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MOSTEIRO DE ALCOBAÇA - LEIRIA


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

MOSTEIRO DE ALCOBAÇA:
Alcobaça é uma cidade Portuguesa inserida na Estremadura Litoral, e pertencente ao Distrito de Leiria.
O nome Alcobaça é associado primeiro ao Monumental Mosteiro, e depois à famosa louça de Alcobaça. O Mosteiro é realmente uma obra de arquitetura ímpar, e o espólio interior de grande envergadura e digna de ser vista e revista.


Não esquecer de provar os deliciosos pasteis conventuais, bem como os seus licores.
"Quem vai a Alcobaça não passa sem lá voltar".

GASTRONOMIA:
Restaurante Tradicional "ANTÓNIO PADEIRO"
Restaurante Antonio Padeiro - Alcobaça

"CERTIFICADO PELA CPF PORTUGAL"
Um dos pratos gastronómicos mais conhecidos em Alcobaça, é o Frango na Púcara, o qual a nossa CPF Portugal degustou e recomenda. O "António Padeiro" é apenas uma sugestão comprovada pela nossa secção de gastronomia CPF Portugal.


                HISTÓRIA:
Alcobaça, perfeitamente integrada no contexto geral da Estremadura Litoral a Norte do Tejo, encerra testemunhos de ocupações humanas de épocas bem remotas. Dos abundantes vestígios paleolíticos de Castanheira e Montes às numerosas ocupações dos primeiros agricultores pastores que ocuparam as grutas do Carvalhal de Aljubarrota, não faltam provas da presença dos primeiros homens nesta região. As grutas de Carvalhal de Aljubarrota (Cabeço da Ministra e Calatras), ocupadas para enterramentos ou como locais de ocupação temporária, são alguns exemplos.

As primeiras sociedades de metalurgistas do Calcolítico também deixaram as suas marcas, ao longo do IIIº milénio a . C. Ervideira, as grutas do Carvalhal de Aljubarrota e o Algar de João Ramos são alguns dos locais onde a sua presença foi detectada. Os achados de machados e pontas de lança de cobre no Carvalhal de Turquel, em Évora de Alcobaça, Fonte Santa, Casais de Santa Teresa, Carris e na gruta X de Cabeço Rastinho também contribuem para reafirmar uma forte presença neste período.


A Idade do Bronze, em subsequência cronológica directa do Calcolítico, com uma cronologia que se estende de 1800/1700 a. C. à transição dos séculos VIII/VII a.C., revela-nos uma região de forte substrato calcolítico, principalmente no seu período inicial. Os hábitos sepulcrais apontam para a reutilização de locais de enterramento anteriores, designadamente em Carvalhal de Aljubarrota. Do final deste período, o Bronze Final, conhecem-se vários achados que comprovam ligações culturais com as comunidades do chamado Bronze Atlântico.


Destacam-se, neste caso, os machados de dois anéis de Carvalhal de Aljubarrota, Fonte Santa, Carris e da gruta de Redondas. Entre os meados do século VIII a. C. e meados do século V a. C., desenvolve-se, no extremo ocidental peninsular um ambiente cultural de influência mediterrânica que conta com o contributo de fenícios, gregos e cartagineses. É a chamada Iª Idade do Ferro. Este ambiente cultural, conhecido sob a designação de horizonte orientalizante é testemunhado, em Alcobaça, pelas fíbulas de Parreitas, dos séculos VIII/VII a. C.


A convencionalmente chamada IIª Idade do Ferro caracteriza-se por grandes alterações na geografia étnica, processo intimamente relacionado com as deslocações de povos de origem indo-europeia para Ocidente, mas também com a decadência do horizonte fenício. É assim que os túrdulos, herdeiros étnicos e culturais de Tartesso, e na sequência da decadência deste potentado, terão empreendido expedições para regiões peninsulares mais setentrionais, tendo fundado novos povoados, entre os quais Collipo (S. Sebastião do Freixo) e Eburobrittium (nas cercanias de Óbidos).




Esta chegada de novas comunidades terá significado a introdução ou a generalização de inovações técnicas, das quais se destaca a metalurgia do ferro.
Também os romanos marcaram uma forte presença na região de Alcobaça, onde terão estado de forma mais perene a partir do século II a .C.



