de Nossa Senhora da Abadia fica situado na freguesia de Santa Maria de Bouro, no Concelho de Amares, Distrito de Braga, Portugal. Tem parques de merendas com frondosas sombras e águas correntes límpidas do Rio Nava que percorrem várias cascatas naturais, e passam junto ao Santuário.
Edifício Mariano do século XVIII, com uma particularidade no interior do templo, tal como no altar de São Bento da Porta Aberta, também de Terras do Bouro, existem umas escadarias de ambos os lados, entrada e saída, que passam por de traz do altar e da Virgem de Nossa Senhora de Abadia, onde se tem uma perspectiva do alto de todo o templo de frente para traz. Património de grande interesse arquitetónico pela envergadura do espaço edificado e natural. Tem também um museu representativo do espaço de culto.


             HISTÓRIA:

Nossa Senhora da Abadia é uma invocação católica da Virgem Maria. É conhecida também como Santa Maria do Bouro. Esta devoção surgiu a partir de uma imagem proveniente do Mosteiro das Montanhas, em Braga, Portugal, no ano de 883.



A sua festa é comemorada em 15 de Agosto. Nas encostas da serra que se ergue para norte de Santa Maria do Bouro, situa-se numa área florestal de visita obrigatória, rodeando o Santuário de Nossa Senhora da Abadia. Aí, para além de um ambiente bucólico, poderá apreciar as quedas do rio Nava.




                 MUSEU:
O Museu dedicado à etnografia religiosa, incluindo interessante colecção de ex-votos e de ofertas resultantes do cumprimento de promessas.
Fonte: www.cm-terrasdobouro.pt

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