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IGREJA ROMÂNICA DE ABADE DE NEIVA - BARCELOS - BRAGA


Apontamento AuToCaRaVaNiStA: 


Abade do Neiva distingue-se pela sua Igreja Românica com características de fortaleza pela presença de uma muralha na sua torre. A época da sua construção situa-se por volta do século XXIV. Sofreu várias reparações e reconstruções até aos dias de hoje, e vai mantendo a sobriedade na sua construção para mais uns séculos de existência concerteza. De salientar ainda a torre sineira separada da igreja, um pouco mais à frente.





              HISTÓRIA:
Cronologia da Igreja Românica:
1152 - A rainha D. Mafalda, mulher de D. Afonso Henriques, procurou fundar aqui um mosteiro, obra que não chegou a concluir por entretanto falecer; 1220 - A igreja era do padrodo real; 1258 - A igreja continua do padroado real; 1301 - Doada por D. Dinis a Mestre Martinho, físico do Rei e Cónego da Sé de Braga; 1310 - O Arcebispo D. Martinho de Oliveira, a pedido de Mestre Martinho, institui nesta igreja uma Colegiada, composta de Reitor e três Capelães; séc. 14 princípios - Datação sugerida por Almeida (1978 / II, 174) para os começos da fábrica da actual igreja, o que poderia relacionar-se com a doação do padroado e a instituição da Colegiada; 1410 - Doada a D. Afonso, futuro 1º Duque de Bragança, em cuja casa se manteve até 1833; séc. 15 - Datação sugerida por Almeida (1978/II, 174) para a obra da torre; 1732 - Foi mandada consertar a galilé então existente sobre a fachada principal; 1734 - Foram mandados abrir 2 campanários na torre e erguer um coro; 1744 - Foi mandado pintar o tecto e rebocar as paredes da capela-mor e da nave; 1758 -
Manda-se reformar as paredes do adro; 1802 - Data gravada no portão do Cemitério Paroquial; 1831 - Apresentava estado de ruína; 1904 - Mandaram-se fazer obras de reconstrução na parede da frente, que ameaçava ruína, e remover o soalho do corpo da igreja.

Tipologia
Arquitectura religiosa românica e gótica. Igreja rural românica de planta longitudinal, mas já com portais e janela da capela-mor góticos.


    História da Freguesia

Abade de Neiva (Freguesia do Concelho de Barcelos, Distrito de Braga):
O determinativo toponímico "de Neiva", não é originário, e aplicou-se ao nome desta freguesia para distinguir da outra freguesia do nome, na "terra" ou concelho de Vermoim (hoje, Vila Nova de Famalicão) e daí Abade de Vermoim, dizendo-se esta Abade de Neiva, por existir na "terra" ou concelho de Neiva (já no século Xlll de cabeça em Barcelos).


É errado dizer-se "do Neiva", visto que nada tem com o rio deste nome, mas com a circunscrição medieval assim chamada, pelo que se deve dizer-se "de Neiva". A designação da paróquia era simplesmente Abade ou, melhor, Santa Maria do Abade, uma das paróquias da "terra" ou julgado medieval de Neiva. Não é fácil saber-se exactamente a origem do topónimo Abade: as Inquisições de 1258 já lhe chamam em latinismo Abbade e as de 1220 exactamente igual. Não se trata de um genitivo de nome pessoal, como abadim, que é diminutivo deste nome, cuja forma, pois, deve ser Abbate inicialmente tirado de "abba", o abade.
(Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira)

Em 1152 - A rainha D. Mafalda, mulher de D. Afonso Henriques, procurou fundar aqui um mosteiro, obra que não chegou a concluir por entretanto falecer; 1220 - A igreja era do padroado real; 1258 - A igreja continua do padroado real; 1301 - Doada por D. Dinis a Mestre Martinho, físico do Rei e Cónego da Sé de Braga; 1310 - O Arcebispo D. Martinho de Oliveira, a pedido de Mestre Martinho, institui nesta igreja uma Colegiada, composta de Reitor e três Capelães; séc. 14 princípios - Datação sugerida por Almeida (1978 / II, 174) para os começos da fábrica da actual igreja, o que poderia relacionar-se com a doação do padroado e a instituição da Colegiada; 1410 - Doada a D. Afonso, futuro 1º Duque de Bragança, em cuja casa se manteve até 1833; séc. 15 - Datação sugerida por Almeida (1978/II, 174) para a obra da torre; 1732 - Foi mandada consertar a galilé então existente sobre a fachada principal; 1734 - Foram mandados abrir 2 campanários na torre e erguer um coro; 1744 - Foi mandado pintar o tecto e rebocar as paredes da capela-mor e da nave; 1758 - Manda-se reformar as paredes do adro; 1802 - Data gravada no portão do Cemitério Paroquial; 1831 - Apresentava estado de ruína; 1904 - Mandaram-se fazer obras de reconstrução na parede da frente, que ameaçava ruína, e remover o soalho do corpo da igreja ...