Deles nos ficaram valiosos vestígios, dos quais se destacam o povoado de Parreitas, a villa de Póvoa de Cós e todo um conjunto de ocupações menores ainda por investigar.
Visigodos, com presença reconhecida em S. Gião da Nazaré, e muçulmanos, dos quais nos chegam referências vagas que os situam em Alfeizerão e na Torre de D. Framondo, pouco sabemos com segurança. Já o mesmo não se pode afirmar do período medieval cristão, nitidamente marcado pela presença da Ordem de Cister.




No período de reconquista cristã e de formação do reino, D. Afonso Henriques terá conquistado as terras de Alcobaça aos muçulmanos por volta de 1148. Com a carta de doação de 8 de Abril de 1153, inaugura-se um longo período que irá durar até à extinção das ordens religiosas, já no século XIX, período esse ao longo do qual foi ganhando forma um imenso complexo arquitectónico, o Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça.


    DOÇARIA CONVENTUAL:
Em torno deste, ganhou forma um território estruturado que beneficiou desta imensa fonte de saber monacal. Desenvolveram-se as granjas e quintas, levou-se por diante a conquista das pedregosas encostas da serra, com a introdução sistemática da oliveira, desenvolveram-se os sectores industriais com recurso à energia hidráulica. Enfim, foi-se definindo um território que ainda hoje é conhecido pelo nome de Coutos de Alcobaça… e sempre a Oeste da Serra dos Candeeiros.


Fonte: www.cm-alcobaca.pt

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S. MARTINHO DO PORTO - ALCOBAÇA - LEIRIA



Apontamento AuToCaRaVaNiStA:


S. Martinho do Porto é uma Vila Portuguesa pertencente ao Concelho de Alcobaça, Distrito de Leiria.

Sobre S. Martinho do Porto, apenas digo que é um excelente local para fazer praia e desportos Náuticos. A boa gastronomia também está presente com bons pratos de peixe.


A vila de S. Martinho do Porto, é a mais famosa e importante estância balnear do Concelho. A sua lindíssima baía, de características únicas no país e na Europa em forma de concha perfeita, conferem-lhe propriedades únicas para utilização balnear e prática de desportos aquáticos.

Local que acolhe bem os autocaravanistas, pelo menos até 2017 não havia qualquer impedimento.


A baía, situada a 19 quilómetros de Alcobaça e a cerca de 100Km de Lisboa, é o último vestígio do antigo golfo que se estendia até Alfeizerão até ao século XVI. Com os seus 3 quilómetros de areal, esta bacia marítima de forma elíptica e águas calmas possui também uma barra com 250 metros de abertura, entre os Morros de Santana a sul e do Farol a norte. A vila de S. Martinho do Porto desenvolve-se em anfiteatro desde a Capela de Sto. António até ao Cais e à praia, seguindo pela Avenida marginal até às dunas de Salir.

Pelas suas características, a baía de São Martinho do Porto foi um dos principais portos do País até finais do século passado, vindo a perder gradualmente a sua importância com o aparecimento dos navios a vapor. Nos dias de hoje trata-se de um importante porto de recreio e centro de recolha de algas submarinas. Em toda a zona é ainda possível observar espécies de aves pouco comuns como andorinhão real, melro azul, peneireiro, rabirruivo, várias espécies de gaivotas, corvos, entre outras.



          LOCALIZAÇÃO:
Os Dinossauros povoaram o Território
A vila São Martinho do Porto está localizada a 19Km da sede de concelho, Alcobaça e a cerca de 100Km da capital, Lisboa. O principal acesso vindo de norte ou sul é a auto-estrada A8, que na zona de Alfeizerão possui uma saída com a indicação de S. M. do Porto. O Acesso pode também ser efectuado através da estrada EN8 e a partir de Alfeizerão através da EN242.

Fonte: www.cm-alcobaca.pt




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ALJUBARROTA - ALCOBAÇA - LEIRIA

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Aljubarrota é uma Vila Portuguesa, pertencente ao Concelho de Alcobaça, Distrito de Leiria.

Aljubarrota, transporta consigo este grande símbolo da história de Portugal, que foi a batalha de Aljubarrota, travada no campo de batalha de S. Jorge. Esta pequena Vila do Concelho de Alcobaça, à qual está enraizadamente ligada ao seu majestoso Mosteiro Cistercense, é um marco importante na História de Portugal.


