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SANTIAGO DO ESCOURAL - MONTEMOR-O-NOVO - ÉVORA


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

Santiago do Escoural é uma Freguesia Alentejana, pertencente ao Concelho de Montemor-o-Novo, Distrito de Évora, Portugal.
Salientamos os pontos mais importantes desta milenar localidade Alentejana, como a Gruta do Escoural, o Centro de Interpretação, a Capela formatada numa anta, localizada na aldeia de S. Brissos, a Igreja Matriz, e a própria Vila de características tipicamente Alentejana.





            HISTÓRIA:

Em Santiago do Escoural prepare-se para uma viagem de centenas de milhares de anos, até ao Paleolítico, através da Gruta do Escoural. Este monumento nacional foi descoberto em 1963 permitindo, pela primeira vez em Portugal, a identificação de vestígios de arte rupestre paleolítica. 

Das galerias mais afastadas, até ao cimo do outeiro, surgiram ao longo dos milénios, várias civilizações pré-históricas.
A mais antiga ocupação humana no Escoural data de há cerca de 50 mil anos. Embora se possam identificar diversos temas na arte rupestre do Escoural, o que predomina são representações de Equídeos e Bovino.


No neolítico, esta gruta foi muito utilizada como necrópole funerária tendo os respectivos vestígios (ossadas humanas e espólio votivo associado) sido conservados por espessa camada de calcite.

Nas proximidades da gruta está o "Tholos", monumento funerário de falsa cúpula.
De salientar ainda a existência do Centro Interpretativo da Gruta, inaugurado em 2001.


Para além da Gruta do Escoural muito temos ainda para apreciar. A quatro Km´s da vila, na aldeia de S. Brissos, encontramos a Anta-capela de Nª Srª do Livramento, um curioso exemplo da cristianização tardia de um monumento pagão. Integrada na Herdade da Anta, este imóvel de interesse público, foi transformado em templo religioso, no séc. XVII. Na aldeia de São Brissos podemos ainda visitar a Igreja do mesmo nome. Os seus 15 painéis parietais, representando o Apostolado e os bispos de Évora: S. Manços, S. Jordão e S. Brissos, formam uma composição interessante, de onde sobressaem as expressões ingénuas dos personagens e os tons quentes dos frescos. Ainda no Escoural pode ver a Igreja Paroquial, e os Fornos de carvão.
Escoural - "eternidade a cada instante"

Fonte: www.freguesia-escoural.pt/

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MONTEMOR-O-NOVO - ALENTEJO - ÉVORA



Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

Montemor-o-Novo, é uma cidade Portuguesa, Sede de Concelho, pertencente ao Distrito de Évora, Portugal. Desde a última vez que visitei Montemor-o-Novo, há já uns anos, e por acaso de passagem, era já de noite, e não deu efectivamente para tirar fotos, embora tivesse efetuado uma breve prospecção pela cidade. E como não podia deixar de ser, fiz uma visita minuciosa ao belo Castelo, que é sem dúvida o ex-libbris da cidade. Verifiquei grandes progressos. Fica agora completa a reportagem fotográfica, e sua História.


              HISTÓRIA:
O Castelo de Montemor-o-Novo é, na verdade, o original recinto da primitiva vila e urbe de Montemor. Segundo consta, terá sido conquistado aos mouros por D. Afonso Henriques pouco depois de 1166. O seu filho, D. Sancho I, concedeu-lhe o primeiro foral em Março de 1203, tendo a sua muralha sido reconstruída no reinado de D. Dinis. Nos séculos XIII e XIV, a vila intra-muros atingiu grande importância, nomeadamente ao nível económico, demográfico e religioso. Nesta altura, eram administradas quatro freguesias urbanas, todas elas com sede no interior do Castelo: Santa Maria do Bispo, Santa Maria da Vila, São João e São Tiago.

