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IGREJA ROMÂNICA DE STª MARIA DO SABROSO - TABUAÇO - VISEU



Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Esta Igreja Românica está situada na Freguesia de Sabroso Concelho de Tabuaço, Distrito de Viseu, Portugal. Este Santuário está isolado, a relativamente a meio caminho entre o município de Tabuaço e a Freguesia de Granja do Tedo. Existe na sua envolvência um grande e moderno parque de merendas com churrasqueiras e lavatórios, de referir que se realiza aquí uma grandiosa festa em celebração da Santa Maria do Sabroso, em que este espaço fica totalmente lotado, já que é bastante concorrida.




                 HISTÓRIA:
Igreja Românica de Santa Maria do Sabroso:

Construído no Séc. XIII, o imóvel é de arquitectura caracteristicamente religiosa, românica e seiscentista Neste Santuário, de veneração a Santa Maria do Sabroso, podem ainda ser apreciadas lápides sepulcrais, com cruzes e espadas esculpidas, provenientes do primitivo cemitério que envolvia a capela.
Actualmente, este é um dos locais emblemáticos e privilegiados do nosso concelho. O Santuário do Sabroso é o local ideal não só para refúgio e recolhimento mas também para uma merenda em família ou para um fim de tarde em pleno.

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ALDEIA PRESERVADA DE BARCOS - TABUAÇO - VISEU


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Aldeia Duriense de Barcos é uma Freguesia Portuguesa, pertencente ao Concelho de Tabuaço, Distrito de Viseu. Barcos já foi sede de concelho, e por esse motivo são vários os edifícios que comprovam que já foi sede administrativa de outras terras durienses em seu redor. Já não são visíveis todas as estruturas originais daquele tempo, tal como a casa da roda, que embora lá esteja implantada não se vislumbra a dita roda dos bebés, que era o local onde se colocavam os recém-nascidos, (normalmente ligado a uma instituição religiosa) quando não havia possibilidades para os criar. 

Outras estruturas estão já também descaracterizadas, infelizmente é um facto em quase todas as aldeias preservadas de Portugal. Um destaque especial para a simpatia dos habitantes sempre prontos a qualquer explicação, e uma menção especial ao Sr. Toninho do talho que se disponibilizou logo a convidar toda a gente para provar os seus licores e Porto da casa, maças etc. e ainda de bonús uma garrafa para toda agente brindar ao Toninho do talho. Um bem haja para ele, pela sua simpatia e humanidade. Daquí partimos para um jantar com vistas espetaculares para o douro vinhateiro que darei conta na rubrica dedicada a Tabuaço.



               HISTÓRIA:

Foi sede de concelho, entre 1263 e 1855, integrando as freguesias de Adorigo, Barcos, Santa Leocádia e Santo Adrião. Com a chegada das reformas administrativas do liberalismo, acabaram por ser integrar também no município as freguesias de Folgosa, Vila Seca, pinheiros e vale de Figueira.
Não se fala da Freguesia de Barcos sem falar do Santuário de Santa Maria do Sabroso e da Igreja Matriz. Importantes marcos no património arquitectónico e religioso do concelho. Mas outros exemplos arquitectónicos podem ser visitados nesta freguesia: a Casa da Roda e palacetes de famílias influentes da freguesia são dignos de apreciação.


       Igreja Matriz de Barcos:

Acesso: De Tabuaço para EN 226-2; em Barcos, a 250 m. no Lg. da Colegiada.


A igreja foi construída no séc. XIII, sofrendo depois alterações e reconstruções durante os séculos XIV, XVII, XVII e XX.
O templo comporta vários tipos de arquitectura tipicamente religiosa, românica, gótica, maneirista e barroca.



      Capela de Santo Aleixo:
Segundo a tradição, o lugar de Santo Aleixo terá servido de assento ao primeiro mosteiro da região. Existe uma pedra de fecho de um arco, sobre a porta do cemitério, que se diz ter pertencido ao primitivo mosteiro, aí existente no período da Alta Idade Média.
Era em Santo Aleixo, hoje incluída na área do Alto Douro Vinhateiro – Património Mundial, que se dava a muda de cavalos da mala-posta, e onde se tomavam as celebres sopas de cavalo cansado, conforme nos contam os mais velhos.


