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TERMAS DE ALCAFACHE - MANGUALDE - VISEU


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
As Termas de Alcafache tem o rio Dão a dividir as termas de Alcafache em 2 localizações distintas, a do lado esquerdo o Rio Dão separa as termas para a Freguesia de Alcafache, Concelhio de Mangualde, e a do lado direito,  a S. João de Lourosa, Concelho de Viseu, e ambas do Distrito de Viseu.
As Termas sulfurosas de Alcafache, têm uma envolvência natural muito agradável, com percursos pedestres, mesas e espaço para pic-nics, bem como uma praia fluvial.



As águas sulfurosas das termas, estão disponíveis para serem apreciadas numa fonte que está à disposição de todos quantos a queiram beber. Apresenta-se quente, e de sabor suave à composição sulfurosa que a caracteriza. tem bar aberto na zona, parque de merendas, e alojamento no próprio edificio das Termas de Alcafache, para quem pretende fazer tratamentos com estas águas sulfurosas e medicinais. Local calmo e aprazível.




            Localização:

Situam-se em belo trecho do vale do rio Dão, no centro da Beira-Alta. A povoação das Termas tem dois núcleos habitacionais, um situado na margem esquerda do Dão, que pertence à freguesia de Alcafache e concelho de Mangualde, outro na margem direita que pertence à freguesia de S. João de Lourosa e Concelho de Viseu, onde está implantado o balneário termal.São as únicas Termas do concelho de Viseu.


Fonte: Site das termas de Alcafache



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REAL MOSTEIRO - FORNOS DE MACEIRA DÃO - MANGUALDE


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

Fornos de Maceira Dão é uma Freguesia Portuguesa, do Concelho de Mangualde, Distrito de Viseu. Pequena no tamanho grande no Património histórico que a caracteriza. O Real Mosteiro de Maceira Dão, fundado pelo abade D. Soeiro Teodoniz, por volta de 1160, é a principal atração desta Freguesia, e direi ainda mais, do Concelho de Mangualde. Não sei se a culpa é solteira ou se é casada, pelo estado lastimável e ruinoso em que se encontra este importante espólio religioso. Não é desculpa, se está assim por ser propriedade privada!

Quem não tem condições de tratar do Património de todos os Portugueses, tem que forçosamente entregar a quem de direito, para exercer competencias de preservação do interesse Público. Não interessa como, nem os meios, este tipo de edificios que fazem parte da nossa História, e de interesse Nacional, não podem ficar assim desprezados, e em estado de ruína eminente, só porque numa época qualquer da História, as ordens religiosas foram extintas, já agora em 1834, e esse património, ou foi vendido, ou ficou a saque. Veja-se a situação do Mosteiro de S. João de Tarouca, que não ficou pedra sobre pedra,como foi possivel! Foram todas aquelas pedras saqueadas para construções privadas. Isto para não falar de relicários, santuários, e diversas peças de valor incalculável.
Não poderei deixar de expressar aquí publicamente, o meu desagrado e tristeza, por encontrar este Mosteiro que pertenceu por último e antes da extinção à ordem de Cister (da qual sou grande apreciador) no estado calamitoso em que se encontra. Dentro do Mosteiro pode-se encontrar, batatas, cebolas, galinhas, tratores e reboques, etc. Como já disse nesta minha exposição, não me interessa as causas ou motivos pelo qual se encontra neste estado deplorável, mas sim a permissão e o passivismo do Estado para este estado de coisas.


ATENÇÃO: Quem visitar este Monumento, para além de encontrar um celeiro e um galinheiro no interior, encontra também um letreiro particular, a informar para o perigo de derrocada.
 MAIS UMA VERGONHA NACIONAL.
Ao que parece o IPAR é o dono deste imóvel histórico. Parece que está alugado, pelo menos tem um caseiro a usa-lo como armazém, e aidos para animais, etc.  Oh Valha-me Deus!... Só em Portugal!




