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ALDEIA PRESERVADA DE GRANJA DO TEDO - TABUAÇO - VISEU


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Granja do Tedo é uma antiga Aldeia Portuguesa, bem preservada como constatado, e localizada no Concelho de Tabuaço, Distrito de Viseu. Já foi sede de Concelho noutros tempos idos, e ainda são bem vísiveis esses atributos devido às inúmeras casas brasonadas e solares de gente ilustre, bem como património público de grande interesse histórico. Esta aldeia possui ainda 2 pontes romanas, uma bela praia fluvial, entre muitos pontos de interesse.



             HISTÓRIA:

Granja do Tedo é a mais singular povoação de Tabuaço pela soma de lendas e de traços históricos que guarda. É banhada pelo Rio Tedo que se chama assim depois de reunidas, a montante, as águas do Rio Tedinho e as águas da Ribeira de Leomil, caudalosa apenas no Inverno. O Tedo rega os campos que rodeiam a povoação e, antigamente, movia moinhos e pisões. Uma velha ponte de teor românico, do séc. XVII talvez, une os dois povos que formam esta localidade: o Povo de Baixo, mais antigo, e o Povo de Cima. A Igreja Matriz foi construída entre 
1621 e 1673, pelo Abade José Francisco.




Igreja Matriz de Granja do Têdo:

É riquíssima a talha joanina do altar-mor onde figuram S. Faustino e S. Jovita. O Altar das Almas é um precioso trabalho setecentista, onde um mar de fogo se eleva de um negro caldeirão. Do outro lado fica o altar da Senhora das Neves. No Povo de Cima fica o Pelourinho, testemunho da elevação desta povoação a vila. Ali se ergue a arruinada Capela de S. Francisco das Chagas (1655) e, não muito longe, a Capela de Nossa Senhora do Socorro, mandada edificar em 1615, pelo Padre José Francisco.



Guarda-se a memória de ter sido levantado um convento feminino junto desta capela (1618), perto da qual existiu ainda um hospício erguido pelos Frades de S. Pedro das Águias, destinado a refúgio dos irmãos doentes. Esta gente revive a história em cantares e reinventa actos de tradição como a Procissão de Sexta-Feira Santa que percorre, à noite, os caminhos da aldeia alumiados com milhares de candeias, feitas de latas cheias de azeite, ex-voto feito de frutos da terra. Alguns ofícios antigos são ainda preservados; por exemplo, podemos bater à porta de um cesteiro de verga, que trabalha ainda neste ofício, contribuindo para a riqueza do artesanato do concelho.




Capela de S. Francisco e Pelourinho:


A fundação da povoação de Granja do Tedo encontra-se envolta em lendas que se entrelaçam com factos históricos, sendo difícil destrinçar a realidade. Com efeito, segundo o Pe. Carvalho da Costa, a sua fundação é atribuída a “Dom Tedon, filho de D. Ermigio Albumazar Ramires, que era filho illegitimo de D. Ramiro o Segundo Rey de Leaõ, depois de haver alcãçado grandes vitorias dos Mouros, & lhe poz o feu nome pelos annos de 1030”.





Capela de N. Srª do Socorro:


No entanto, o topónimo «Granja», segundo Almeida Fernandes, apenas terá começado a ser utilizado em Portugal aquando da entrada da Ordem de Cister em Portugal – primeiro em Tarouca entre 1138 e 1143, e depois em São Pedro das Águias, tratando-se pois de um topónimo de origem monástica referente ao latino «granu-», adaptado para a língua franco-francesa, e que designa as quintas fundadas dentro dos coutos dos mosteiros de Cister.
Assim, facilmente se aceitará a existência, no tempo de D. Afonso Henriques, de um mosteirinho de monges beneditinos na actual Granja do Tedo, dedicado a «São Fraústo», e que D. Dordia Gomes (esposa de Garcia Rodrigues, Senhor de Leomil) e seus filhos terão beneficiado com carta de herdade, dentro do Couto de Leomil, “aos que na ermida de São Fraústo vivem ou viverem”, e que acabou, pouco depois, por ser anexado ao Mosteiro de São Pedro das Águias por falta de rendas suficientes para o seu sustento, continuando estes religiosos, no entanto, a administrar os sacramentos aos moradores do lugar até os confiarem ao pároco da Abadia de São Cosmado, à qual a paróquia andou anexa até ao séc. XIX.


