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MOSTEIRO DE SANTA MARIA DE CARQUÉRE - RESENDE - VISEU


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

O Mosteiro de Santa Maria de Carquére, fica situado na Freguesia com o mesmo nome, Carquére, pertencente ao Concelho de Resende, Distrito de Viseu, Portugal.
O Mosteiro apresenta-se de construção original em granito, tem um grande jardim de apoio ao turismo, com parque de merendas, e um miradouro de longo alcance.


              HISTÓRIA:

Edificado na encosta norte do maciço da serra de Montemuro, quase à vista do Douro, o complexo monástico de Cárquere notabiliza-se não apenas pelo conjunto arquitetónico e artístico, mas pela profunda ligação aos primeiros anos da nacionalidade.

Considerado, primeiramente, o local onde o pequeno infante Afonso Henriques se curara a pedido do seu aio Egas Moniz pela intercessão da Virgem Maria, constituiu mais tarde o panteão da poderosa família dos Resendes, até à sua dispersão, nos finais do século XV.


As lendas urdidas pelos cónegos regrantes que aqui governaram no espiritual e no temporal até ao século XVI faziam parte de uma estratégia de consolidação e promoção que notabilizasse um património naturalmente apoiado por um extenso conjunto de bens fundiários e contributivos, numa vasta região a sul do Douro. E foram as riquezas que falaram mais alto quando coube reformar o Mosteiro, entregue no século XV a alguns eclesiásticos menos cientes das suas funções. A chegada dos jesuítas, no século XVI, determinou um novo fôlego na ampliação e consolidação do domínio em Cárquere.



Deste instituto partiu a missionação e a evangelização que ajudou a formar o muito afamado santuário da Senhora da Lapa, a sudeste, nos confins dos planaltos da Nave.

A posse de Cárquere foi pacífica até ao século XVIII, quando a perseguição aos jesuítas pelo marquês de Pombal atingiu esta pequena comunidade.




Este percurso, não obstante as vicissitudes dos homens e a sua cobiça, ficou de certa forma registado nos espaços e nos elementos artísticos que definem o atual conjunto.

Embora do período românico os vestígios - contemporâneos do tempo de Egas Moniz e Afonso Henriques - sejam pouco expressivos são, no entanto, dignos de registo a fresta da capela familiar dos Resendes e a torre, hoje imersa no conjunto, mas que teria estado destacada do edifício eclesial e anexos.



No que concerne à fresta da parede testeira do panteão dos Resendes deve-se destacar que surge ornamentada de ambos os lados. Se no interior prevalece uma linguagem geométrica, não obstante o desalinhamento que se sente ao nível da composição das aduelas, é numa das arquivoltas do exterior que surge um dos seus elementos mais originais, as chamadas beak-heads, motivo de importação anglo-saxónica e que se caracteriza pela conceção, em cada uma das aduelas, de animais unifrontados carregados de grafismo.



Nos capitéis optaram pela representação de aves, ora com pescoços enlaçados, ora sozinha, com as asas abertas.

Em relação à torre, fundada sobre afloramento granítico, de natureza defensiva e senhorial, poderá ter sido edificada na mesma ocasião do conjunto monástico e que alguns autores colocam no último quartel do século XII ou já no XIII.


No Mosteiro, a distribuição dos espaços, quer dentro da Igreja, quer exteriormente ao nível do atual cemitério (antigo claustro), denuncia a espacialidade românica. Todavia aquilo que ainda hoje podemos apreciar quando entramos na Igreja é fruto de uma apropriação manuelina da fábrica românica primitiva, pontilhada por prévias intervenções góticas, de que é expressão maior a cabeceira, com sua abóbada nervurada e janela mainelada, apenas visível a partir do exterior.
Da época manuelina destaca-se o portal principal e o lateral norte. As pinturas murais preservadas (sob retábulos-colaterais de correr) contêm do lado da Epístola uma representação de Santo António e Santa Luzia e, no lado oposto, um conjunto de anjos esvoaçantes.


Da medievalidade são ainda as imagens da Virgem de Cárquere e do Leite. A primeira tem despertado a curiosidade dos devotos pelas suas dimensões e, sobretudo, por ligar-se-lhe a já referida lenda. A Época Moderna, coincidente com a presença jesuítica, trouxe consigo a reforma e sobretudo o barroco, de que salientaríamos o trabalho dos altares maior, lateral e o de São Sebastião (atualmente exposto na sacristia), todos integrados no período nacional.



O declínio de Cárquere começou em meados do século XVIII. Esvaziado dos seus guardiães e exposto o seu património à cobiça, viu-se reduzido à condição de igreja paroquial. Ao longo do século XIX a crescente secularização e laicismo da sociedade ditaram que muito do património religioso fosse alienado ou decaísse em ruínas.

O século XX, pela mão de alguns investigadores e do crescente nacionalismo que buscava na história e no património os símbolos para reabilitar a nação e o novo regime republicano, olharam para Cárquere com a atenção devida a um dos legendários esteios da nossa nacionalidade.