             HISTÓRIA:
A Freguesia de Fornos de Maceira Dão, fica situada no concelho de Mangualde, distrito de Viseu. Dista da sede do concelho cerca de 4 quilómetros e tem por padroeiro S. Miguel Arcanjo. O topónimo da freguesia compõe-se por três elementos, a saber: "Fornos" indica a existência de abundância de fornos neste lugar, ao mesmo tempo faz referência a antigas actividades tradicionais. "Maceira" proveio da palavra latina matianas (maçãs), aludindo à abundância de macieiras neste vale, onde a freguesia se implanta. "Dão" referência ao rio do mesmo nome, que lhe passa por perto. O povoamento desta localidade remonta a épocas muito recuadas, como se pode concluir pelos vestígios arqueológicos encontrados.

A sepultura de Cancela, o Castro que se situa na elevação sobranceira à Ribeira dos Frades e a villa romana do Cabeço da Mota, são o espólio encontrado que nos "fala" da ocupação humana desta localidade em diferentes épocas. Em termos eclesiásticos, Fornos de Maceira Dão foi vigairaria da apresentação do bispo. Foi nesta freguesia que, pertencendo na época ao concelho de Azurara extinto no século XVIII, foi construído o Real Mosteiro de Maceira Dão, fundado pelo abade D. Soeiro Teodoniz, por volta de 1160. Em 1173, D. Afonso Henriques definiu limites ao couto do Convento e doou-o aos frades da Ordem de S. Bento, que mais tarde passou para a Ordem de Cister. Os abades desta Ordem desenvolveram grandemente esta região, que administravam, incluindo os poderes judiciais. As ordens religiosas foram extintas em 1834 e as grandes áreas constituíam o couto do Convento, foram incorporadas no concelho de Mangualde.
Fonte: www.cm-mangualde.pt

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MANGUALDE - VISEU



Apontamento AuToCaRaVaNiStA:


Mangualde, é uma cidade Portuguesa, pertencente ao Distrito de Viseu é actualmente uma bonita cidade, com jardins muito cuidados e bastante Património edificado.
A história que a caracteriza, é já muito antiga, passou pela pré-história, pela época Medieval e Romana, foi palco de diversas civilizações, das quais existem vestígios um pouco espalhados pelas Freguesias que a compôem.


Mais recentemente, cerca do ano 1160 DC, temos um bom exemplo dessa história edificada e existencial (por enquanto(, basta visitar o REAL MOSTEIRO DE FORNOS DE MACEIRA DÃO. Mas a história actual deste Convento é que não é nada exemplar, disso vou dar conta a seguir. Estranho é que na página da Camara Municipal sobre a história do Concelho, não tenha nenhuma referencia a este Real Mosteiro, que na minha opinião, é o imóvel mais importante de Mangualde, e que fica exatamente na freguesia que lhe dá o nome, Fornos de Maceira Dão. Vêr no Portefólio AuToCaRaVaNiStA dedicado a Mangualde.




                HISTÓRIA:

Mangualde situa-se na Região Centro, mais concretamente na Beira Interior.
Localiza-se a mais ou menos 15 km da sede do distrito de Viseu.
O concelho de Mangualde confronta-se a Norte com o concelho de Penalva do Castelo, a Oeste com o concelho de Viseu, a Sul com os concelhos de Nelas, Seia e Gouveia e a Este com o concelho de Fornos de Algodres. Dispõe de uma superfície de 220,72 km2 abrangendo um total de 18 freguesias.
A forma topográfica dominante é o planalto que se inclina para Sul, cortado pelos vales encaixados dos Rios Dão e Mondego. Nas encostas destes vales encontram-se terras férteis de aluvião. Neste concelho existe uma cadeia de pequenas montanhas destacando-se a Nascente a Serra do Bom Sucesso, que se prolonga para Guimarães de Tavares. Neste encadeamento sucedem-se as Serras de Abrunhosa-a-Velha, Cunha Alta e Almeidinha que se ligam à da Senhora do Castelo. Na parte central do concelho aparecem as terras de vegetação fértil - freguesias de Mangualde, Fornos de Maceira Dão, Espinho e Alcafache. Dispersas e de fraca altitude notam-se as elevações de Tabosa, Roda e Fagilde.
Do ponto de vista geomorfológico, Mangualde insere-se num conjunto denominado Maciço Antigo, datado do Paleozoico. Foi, desde então, sujeito a um processo prolongado de erosão e aplanação, sofrendo mais tarde um rejuvenescimento com os movimentos Alpinos. Toda a área é granítica, sendo as suas formas atuais consequência da ação erosiva da sua rede hidrográfica. O clima é mediterrâneo com feição continental, apresentando invernos frios e verões quentes e secos.