Capela de Santa Barbara
A primitiva capela de Santo Aleixo, ainda existente, implanta-se no topo do lugar homónimo. O templo poderá ter tido origem numa ermida dedicada, talvez desde o séc. XIII, a Santo Aleixo. Devido à sua localização, acabou por ser construída recentemente uma nova capela no meio do povo, junto à Estrada Nacional 323, para maior comodidade da população.

                                                   
ADENDA: A Igreja Românica de Sabroso terá uma publicação própria, já a seguir aquí no Portal.

Fonte: www.cm-tabuaco.pt

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MOSTEIRO DE SANTO ANDRÉ DE ANCEDE - BAIÃO - PORTO

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
O Mosteiro de Santo André de Ancede está situado na freguesia de Ancede, Municipio de Baião, Distrito do Porto. Mosteiro de traçado simples com caracteristicas rurais de produção de vinho, já que está situado num espaço de enormes extenções de terrenos predominantemente vinicolas, fonte de lucro para a manutenção da ordem monástica, não descurando outras atividades agricolas indispensáveis à sobrevivencia dos monges.



              HISTÓRIA:

Desde os inícios do século XII, altura em que o Mosteiro de Santo André de Ancede foi fundado, que a sua história se encontra intimamente relacionada com a produção e comercialização de vinho. Desde a época medieval que o vinho produzido no seu couto era canalizado para a cidade do Porto, integrando os circuitos comerciais do rio Douro.

Com os lucros das exportações do vinho, o Mosteiro foi-se ampliando e dignificando através da aquisição de obras de arte e das sucessivas reformulações arquitectónicas, a ponto de, no século XVIII, se ter construído o grandioso edifício dos celeiros e da adega, que juntamente com o lagar, formam hoje o espaço do Centro Interpretativo da Vinha e do Vinho.

Aqui poderá visitar uma pequena exposição sobre o ciclo da vinha e do vinho, conhecer a história deste Mosteiro, conhecer a funcionalidade destes espaços e visitar a Quinta, onde se encontram 20 painéis, em mosaico natural, com os Mistérios da Vida de Cristo.

Fonte: www.cm-baiao.pt

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IGREJA SANTUÁRIO DE SANTA LEOCÁDIA - BAIÃO - PORTO

 
Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

O Santuário de Santa Leocádia fica situado na freguesia com o mesmo nome, agregada atualmente (2013) à freguesia de Mesquinhata pertencente ao Concelho de Baião, Distrito do Porto.
Este Santuário tem uma referencia muito peculiar na sua torre sineira de 2 arcos, com 2 sinos distintos, todos datados de 1732 salvo erro, a data da sua refundição. Existe também uma torre sineira acoplada à própria igreja, mas inexistente o seu sino. No interior do recinto existe um cruzeiro, à altura da visita encontrava-se encerrado.


              HISTÓRIA:
Santa Leocádia dá o nome ao concelho e foi sede do senhorio de Baião.
Em Santa Leocádia existem as seguintes capelas: a de São Jorge e São Brás, pública, situada a pequena distância da igreja paroquial; a da Casa de Balde, da invocação de Nossa Senhora das Dores, pequenina e muito antiga,(foram os Senhores desta Casa,os fundadores da Confraria de Nossa Senhora do Rosário);e a da Casa da Lage, da invocação da Nossa Senhora da Conceição.



