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PONTE DE LIMA - VIANA DO CASTELO

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Ponte de Lima, é Sede de Concelho, e pertence ao Distrito de Viana do Castelo, Portugal. Terra predominantemente ligada à terra, tem na sua história raízes muito antigas, diz-se interligadas às da fundação de Portugal. Arquitetónicamente medieval, tem na sua ponte de traça Romana o seu Ex-libris. Ponte de Lima assume-se como uma terra de gastronomia muito rica e tradicional, desde o fumeiro bastante requisitado, passando pelo sarrabulho, um dos seus mais famosos pratos típicos, e pelo vinho verde, a sua marca de denominação vinícola. Ponte de Lima, uma terra permanentemente em festa, tem nas tradições Minhotas o seu ponto mais forte.


            HISTÓRIA:
PONTE DE LIMA 2013

Implantada na região do vale do Lima e debruçada sobre o rio que lhe conferiu o nome, a vila de Ponte de Lima possui um conjunto de características paisagísticas únicas que desde sempre conferiram a esta vila do Alto Minho uma originalidade e uma especificidade muito próprias
.


O seu passado histórico, marcado por uma forte referência medieval que ainda hoje se vê traduzida no traçado urbano da vila, teve como suporte uma estrutura económica baseada no carácter comercial e mercantil que se viu reforçada, quando em 1125 D. Teresa lhe conferiu foral institucionalizando a Feira que, tal como hoje, se estende pela frente urbana da vila bordejando o Lima.




Foi praça forte de D. Pedro e D. Fernando e desempenhou um papel importante no tempo de D. João I. O rio, ponto de referência e eixo ordenado da vila, foi até ao dealbar do século XX uma via de comunicação muito activa, estabelecendo a ligação da vila com os centros urbanos do litoral e do interior do vale. Atravessado por uma ponte medieval, construída a partir de uma romana, que estabelecia os contactos entre as duas margens e permitia a ligação da vila, por terra, a outras paragens, tendo muitas vezes servido como passagem obrigatória dos peregrinos que se dirigiam a Santiago de Compostela.
Não foge à evolução que por força destas circunstâncias se verificaram ao tempo de D. João V, como sucedeu com outros centros de maior dimensão. Será graças a esse movimento de efervescência económica que o concelho se vê brindado por notáveis construções arquitectónicas religiosas e cívis.


Fonte: www.cm-pontedelima.pt)

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IGREJA ROMÂNICA DE ABADE DE NEIVA - BARCELOS - BRAGA


Apontamento AuToCaRaVaNiStA: 


Abade do Neiva distingue-se pela sua Igreja Românica com características de fortaleza pela presença de uma muralha na sua torre. A época da sua construção situa-se por volta do século XXIV. Sofreu várias reparações e reconstruções até aos dias de hoje, e vai mantendo a sobriedade na sua construção para mais uns séculos de existência concerteza. De salientar ainda a torre sineira separada da igreja, um pouco mais à frente.





              HISTÓRIA:
Cronologia da Igreja Românica:
1152 - A rainha D. Mafalda, mulher de D. Afonso Henriques, procurou fundar aqui um mosteiro, obra que não chegou a concluir por entretanto falecer; 1220 - A igreja era do padrodo real; 1258 - A igreja continua do padroado real; 1301 - Doada por D. Dinis a Mestre Martinho, físico do Rei e Cónego da Sé de Braga; 1310 - O Arcebispo D. Martinho de Oliveira, a pedido de Mestre Martinho, institui nesta igreja uma Colegiada, composta de Reitor e três Capelães; séc. 14 princípios - Datação sugerida por Almeida (1978 / II, 174) para os começos da fábrica da actual igreja, o que poderia relacionar-se com a doação do padroado e a instituição da Colegiada; 1410 - Doada a D. Afonso, futuro 1º Duque de Bragança, em cuja casa se manteve até 1833; séc. 15 - Datação sugerida por Almeida (1978/II, 174) para a obra da torre; 1732 - Foi mandada consertar a galilé então existente sobre a fachada principal; 1734 - Foram mandados abrir 2 campanários na torre e erguer um coro; 1744 - Foi mandado pintar o tecto e rebocar as paredes da capela-mor e da nave; 1758 -
Manda-se reformar as paredes do adro; 1802 - Data gravada no portão do Cemitério Paroquial; 1831 - Apresentava estado de ruína; 1904 - Mandaram-se fazer obras de reconstrução na parede da frente, que ameaçava ruína, e remover o soalho do corpo da igreja.

