Aljubarrota, transporta consigo este grande símbolo da história de Portugal, que foi a batalha de Aljubarrota, travada no campo de batalha de S. Jorge. Esta pequena Vila do Concelho de Alcobaça, à qual está enraizadamente ligada ao seu majestoso Mosteiro Cistercense, é um marco importante na História de Portugal.
HISTÓRIA:
Aljubarrota é uma vila antiquíssima, o seu nome está ligado à célebre batalha que deu a vitória ao rei D. João I, em 14 de Agosto de 1385, contra o invasor castelhano. Tornou-se um dos mais fortes símbolos de independência, coesão e orgulho nacional. A situação de Aljubarrota, numa linha de alturas que se prolongava até aos campos de S. Jorge tornou priveligiada a sua geografia para ser escolhida como palco da famosa batalha, tendo na rectaguarda as terras férteis do Mosteiro de Alcobaça e situando-se na encruzilhada de estradas que vão dar a Lisboa.
A povoação conserva a traça antiga de natureza histórico-medieval, com prédios caracterizados pelo uso de cantaria, colunas, janelas de geometria vária, cor branca nas paredes e volumetria que não ultrapassa o primeiro andar. Aljubarrota foi sede de concelho até à reorganização administrativa de 1855.
O seu território divide-se actualmente em duas freguesias: S. Vicente e Nª Sª dos Prazeres, cujo edifício sede, na Praça do Pelourinho, constitui um dos mais belos conjuntos do País, no género. Teve Carta de Foral antigo outorgado pelo Abade de Alcobaça D. Martinho I, renovado pelo rei D. Manuel I em 1514.
Foi uma das treze vilas que constituíram os Coutos da Abadia Cisterciense de Alcobaça. A Vila é rica em motivos arquitectónicos, memórias históricas e pedras ancestrais, que constituem um museu vivo da História portuguesa.
Nos tempos actuais Aljubarrota voltou à categoria de Vila, sendo, para além do seu peso histórico, o centro de uma zona rica pela sua actividade económica, não só agrícola (vinhos e fruta de grande qualidade), como também industrial, tendo relevo as prósperas unidades de porcelanas, cerâmicas de construção, bem como a extracção e laboração de pedras, de designação consagrada, tais como "Ataíja" e "Moleanos". ORIGENS DA POVOAÇÃO DE ALJUBARROTA.
Actualmente ainda não se sabe exactamente quando surgiu a povoação de Aljubarrorta, o povoamento da região remonta ao período neolítico (Carvalhal de Aljubarrota, por exemplo, possui uma estação neolítica).
Mas quanto à origem no nome existem algumas referências a ter em conta: Num relatório paroquial da Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres, pode ler-se: "Aljubarrota, que no arabigo quer dizer campina aberta, há uma vila antiquissima, ... e sem embargo que não há certeza da sua fundação; poucos annos, há se descobrio junto della numa pedra, da qual já não há notícia, por onde constava ser a sua fundação, dos tempos dos romanos..." Sabe-se que próximo de Aljubarrota existiu uma grande cidade Romana a que chamavam Arruncia. No Dicionário Corographico de Portugal Continental e Insular pode ler-se: "Defronte da villa a 200 metros de distância veem-se alguns vestigios da antiquissima egreja de Santa Marinha (ainda veem no adro sepulturas de eras remotíssimas, com dizeres e instrumentos agrícolas esculpidos).
Tem-se aqui achado moedas romanas de prata." No entanto o nome Aljubarrota terá muito provavelmente origens árabes, aquele povo, durante a sua longa ocupação, terá denominado a povoação aqui existente de Aljobbe (que significa poço, cisterna ou cova funda) que mais tarde derivou para Aljubarota. El-Rei D. Afonso Henriques, nas doações de 1153 e 1183 chama a este povoado Aljamarôta.
SEDE DE CONCELHO:
No período medieval, final do séc. XII é uma das treze vilas dos coutos alcobacenses (fundados em 1147 por D. Afonso Henriques) Aljubarrota era então a única vila dos couto que tinha a regalia de ter fornos de cozer pão e lagares de vinho próprios. Em 1316 foi concedido foral pelo Dom Abade de Alcobaça. A 14 de Agosto de 1385 ocorre a celebre Batalha de Aljubarrota entre os exércitos português e castelhano, tendo o exército portugues sob o comando de D. João I e Nuno Álvares Pereira comsumado a desejada Independência Nacional.
Em 1514 o El-Rei D. Manuel I renova a carta de foral, e concede, também no séc. XVI, o estatuto de vila, deixando então de prestar vassalagem aos monges de Cister Em 1833, com a extinção da Ordem de Cister, Aljubarrota perde importância administrativa em relação a Alcobaça, acabando por perder o estatuto de sede de concelho em 1855, hoje faz parte do concelho de Alcobaça.
Em 1514 o El-Rei D. Manuel I renova a carta de foral, e concede, também no séc. XVI, o estatuto de vila, deixando então de prestar vassalagem aos monges de Cister Em 1833, com a extinção da Ordem de Cister, Aljubarrota perde importância administrativa em relação a Alcobaça, acabando por perder o estatuto de sede de concelho em 1855, hoje faz parte do concelho de Alcobaça.
Fonte: www.jf-aljubarrota.pt/
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