A talha destas capelas, assim como a Matriz, deve ser aproximadamente da mesma época – renascença em transição para o barroco. A Casa do Vale,mais abaixo,da família dos acima citados fidalgos ,tem uma história envolta em lenda e fama,pois aí viveu Claudino Mesquita de Sousa Pinto,o "Curandeiro",ou "Homem de Virtude",conhecido pelas muitas curas,com recurso a ervas medicinais e medicina holistica.
Há ainda a capela da Casa da Roupeira, ampla, de linhas simples e harmoniosas, mas sem ornatos artísticos. Existe no lugar de Arrabalde, uma capela que não chegou a ter altar e outra em ruínas no lugar dos Valados, cuja tribuna em puro estilo renascença foi mudada pelos proprietários para o oratório da Casa das Quartas, onde uma bula de Sé Apostólica concede que se celebre o Santo Sacrifício.
Na Igreja Matriz,é notável também o túmulo do interior(medieval);a nobreza e a robustez da torre sineira; bem como as siglas célticas da parede norte exterior,mesmo em frente da entrada do cemitério.

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MELRES - GONDOMAR - PORTO


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Melres é uma Freguesia Portuguesa do Concelho de Gondomar, pertencente ao Distrito do Porto.  Agora com a união das freguesias ficou agregada a Medas. De frente para o Rio Douro, é uma localidade simpática com uma belíssima praia fluvial, e espaçoso parque de estacionamento. Aqui neste parque, encontra um restaurante e bar, mas na altura com funcionamento deficitário. Como alternativa, e um pouco mais à frente, cerca de 100 metros, por baixo do edifício da Banda de Música, encontra talvez o melhor restaurante, bar, para comer em conta, e qualidade.



              HISTÓRIA:

Melres É habitada por cerca de 4000 pessoas e ocupa uma área aproximada de 15 Km2.
As atividades predominantes são a construção civil, o pequeno comércio, a indústria e a agricultura.
O arranjo urbanístico do Largo da Feira, desempenhou um papel fundamental para o desenvolvimento turístico local, fomentado por um pequeno ancoradouro e pelas condições do local para a prática de desportos fluviais, em particular a canoagem.
Destaque para a captação de água, que permite à freguesia e ao concelho terem uma larga autonomia a esse respeito.


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FEIRA MEDIEVAL DE RIO TINTO - GONDOMAR - PORTO


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Esta foi a 4ª edição da Feira Medieval de Rio Tinto 2013, realizado na Quinta das Freiras, local com condições excelentes para a exibição deste tipo de eventos medievais, porque está situada num ambiente natural próprio, bem como a edificação dentro do recinto está condizente com a época. Uma boa aposta da organização da Feira Medieval, que está a melhorar de ano para ano. Foi recriada a batalha de S. Mamede e dos confrontos entre Mouros versus Cristãos. A Lenda de Rio Tinto reza que o nome derivou desta mesma batalha, que de tão sangrenta tingiu o leito do rio de sangue, daí Rio Tinto.


De referir também que Gondomar está a celebrar o Festival Gastronómico dos Nabos, das nozes e da regueifa até ao dia 06  de Outubro.

Fonte: www.jf-riotinto.pt

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FESTA DO CALDO - QUINTANDONA - LAGARES - PENAFIEL

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Festa do Caldo em Quintandona 2013, foi um belissimo evento em que o Grupo AuToCaRaVaNiStA Português participou com o alto patrocínio da Junta de Freguesia de Lagares, a quem agredecemos à pessoa do Sr. Presidente Belmiro Barbosa por toda a disponibilidade prestada para a logística deste evento, do qual gostamos muito e concerteza todos os autocaravanistas presentes nesta edição gostarão de repetir para o ano. O nosso muito obrigado a todo o Staff que esteve por tráz da organização deste evento que muito enaltece as raízes e o orgulho de ser Português.
Breve Apontamento do Caldo:
               Descrição:

A gastronomia e as artes aliam-se para lhe dar a conhecer a aldeia preservada de Quintandona.
Perca-se pelas ruas e ruelas, tachos e panelas, um bom vinho e demais iguarias e deixe-se levar por sabores e sensações, numa das mais belas aldeias de Portugal. O Caldo de Quintandona serve de mote para lhe dar a conhecer este local mágico, esquecido no tempo, onde a tradição ainda é como dantes. Divirta-se com a música, os jogos tradicionais, o teatro de rua e com a companhia de quem mais aprecia.