    PONTES ROMANAS (2):


Em 1527, de acordo com o Cadastro do Reyno, Granja do Tedo aparece já referida como vila e concelho, contando apenas com 31 fogos habitacionais, não possuindo “ouutro lugar nem quymta no termo”. O Censual da Sé de Lamego, do 2.º terço do séc. XVI, não menciona a paróquia de S. Faustino, mas apenas a paroquial de S. Cosmado à qual estaria anexa, e cujo padroado pertencia então aos Condes de Marialva, Senhores de Leomil.



Todavia, deveria existir já uma ermida dedicada aos, ao tempo, padroeiros São Gonçalo e Santo Estêvão, a Norte do Lugar de Baixo, no sítio a que actualmente chamam o «Santo» ou «Mártir», e que cumpriria as funções de uma capelania que no séc. XVIII já se achava dedicada a S. Sebastião, com a tradição de ter sido a antiga matriz.





Apenas em 1623, por ordem do Pe. Lic. José Francisco, Abade de São Cosmado, passou a vila de Granja do Tedo a ter uma Igreja Paroquial construída de raiz (cujas obras se iniciaram em 1621), dedicada a São Faustino e São Jovita, vindo desse modo substituir a antiga ermida.


A sua Irmandade das Almas terá sido constituída logo a seguir, em 1626, conforme se pode ver por um banco, actualmente guardado na sacristia, que ostenta aquela data e uma inscrição alusiva ao Sacramento.

Em 1708, segundo o Pe. Carvalho da Costa, aparece referida como vila com 150 vizinhos (fogos habitacionais) e igreja paroquial da invocação de São Faustino, curato anexo da Abadia de São Cosmado.

Em 1758, nas Memórias Paroquiais redigidas pelo respectivo Vigário, Pe. Heitor de Miranda, é referida a existência do seu Juiz Ordinário e respectiva Câmara, cujo concelho viria a ser extinto em 6 de Novembro de 1836, passando a freguesia do concelho de São Cosmado, por sua vez extinto em 24 de Outubro de 1855, data em que foi transferida para o concelho de Tabuaço.»
Fonte: Site da Câmara Municipal de Tabuaço






AS LENDAS:
LENDA DE D. THEDON:

Segundo a lenda, D. Thedon e D. Rosendo, cavaleiros cristãos que, nos princípios do séc. XI, combatiam a mourama instalada na vertente do Douro, passaram por esta terra a que hoje chamamos de Granja do Tedo e aqui se quedaram por algum tempo. Agradado com o sítio, D. Thedon assentou aqui residência e construiu casa e granja.
Tal era a valentia e tais os feitos de D. Thedon em combate que acabou por conquistar também o coração de uma princesa moura, Ardinga ou Ardínia, filha de D. Alboazan, Rei Mouro de Lamego, que os cavaleiros combatiam. Por amor a D. Thedon, a princesa moura, acompanhada de uma dama de companhia, fugiu para a Ermida de S. Pedro das Águias, à esquerda do rio Távora, onde o monge Gelásio a recebeu, instruiu e converteu, pelo baptismo, ao Cristianismo, para poder casá-la com D. Thedon.
Alboazan, o Rei Mouro, ao saber da fuga da filha, tomou-se de ira e seguiu Ardinga até ao santuário, onde a matou e atirou ao rio Távora, antes que a sorte a tivesse unido alguma vez ao cavaleiro. Ao receber tal notícia, D. Thedon jurou morrer solteiro e nunca mais descansar a espada na luta contra os sarracenos.
Diz a história que o Rei Alboazan, morto por D. Thedon, foi a enterrar no monte vizinho, que ficou a chamar-se Monte Rei. O cavaleiro, esse, lutou corajosamente até que, apanhado à traição, foi morto em combate e o seu corpo mutilado atirado às águas do rio que hoje usa o seu nome: o Rio Tedo.»
Fonte: Site da Câmara Municipal de Tabuaço