A partir do século XVI, a população começa a registar uma forte tendência para abandonar o Castelo, apesar das tentativas para que tal não aconteça. As casas são demolidas e efectuam-se novas construções no “arrabalde” (actual local da cidade). A Câmara e outros edifícios da administração local são transferidos no século XVIII e em 1758 já pouco mais restava que as Igrejas, o Palácio dos Alcaides e o Convento da Saudação.
A autarquia montemorense tem promovido trabalhos de escavação, realizados por equipas de arqueólogos, ao mesmo tempo que procede ao estudo documental da sua história, bem como da cidade.

Foi também, mais recentemente, elaborado e aprovado o “Programa de Recuperação e Revitalização do Castelo”, integrado no Plano de Salvaguarda e Reabilitação da Zona Antiga da cidade.
O Castelo, verdadeiro ex-libris da cidade, é de uma indiscutível riqueza patrimonial, podendo destacar-se a Casa do Guarda, a Torre do Relógio, a Porta da Vila ou de Santarém, os Arcos-sólios Tumulares, o Convento da Saudação, a Igreja de Santiago (onde está instalado o Centro Interpretativo do Castelo), a Torre da Má-Hora ou de Menagem e Porta de Santiago, a Igreja de S. João Baptista do Castelo, o Paço dos Alcaides ou Paço Real, as Ruínas da Antiga Cadeia ou Paços do Concelho, o Matadouro Mourisco/Cisterna, a Torre e Porta do Anjo ou do Bispo e as Ruínas da Igreja de Santa Maria do Bispo (ex-Matriz).

Em Montemor-o-Novo podemos, ainda, apreciar os diversos painéis de azulejos, retratando cenas da vida agrícola, que as paredes exteriores do Mercado Municipal nos oferecem.
Na Rua 5 de Outubro, são várias as casas senhoriais que se podem observar, onde também se situa a Fonte e o Passo da Rua Nova. No edifício da Câmara Municipal, podemos apreciar os painéis de azulejos nos patamares da escadaria, da autoria de Querubim Lapa. No Largo dos Paços do Concelho, em frente à edilidade, situa-se a lápide de mármore, classificada como monumento nacional, com uma inscrição romana na parte central e as laterais da época visigótica.

No mesmo largo, um pouco mais acima, encontramos a Fonte de N.ª S.ª da Conceição, da época de D. João IV, e em frente, datada de 1839, a marmórea Fonte Nova, mais conhecida por Chafariz do Besugo. No edifício do antigo Convento de S. João de Deus, temos a Biblioteca Municipal Almeida Faria, com o Arquivo Histórico e a Galeria Municipal, para no mesmo edifício encontrarmos, ainda, a Cripta de S. João de Deus e a Igreja Matriz (séc. XVII – XVIII), na qual é possível observar a extraordinária beleza do fresco original que recobre a abóbada da nave.

Em frente, no terreiro de São João de Deus, pontifica a estátua do Santo para, logo ali ao lado, podermos encontrar, na Rua Teófilo Braga, o portal manuelino da Igreja da Misericórdia.
Do Castelo, pode-se apreciar a vista sobre o casario da cidade, bem como o Convento de N.ª Sr.ª da Conceição (morro à esquerda) e a Ermida de N.ª Sr.ª da Visitação (em frente). Ao descer, aprecie as ruínas da Ermida de S. Vicente, para já na cidade, na esquina entre a Rua 1.º de Maio e a Rua D. Vasco, poder observar uma casa com uma bela janela manuelina.

Do Largo General Humberto Delgado, pela Rua de S. Domingos, encontra o Convento do mesmo nome, onde pode também apreciar o Museu de Arqueologia. Regressando ao mesmo largo, passando pelas ruas Luís de Camões e Irmã Sousa, chega-se ao imponente Cine-Teatro Curvo Semedo, com o Monumento ao Resistente Anti-Fascista ali mesmo ao lado, bem como a Igreja do Calvário, com uma sacristia de rara beleza, com as paredes e abóbada inteiramente revestidas de azulejos. À saída da Igreja do Calvário, encontra-se a Ermida de S. Sebastião.
Envolvendo a Praça da República, temos o Jardim Público (com o seu coreto), e as sedes das Sociedades Carlista e Pedrista.
Montemor-o-Novo uma cidade a visitar!

Fonte: www.cm-montmornovo.pt

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