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TOMAR - SANTARÉM


Apontamento AuToCaRaVaNiStA;
Tomar é uma Cidade Portuguesa, pertencente ao Distrito de Santarém. Conhecida como a cidade dos Templários, é uma cidade medieval, com muita história, e muitos monumentos para visitar.
Aconselhamos a visita, ao Castelo, em muito bom estado de conservação, ao Convento de Cristo, visita indispensável, igualmente à Igreja Matriz de S. João Batista. Estes são os mais importantes, mas há muito para visitar neste território. Para os Turistas Estrangeiros que visitam todos os dias este Portal, é imperioso que ao visitarem Portugal, não deixem de visitar Tomar. 
          

              HISTÓRIA:

Cidade localizada nas margens do rio Nabão, pertencente ao distrito de Santarém na província do Ribatejo, com uma área de 351 km2 e 41.537 habitantes, foi conquistada ao Mouros por D. Afonso Henriques em 1147 sendo depois doada por este monarca aos Templários em 1159. A 1 de março de 1160 foi fundada Tomar com o início da construção do castelo. D Gualdim Pais concedeu-lhe foral em 1162.


Com a extinção da Ordem do Templo em 1312 por decisão do Papa Clemente V, que queria ver os templários banidos da Europa, foi fundada a Ordem de Militar de Cristo. Devido à necessidade de defender a fronteira algarvia, a sede desta Ordem transferiu-se para Castro Marim. Trinta e sete anos depois, voltou a fixar-se em Tomar mais concretamente no seu castelo.
Assim Tomar viria a ser o centro originador e principal sustentador da epopeia dos Descobrimentos. 


A Catedral à altura estava em obras

O Infante D. Henrique, nomeado pelo Papa como Regedor da

Ordem de Cristo, viria a instalar-se no castelo de Tomar.
Foi elevada à categoria de cidade em 1844, tendo sido visitada pela Rainha D. Maria II no ano seguinte.






TOMAR - CIDADE DOS TEMPLÁRIOS:

Tomar é hoje conhecida não só pelos seus monumentos fabulosos, dos quais se destaca o Convento de Cristo, mas também pelas suas potencialidades turísticas que proporciona a visita de inúmeras edificações históricas, relíquias arqueológicas, passeios pelos seus frondosos e frescos jardins e também ao longo do rio Nabão...


             CASTELO:
Fundado no século XII, depois de cuidadosa escolha de sítio, tinha a finalidade de ser cabeça da Ordem do Templo e de consolidar a posse de territórios reconquistados mas não seguros. Estudaram o assunto dois notáveis estrategos, companheiros de armas e e amigos - D. Afonso Henriques e Gualdim Pais, 2º Mestre da Ordem do Templo.
Era necessário defender a velha estrada romana de Santarém a Coimbra e evitar aos muçulmanos possíveis travessias do Tejo, ameaças imediatas a Santarém e Lisboa.

Aproveitou-se na construção muita pedra da cidade-morta de Além da Ponte, a Sellium romana, na margem fronteira do Nabão. Este castelo revela a mais avançada arquitectura militar da época, a que se realizava na Terra Santa, trazida por Gualdim Pais e outros cavaleiros Templários - duas cintas de muralhas, o emprego conjunto de torres redondas e cubelos, semelhanças de portas de muralhas, a maravilhosa Charola inspirada no Templo de Jerusalém.


Em 1190, com o intuito de retomar Silves, o emir de Marrocos à frente de grande exército acrescido de tropas dos reis andaluzes, deixou cercada aquela grande praça algarvia e avançou para o norte, cruzou o Tejo, cercou Santarém com o rei D. Sancho I dentro, destroçou Torres Novas e Abrantes e dispunha-se a fazer o mesmo a Tomar. 


Mas ao fim de seis dias os Templários mantinham invicto o castelo, onde se refugiara a população, e causavam tremendas baixas aos mouros, principalmente quando estes conseguiram forçar a porta do sul (Porta de Almedina) e entrar aos milhares na cerca exterior. Num imediato contra-ataque os cristãos repeliram os islamitas com tal ímpeto que a porta do assalto e da fuga dos inimigos passou a ser conhecida como Porta do Sangue.

Foram-se, mas antes arrasaram a vila.

Mais tarde a Ordem dos Templários deu origem à Ordem de Cristo que viria a ser extinta em 1834, que acabou por transformar esta rara obra de arte em casas de aluguer, currais, refugio de ladrões. Do precioso recheio continua-se hoje sem nada saber.
Fonte: www.tomar.com.sapo.pt



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CONVENTO DE CRISTO - TOMAR

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
O Convento de Cristo, está situado no Concelho de Tomar, Distrito de Leiria, Portugal.
O Convento de Cristo em Tomar, é mais uma daquelas obras de Engenharia Medieval de grande qualidade, como muitas das que temos felizmente em Portugal. Pertencente à Ordem dos Templários, este Convento tem vários pontos de interesse no seu interior, e até de intriga para o bom observador, na zona do refeitório existe uma porta bem estreita, que diz-se era o medidor de barrigas dos frades, ora quem deixasse de passar na porta teria que emagrecer para tornar a passar para o refeitório.
Acho que vou adotar este sistema em casa. Não passas! Não comes!



