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VEIROS - ESTREMOZ - ÉVORA


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

Veiros é tipicamente Alentejana, pertencente ao município de Estremoz, distrito de Évora, Portugal. Veiros é mais conhecido pelo seu castelo, contudo tem outro património valioso, como o pelourinho em marmore, a Igreja matriz, e outros monumentos religiosos que mencionaremos na sua história.

             HISTÓRIA:
Esta Vila já tinha termo próprio em 1258, conforme se infere do Foral de Estremoz.
Em 1534 era sede de Vigararia, tendo a Paróquia 500 fogos.
A primitiva Matriz desapareceu, sendo substituída no século XVI pela actual.
Teve Foral novo, dado por D. Manuel, a 2 de Novembro de 1510.
A Vila de Veiros foi cabeça de Comenda e pertenceu à Ordem de Avis.

Foi sede de Concelho, sendo em 1826 constituído pelas Freguesias de Almuro, Santo Amaro e Veiros.
O Concelho foi extinto pelo Decreto de 24 de Outubro de 1855, pelo qual passou para o Concelho de Fronteira. Por Decreto de 4 de Novembro de 1872 passou para o Concelho de Monforte e, pelo Decreto de 26 de Setembro de 1895, passou finalmente para o de Estremoz.

O Orago é S. Salvador.

Fonte: Junta de Freguesia de Veiros...


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A actual Vila de Veiros nasceu do de um antigo Castro, que sofreu até I D.C. breve ocupação romana. Foram encontrados diversos vestígios arqueológicos da época da romanização e desde o século V, pelo menos, que Veiros existe como povoação. Em 1217 foi conquistada por D. Afonso II aos Almóadas, que eram os senhores da Taifa de Badajoz do Algarbe Alandalus, e anexada ao reino de Portugal. Foi então repovoada e integrada numa comenda da Ordem de Avis.

Foi vila independente, e em 1258 recebeu Foral de D. Afonso III e em 2 de Novembro de 1510 recebe de D. Manuel I novo Foral.
Foi pertença da Casa de Bragança, aqui nascendo o seu primeiro duque, D. Afonso I de Bragança, facto assinalado no seu brasão de armas. Foi vila sede de concelho entre 1510 e 1855, tendo então transitado para o município de Fronteira, seguidamente para Monforte, e finalmente para Estremoz, onde hoje se situa. 

Era constituído pelas freguesias de Almuro, Santo Amaro e Veiros. Tinha, em 1801, 1 321 habitantes. Após as reformas administrativas do início do liberalismo foram-lhe anexadas as freguesias de Santo Aleixo e São Bento de Ana Loura. Tinha, em 1849, 2 456 habitantes. Desconhece-se a data de construção do castelo de Veiros, sabendo-se apenas que a sua torre de menagem foi começada em 1308, no reinado de D. Dinis (r. 1279-1325), por ordem do então mestre da Ordem de Avis, D. Lourenço Afonso.

O CASARIO E AS SUAS CHAMINÉS:

O mestre-de-obras foi o pedreiro Pero Abrolho, conforme está inscrito na lápide comemorativa que estaria embutida sobre a porta de entrada da Torre de Menagem (esta destruída completamente por ordem de D. João de Áustria em 1662), a qual se encontra agora sobre um pequeno muro.



             CASTELO
O castelo tem planta ortogonal e está construído em alvenaria de xisto, com cunhais de granito e mármore. O adarve (caminho interior junto ao topo da muralha, principalmente para circulação de soldados durante vigias ou batalhas) foi reforçado durante as Guerras da Restauração, no reinado de D. Afonso VI (r. 1656-1675), de forma a adaptar-se às novas práticas de guerra que incluíam a utilização de artilharia pesada (construção de rampas e esplanadas para livre circulação e utilização de canhões).

As suas 4 portas foram implantadas segundo os pontos cardeais, subsistindo apenas 3 (Norte, Sul e Oeste), estas ladeadas, cada uma, por duas torres cilíndricas. Da desaparecida porta Este subsistiu uma torre que está, desde o século XVIII, ocupada pelo relógio, junto à Igreja Matriz. De referir também que a porta Norte, segundo António Rafael Carvalho e Isabel Fernandes, aparenta ter sido construída em época muçulmana, durante os séculos VIII ou IX.
Horário: Solicitar chave no Asilo de N.ª Sr.ª do Perpétuo Socorro, na Tv. do Ferrompeu.