Fonte: www.rotadoromanico.com

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S. MARTINHO DE MOUROS - RESENDE - VISEU



Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

S. Martinho de Mouros é uma Freguesia Portuguesa, pertencente ao Município de Resende, Distrito de Viseu.
S. Martinho de Mouros, para além deste monumento religioso, tem vários pontos de interesse histórico, que vai-se descobrindo à medida que se vai explorando as ruas da Freguesia.
Um monumento do Românico, com a traça original, e um conjunto muito agradável de se apreciar.




             HISTÓRIA:
Igreja Românica de S. Martinho de Mouros:
É vulgarmente aceite que esta igreja foi erigida sobre as ruínas de um templo pré-existente, talvez uma mesquita, como sugere Pinho Leal. Porém, o seu carácter único de possante fortificação, parecendo mais uma torre de um castelo do que uma igreja, evidenciam a hipótese, também comum, de ter sido uma construção militar. Construtivamente assemelha-se muito à igreja de Almacave em Lamego. Apresenta o mesmo embasamento escalonado, característico das edificações árabes, provavelmente pré-existente e o pórtico, embora de apenas três arquivoltas, é quase um decalque, com colunas e capitéis idênticos e com um mesmo alfiz em xadrez.
Fonte: Resende Digital

Freguesia de S. Martinho de Mouros:
A freguesia de S. Martinho de Mouros é das mais antigas do actual concelho e também das mais ricas em História, em tradições e em belezas paisagísticas. Fica quase toda na encosta da margem direita do Bestança, a caminho do Douro que a limita a norte. Desde o rio, preso lá no fundo, até à Fonte da Mesa nas Meadas a 1.122 metros de altitude, o território é extremamente acidentado, cheio de penhascos e cabeços e, lá mais no alto a penedia é tão bela e tão estranha que parece incomodar o firmamento e dizer a quem a vê que, por entre aquelas figuras arrogantes e esquivas, há heróis, há bruxas ou gigantes de outras eras.


       Nome da Freguesia:
A terra devia chamar-se inicialmente S. Martinho, nome que lhe vem por certo do patrono da igreja e da paróquia. O apelido "de Mouros" é muito posterior. Foi acrescentado e deve ligar-se à Reconquista Cristã. Nos princípios do século XI, já morto o terrível Almançor, conseguiram as tropas Cristãs reconquistar definitivamente aos Mouros as terras das margens do Douro, desde a Foz até Aregos e Resende, na margem esquerda. Foram os Gascos da linhagem de Ribadouro e antepassados de Egas Moniz, não sendo de excluir também a presença e a acção do rei Ramiro II de Leão entre nós. S. Martinho porém, pertencendo à área militar de defesa mourisca de Lamego continuou por libertar até meados desse século. Nessa altura, como a terra ainda era dos Mouros, terão as populações começado a chamar a S. Martinho "de Mouros"? É o que tudo indica.

Também há quem pense que lhe chamaram "de Mouros" depois dos Mouros terem saído de cá. O Pe. João da Cruz Rodrigues, pároco de S. Martinho nos meados do século XVIII, respondendo às Inquirições Paroquiais, disse que o nome ou lhe vinha "de ter sido habitada antigamente pelos Mouros, ou da barbaridade dos costumes dos seus habitantes, porque (eram) de ordinário, soberbos e altivos".

in "Resende e a sua História” - Volume 2: As Freguesias, da autoria de Joaquim Correia Duarte.

Fonte: www.cm-resende.pt

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BARRÔ - RESENDE - VISEU




Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
A Igreja Matriz de Barrô fica à face da estrada de Entre os Rios. Barrô é uma Freguesia Portuguesa, pertencente ao Município de Resende, Distrito de Viseu. O turista, e sobretudo o viajante, desfruta de paisagens deslumbrantes ao longo do percurso. Existe ali próximo em Carquére, o Convento de Carquére, que merece também uma visita, pena que já não havia tempo, fica para uma próxima oportunidade. essa oportunidade entretanto já surgiu e pode ver aqui no Portefólio do Portal com a etiqueta referente ao Município de Resende.




             HISTÓRIA:
Santa Maria de Barrô Quem se dirige para Lamego, antes de deixar terras de Resende, passa a meio ou ao cimo da freguesia de Barrô e goza de uma paisagem tão ampla e tão bela como poucas haverá no mundo. Debruçada sobre o Douro, a freguesia desce apressada das alturas da serra de Mesquitela, a 734 metros de altitude, em direcção ao rio grandioso e sonolento, estrangulado lá no fundo pelos rochedos da curva dos Piares, onde antigamente a galeira da Raiva e a Pedra dos Olhos metiam medo a muita gente. A terra é coberta de vinhedos, oliveiras e fruteiras, o que lhe dá um aspecto de muita verdura, contrastante com a terra nua da serrania e os penhascos surrealistas das encostas.