            LENDA:


A Princesa Ardinga, filha do rei Alboazam, viveu no século X, altura em que Lamego se encontrava sob domínio árabe e pagava tributo ao Califado de Córdova. Estamos no período da reconquista da Península Ibérica aos árabes.
Ardinga apaixonou-se por D. Tedon, um jovem cavaleiro cristão, que por o ser já era impedimento ao seu amor. Ardinga fugiu do domínio de seu pai e veio refugiar-se no Convento de S. Pedro das Águias, onde se converteu, com a ajuda de velho eremita Frei Gelásio, ao Cristianismo.
Perseguida pelo pai, Ardinga viria a morrer às suas mãos, pois a ira do rei mouro levou-o a degolar a filha e derramar o seu sangue junto ao Rio Távora, ali mesmo ao pé do Convento onde se havia convertido e jurado amor eterno ao D. Tedon.
Diz o povo que ainda hoje há quem ouça o choro da jovem princesa junto ao rio e que as águas do rio ainda ficam vermelhas, tingidas pelo sangue da princesa convertida.


CISMA DA GRANJA DE TEDO:

Entre os anos de 1840 e 1847, não se sabe bem por que caminhos, a família dos Custódios (José Custódio, mestre escola, e Cristina Gaspar), pais de doze filhos, entregaram-se a um estranho culto para o qual arregimentaram numerosos adeptos. Presidia uma das filhas, Maria das Neves, que se intitulou Maria Coroada, espécie de sacerdotisa herética e devassa que reinventou uma torpe liturgia a partir de uma catequese antiga e cristã. Diz-se, para mais, que era mãe da Mulher-Homem de Granja do Tedo.
Finalmente o administrador do antigo concelho de S. Cosmado pôs fim, através de ameaças, àquelas práticas. Uma velha casa, no Povo de Baixo, voltada para o rio Tedo, é lembrada ainda como a Casa das Coroadas.»
Fonte: Site da Câmara Municipal de Tabuaço


HISTÓRIA DA MULHER-HOMEM:

Chamou-se, no baptismo, Maria da Trindade e era filha de Maria das Neves ou Maria Coroada. Nascida em Quintela (Sernancelhe), foi, ainda criança, para Granja do Tedo (1851). Vestiu-se como rapaz e adoptou o nome de António das Neves, estatuto que manteve pela vida fora, na escola, no trabalho à jorna pelo Douro e como empregado de comércio, no Porto, mais tarde. Cultivou a amizade de uma rapariga da Granja do Tedo, mas adiou sempre o casamento. Correndo o ano de 1879, certo dia, no Porto, a polícia suspeitou da estranha situação de António das Neves, que não trazia consigo documentos militares. Foi levado a Tribunal mas logo libertado devido às boas referências de toda a gente. Readquirindo um estatuto de mulher casou nesse mesmo ano com o filho de um antigo patrão. Morreu tragicamente no incêndio que, em 20 de Março de 1888, deflagrou no Teatro Baquet.»
Fonte: Site da Câmara Municipal de Tabuaço



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MOSTEIRO DE S. PEDRO DAS ÁGUIAS - TABUAÇO - VISEU


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
O Mosteiro de S. Pedro das Águias fica situado na Freguesia de Granjinha, Concelho de Tabuaço, Distrito de Viseu, Portugal.
Tal como a maioria dos Mosteiros, no seu tempo eram erguidos em locais afastados com vastas terras para cultivo, e essencialmente onde houvesse passagem de água, fonte de vida para a sobrevivência humana. Pareceu-me que este Mosteiro está já como propriedade privada, já que a marca Rozés de vinho do Porto está lá instalada, também porque estava tudo fechado, e pelo pouco que se conseguiu ver para dentro do Mosteiro, tinha barricas de vinho. 3 bandeiras hasteadas à porta, a Nacional, da Comunidade Europeia, e do Canadá. Acessos muito difíceis, impróprios em dias de chuva. Contudo e com pouco, ainda apanhamos avelãs que estavam aos kg espalhadas pelo chão. Já não foi tudo perdido, cerca de 10€ de Avelãs à borla.


