BRAGA, é por excelência uma cidade Histórica, ligada principalmente aos Monumentos Religiosos. Por isso é conhecida por: CIDADE DOS ARCEBISPOS.
Como habitualmente por alturas da Páscoa, rumamos a terras onde se respire a tradição da Páscoa. Este ano até se proporcionou a entrada do compasso na Autocaravana do AuToCaRaVaNiStA para a tradicional bênção do lar doce lar itinerante, e claro, beijar a Cruz. A visita Pascal deu-se em Castro-Laboreiro e o Portal AuToCaRaVaNiStA registou esse momento tão tradicional das gentes Nortenhas.
A tradição Pascal no Norte e Centro de Portugal, é desde o século XIX como que um ritual, principalmente nas aldeias. O Padre sai da Igreja sob o toque repicado dos sinos, que anunciam aos habitantes da aldeia da sua saída para a tradicional visita Pascal ás casas, que habitualmente colocam verdes nas entradas de porta, convidando assim o Compasso a entrar, para abençoar com água benta, o lar e a Família. Todos se perfilam á volta da mesa para beijarem o Cristo na Cruz. É um costume os membros do Compasso servirem-se das amendoas da mesa pascal, e entrega-se um envelope com um donativo simbólico, para ajuda das actividades da igreja. Há localidades em que o Crucifixo vem adornado com uma coroa branca de flores, bem como em alguns casos o compasso vai acompanhado de uma banda de música que percorre a aldeia. Por aquí a tradição ainda é o que era. VISITE O NORTE E CENTRO, e entre na tradição da PÁSCOA.
HISTÓRIA
Conhecida no tempo dos romanos como Bracara Augusta e sede do episcopado português no século XII, a longa história de Braga é visível nos seus monumentos e igrejas e talvez ainda seja o principal centro religioso do país. A igreja mais imponente é a Sé, que exibe vários estilos, do romano ao barroco Muralhas - Só a Torre de Menagem, a Porta e Torre de Santiago, a Torre de São Sebastião e a Torre da Porta Nova sobreviveram até aos nossos dias.
Antigo Paço Arquiepiscopal Barcarense Extraordinário conjunto, composto por três corpos de carcterísticas e épocas distintas. A ala nascente (voltada ao Jardim de St.ª Bárbara) em estilo Gótico, remonta ao século XVI, a ala poente (voltada à Praça do Município) em estilo tardo barroco, foi erigida no século XVIII, ala Sul que define o belíssimo Largo do Paço, integra edifícios mandados construir por diferentes arcebispos nos séculos XVI, XVII, XVIII.
O Museu dos Biscainhos encontra-se instalado num notável conjunto patrimonial integrado por um imóvel e Jardim Histórico Barrocos. Como componente programática, a instituição ilustra a vivência da sociedade nobre portuguesa, no contexto de uma Casa Senhorial dos séculos XVII e XVIII. O organismo enquadra colecções de Artes Decorativas que, complementadas pela estrutura e riqueza ornamental do conjunto nos permitem definir os conteúdos mais marcantes e dos hábitos domésticos e sociais do período.
Palácio dos Biscaínhos A Casa dos Biscainhos terá sido fundada na primeira metade do século XVII. Destacou-se o nome do Dr. Constantino Ribeiro do Lago, figura grada de então, que aqui se casou e constituiu descendência. Ao longo do séc. XVIII e entrando pela centúria seguinte, os descendentes foram alterando e valorizando o imóvel, revestindo-o de belíssimos interiores ornamentais com paredes apaineladas de azulejos, avivadas em alegre ou suave policromia pictórica, e tectos modelados em delicados estuques. O palácio foi passando de geração em geração, dentro da mesma família, por mais de três séculos, até que o seu derradeiro proprietário, o 3.º Visconde de Paço de Nespereira, o vendeu para instalação do actual Museu.
FONTE: portugalvirtual
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