       O Nome da Freguesia:


Barrô, tal como Bairro e Bairral vem do diminutivo latino "barriolum" que significa lugar pequeno, bairrinho. Pinho Leal é de opinião que teria havido primitivamente, no lugar, uma habitação rústica fabricada com argila, a que se chamaria "barro", seguindo-se mais tarde a generalização à aldeia e a toda a freguesia. Não parece que tenha fundamento a opinião de Pinho Leal. Nos documentos mais antigos, nomeadamente no texto das Inquirições de 1258, aparece com a forma "Barriolum" e "Barriolo".





O nome Santa Maria tem a ver com a titular da igreja.
in "Resende e a sua História” - Volume 2: As Freguesias, da autoria de Joaquim Correia Duarte.

Fonte: www.cm.resende.pt

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CALDAS DE AREGOS - RESENDE - VISEU




Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

As Caldas de Aregos, ficam situadas no Concelho de Resende, Distrito de Viseu, Portugal.
Tal como o nome indica, são fundamentalmente umas Termas de águas sulfurosas e quentes, para tratamentos de determinadas doenças, ou simplesmente para relaxar. Este espaço à beira Rio Douro implantado, está dotado de cais de embarque e marina. Tem também um refrescante parque de lazer anexo, do outro lado da estrada.



              HISTÓRIA:
A antiquíssima vila e a importantíssima estância termal de Caldas de Aregos, situadas à beira do rio, na histórica região de Ribadouro, merecem um lugar à parte na História de Portugal. O povoado, qual ninfa sonhadora e encantada debruçada sobre o Douro, nas suas ruelas estreitas, tortuosas e íngremes, não deixa dúvidas sobre as suas raízes medievais. A capelinha de Santa Maria Madalena, na sua singeleza e antiguidade, é uma flor tardia do roseiral de amor que a primeira rainha de Portugal ali plantou. As termas, nos «milagres» incontáveis que as suas quentes águas fizeram a tanta gente que ao longo dos séculos nelas procurou a cura dos seus males, lá continuam brotando com a mesma força natural e oferecendo-se como uma dádiva divina.
A vila medieval de Aregos, dividida pelo ribeiro da Cesta, que lhe passa ao meio, entre as freguesias de Anreade e de Miomães, tem um passado histórico muito interessante.

Povoada desde tempos pré-históricos, como se pode concluir do nome Aregos (Arecos), o nome Caldas (do latim Calidas = quentes águas) indica dominação romana.
Sabemos, por documentos, que Aregos foi um concelho medieval. Recebeu foral de D. Afonso Henriques em 1183, mas, lendo este foral, conclui-se que o concelho já existia no tempo de D. Teresa.
Consta que tinha pelourinho e até castelo. Tais monumentos, porém, desapareceram com o tempo e com o descuido.



O concelho abrangia as freguesias medievais de Anreade, Santa Maria de Freigil e S. Paio de Ovadas. Destas 3 freguesias desmembraram-se, mais tarde, S. Romão, Miomães, S. Cipriano e Panchorra.
Antes de, no século XII, se constituir a Honra de Resende, em favor de Egas Moniz, Cárquere, Felgueiras e Resende estariam incluídas, administrativamente, na terra de Aregos.



Para lá de 3 cartas de foro dadas a Aregos por D. Dinis, D. Manuel I concedeu de novo a Aregos privilégio de vila e novo foral, em 1 de Setembro de 1523.
O julgado de Aregos foi extinto por decreto de 28 de Dezembro de 1840 e incorporado na comarca de Resende e o concelho foi extinto e incorporado também no de Resende, em 24 de Agosto de 1855, quando os liberais quiseram dar ao país uma nova organização administrativa.» DUARTE, Joaquim Correia - Guia do Visitante de Caldas de Aregos, Ed. da Câmara de Resende, 1992.



Cais Turístico Fluvial de Caldas de Aregos:

O Cais Turístico - Fluvial de Caldas de Aregos é um investimento de 2 milhões de euros, suportado pela Câmara Municipal de Resende e pelo Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM). Numa primeira fase, a obra prevê a construção de um cais acostável, com cerca de 120 metros, para embarcações de recreio e de turismo, plataformas flutuantes com lugar para cerca de 100 embarcações e quebra-mar flutuante.
Em curso encontram-se, também, as obras de contenção marginal, rampa de varar, passeio marginal, zona de recreio balnear e rampa de apoio a actividades desportivas e fluviais.


Numa segunda fase, está prevista a criação de acessos a partir da Estrada Nacional 222, pavimentação e tratamento de todo o espaço do cais, requalificação do mobiliário urbano e dos equipamentos de apoio às actividades náuticas, nomeadamente armazém de barcos, oficinas e posto de socorro a náufragos.
A obra contempla ainda a construção de uma piscina fluvial e a edificação das instalações do Clube Náutico, um campo de vólei de praia com bancada desmontável, um restuarante-bar, uma esplanada coberta e um parque de estacionamento destinado a automóveis ligeiros e autocarros.

Fonte: www.cm-resende.pt

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