Tipologia
Arquitectura religiosa românica e gótica. Igreja rural românica de planta longitudinal, mas já com portais e janela da capela-mor góticos.


    História da Freguesia

Abade de Neiva (Freguesia do Concelho de Barcelos, Distrito de Braga):
O determinativo toponímico "de Neiva", não é originário, e aplicou-se ao nome desta freguesia para distinguir da outra freguesia do nome, na "terra" ou concelho de Vermoim (hoje, Vila Nova de Famalicão) e daí Abade de Vermoim, dizendo-se esta Abade de Neiva, por existir na "terra" ou concelho de Neiva (já no século Xlll de cabeça em Barcelos).


É errado dizer-se "do Neiva", visto que nada tem com o rio deste nome, mas com a circunscrição medieval assim chamada, pelo que se deve dizer-se "de Neiva". A designação da paróquia era simplesmente Abade ou, melhor, Santa Maria do Abade, uma das paróquias da "terra" ou julgado medieval de Neiva. Não é fácil saber-se exactamente a origem do topónimo Abade: as Inquisições de 1258 já lhe chamam em latinismo Abbade e as de 1220 exactamente igual. Não se trata de um genitivo de nome pessoal, como abadim, que é diminutivo deste nome, cuja forma, pois, deve ser Abbate inicialmente tirado de "abba", o abade.
(Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira)

Em 1152 - A rainha D. Mafalda, mulher de D. Afonso Henriques, procurou fundar aqui um mosteiro, obra que não chegou a concluir por entretanto falecer; 1220 - A igreja era do padroado real; 1258 - A igreja continua do padroado real; 1301 - Doada por D. Dinis a Mestre Martinho, físico do Rei e Cónego da Sé de Braga; 1310 - O Arcebispo D. Martinho de Oliveira, a pedido de Mestre Martinho, institui nesta igreja uma Colegiada, composta de Reitor e três Capelães; séc. 14 princípios - Datação sugerida por Almeida (1978 / II, 174) para os começos da fábrica da actual igreja, o que poderia relacionar-se com a doação do padroado e a instituição da Colegiada; 1410 - Doada a D. Afonso, futuro 1º Duque de Bragança, em cuja casa se manteve até 1833; séc. 15 - Datação sugerida por Almeida (1978/II, 174) para a obra da torre; 1732 - Foi mandada consertar a galilé então existente sobre a fachada principal; 1734 - Foram mandados abrir 2 campanários na torre e erguer um coro; 1744 - Foi mandado pintar o tecto e rebocar as paredes da capela-mor e da nave; 1758 - Manda-se reformar as paredes do adro; 1802 - Data gravada no portão do Cemitério Paroquial; 1831 - Apresentava estado de ruína; 1904 - Mandaram-se fazer obras de reconstrução na parede da frente, que ameaçava ruína, e remover o soalho do corpo da igreja ...

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MONTE DE S. FÉLIX - LAÚNDOS - PÓVOA DO VARZIM


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MONTE DE S. FELIX:


O Monte de S. Felix, fica situado na Freguesia de Laúndos, pertencente ao Concelho da Póvoa do Varzim, Distrito do Porto, Portugal. Para chegar a este bonito destino tem que vir pela estrada interior que dá acesso para Barcelos. Do alto do monte ergue-se a igreja devota a Nª Sª da Saúde, no mesmo sopé do alto do monte, pode-se vêr largos horizontes sobre o mar Poveiro, através do Miradouro ali situado. De realçar a homenagem ao imigrante através de uma plataforma de estátuas que se ergue sobre o horizonte da cidade da Póvoa do Varzim, e que se deve toda a estrutura montada neste monte de São Felix. É já a segunda incursão aqui ao Monte mas agora com máquina digital. As fotos em exibição no texto foram tiradas com telemóvel. 