O concelho é atravessado a Norte pelo rio Dão e a Sul pelo rio Mondego, constituindo ambos fronteiras naturais do mesmo. Além destes rios, Mangualde é ainda atravessado por uma série de ribeiras e riachos todas elas de fraco caudal, sendo de destacar a ribeira de Frades, a ribeira do Castelo e a ribeira de Videira, na metade Oeste do concelho. A barragem de Fagilde é a maior extensão hidrográfica existente e limita a fronteira a Norte do concelho. Por esta região passaram todos os caminhos antigos e por eles viajaram antigos povos - guerreiros de Viriato, pastores da transumância, romanos, mouros e cristãos falados em lendas, soldados de Castela, de França, romeiros e feirantes.

Em tempos modernos Mangualde é entreposto histórico e importante dos tecidos produzidos nas fábricas da Covilhã, de Seia e de Gouveia. Mangualde, situado num planalto fronteiro à Serra da Estrela e marginando pelo Norte o rio Mondego, foi devido à sua situação geográfica, ocupado natural e sucessivamente por várias civilizações desde a pré-história até aos nossos dias, como o comprovam monumentos deixados pela civilização dolménica, o espólio encontrado nos castros existentes e as escavações arqueológicas que permitem a descoberta de vilas romanas.

Normalmente atribui-se uma ocupação pré-romana ao monte de Nossa Sª do Castelo, onde teria existido um castro e posteriormente uma fortaleza romana.
Os romanos, atraídos pelas inúmeras riquezas naturais da Península Ibérica, nomeadamente a exploração mineira, iniciam em finais do séc. 11 A.C., a sua ocupação progressiva, que irá perdurar até ao séc. V, altura em que toda a Europa ocidental é assolada por invasões bárbaras. Com a romanização, há uma autêntica difusão e assimilação das estruturas culturais, políticas, sociais, económicas e religiosas por parte dos povos que, então, habitavam a península. Por aqui passava uma das principais vias da Lusitânia, ligando "Emerita Augusta" (Mérida) a "Bracara Augusta" (Braga). Nela destacam-se dois marcos milenários encontrados em Abrunhosa - a - Velha aludindo a reparações da via pelos imperadores Adriano e Numeriano.

Uma segunda via entrava no concelho através da ponte de Alcafache, cujos alicerces são de origem romana, seguindo para Espinho, atravessando algures o Rio Mondego. Uma outra atravessaria o concelho pelo lado norte. Depois da passagem dos Bárbaros, no séc. V, sofreu, dois séculos mais tarde a invasão dos muçulmanos. Estes teriam ocupado o monte da Sra. do Castelo, cujo alcaide teria sido um mouro de nome Zurara, passando então a fortaleza a chamar-se "Castelo de Zurara ou Azurara", dando origem ao antigo nome deste concelho, "Azurara da Beira".
A história de Mangualde medieval prende-se com a do país que nessa altura surgia e se afirmava como nação independente na luta contra os mouros e subsequente repovoamento. No monte da Sra. do Castelo; onde se terá erguido a fortaleza, uma zona privilegiada de vigia e posto de observação de várias milhas em redor; descobre-se uma das mais vastas paisagens desde o Buçaco ao Caramulo, Montemuro e Gralheira.

Na idade Média, a vila, hoje cidade de Mangualde, nasceu à volta de dois bairros primitivos - o primeiro genericamente designado por "Cabo da Vila" e o segundo por "Rossio". Com o desenvolvimento da população surgiu a necessidade de novas construções pelo que naquele baldio público, o Rossio, se começou a formar um novo bairro. Por essa mesma altura (meados do Séc. XVIl) os "Paes do Amaral" ainda não tinham erguido o seu magnífico palácio e no seu lugar existiam umas modestas casas onde residiam. A partir do século XVII com a fundação da Misericórdia por D. Filipe II (1613), a criação do Juiz de Fora por D. João IV (1655) e a instituição da feira por D. Pedro II (1681), Mangualde conheceu um forte surto de desenvolvimento. No séc. XlX, o casario começou a aumentar nessa zona. Porém, foi a construção da estrada que, atravessando-a em toda a sua extensão, dirigindo-se à Guarda, contribuiu para esse desenvolvimento.