PATRIMÓNIO:
Igreja Matriz de Veiros ou Igreja de São Salvador (Veiros)
Castelo de Veiros
Pelourinho de Veiros
Igreja de São Bartolomeu (Veiros)
Capela de Sta. Luzia
Capela de São Geraldo
Capela do Senhor da Ribeira
Sobreiro de S. Geraldo
Fonte do Cavalo
Fonte do Esquinto

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ESTREMOZ - ALENTEJO - ÉVORA


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

Estremoz, é uma cidade Portuguesa, da Região Alentejana, pertencente ao Distrito de Évora. Bom local para uma paragem, e uma interessante visita histórica. Excelente para pernoitar em Autocaravana, bom parqueamento, bem iluminado, e centralizado no centro da cidade. Local de grande interesse histórico e gastronómico, do qual damos conta do seu património, e da sua história. O Portal AuToCaRaVaNiStA, recomenda a sua visita. Concelho amigo dos Autocaravanistas.


              HISTÓRIA:

No concelho de Estremoz existem 13 Freguesias, duas urbanas – Santo André e Santa Maria – e onze rurais: Arcos, Evoramonte, Glória, S. Bento do Ameixial, S. Bento do Cortiço, S. Bento de Ana Loura, S. Domingos de Ana Loura, Santo Estêvão, S. Lourenço de Mamporcão, Veiros e Santa Vitória do Ameixial. Em termos históricos o concelho de Estremoz foi palco de diversos acontecimentos que marcam indelevelmente a história de Portugal.

Exemplos disso são o Paço Real do castelo de Estremoz, construído por D. Dinis, onde em 1336, faleceu a Rainha Santa Isabel. Estremoz foi também palco das reuniões de corte, nos reinados de D. João I e de D. Afonso V, e também já em 1497, D. Manuel entregou aqui, a Vasco da Gama, o comando da esquadra que o levou à Índia. Esta utilização, como aquartelamento de tropas, viria a verificar-se também durante a Guerra da Restauração, de onde as tropas partiram para diversas batalhas travadas nos anos que se seguiram à declaração de independência, em 1640.

Na Freguesia de St. Vitória do Ameixial, travou-se. Em 1663 a célebre Batalha do Ameixial, uma das mais importantes batalhas da Restauração da independência de Portugal. Foi também, o Castelo de Estremoz, o quartel-general de D. Nuno Álvares Pereira, patrono da Infantaria, que comandou as tropas Portuguesas nas emblemáticas Batalhas dos Atoleiros e de Aljubarrota, em 1834, frente às tropas de Castela e cujas vitórias viriam a consolidar a Independência Portuguesa. Por sua vez em Evoramonte, no dia 26 de Maio de 1834, foi assinada a Convenção de Évora Monte pondo termo à guerra civil (1832-34), entre absolutistas e liberais.


     Castelo de Estremoz:
O castelo de Estremoz passou definitivamente para o domínio português no reinado de D. Sancho II, depois de já ter estado na mão das forças cristãs e ter sido de novo tomado pelos árabes. Esta fortificação que já devia existir desde a ocupação romana da península, no reinado de D. Sancho II, teve obras de reconstrução, que foram continuadas com o reforço das defesas, nos reinados seguintes. Com D. Dinis, estes trabalhos deram também lugar à construção do Paço Real, onde em 1336, faleceu a Rainha Santa Isabel.

Castelo de Estremoz:
Foi também, o Castelo de Estremoz, o quartel-general de, D. Nuno Álvares Pereira. Segundo a tradição, terá sido junto a este castelo que se deu o milagre das rosas, quando a Rainha Santa Isabel, que distribuía esmolas, converteu as moedas em rosas, enganando o rei D. Dinis, que não a queria nessa tarefa de ajuda aos mais necessitados.