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LAGOA DA ERVEDEIRA - COIMBRÃO - LEIRIA


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

A Lagoa da Ervideira, pertence à Freguesia Portuguesa de Coimbrão, Concelho, e Distrito de Leiria.
Local de Natureza pura e de lazer, com praia fluvial, e parque de merendas, confina a norte com o pinhal de Leiria, o mais antigo de Portugal, às portas da Mata do Urso, e a poucos quilómetros da única praia do concelho de Leiria, Pedrogão.





      HISTÓRIA:

A lagoa da Ervedeira situa-se na freguesia de Coimbrão, concelho de Leiria.
Tem uma extensão de 230 a 700 metros, com 2 km de margem, pelo que se situa na fronteira entre a mata do Urso e do Pedrógão, no Pinhal de Leiria. Situa-se a 6 km da praia do Pedrógão, sendo uma lagoa de água doce rodeada de pinheiros bravos e mansos, eucaliptos, rosmaninho, alecrim, samouco… Podemos ainda observar caniços na lagoa, bem como uma grande diversidade de peixes, anfíbios, répteis, mamíferos, aves… Antigamente podiamos encontrar na lagoa ruivacos, carpas, salmões e sabogas, no entanto estes peixes foram desaparecendo. Segundo se consta, em meados do século passado, algum produto químico teria morto quase a totalidade dos peixes, que foram apodrecendo nas margens. No seu lugar foram então colocados achigãs, peixe carnívoro e carpas, que ainda hoje abundam na lagoa.

Os habitantes da Ervedeira, a 2 km da lagoa, utilizavam cestos, narsas e enchalavadas (utensílios feitos pelos homens do Pedrogão que serviam para a pesca) para pescar na Lagoa e iam vender, pelas portas, o peixe à xícara. Actualmente, lá pratica-se pesca desportiva e desportos como a canoagem, além de ser utilizada como estância balnear, e ser equipado com parque de merendas..
Hoje na lagoa podemos observar vários problemas, como a eutrofização da água e uma diminuição do nível da lagoa por acumulação de sedimentos, diminuição dos níveis de pluviosidade e a realização de vários furos para captar água ao seu redor.
Fonte: Wikipédia


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ALJUBARROTA E CENTRO DE INTERPRETAÇÃO

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
ALJUBARROTA:
Aljubarrota é uma Freguesia Portuguesa pertencente ao Concelho de Alcobaça,, Distrito de Leiria. Foi sede de Concelho até 1855.

CENTRO DE INTERPRETAÇÃO:

O Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota, está situado no Campo de S. Jorge, a 10 metros da estrada nacional N1, localiza-se mais propriamente na povoação de São Jorge, Freguesia de Calvaria de Cima, Concelho de Porto de Mós, Distrito de Leiria, Portugal.



Embora uma coisa não esteja desassociada da outra, as localizações são bem diferentes como se pode constatar, está efetivamente tudo na proximidade, distam poucos quilómetros uma da outra. Como estão em Concelhos diferentes colocamos as 2 na Etiqueta de Porto de Moz, contudo com esta ressalva para que não haja mal entendidos.
A visita ao exterior é grátis, a visita guiada com toda a história tem um pequeno custo.




O Centro de Interpretação está equipado com as seguintes infra-estruturas:

área de exposições temporárias, loja ,cafetaria, parque de merendas, parque de Engenhos Medieval
parque de estacionamento.





             HISTÓRIA:
Contexto político anterior à Batalha de Aljubarrota

Com a morte do rei D. Fernando em 1383, o Tratado de Salvaterra de Magos, celebrado em Abril desse ano entre a rainha D. Leonor Teles, o Conde João Andeiro e o Rei de Castela, estabelece que a Coroa de Portugal passaria a pertencer aos descendentes do Rei de Castela, D. Juan I, passando a capital do Reino para Toledo. O Reino de Castela iria inevitavelmente dominar Portugal. A situação que se cria provoca mal estar e não agrada á maioria da população portuguesa.