               LAÚNDOS:

Está situada a cerca de 7,5 Km da cidade da Póvoa de Varzim, no
extremo da conhecida "Légua da Póvoa". O topónimo regista-se num documento de 1033 "...Montis Lanutus..." e a paróquia vem relacionada no censual bracarense, do séc. XI, com o título de "Sancto Micael de Lanutus".



Até à reforma administrativa de 1836, pertenceu ao concelho de Barcelos, passando nesta altura para o da Póvoa de Varzim. Situa-se em Laúndos um dos mais belos miradouros sobre a Póvoa de Varzim.

No sopé do miradouro encontra-se a igreja de Nossa Senhora da Saúde e no cume curiosos moinhos, alguns deles adaptados a vivendas de férias, uma unidade hoteleira de 4 estrelas, para além da capela do santo que lhe dá o nome. 

Fonte: cm-pvarzim.pt



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VILA SECA - BARCELOS - BRAGA

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Vila Seca é uma Freguesia Portuguesa pertencente ao Concelho de Barcelos, Distrito de Braga. Situada na margem sul do rio Cávado, Vila Seca posiciona-se a oeste o concelho de Esposende. A Igreja de S. André com vestígios do Românico foi vilipendiada da sua traça Românica ao longo dos tempos, restando ainda alguns pormenores em exibição na estrutura da própria igreja, e também no edifício da junta de freguesia. Mesmo assim, a igreja Matriz de Vila Seca ainda é o seu ex-libris.



             HISTÓRIA:
Na designação que a define, a freguesia aparece com SANTIAGO Maior como Patrono, o que é, já por si, uma indicação da sua antiguidade.
Em 1220, nas Inquirições, esta paróquia é referida como "De Sancto Jacobo de Vila Sicca, nas Terras de Faria". A Igreja detinha sesmarias e vinte casais espalhados pela pequena planície banhada pelo ribeiro da Ponte da Missa a caminho do Cávado. Confronta actualmente a Norte com Fornelos, a Nascente com Gilmonde e Milhazes, a Sul com Faria e Cristelo e a Poente, com a de Rio Tinto (Esposende).
Em 1342, durante uma reunião geral de todo o clero da Terra de Faria (uma assembleia chamada Calendário ) aqui realizada, a freguesia confessava-se com deveres de contribuição para as despesas pastorais do Arcebispo de Braga.
O lugar de Lordelo, num sítio onde em 1568 se ergueu uma Capela a Santa Maria Madalena que em 1952 foi transferida um pouco mais para cima, apareceram vários fragmentos de tegulae, que indiciam um povoamento romano ou romanizado. O mesmo acontece no próprio lugar de Vila Seca donde provém o nome da freguesia. Já na encosta do morro da Senhora da Consolação, aí apareceram vestígios de tegulae que o Dr. Brochado de Almeida pensa poderem recordar um povoado da romanização.
A primitiva Igreja Paroquial de arquitectura românica, sofreu tantas alterações que está completamente descaracterizada.
Existem Capelas do Socorro, da Santa Maria da Madalena e da Srª. da Consolação, esta última em sítio altaneiro e rico de vistas que se vê a paisagem circundante. Data de 1928. No sopé deste pequeno monte, há um pequeno Cruzeiro que, tal como outro em Vila Seca, deveria ser processional. A Capela de Santa Maria Madalena, em Lordelo, tem um altar de talha antiga e um pequeno cruzeiro no adro. Junto à Matriz entre esta e o Cruzeiro Paroquial, estavam pequenos oratórios ou núcleos da Via-Sacra. As Alminhas de Assento são dignas dum olhar atento. Quando às Alminhas da Ponte da Missa e do lugar da Aldeia, povoavam a imaginação popular com visões de bichos e medos pelas noites mais escuras...
Merecem ainda referência os Cruzeiros da Igreja, de São Tiago, da Senhora da Consolação (adro da Capela) e da Bemposta. Bem como as Alminhas de Vila Seca, da Bemposta e da Casa Nova (Lordelo). (Sebastião Matos)