Esta utilização, como aquartelamento de tropas, viria a verificar-se também durante a Guerra da Restauração, de onde as tropas partiram para diversas batalhas travadas nos anos que se seguiram à declaração de independência, em 1640. Estremoz foi palco da reunião de cortes, nos reinados de D. João I e de D. Afonso V, e também já em 1497, D. Manuel entregou aqui, a Vasco da Gama, o comando da esquadra que o levou à Índia.


Em Agosto de 1698, o depósito de munições explodiu, arruinado uma grande parte do castelo, vindo a ser recuperado no reinado de D. João V, por volta de 1740, que, nestas obras, mandou construir uma Sala de Armas, dotando-a com um valioso recheio, saqueado durante as invasões francesas, em 1800. Classificado como Monumento Nacional, no início do século XX, recebeu intervenções que para além da fortaleza, requalificaram o antigo Paço Real, que agora funciona como pousada e criaram a Galeria de Desenho da Câmara de Estremoz.
Fonte: http://www.guiadacidade.pt/portugal/

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ÉVORA MONTE - ESTREMOZ - ÉVORA











Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

Évora Monte, é uma freguesia alentejana, pertencente ao Concelho de Estremoz, Distrito de Évora - Portugal. O principal ponto de interesse desta característica e tradicional Vila Alentejana, é o seu Castelo, um pouco degradado e abandonado à altura da sua visita. Faço aqui um reparo negativo, ao cimento com que cobriram parte do Castelo no seu exterior. aliás fazemos sempre referencia negativa, quando não se respeitam os materiais originais no nosso mais valioso património histórico.

Castelo de Evora Monte:

Apreciamos o facto de estar sempre aberto mas agora com acesso pago. A Igreja foi restaurada, e a aldeia sofreu ela também uns melhoramentos consideráveis, tendo inclusivamente casas de turismo rural para alugar.

CASTELO DE ÉVORA MONTE:
A Concessão de Évora Monte, foi um acordo assinado entre liberais e miguelistas na vila alentejana de Évora Monte, Concelho de Estremoz, em 26 de Maio de 1834, que pôs termo à guerra civil de 1832/34. Em obras de saneamento básico, nas poucas habitações do interior da muralha. Castelo com Torreão Central (revestido a cimento no exterior!!) e enormes fossos nas pontas. Tem no seu interior uma Cisterna de água, por baixo do solo (mal zelada) Capela e cemitério no interior.
Do alto da Muralha tem-se uma vista magnífica.


           HISTÓRIA:
CERCA URBANA:
Perímetro muralhado com planta em forma de triângulo escaleno que contorna toda a vila, seguindo a configuração do morro de Evoramonte. É composta por uma muralha construída em alvenaria de pedra irregular argamassada, integrando quatro torres semicirculares, cinco torreões artilheiros circulares, ameias de corpo largo e adarve que une todas as portas da vila e torres. Em alguns locais, a muralha foi implantada directamente na rocha.

Conservam-se quatro portas em arco quebrado. Porta do Freixo, Porta de S. Brás, Porta do Sol ou da Vila, Porta de S. Sebastião - e um postigo. A Porta do Freixo virada para S., no sentido de Évora, é aparentemente a principal, apresentando portal de arco quebrado de moldura granítica sobrepujado por uma lápide dionisina e ladeado por duas torres semicirculares, estando este conjunto flanqueado à esquerda por um torreão artilheiro cilíndrico.


A Porta de S. Brás, virada para SE., encontra-se localizada no flanco ocidental, sensivelmente no meio do troço que corre entre os dois bastiões circulares, sendo constituída, no interior, por arco rebaixado, e, no exterior, por arco gótico assente em bases de granito ornamentado. A Porta do Sol ou da Vila, virada para nascente, de onde lhe provém a toponímia, é constituída por vão em arco quebrado e cubelos flanqueantes, sendo de configuração similar à Porta do Freixo. A porta de S. Sebastião, obra do séc. 15, está virada a O. e apresenta arco quebrado amplo, sendo a que se encontra mais próxima do paço. Terá sido alargada para permitir a passagem de animais de carga e apetrechos de guerra (Espanca, 1962). 