Analisando a crise política de 1383 a 1385, é possível referir que na sua origem esteve, em primeiro lugar, o descontentamento popular existente, resultante não só da degradação das condições de vida da generalidade da população, mas também pela perspectiva do Reino de Portugal vir a perder a sua independência.
Este desejo de alterações foi então facilitado pelo facto de D. Leonor Teles e os seus aliados defenderem uma solução política para Portugal, não só discutível legalmente, como claramente do desagrado da grande maioria da população portuguesa.

Em face desta circunstância, a população de Lisboa proclama D. João, Mestre de Avis, meio irmão de D. Fernando, como "regedor, governador e defensor do reino". Perante a revolta da população portuguesa em vários pontos e cidades do Reino, o Rei de Castela, em 1384, entra em Portugal. Entre Fevereiro e Outubro monta um cerco a Lisboa, por terra e por mar, com o apoio da frota castelhana. O cerco não resulta, não só pela determinação das forças portuguesas, mas também por Lisboa estar bem murada e defendida.

Afastados momentaneamente os combates com Castela, o partido do Mestre avançou, então, para a batalha política. Reúnem-se assim em Março e Abril de 1385 as Cortes de Coimbra, que proclamam o Mestre de Avis como Rei de Portugal.
Perante esta situação em 8 de Julho de 1385 D. Juan I, invade novamente Portugal, por Almeida, com um numeroso exército de 40.000 homens, seguindo depois por Trancoso, Celorico da Beira, Coimbra, Soure e Leiria. A esquadra castelhana havia entretanto cercado Lisboa por mar, desde Abril desse ano. O exército português, comandado por Nuno Álvares Pereira, tinha-se colocado em posição de combate. A Batalha tinha-se tornado praticamente inevitável.


O desenrolar da Batalha:
No dia 14 de Agosto, logo pela manhã, o exército de D. João I ocupa uma posição fortíssima no terreno, escolhido na véspera por Nuno Álvares Pereira. No final da manhã chegam os castelhanos, que circulam pela estrada romana.
Evitam o choque com os portugueses, uma vez que isso implicaria a subida de um terreno em condições extremamente desfavoráveis. Preferem tornear a forte posição portuguesa pelo lado do mar, até estacionarem na ampla esplanada de Chão da Feira. O exército português constituído por aproximadamente 7.000 homens de armas, move-se então uns dois quilómetros para Sul e inverte a sua posição de batalha para ficar de frente para o inimigo.

Passava das 18 horas quando se deu o assalto castelhano à posição portuguesa. Uma vez iniciada a batalha, é então possível referir os cinco principais momentos do combate:

1º- a impetuosa vanguarda do rei de Castela (na sua maior parte constituída por tropas auxiliares francesas, como claramente assegura Froissart) inicia o ataque provavelmente a cavalo, sendo rechaçada nas obras de fortificação antecipadamente preparadas pela hoste de D. João I, obras essas que constituíram uma surpresa absoluta para os seus arrogantes adversários. Para prosseguir o combate, os franceses são obrigados a desmontar (aqueles que o conseguem fazer) na frente do inimigo e, por isso, em posição absolutamente crítica.


2º- ao saber do desbarato da sua linha da frente, D. Juan I decide mandar avançar o resto do exército então presente no Chão da Feira, maioritariamente também a cavalo. Ao aproximarem-se da posição portuguesa, apercebem-se de que - contrariamente ao que supunham - o combate está a ser travado a pé (ou tem de ser travado a pé, dadas as características do sistema de entrincheiramento defensivo gizado pela hoste portuguesa). Por isso, os cavaleiros castelhanos desmontam cedo e percorrem a pé o que lhes falta (escassas centenas de metros) até alcançarem os adversários. Ao mesmo tempo, cortam as suas compridas lanças, para melhor se movimentarem no corpo-a-corpo que se avizinha;