As casas rurais edificadas mais importantes, são as do Casal, do Neves, a de Lordelo, do Roxo, do Silva, do Genebra (1853), a da Aldeia e a das Carvalhas, com portal ameado.
Ao que parece as gentes desta freguesia, eram dadas a folguedos pelas desfolhadas, espadeladas e serões, pelo que um Visitador, em 1717, proibiu os ajuntamentos de homens e mulheres. Em 1726 , proibiam-se os moleiros, de permitir a pernoita nos moinhos a moças solteiras...
Memórias de moinhos de água e alguns a vento duma tradicional agricultura em que o vinho era preponderante.

Em 1527 , freguesia tinha 40 moradores, no século XVII, 163 vizinhos, no século XVIII, 112 fogos e no século passado, 895 habitantes. Actualmente, com uma área de 608 hectares, tem uma população aproximada aos 1400 habitantes.

Fonte: http://www.vilaseca.maisbarcelos.pt




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S. PEDRO DE RATES - PÓVOA DO VARZIM - PORTO


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S. Pedro de Rates, é uma Freguesia Portuguesa, que fica situada no Concelho da Póvoa do Varzim, Distrito do Porto.
S. Pedro de Rates é a maior Freguesia do Concelho da Póvoa de Varzim, e uma das mais interessantes do ponto de vista histórico. Desconhece-se a sua origem no tempo, mas presume-se que seja anterior à ocupação romana. S. Pedro de Rates oferece aos turistas que a visitam, não só a excelência da sua igreja românica e toda a sua envolvencia medieval, mas também a sua rusticidade ligada à lavoura, às ruas, lavadouros e fontes, a sua agricultura tradicional, e o cheiro à terra lavrada. Este mosteiro que assenta em cima de uma construção ainda mais antiga, foi o principal motor de desenvolvimento da terra no seu tempo, e que ainda hoje é sem dúvida o seu ex-libris.


             HISTÓRIA:

É à volta do mosteiro (documentado desde a última metade do século XI) que vai gravitar a vida das gentes de Rates.
Restaurado pelo Conde D. Henrique e D. Teresa (não restam dúvidas sobre a existência de uma construção pré-românica, mais modesta) é um dos mais atraentes e " sui generis " exemplares de arte românica em Portugal.



Nos princípios do século XVI, a vida do mosteiro tinha-se desorganizado, pelo que, em 1515, foi extinto e transformado em Comenda da Ordem de Cristo. Apesar disso, em 1517, o rei D. Manuel I dá um foral novo ao Couto da Vila e Mosteiro de Rates. É este o período mais bem conhecido da história da Vila de Rates e aquele em que ela mais prosperou.
O primeiro titular da Comenda foi Tomé de Sousa, natural de Rates e primeiro governador-geral do Brasil, tendo-se-lhe seguido uma extensa lista de comendadores e comendadeiras, até à extinção do concelho de Rates (1836).



Na primeira metade do século XVI, D. Manuel I, que por aqui passou em peregrinação a Santiago de Compostela, construiu a Igreja Matriz de Vila do Conde e, na sua frontaria, mandou gravar o brasão das terras mais importantes em redor; o brasão de Rates figura ao lado dos brasões de Vila do Conde e Póvoa de Varzim.
Com a implantação do Liberalismo, fizeram-se grandes reformas administrativas e o número de concelhos, no reino, foi reduzido a pouco mais de um terço. O concelho de Rates foi extinto e a Vila integrada no concelho da Póvoa de Varzim.
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Do notável passado histórico de S. Pedro de Rates restam marcas assinaláveis: a Igreja Românica (século XI-XIII), monumento nacional e exemplar muito estudado do românico português; o Pelourinho, também monumento nacional, símbolo da antiga autonomia administrativa de Rates; a antiga Câmara (século XVIII), edifício de excepcional beleza arquitectónica; um conjunto de quatro capelas, construídas ao longo dos séculos XVII e XVIII, sendo de salientar, pela sua imponente arquitectura barroca, a do Senhor da Praça, sita no centro cívico da povoação e parte principal dum bem conservado centro histórico que se prolonga por toda a Rua Direita, onde tinham residência a fidalguia e a burguesia locais.
Fonte: www.cm-pvarzim.pt

