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Mação é uma Vila Portuguesa, pertencente ao Distrito de Santarém.
Estive em Mação por altura da Feira dos Santos, que se realiza naquela Vila todos os anos, e é já uma tradição das gentes desta simpática Vila do Centro de Portugal.
A Área de Serviço para Autocaravanas está situada no centro de Mação, ao lado da GNR, e do Museu Geológico, no parque da feira.
O melhor acesso Autocaravanistico, vindo de Lisboa, do Porto ou do Litoral será pela IP6.
HISTÓRIA
Praia Fluvial de Cardigos Mação |
Uma outra é a de ter início à povoação um nome de nome Maçam que era a forma portuguesa de Marçal. Toda esta região ligada fisicamente à Beira Baixa, remonta ao período do Paleolítico, na Pré-história, era da qual se encontram muitos vestígios.
A Região da Beira é tida como uma região erma, cujo despovoamento se terá dado entre a invasão árabe e o início da primeira dinastia, mas existem inúmeros vestígios romanos, levando a crer que este império tenha dominado a região nos primeiros séculos da nacionalidade.
Mação era nos começos da nacionalidade um pequeno lugar que pertenceu até ao 1.º quartel do séc. 14, ao Termo de Belver na Ordem de Malta.
A Rainha Santa Isabel outorgou-lhe o 1º foral, em data indeterminada.
O 2º foral foi-lhe concedido por D. Pedro I em 15 de Novembro de 1355.
No reinado de D. João III foi passada carta de aforamento de uma das terras no termo da Vila de Mação a João Alves Castelhano.
Já no começo do séc. XVIII era sede do Cabeção das Cizas, das cinco Vilas: Mação, Amêndoa, Carvoeiro, Envendos e Belver.
A Vila de Mação foi quartel-general dos exércitos portugueses e ingleses comandados pelo Marechal Inglês Conde Lippe em 1762 onde estiveram aquartelados cerca de 15000 soldados.
Em 1807, Mação foi pilhado pelos franceses durante a primeira invasão Napoleónica no nosso país. Com a constituição surgem as lutas entre Liberais e Miguelistas que tomaram grande dimensão neste concelho.
Em 1834 foram extintos os Concelhos de Belver, Envendos e Carvoeiro sendo incorporados em Mação
Em 1867 o Concelho de Mação foi suprimido e passou a pertencer ao de Proença-a-Nova até 10 de janeiro de 1868 data em que foi restaurado.
Em 1930 foi aprovado o Brasão após estudo do arqueólogo Afonso de Ornelas. O Brasão é vermelho com uma ovelha ao centro. Em chefe, um cacho de uvas folhado e acompanhado por duas abelhas, tudo em ouro. Orla de prata cortada por fachas onduladas de azul. Coroa mural de prata de quatro torres. Bandeira amarela com listel branco com letras pretas. Cordões e borla de ouro. Lança e haste douradas. Perante as leis de heráldica eis o significado: Mação serviu de Quartel General das tropas de Lippe em 1762, que terminaram com a invasão. Sendo assim o campo de escudo, vermelho, pois este esmalte significa vitórias, ardis e guerras.
A vida económica de Mação consistiu durante centúrias, na indústria de tecelagem de lãs, fabricação de curtumes e exportação de gados. Com uma só peça heráldica, uma ovelha - poderá significar-se estas indústrias. O vinho e o mel, enfim a agricultura, é também uma das riquezas locais: portanto com uvas e abelhas fica simbolizada a riqueza agrícola em todos os seus aspectos.
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Como o que dá origem a tudo isto, às condições de riqueza na indústria e na agricultura de Mação é a quantidade de água que passa e rega a farta região, o Tejo: o ribeiro de Mação, as ribeiras de Eiras, de Coadouro e ainda outras de menor importância, ficam estas heraldicamente representadas por faixas onduladas de azul e prata.
Fonte: www.cm-macao.pt
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