             HISTÓRIA:
Arquitectura religiosa, românica. Convento masculino cisterciense, de pequena dimensão, eventualmente eremitério, de que resta a igreja de planta longitudinal, orientada, composta por nave única e capela-mor rectangular, com coberturas internas diferenciadas em travejamento de madeira, iluminada escassamente por estreitas frestas, protegidas com vidro tipo catedral, existentes em todas as fachadas. Fachada principal em empena, rasgada por portal em arco de volta perfeita, com várias arquivoltas decoradas. Fachadas rematadas por cornija sustentada por cachorros, a lateral esquerda rasgada por porta travessa em arco de volta perfeita. Interior com arco triunfal em arco ultrapassado, tendo um simples altar-mor na abside.

              Cronologia:
Construção da Igreja cerca do ano 991- Pelos cavaleiros D. Tedon e D. Rausendo e, por alguns eremitas fugidos aos mouros; 1117, 17 Julho - escritura passada por D. João e D. Pedro, conferindo aos monges as terras do couto, o que lhes deu o título de fundadores; 1145, 14 de Junho - abade D. Mendo, reforma a comunidade trocando o hábito negro de São Bento, pelo hábito branco de São Bernardo; 1170 - a igreja consta como pertencendo à Ordem de Cister; séc. 12, 2ª metade - os monges mudam-se para o convento de São Pedro das Águias, na freguesia de Távora; 1832 - com a extinção das ordens religiosas, o edifício foi abandonado, caindo em ruínas; 1953 / 1954 - restauro total do edifício pela DGEMN; 2006, 30 novembro - proposta da DRPorto de ampliação da Zona Especial de Proteção; 2007, 19 março - parecer do Conselho Consultivo do IPPAR; 2009, 28 outubro - parecer do Conselho Consultivo do IGESPAR a retificar o anterior.

    Características Particulares:
Devido à norma litúrgica, que obrigava a orientação da cabeceira dos templos para nascente, esta igreja apresenta a fachada principal a uma curta distância do maciço rochoso e, foi implantada no sentido do declive, o que justifica o desnível existente entre a capela-mor e o corpo da igreja. Os portais apresentam profusa decoração, marcados por arquivoltas assentes em colunelos capitelizados e tímpanos decorados, distinguindo-se pela decoração figurativa e simbólica, com elaborada combinação de motivos geométricos, fitomórficos, zoomórficos e antropomórficos, a que se junta um Agnus Dei e uma "Croix Nouée". Os leões que se encontram no portal axial surgem também na Igreja de São Pedro de Rates (v. PT011313110001), apresentam cabeça virada para fora e os olhos bem abertos, o que significava no período medieval a vigilância. A função destes animais nos portais era a guarda da entrada dos templos e do seu interior sagrado. Existência de inscrição no fecho do arco do portal N.


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TABUAÇO - VISEU


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

Tabuaço é sede do município, dividido em 17 freguesias. Pertence ao distrito de Viseu e está incluído na região Norte e sub-região do Douro. Um municipio Duriense com boas infraestruturas Municipais, com destaque para as piscinas, o complexo escolar, Museu, Posto de Turismo, Bombeiros e GNR, na hotelaria com destaque para um novo hotel inaugurado curiosamente no dia em que estivemos aquí de visita, etc, etc. 


Uma viagem ao mundo das vindimas e das uvas que dão os excelentes néctares do vinho do Douro e do famoso vinho do Porto conhecido em todo o mundo. Atrevo-me até a dizer que é mais conhecido do que o próprio país, em países mesmo desenvolvidos como os E.U. América por vezes nos confundem com uma província de Espanha, mas o vinho do Porto estará sempre ligado à cidade do Porto e do F.C. Porto. 