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ALIANÇA UNDERGROUND MUSEUM - SANGALHOS - ANADIA

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Visita integrada no Evento do Grupo AuToCaRaVaNiStA Português da Festa do Tremoço nos Olhos da Fervença em Cadima Cantanhede, realizado em 1 e 2 de Junho deste ano, com inicio e pernoita já no dia 31 de Maio na Quinta do Brijal. No menú gastronómico do programa, foi repastado ao jantar de Sábado, 5 saborosos leitões na sua tradicional terra de eleição. Esta visita integrada às Caves Aliança Underground Museum, que alia as caves de vinhos espumantes naturais e aguardentes Aliança, à exposição da coleção (parte) de Joe Berardo, que diga-se de passagem é colossal. 

O Portal AuToCaRaVaNiStA também recomenda uma visita, à exposição da Quinta dos Lorídos no Bombarral, também de Joe Berardo, dedicado ao Oriente. Deve mesmo fazê-lo porque é única, e vale mesmo a pena. O Comendador Joe Berardo, é de facto um colecionador de arte compulsivo, e ainda bem, porque está em exposição em Portugal, e os Portugueses agradecem. Parabéns ao Joe Berardo pelo seu bom gosto, e por nos oferecer a oportunidade de ver estes tesouros do mundo. 


Para além disso, as Caves Aliança são de facto uma empresa de uma dimensão e caracteristicas únicas em Portugal que merecem ser divulgadas, e que o Portal AuToCaRaVaNiStA recomenda. Infelizmente alguns companheiros decidiram não fazer esta visita, que após o seu termino, deva  dizer, e vincular que foi uma pena. O Portal AuToCaRaVaNiStA agradece aos companheiros: Carlos Silva pelo seu empenho na causa AuToCaRaVaNiStA, e pela disponibilidade colocada ao serviço de todos os que participaram neste evento. Um agradecimento ao companheiro Alexandre Oliveira, pela colaboração prestada na burocracia para a visita às caves Aliança, e museu Underground. Por fim a todos os companheiros que participaram com o Grupo AuToCaRaVaNiStA Português, e que deram vida a este evento.
A Organização AuToCaRaVaNiStA espera ter proporcionado a todos mais um fim de semana agradável. O vosso apoio é o incentivo que nos faz continuar.
Veja as Galerias aquí:

             


          HISTÓRIA:

Underground Museum:
O Aliança Underground Museum é um espaço expositivo, que se desenvolve ao longo das tradicionais caves da Aliança Vinhos de Portugal.
Contemplando oito colecções distintas, este equipamento museológico versa áreas como a arqueologia, etnografia, mineralogia, paleontologia, azulejaria, cerâmica e estanharia abrangendo uma impressionante extensão temporal com milhões de anos.



Inseridos no grande universo da Colecção Berardo, estes acervos resultam do cuidado constante do coleccionador José Berardo, em imunizar peças e obras de arte, de múltiplas origens e espécies, com significado por vezes histórico, por vezes sentimental.


          



         Caves Aliança:
       80 anos de História
Foi em 1927 que 11 associados liderados por Domingos Silva e Ângelo Neves decidiram fundar, em Sangalhos (Anadia), a Aliança, que conta já com mais de 80 anos de vida. Esta iniciou a sua actividade exportando de imediato para o Brasil, África e Europa e hoje, mais de 50% da sua produção destina-se à exportação, sobretudo de vinhos, espumantes e aguardentes, imagem de marca da Aliança em Portugal e nos cerca de 60 países para onde exporta.