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VILA SECA - BARCELOS - BRAGA

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

Vila Seca é uma Freguesia Portuguesa pertencente ao Concelho de Barcelos, Distrito de Braga. Situada na margem sul do rio Cávado, Vila Seca posiciona-se a oeste o concelho de Esposende. A Igreja de S. André com vestígios do Românico foi vilipendiada da sua traça Românica ao longo dos tempos, restando ainda alguns pormenores em exibição na estrutura da própria igreja, e também no edifício da junta de freguesia. Mesmo assim, a igreja Matriz de Vila Seca ainda é o seu ex-libris.



             HISTÓRIA:
Na designação que a define, a freguesia aparece com SANTIAGO Maior como Patrono, o que é, já por si, uma indicação da sua antiguidade.
Em 1220, nas Inquirições, esta paróquia é referida como "De Sancto Jacobo de Vila Sicca, nas Terras de Faria". A Igreja detinha sesmarias e vinte casais espalhados pela pequena planície banhada pelo ribeiro da Ponte da Missa a caminho do Cávado. Confronta actualmente a Norte com Fornelos, a Nascente com Gilmonde e Milhazes, a Sul com Faria e Cristelo e a Poente, com a de Rio Tinto (Esposende).
Em 1342, durante uma reunião geral de todo o clero da Terra de Faria (uma assembleia chamada Calendário ) aqui realizada, a freguesia confessava-se com deveres de contribuição para as despesas pastorais do Arcebispo de Braga.
O lugar de Lordelo, num sítio onde em 1568 se ergueu uma Capela a Santa Maria Madalena que em 1952 foi transferida um pouco mais para cima, apareceram vários fragmentos de tegulae, que indiciam um povoamento romano ou romanizado. O mesmo acontece no próprio lugar de Vila Seca donde provém o nome da freguesia. Já na encosta do morro da Senhora da Consolação, aí apareceram vestígios de tegulae que o Dr. Brochado de Almeida pensa poderem recordar um povoado da romanização.
A primitiva Igreja Paroquial de arquitectura românica, sofreu tantas alterações que está completamente descaracterizada.
Existem Capelas do Socorro, da Santa Maria da Madalena e da Srª. da Consolação, esta última em sítio altaneiro e rico de vistas que se vê a paisagem circundante. Data de 1928. No sopé deste pequeno monte, há um pequeno Cruzeiro que, tal como outro em Vila Seca, deveria ser processional. A Capela de Santa Maria Madalena, em Lordelo, tem um altar de talha antiga e um pequeno cruzeiro no adro. Junto à Matriz entre esta e o Cruzeiro Paroquial, estavam pequenos oratórios ou núcleos da Via-Sacra. As Alminhas de Assento são dignas dum olhar atento. Quando às Alminhas da Ponte da Missa e do lugar da Aldeia, povoavam a imaginação popular com visões de bichos e medos pelas noites mais escuras...
Merecem ainda referência os Cruzeiros da Igreja, de São Tiago, da Senhora da Consolação (adro da Capela) e da Bemposta. Bem como as Alminhas de Vila Seca, da Bemposta e da Casa Nova (Lordelo). (Sebastião Matos)

As casas rurais edificadas mais importantes, são as do Casal, do Neves, a de Lordelo, do Roxo, do Silva, do Genebra (1853), a da Aldeia e a das Carvalhas, com portal ameado.
Ao que parece as gentes desta freguesia, eram dadas a folguedos pelas desfolhadas, espadeladas e serões, pelo que um Visitador, em 1717, proibiu os ajuntamentos de homens e mulheres. Em 1726 , proibiam-se os moleiros, de permitir a pernoita nos moinhos a moças solteiras...
Memórias de moinhos de água e alguns a vento duma tradicional agricultura em que o vinho era preponderante.

Em 1527 , freguesia tinha 40 moradores, no século XVII, 163 vizinhos, no século XVIII, 112 fogos e no século passado, 895 habitantes. Actualmente, com uma área de 608 hectares, tem uma população aproximada aos 1400 habitantes.

Fonte: http://www.vilaseca.maisbarcelos.pt




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BARCELOS - BRAGA

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

Barcelos é um Município pertencente ao Distrito de Braga, Região Norte de Portugal, e é sobejamente conhecido pelo seu galo, e pela sua lenda. É comum depararmos nos com galos gigantes nas diversas ruas da cidade de Barcelos. Cidade com muita história muito património edificado, e por isso um local a visitar. Servido pelo rio Cávado, tem-se uma vista deslumbrante do alto dos Paços do Conde, um Castelo Palácio, mandado construir por D. Afonso 1º Duque de Bragança e 8º Conde de Barcelos.