Quero também salientar o simpático acolhimento do Chefe Thomas Egger proprietário do Restaurante Tábua D'aço, que nos disponibilizou o espaço para pernoita, depois de um repastado jantar no seu conceituado restaurante, já visitado por centenas de figuras públicas Nacionais e Estrangeiras, as quais se encontra expostas no mural do All de entrada do restaurante. A sua simpatia contrasta com a simpatia da sua esposa Fátima, que em amena cavaqueira nos deliciaram com uma extraordinária paisagem do interior do seu restaurante para o Douro vinhateiro, e gastronomia com um sabor tradicionalmente Português, mas com aquele toque de requinte de um mestre gourmet Tirolês de origem Austriaco. Um abraço para eles pela simpatia com que nos receberam.



             HISTÓRIA:
Esta terra, velha de séculos, está repleta de motivos de interesse.
Do período de ocupação romana, existem muitos vestígios, como o altar de São João, a via romana de Vale de Vila/Sendim, entre outras que atravessam, agora apenas em pequenos troços, o concelho de Tabuaço. Refiram-se, também, as necrópoles de Passo Frio e de Sendim, o santuário de Santa Maria do Sabroso e de São Pedro das Águias e os sarcófagos de São Pedro das Águias, de Arcos e da Seara.
Curiosamente, encontram-se lagares de vinho e de azeite, escavados na rocha, em Arcos, na Eira do Monte, em Fontelo, na Quinta de São Martinho e em muitos outros locais do concelho.

Em termos arquitectónicos, o tempo conservou muitos monumentos fascinantes e valiosos.
As igrejas, são muitas e ricas, de origens românicas na sua maioria. Como exemplos, temos as Igrejas Românicas de São Pedro das Águias, de Barcos e de Nossa Senhora do Sabroso.
Há muitos pelourinhos importantes como os de Arcos, Granja do Tedo, Sendim ou Valença do Douro. As pontes romanas e românicas foram, na sua maioria, destruídas, mas ainda podemos ver alguns exemplares, entretanto reconstruídos, em Granja do Tedo, Távora e Santa Leocádia.
Há muitas casas solarengas, com brasão, desde o majestoso e proficuamente decorado solar até ao singelo palacete, sóbrio mas altivo.


Na Idade Média, Tabuaço estava ligado a uma pequena paróquia anexa a Santa Maria do Sabroso. O povoado primitivo, certamente de origem castreja, confinava-se ao lugar onde a comunidade cristã suevo-visigótica levantou a ermida em honra de São Vicente. Aliás, os achados arqueológicos, como tijolos, bocados de cimento, punhais, pregos e moedas de prata e cobre falam da presença romana no local.

A igreja matriz, de invocação a Nossa Senhora da Conceição, foi construída no séc. XVII. Várias remodelações vieram a verificar-se durante os séculos XVIII, XIX e XX.
De arquitectura caracteristicamente religiosa, maneirista e barroca, os retábulos colaterais apresentam algumas características da talha joanina de transição para o período rococó.
A Igreja é, de facto, de construção medieval, de que não restam quaisquer vestígios, excepto no facto do volume da capela-mor formar um ligeiro ângulo, denunciando ser uma edificação anterior, totalmente remodelada e ampliada no séc. 18, mas com a estrutura e simplicidade maneiristas.

Fonte: www.cm-tabuaco.pt

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IGREJA ROMÂNICA DE STª MARIA DO SABROSO - TABUAÇO - VISEU



Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Esta Igreja Românica está situada na Freguesia de Sabroso Concelho de Tabuaço, Distrito de Viseu, Portugal. Este Santuário está isolado, a relativamente a meio caminho entre o município de Tabuaço e a Freguesia de Granja do Tedo. Existe na sua envolvência um grande e moderno parque de merendas com churrasqueiras e lavatórios, de referir que se realiza aquí uma grandiosa festa em celebração da Santa Maria do Sabroso, em que este espaço fica totalmente lotado, já que é bastante concorrida.