              HISTÓRIA:
Desde os tempos paleolíticos que o Vale do Nabão, mercê das suas excepcionais condições de fertilidade, foi frequentado por povos primitivos que aqui se fixaram conforme é confirmado por estudos arqueológicos realizados. Através destes estudos verifica-se a existência de diversas estações paleolíticas que, mais tarde, foram a origem de castros Pré-célticos. É num destes castros que encontramos a origem da nossa cidade ... Nabância, primeiro nome de Tomar, era o termo pelo qual os Lusitanos designavam aquela região, usando o nome de um seu deus, Nava, deus das águas.


O Rio Nabanis (Nabão) percorria-a. Urbus Nabae era o seu nome à altura da denominação romana. Aí residiu o consul romano Valérius Maximus. Dedicavam-se aqui os povos à agricultura e à exploração mineira. Seguem-se as invasões dos Bárbaros e dos Visigodos e, mais tarde, dos Mouros (cerca de 712 d.c.). Com a reconquista cristã surgem as Ordens de Cavalaria entre as quais a do TEMPLO, com cuja história se confunde a da própria Tomar. Em 1160, inicia-se a construção do Castelo de Tomar, por ordem de D. Afonso Henriques a Gualdim Pais, então mestre da Ordem dos Templários. É construída esta fortificação na linha da defesa central do reino, exactamente com os restos da antiga povoação Luso-Romana.

Com os pequenos aglomerados populacionais que restaram às invasões sucessivas, em 1162 foi concedido o primeiro foral à vila, vila esta que foi crescendo rapidamente, ligada à cultura do fértil vale do Nabão. Eram os Templários que estabeleciam as colónias (de moçárabes). Vivendo na vila (eram guerreiros e não monges), desenvolviam a construção e organizavam à sua volta uma "comitiva de clientes, servos, escravos e escravas” (l). Estes associavam-se em agremiações, sempre sob o nome de um santo. A povoação crescia então com grande rapidez. "Um outro elemento muito importante para a vida e progresso de Tomar foi o elemento judaico. Não sabemos quando vieram estabelecer-se aqui; sabemos que se distinguem das outras classes sociais, pelo seu saber, pela sua riqueza, pelo seu engenho e pelas suas aptidões. Possuíam Sinagoga que ainda hoje existe e viviam em Comunidade. 

Uma.vez aqui estabelecidos deviam ser um poderoso elemento de progresso para a povoação, porque, além de tudo, eram os principais comerciantes e burgueses. Em 1319, no reinado de D. Dinis, com a extinção da Ordem dos Templários e por bula papal solicitada por aquele rei, é criada a Ordem de Cristo, que lhe continua a obra. Governador desta Ordem, o Infante D. Henrique, então residente em Tomar, é com os já imensos rendimentos e rendas daquelas que financia a empresa dos Descobrimentos Marítimos. Executa a reforma da Ordem e passa a residir no convento. Para o desenvolvimento da vila contribui também o facto de lá passar a principal estrada do reino, ligando Lisboa a Coimbra. Esta influência só deixou de existir no séc.XVIII, no reinado de D. Maria I, aquando da construção da nova estrada por Leiria e Pombal. A acção do Infante D. Henrique manifestou-se nesta vila não só com obras de saneamento básico, construção de habitações, arruamentos, edificação de igrejas e monumentos, mas também na criação de diversas feiras, das Saboarias de Tomar, etc. No reinado de D.Manuel renovam-se os açúdes e as moengas da Ribeira da Vila; criam-se as Ferrarias de S. Lourenço e do Prado, bem como a Fábrica de Vidro da Matrena; estas fábricas de cariz oficinal perduram até ao séc. XVIII; outras, porém, não conseguem sobreviver à concorrência da indústria manufatureira. Por outro lado, a evolução técnico-industrial e a nova organização provocam perturbações funcionais na indústria tradicional. Assiste-se, então, ao sucesso parcial da indústria manufatureira na 2ª metade do séc. XVIII. As novas técnicas transformarn essencialmente, as unidades produtoras de seda, do papel e do ferro. Tomar industrializa-se nos finais do séc.XVIII, com a instalação das fábricas de fiação de tecidos e de papel; posteriormente, outras surgirão, nomeadamente de produtos resinosos, de cerâmica e de moagem, bem como de lagares de azeite e de destilarias in “Boletim Cultural e Informativo da C.M. de Tomar”, nº2 de 20/10/81 - Artigo “Nascimento e Evolução Urbana de Tomar até ao Infante D. Henrique” de José Inácio da Costa Rosa.

Fonte: Wikipédia

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