              HISTÓRIA:

Aljubarrota é uma vila antiquíssima, o seu nome está ligado à célebre batalha que deu a vitória ao rei D. João I, em 14 de Agosto de 1385, contra o invasor castelhano. Tornou-se um dos mais fortes símbolos de independência, coesão e orgulho nacional. A situação de Aljubarrota, numa linha de alturas que se prolongava até aos campos de S. Jorge tornou priveligiada a sua geografia para ser escolhida como palco da famosa batalha, tendo na rectaguarda as terras férteis do Mosteiro de Alcobaça e situando-se na encruzilhada de estradas que vão dar a Lisboa.


A povoação conserva a traça antiga de natureza histórico-medieval, com prédios caracterizados pelo uso de cantaria, colunas, janelas de geometria vária, cor branca nas paredes e volumetria que não ultrapassa o primeiro andar. Aljubarrota foi sede de concelho até à reorganização administrativa de 1855.


O seu território divide-se actualmente em duas freguesias: S. Vicente e Nª Sª dos Prazeres, cujo edifício sede, na Praça do Pelourinho, constitui um dos mais belos conjuntos do País, no género. Teve Carta de Foral antigo outorgado pelo Abade de Alcobaça D. Martinho I, renovado pelo rei D. Manuel I em 1514.

Foi uma das treze vilas que constituíram os Coutos da Abadia Cisterciense de Alcobaça. A Vila é rica em motivos arquitectónicos, memórias históricas e pedras ancestrais, que constituem um museu vivo da História portuguesa.


Nos tempos actuais Aljubarrota voltou à categoria de Vila, sendo, para além do seu peso histórico, o centro de uma zona rica pela sua actividade económica, não só agrícola (vinhos e fruta de grande qualidade), como também industrial, tendo relevo as prósperas unidades de porcelanas, cerâmicas de construção, bem como a extracção e laboração de pedras, de designação consagrada, tais como "Ataíja" e "Moleanos". ORIGENS DA POVOAÇÃO DE ALJUBARROTA.



Actualmente ainda não se sabe exactamente quando surgiu a povoação de Aljubarrorta, o povoamento da região remonta ao período neolítico (Carvalhal de Aljubarrota, por exemplo, possui uma estação neolítica).

Mas quanto à origem no nome existem algumas referências a ter em conta: Num relatório paroquial da Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres, pode ler-se: "Aljubarrota, que no arabigo quer dizer campina aberta, há uma vila antiquissima, ... e sem embargo que não há certeza da sua fundação; poucos annos, há se descobrio junto della numa pedra, da qual já não há notícia, por onde constava ser a sua fundação, dos tempos dos romanos..." Sabe-se que próximo de Aljubarrota existiu uma grande cidade Romana a que chamavam Arruncia. No Dicionário Corographico de Portugal Continental e Insular pode ler-se: "Defronte da villa a 200 metros de distância veem-se alguns vestigios da antiquissima egreja de Santa Marinha (ainda veem no adro sepulturas de eras remotíssimas, com dizeres e instrumentos agrícolas esculpidos).




Tem-se aqui achado moedas romanas de prata." No entanto o nome Aljubarrota terá muito provavelmente origens árabes, aquele povo, durante a sua longa ocupação, terá denominado a povoação aqui existente de Aljobbe (que significa poço, cisterna ou cova funda) que mais tarde derivou para Aljubarota. El-Rei D. Afonso Henriques, nas doações de 1153 e 1183 chama a este povoado Aljamarôta.


      SEDE DE CONCELHO:
No período medieval, final do séc. XII é uma das treze vilas dos coutos alcobacenses (fundados em 1147 por D. Afonso Henriques) Aljubarrota era então a única vila dos couto que tinha a regalia de ter fornos de cozer pão e lagares de vinho próprios. Em 1316 foi concedido foral pelo Dom Abade de Alcobaça. A 14 de Agosto de 1385 ocorre a celebre Batalha de Aljubarrota entre os exércitos português e castelhano, tendo o exército portugues sob o comando de D. João I e Nuno Álvares Pereira comsumado a desejada Independência Nacional.

Em 1514 o El-Rei D. Manuel I renova a carta de foral, e concede, também no séc. XVI, o estatuto de vila, deixando então de prestar vassalagem aos monges de Cister Em 1833, com a extinção da Ordem de Cister, Aljubarrota perde importância administrativa em relação a Alcobaça, acabando por perder o estatuto de sede de concelho em 1855, hoje faz parte do concelho de Alcobaça.

Fonte: www.jf-aljubarrota.pt/


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