                 HISTÓRIA:
Igreja Românica de Santa Maria do Sabroso:

Construído no Séc. XIII, o imóvel é de arquitectura caracteristicamente religiosa, românica e seiscentista Neste Santuário, de veneração a Santa Maria do Sabroso, podem ainda ser apreciadas lápides sepulcrais, com cruzes e espadas esculpidas, provenientes do primitivo cemitério que envolvia a capela.
Actualmente, este é um dos locais emblemáticos e privilegiados do nosso concelho. O Santuário do Sabroso é o local ideal não só para refúgio e recolhimento mas também para uma merenda em família ou para um fim de tarde em pleno.

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ALDEIA PRESERVADA DE BARCOS - TABUAÇO - VISEU


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Aldeia Duriense de Barcos é uma Freguesia Portuguesa, pertencente ao Concelho de Tabuaço, Distrito de Viseu. Barcos já foi sede de concelho, e por esse motivo são vários os edifícios que comprovam que já foi sede administrativa de outras terras durienses em seu redor. Já não são visíveis todas as estruturas originais daquele tempo, tal como a casa da roda, que embora lá esteja implantada não se vislumbra a dita roda dos bebés, que era o local onde se colocavam os recém-nascidos, (normalmente ligado a uma instituição religiosa) quando não havia possibilidades para os criar. 

Outras estruturas estão já também descaracterizadas, infelizmente é um facto em quase todas as aldeias preservadas de Portugal. Um destaque especial para a simpatia dos habitantes sempre prontos a qualquer explicação, e uma menção especial ao Sr. Toninho do talho que se disponibilizou logo a convidar toda a gente para provar os seus licores e Porto da casa, maças etc. e ainda de bonús uma garrafa para toda agente brindar ao Toninho do talho. Um bem haja para ele, pela sua simpatia e humanidade. Daquí partimos para um jantar com vistas espetaculares para o douro vinhateiro que darei conta na rubrica dedicada a Tabuaço.



               HISTÓRIA:

Foi sede de concelho, entre 1263 e 1855, integrando as freguesias de Adorigo, Barcos, Santa Leocádia e Santo Adrião. Com a chegada das reformas administrativas do liberalismo, acabaram por ser integrar também no município as freguesias de Folgosa, Vila Seca, pinheiros e vale de Figueira.
Não se fala da Freguesia de Barcos sem falar do Santuário de Santa Maria do Sabroso e da Igreja Matriz. Importantes marcos no património arquitectónico e religioso do concelho. Mas outros exemplos arquitectónicos podem ser visitados nesta freguesia: a Casa da Roda e palacetes de famílias influentes da freguesia são dignos de apreciação.


       Igreja Matriz de Barcos:

Acesso: De Tabuaço para EN 226-2; em Barcos, a 250 m. no Lg. da Colegiada.


A igreja foi construída no séc. XIII, sofrendo depois alterações e reconstruções durante os séculos XIV, XVII, XVII e XX.
O templo comporta vários tipos de arquitectura tipicamente religiosa, românica, gótica, maneirista e barroca.



      Capela de Santo Aleixo:
Segundo a tradição, o lugar de Santo Aleixo terá servido de assento ao primeiro mosteiro da região. Existe uma pedra de fecho de um arco, sobre a porta do cemitério, que se diz ter pertencido ao primitivo mosteiro, aí existente no período da Alta Idade Média.
Era em Santo Aleixo, hoje incluída na área do Alto Douro Vinhateiro – Património Mundial, que se dava a muda de cavalos da mala-posta, e onde se tomavam as celebres sopas de cavalo cansado, conforme nos contam os mais velhos.


Capela de Santa Barbara
A primitiva capela de Santo Aleixo, ainda existente, implanta-se no topo do lugar homónimo. O templo poderá ter tido origem numa ermida dedicada, talvez desde o séc. XIII, a Santo Aleixo. Devido à sua localização, acabou por ser construída recentemente uma nova capela no meio do povo, junto à Estrada Nacional 323, para maior comodidade da população.

                                                   
ADENDA: A Igreja Românica de Sabroso terá uma publicação própria, já a seguir aquí no Portal.

Fonte: www.cm-tabuaco.pt

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