   Igreja Matriz de Barcelos:
A sua construção iniciou-se entre 1325 e 1328, com D. Pedro, 3º conde de Barcelos, estando as suas armas patentes nas arquivoltas do portal principal. O seu portal gótico contém ainda alguns motivos decorativos ao gosto românico. Foi o 9º conde, D. Fernando, que conseguiu que o arcebispo de Braga instituísse a Colegiada de Barcelos, em 1464. Foi ampliada nos séculos XV, XVI e XVIII. A frontaria, bastante transformada ao longo dos séculos, resulta na sua parte superior de um restauro do início deste século, quando lhe foi acrescentada a rosácea e a torre sineira. O órgão, atribuído a Miguel Coelho, remonta a 1727, assim como os azulejos historiados que cobrem as paredes no interior. Merecem destaque, também, as imagens de Nossa Senhora da Franqueira, obra gótica do séc. XV, de Nossa Senhora em pedra de ançã do séc. XIV e de Nossa Senhora da Assunção do séc. XVIII. Classificada como Monumento Nacional por Decreto Nº 14425 de 15-10-1927. 


Paço dos Condes de Barcelos:

É um castelo apalaçado característico dos fins da Idade Média, construído na primeira metade do séc. XV, por D. Afonso, 8º Conde de Barcelos, 1º duque de Bragança. As suas 4 chaminés com altos canudos simbolizavam a casa mais rica de Barcelos. Faltam às ruínas de hoje algumas partes importantes deste castelo apalaçado, tais como a torre que se prolongava sobre a entrada da ponte e 3 das 4 chaminés com canudos altos. A sua ruína ter-se-á iniciado a partir do séc. XVIII. A partir dos fins do séc. XIX, estas ruínas passaram para o cuidado da Câmara Municipal de Barcelos. O Museu Arqueológico de Barcelos foi instalado neste espaço no início deste século. Classificado como Monumento Nacional por Decreto de 16-6-1910. 


Ponte Medieval sobre o Cávado:


Edificada sobre o Rio Cávado, faz a ligação entre Barcelos e Barcelinhos. A ponte deve-se a D. Pedro, 3º conde de Barcelos, e estaria concluída em 1328, tendo reforçado o papel de pólo comercial e de prestigiado local de passagem que Barcelos já tinha. A sua construção veio alterar o itinerário do Caminho de Santiago que, antes entrava em Barcelos, pela Fonte de Baixo. É uma edificação gótica com laivos românicos, com cinco arcos desiguais em ogiva, defendida a montante com os talhamares agudos e a jusante com contrafortes quadrangulares. Classificada como Monumento Nacional por Decreto de 16-6-1910. 

Pelourinho de Barcelos:
Também denominado "Picota", localiza-se junto à Igreja Matriz de Barcelos e é constituído por uma base robusta, fuste de recorte octogonal e um remate em "gaiola" muito ornamentado, ao gosto do Gótico final. A sua cronologia deverá situar-se entre o fim do séc. XV e o início do XVI. O seu local original seria a praça entre os Paços do Concelho e a Igreja Matriz - Largo da Picota -, tendo sido restaurado e colocado no seu local actual no início deste século, à custa da demolição das casas existentes em frente à Igreja Matriz. Classificado como Imóvel de Interesse Público por Decreto Nº 23122 de 11-10-1923. 


Torre da Porta Nova:


Faz parte da muralha do séc. XV. Originalmente denominada Torre do Cimo de Vila, é a única existente das 3 torres (com as torres da Ponte e da Porta do Vale), que correspondiam às entradas principais da vila, associadas a 2 torreões (do Fundo de Vila e do Pessegal) que protegiam entradas menores. A Torre era inicialmente em forma de U, aberta para o interior da vila - barbacã de porta -, permitindo a passagem em cotovelo, formando a entrada e a saída um ângulo recto, o que facilitava o controlo das pessoas No séc. XVI ter-lhe-ão acrescentado o remate com cornija renascentista e as ameias decorativas (que vieram substituir as ameias primitivas) e enriquecida no cimo com pequenas gárgulas. Só em 1631 que lhe terão acrescentado a parede de pedra voltada a oeste, com as várias janelas que hoje observamos. Teve, ao longo dos séculos, diversas funções, entre as quais a cadeia desde o séc. XVI até 1932. Actualmente aqui funciona a Delegação de Turismo de Barcelos e o Centro de Artesanato. É Monumento Nacional por Decreto Nº 11454 de 19-2-1926. 