3º- entretanto, os homens de armas de D. Juan I vão sendo crivados de flechas e de virotões lançados respectivamente pelos arqueiros ingleses e pela “ala dos namorados” portuguesa, o que, juntamente com o progressivo estreitamento da frente de batalha (devido aos abatises, às covas de lobo e aos fossos) os entorpece, embaraça e torna "ficadiços" (de acordo com Fernão Lopes) e os aglutina de maneira informe na parte central do planalto; tais foram, porventura, os minutos mais decisivos da jornada;

4º - quanto às alas castelhanas, essas permanecem montadas, destinadas que estavam - como era tradicional na época - a ensaiar um envolvimento montado da posição portuguesa, coisa que, devido à estreiteza do planalto, apenas a ala direita (chefiada pelo Mestre de Alcântara ) terá conseguido, e mesmo assim numa fase já tardia da refrega;

5º - o pânico apodera-se do exército castelhano, quando dentro do quadrado português, a bandeira do monarca castelhano é derrubada. Os castelhanos precipitam-se então numa fuga desorganizada. Segue-se uma curta, mas devastadora perseguição portuguesa, interrompida pelo cair da noite. D. Juan de Castela põe-se em fuga, em cima de um cavalo, juntamente com algumas centenas de cavaleiros castelhanos. Percorre nessa noite perto de meia centena de quilómetros, até alcançar Santarém, exausto e desesperado. Até à manhã do dia seguinte, milhares de castelhanos em fuga são chacinados por populares nas imediações do campo de batalha e nas aldeias vizinhas.

O restante das forças franco-castelhanas saem de Portugal, parte passando por Santarém e depois por Badajóz e a outra parte, através da Beira, por onde tinham entrado.

No campo de batalha, as baixas portuguesas foram cerca de 1.000 mortos, enquanto no exército castelhano se situaram em aproximadamente 4.000 mortos e 5.000 prisioneiros. Fora do campo da batalha, terão sido mortos nos dias seguintes pela população portuguesa, cerca de 5.000 homens de armas, em fuga, do exército castelhano. Devido ao significado político da Batalha e aos seus numerosos nobres e homens de armas que aí morreram, Castela permaneceu em luto por um período de dois anos.


Consequências da Batalha de Aljubarrota:

Para a Europa, a Batalha de Aljubarrota constituiu uma das batalhas mais importantes ocorridas em toda a época medieval.
Para Portugal, esta batalha, ocorrida no planalto de S. Jorge no dia 14 de Agosto de 1385, constituiu um dos acontecimentos mais decisivos da sua História.
Sem ela, o pequeno reino português teria, muito provavelmente, sido absorvido para sempre pelo seu poderoso vizinho castelhano.
Sem o seu contributo, o orgulho que temos numa história largamente centenária, configurando o estado português como uma das mais vetustas e homogéneas criações políticas do espaço europeu, não seria hoje possível.



A vitória portuguesa em Aljubarrota permitiu também a preparação daquela que seria a época mais brilhante da história nacional - a época dos Descobrimentos - que, de outra forma, pura e simplesmente não teria ocorrido.

A Batalha de Aljubarrota proporcionou definitivamente a consolidação da identidade nacional, que até então se encontrava apenas em formação, e permitiu ás gerações futuras portuguesas a possibilidade de se afirmarem como nação livre e independente.


Fonte: www.fundacao-aljubarrota.pt



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FESTA DO CALDO - ALDEIA PRESERVADA DE QUINTANDONA


FESTA DO CALDO 2013
De 13 a 15 de Setembro de 2013
APOIO: JUNTA DE FREGUESIA DE LAGARES

CONVITE:
O Portal Autocaravanista convida todos os membros do Grupo AuToCaRaVaNiStA Português até um limite máximo de 20 Autocaravanas, e por ordem de entrada, a participarem no encontro AuToCaRaVaNiStA na Festa do Caldo na Aldeia Preservada de Quintandona - Penafiel.
Os lugares estão reservados apenas para os inscritos. Com o apoio da Junta de Freguesia de Lagares na pessoa do Sr. Presidente Belmiro Barbosa. Um grande bem haja pelo apoio e disponibilidade na logística deste encontro.
Inscrições através do E-mail: portalautocaravanista@hotmail.com

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