O Postigo, localizado no troço de muralha entre o bastião da Porta de S. Sebastião e o das Portas do Sol, tratava-se de um acesso secundário utilizado para permitir o acesso de pessoas à vila sem ser preciso abrir a porta principal, e encontra-se num local em que a espessura da muralha atinge os dois metros, sendo o local de mais difícil acesso e que seria, por isso, obstruído em períodos de guerra (Espanca, 1962). 


As quatro torres medievais semicirculares serviam de reforço defensivo às duas entradas que flanqueiam. Os cinco torreões cilíndricos artilheiros, assentes numa base quadrangular, possuem ameias largas no topo e canhoneiras de tijolo, tanto no intervalo dos merlões como no corpo do torreão. PAÇO: implantado na zona N. da vila, no ponto de cota mais elevada, apresenta planta quadrangular com quatro torreões circulares - um em cada ângulo - orientados segundo os quatro pontos cardeais. Cada torre possui três tambores de diâmetro decrescente, de que resulta um volume de forma telescópica. O corpo principal apresenta canhoneiras no remate.

Naturalmente, as quatro fachadas organizam-se em cada um dos lados do quadrado, entre duas das torres, com janelas dispostas de modo quase simétrico de molduras dos vãos graníticas. A fachada principal está virada a NE., nela se encontrando uma ampla porta em madeira de perfil quadrangular com ombreiras chanfradas em granito, possivelmente destinada a acesso carral (Pereira, 1989), e duas janelas assimétricas, uma em cada piso.

O corpo vertical está dividido em quatro pisos - piso térreo, segundo e terceiro pisos, e terraço -, cada um deles de planta quadrada, com cobertura de seis abóbadas de aresta equivalentes, suportadas por quatro colunas de capitéis lavrados, e acessos aos torreões cobertos por abóbada de berço. As paredes NO. e SO. encontram-se directamente assentes na rocha. O piso térreo é o que apresenta menor pé-direito. 


Possui, no interior, quatro colunas torsas de secção circular, assentes em bases quadradas decoradas com lóbulos nos ângulos e dupla gola envolvida em motivos de labaredas desde a gola inferior até ao início do fuste. Os capitéis têm três golas delgadas com decoração vegetalista nos dois espaços intermédios, revelando influência manuelina (Espanca, 1962). Sobre as colunas assenta a abóbada abatida com nervuras duplas boleadas.



No torreão N. encontra-se uma outra porta com arco de volta perfeita, em ângulo e uma escada em caracol com degraus graníticos, que liga ao terraço. O torreão O. possui também uma escada em caracol de serventia do mesmo material, que liga ao segundo andar. Do lado SO. do piso térreo parte uma chaminé que atravessava os pisos superiores até ao terraço. O segundo piso, possui colunas de secção quadrada com chanfro, base quadrada com lóbulos e gola circular. 

Os capitéis octogonais irregulares são decorados nas quatro faces maiores com motivos anelares e triângulos invertidos na parte inferior. A cobertura é feita em abóbada semi-circular com nervuras chanfradas em alvenaria. Neste piso, as colunas e abóbadas são idênticas às do primeiro, embora de perfil mais simples, com capitéis de secção octogonal de duas golas, em que a superior é torsa, e entre as quais se encontra uma ornamentação em botões.



O terraço possui pavimento de tijoleira e é delineado por merlões chanfrados muito amplos, entre os quais se abrem canhoneiras. No torreão N., sobre a abóbada que cobre o acesso ao terraço, encontra-se um marco geodésico. Os torreões apresentam, no interior, uma planta subrectangular, com paredes espessas, cobertura em abóbada de berço de arcos torais simples e as aberturas em arco pleno correspondentes às canhoneiras*1, conservando encaixes em cantaria para portadas. 

Todos apresentam frestas e canhoneiras em diferentes níveis da sua superfície. As portas de madeira ripada, desprovida de decoração, com batentes em ferro, e janelas com gradeamento de ferro. Decoração interior eminentemente vegetalista e restrita aos capitéis, bases de coluna e ângulos de vãos. O corpo principal é envolvido por dois cordões que delimitam a separação dos pisos e que se fecham em nós volumosos.

Fonte: www.monumentos.pt/


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