Em 2007, a Bacalhôa Vinhos de Portugal adquiriu o capital maioritário da Aliança, passando esta a pertencer ao Grupo Bacalhôa, tendo sido a designação social das Caves Aliança S.A alterada para Aliança Vinhos de Portugal S.A., momento em que se procedeu igualmente a uma mudança da imagem institucional.
Os vinhos da Aliança, como o Quinta dos Quatro Ventos, Quinta da Garrida, Quinta da Terrugem e Quinta das Baceladas, receberam já vários prémios nacionais e internacionais, tendo sido a empresa considerada em 2005, pela prestigiada revista norte-americana, Wine Spectator, uma das 20 melhores empresas do sector a nível mundial. A única da Península Ibérica incluída nesta classificação.

Recentemente foram realizados fortes investimentos tendo sido recuperadas as instalações em Sangalhos e inaugurado o Aliança Underground Museum. Um espaço expositivo, que se desenvolve ao longo das tradicionais caves da Aliança Vinhos de Portugal e que versa áreas como a arqueologia, etnografia, mineralogia, paleontologia, azulejaria e cerâmica, abrangendo uma impressionante extensão temporal com milhões de anos. Estes acervos resultam do cuidado constante do coleccionador José Berardo, em imunizar peças e obras de arte, de múltiplas origens e espécies, com significado por vezes histórico, por vezes sentimental.

Fonte: http://www.alianca.pt

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ENCONTRO NA QUINTA DO BRIJAL - CANTANHEDE


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A Quinta do Brijal está situada próximo dos Olhos da Fervença,  Freguesia de Cadima, Concelho de Cantanhede, Portugal.
Encontro do Grupo AuToCaRaVaNiStA Português na quinta do Brijal em Cantanhede, em que o nosso anfitrião foi o companheiro Carlos Silva, com o alto patrocínio do Portal AuToCaRaVaNiStA, que proporcionou aos cerca de 6 dezenas de autocaravanistas, este convívio na sua terra Natal, e que esteve também integrado na Festa do Tremoço, que se realizou ali muito perto na Praia Fluvial dos Olhos da Fervença. 
Para completar e celebrar mais este encontro Organizado pelo Grupo AuToCaRaVaNiStA Português, nada melhor que a degustação de 5 leitões, desta que é a sua zona de tradição. Há quem julgue que o leitão assado é tradicional da Bairrada, mas assiste-lhe unicamente a fama, a origem é mesmo Cantanhede, sem esquecer o geladinho espumante Marquês de Marialva (reserva 2010) que marchou maravilhosamente.



Fez ainda parte do roteiro deste encontro do Grupo AuToCaRaVaNiStA Português, a visita às Caves Aliança e ao Aliança Underground Museum, em Sangalhos, de Joe Berardo, (ver etiqueta no portefólio dedicado a Sangalhos) e que está instalado nas furnas destas caves, portanto no sub-solo. O Portal AuToCaRaVaNiStA não pode deixar de enaltecer quem colabora com a nossa Organização, e por isso deixa aqui igualmente o agradecimento ao nosso companheiro Alexandre Oliveira, por ter tratado da burocracia para esta visita. A pouca quantidade de fotos nestes eventos, é sinónimo de muito trabalho na organização dos mesmos. Um bem haja a todos os intervenientes.


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SANTA TECLA - MOGEGE - FAMALICÃO - BRAGA


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

Mogege é uma Freguesia Portuguesa da Vila de Famalicão, atualmente com 49 Freguesias, e pertencente ao Distrito de Braga.
Qualquer confusão com o nome Santa Tecla de Espanha é pura coincidencia. Nós também temos cá em Portugal uma Santa Tecla, que dá o seu nome à Capela situada no monte com o mesmo nome.
Não podia de deixar de fazer referencia, à inestetica antena, que já começa a ser uma pessima peça existente onde não deveria estar. existem outros pontos altos, onde não interfira, com os nossos monumentos, ou paisagens de interesse público.




         HISTÓRIA:
Povoado Fortificado
Castro de Santa Tecla
O castro ocupa os dois cabeços que formam o monte de Sta Tecla, num dos quais se situa a capela dedicada a esta santa. Os limites e estruturas características desta estação estão mal definidas topográficamente. Não são visíveis estruturas defensivas que articulem as duas elevações, o que poderá apontar para dois momentos de ocupação diferenciados. A estrutura mais visível é a muralha que circunda o cabeço do Monte Castro, restando, contudo, dúvidas se não corresponderá esta muralha à época medieval. A abertura de um caminho, junto à capela, pôs a descoberto cerâmicas castrejas e fragmentos de ânfora romana.