Igreja de Nossa Senhora do Terço:
Faz parte do antigo convento de freiras beneditinas, datado do início do séc. XVIII. Com a lei de 1834, o mosteiro foi vendido e completamente descaracterizado, salvando-se apenas o portal e a igreja, porque entregue aos cuidados da Confraria do Terço. Apesar do seu exterior modesto, a igreja apresenta um deslumbrante espaço interior e é um dos mais excelentes e densos interiores barrocos de Portugal, pelos azulejos que cobrem todas as paredes, pela talha dos seus 3 altares e o púlpito e pelas pinturas do tecto. A sua importância na arte barroca advém sobretudo dos seus grandiosos painéis de azulejo azul e branco, datados de 1713, mostrando cenas da vida de S. Bento e emblemas moralizantes. Possui imagens de N. Sr.ª do Terço, em madeira, do séc. XVIII, uma escultura em pedra ançã de N. Sr.ª da Abadia, datada de meados do séc. XVI, que se encontrava num nicho da Porta Nova, no final da Rua Direita, aqui recolhida quando este foi destruído, e um Cristo Crucificado que poderá datar do séc. XV. Classificada como Imóvel de Interesse Público por Decreto Nº 47508 de 24-1-1967. 

Templo do Senhor Bom Jesus da Cruz
A sua origem está relacionada com o aparecimento miraculoso de uma Cruz de terra negra no chão barrento do Campo da Feira em Dezembro de 1504. Neste local construiu-se em 1505 uma capela, com uma imagem do Senhor da Cruz, que um rico comerciante trouxera da Flandres. O templo actual abriu ao culto em 1710. É um edifício de cúpula e planta centrada com o espaço interior disposto em cruz latina, da autoria do Arquitecto João Antunes. O exterior mostra um jogo entre planos e redondos e entre o granito e a cal branca. No interior temos azulejos azuis e brancos da mesma época, com cenas da Via Sacra e motivos vegetais (da autoria de João Neto), e talha dourada (essencialmente da autoria do escultor e entalhador barcelense Miguel Coelho). A imagem do Senhor Bom Jesus da Cruz é uma escultura quase em tamanho natural, em madeira de carvalho, uma extraordinária obra de arte flamenga, dos inícios de quinhentos. Só o rosto e as mãos estão pintadas. A sua devoção está relacionada com as actividades marítimas, que se desenvolveu nos finais do séc. XV. É em torno deste santuário que Barcelos organiza as maiores festas do seu concelho - Festas das Cruzes. Classificado como Imóvel de Interesse Público por Decreto Nº 42007 de 6-12-1958. 

MUSEU ARQUEOLÓGICO AO AR LIVRE.
O Museu Arqueológico encontra-se instalado na área envolvente das ruínas do Paço Condal. Contém peças provenientes de diferentes locais do concelho, representativas de diversas fases da história de Barcelos. No que respeita ao Paço dos Condes de Barcelos, este foi construído na primeira metade do século XV, pelo 8.º Conde de Barcelos, 1.º Duque de Bragança. Faltam às ruínas de hoje algumas partes importantes deste castelo apalaçado, tais como a torre que se prolongava sobre a entrada da ponte, parte da ala norte com o passadiço que a unia à Colegiada, actual Igreja Matriz, e das quatro chaminés com canudos altos resta apenas uma. Tendo sido alvo de vários projectos de restauro, desde o início deste século, estes nunca se concretizaram e apenas se procedeu à consolidação das estruturas. Propriedade da Câmara Municipal de Barcelos, desde fins do século XIX, é monumento nacional por Decreto de 16 de Junho de 1910. Instalado neste espaço, o Museu Arqueológico foi criado oficialmente em 1920. Já antes desta data, se utilizava a área das ruínas do Paço dos Condes para guardar peças líticas que eram encontradas por todo o concelho, de épocas muito distintas, fruto de achados ocasionais ou provenientes do desmantelamento de monumentos arquitectónicos. Uma boa parte das peças terá sido depositada em redor das ruínas, nos primeiros decénios deste século. Anos mais tarde, será a vez da vizinha Colegiada ofertar as peças que tinham ficado desactivadas com o restauro. O Museu Arqueológico acolhe elementos em granito, que vão desde a Pré-História aos finais da Época Moderna, entre os quais se contam o menhir de Feitos/Palme, sacrófagos medievais, símbolos heráldicos, marcos da Casa de Bragança, elementos arquitectónicos românicos de igrejas ou mosteiros desmantelados. Destaca-se ainda o Cruzeiro do Senhor do Galo, ex-libris de Barcelos, datado dos inícios do século XVIII. 
Fonte: www.cm-barcelos.pt

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