Durante o século passado, os dois bairros acabaram por ficar ligados, assumindo o segundo bairro (do Rossio) uma importância maior, pois, foi aí que se veio a concentrar toda a vida social e económica de Mangualde, onde se instalaram repartições públicas, sucursais de bancos, estabelecimentos comerciais, cafés, etc.
A Assembleia da República elevou Mangualde à categoria de cidade em 3 de julho de 1986.
"Foral de Azurara"

Em 1058, o castelo Medieval deste concelho, foi conquistado aos mouros, por Fernando Magno, Rei de Leão. Assim, em 1102, ainda não eram decorridos 40 anos após a conquista de Coimbra pelos Cristãos aos Mouros, o Conde D. Henrique e D. Teresa, antes da independência de Portugal, deram foral às terras de Zurara, entre o Dão e o Mondego. Este foral foi confirmado por D. Afonso II aquando das Ordenações Afonsinas em fevereiro de 1217 bem como por D. Manuel I em 1514 pelas ordenações Manuelinas.
" Em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, amen, Eu, Conde Henrique e minha mulher D. Teresa, filha do rei Afonso, damos carta de foral às populações de Zurara (que fica) entre o rio Dão e Mondego e entre Penalva e o Rio Real E, (...). Aquele Conde D. Henrique outou (Zurara) desde o rio Dão até ao Mondego com foro de 15000 módios e, qualquer homem que aí entrar (no território de Azurara) com mão armada em perseguição de algum assassino ou servo fugidiço, e, enfim, outro qualquer indivíduo ou por qualquer motivo, que pague multa (os 1500 módios) ou, então, que lhe sejam decepadas as mãos ou arrancados os olhos.(....) Todos os homens entre os rios Dão e Mondego correspondam a Zurara com serviço e com foro. E eu, Conde Henrique e minha esposa rainha D. Teresa fazemos jurar esta (carta por Egas Moniz, D. Rabaldo e D. Gonçalo Pedro en nossa vez " (Ano de Cristo de 1102).
Fonte: www.cm-mangualde.pt

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SANTUÁRIO SENHORA DO CASTELO - MANGUALDE




Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
O Santuário de Nossa Senhora do Castelo, está situado no Concelho de Mangualde, Distrito de Viseu, Portugal.
Toda a Região das Beiras, é muito rica gastronomicamente a todos os níveis, sejam os tradicionais pratos em que talvez o mais popular seja o cabrito assado, sejam os vinhos em que Mangualde sobressai com a Adega Cooperativa de Mangualde e o seu tradicional vinho do Dão, que ao par do vinho do Douro e Alentejano fazem jus ao que de melhor se produz em Portugal. Para não me repetir sobre a história do Santuário da Senhora do Castelo, devo apenas dizer que impôe algum respeito com a sua escadaria lançante em profundidade, para mais pormenores, lêr mais abaixo na História da cidade de Mangualde. De salientar a paisagem deslumbrante que se avista do cimo do Santuário para os lados do Maciço da Serra da Estrela, que tem também um frondoso parque de merendas, e um restaurante (Antiga cavalariça) de se lhe tirar o chapéu. Recomendado pelo AuToCaRaVaNiStA - Variedade, Qualidade, Preço, muito bom.


               HISTÓRIA:
Ermida da Nossa Senhora do Castelo
No começo do séc. XV foi levantada uma capelinha dedicada a Santa Maria do Castelo num terraço não longe do cimo do monte em lembrança da batalha travada em Trancoso entre soldados de Portugal e de Castela. Mais tarde outra capela se ergueu, substituindo a primeira. E esta capela se manteve até 1832, data da entronização da imagem da Senhora do Castelo no templo que ainda hoje se ergue no aplainado cume da colina, mandado levantar pela piedade de Miguel Pais de Sá Menezes.



A capela é uma construção de linhas esbeltas mas simples onde ressalta a singularidade da altíssima torre elevada a prumo sobre a fachada. O interior do templo luminoso mostra uma elegante capela-mor cujo retábulo de sabor neoclássico se levanta sobre altos degraus. A imagem soberana da Virgem com seu menino campeia no trono Central.


Fonte: www.cm-mangualde.pt



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