                ACESSOS:
Estrada Nacional nº 206 (Famalicão - Guimarães). Entre o km 31-32, na "rotunda de Joane", seguir pela V.I.M. até Mogege. Em Mogege seguir a Estrada Municipal nº 574-2 em direcção a Pedome. Cerca de 2 km depois encontramos uma estrada em paralelo que nos leva ao alto de S. Tecla.
Cronologia:
Idade do Ferro | Séc. II a.C. - séc. II d.C.
Disposições legais:
Plano Director Municipal | Carta do Património | 1992 | Qualquer trabalho de remoção do subsolo, mesmo o plantio de árvores por meio manuais ou mecânicos, deverá ser cuidadosamente acompanhado por técnicos de arqueologia. Para tal deverá ser contactado o Gabinete de Arqueologia para que sejam tomadas providências nesse sentido.

É muito bonita em termos paisagísticos, a Freguesia de Mogege, no Extremo leste do Concelho de Vila Nova de Famalicão, quase no limite com Guimarães. já nos finais do século XIX, dizia dela José Augusto Vieira: «A altura em que nos achamos, a deveras encantador e desafoga o espírito dos horisontes curtos, em que veio ate ahi encurralado».
Poético, o texto de José Augusto Vieira, tanto quanto a própria paisagem de Mogege. Que dizer, por exemplo, de todo o enquadramento que constitui o Largo da Igreja?
Deslisa o Ave la em Baixo sereno como um arroyo, e as planícies de Gondar e de Ronfe estendem¬se allegremente até às montanhas, que emmolduram ao fundo o largo quadro em uma cercadura violacea.»

Não se conhecem datas concretas relativamente ao povoamento inicial de Mogege, mas o castro existente nos limites de Freguesia, já em Oliveira de Santa Maria, o Castro de Santa Tecla - antigo povoado que ainda não foi explorado - atesta a sue precoce fundação.
A antiga freguesia de Santa Marinha de Mogege aparece, pela primeira vez, citada num documento do ano 1059 no Livro de D. Mumadona, sob a forma de "Mazegio", evoluindo nas inquirições de D. Afonso III, em 1258, para Sancte Marine de Mogege e depois para Santa Maria de Mozegi (1290), Sancta Marina de Mozegi (1320), Sancta Maria de Magazii (1371) e Santa Marinha de Mogege (1440), até à forma actual em 1528.

É possível que Mogege tenha derivado do nome árabe Muçay, o que corresponde ao hebraico Moisés e nos transporta para o período de ocupação árabe (séculos VIII e IX). O nome Mogege está também ligado ao nome germânico Amalgiso, referindo-se neste caso ao período da ocupação goda (séculos V e VIII) ou neogoda (séculos IX e X). Em tempos remotos existia, em Mogege, a estrada que ligava Guimarães a Vila do Conde, passagem obrigatória para Famalicão ou Barcelos. Abundavam em volta dessa estrada, de modo constante, bandos de salteadores que, em 1818, chegaram a roubar a igreja de Mogege.Esta situação foi piorando, principalmente com a guerra civil de 1832-34. ou seja, com os combatentes entre liberais e absolutistas. Por esta altura, Mogege, pertencia, ainda à, comarca de Barcelos, surgindo integrada na de Vila Nova de Famalicão em 1852.

De referir também que esta freguesia foi vigararia do cabido da Sé de Braga, no termo de Barcelos, e tinha como rendimento 40 mil reis para o vigário e 100 mil para a Sé.

Existiram, em Mogege, vários marcos da casa de Bragança - um em Lousela, próximo da ponte, outro no lugar do Marco e talvez dois no lugar do Condado - não se sabendo, porém, o seu número exacto. Estes marcos, com as cinco quinas e a maiúscula B da casa de Bragança esculpidas, delimitavam as posses dos duques de Bragança. Um deles pode ainda ser visto no lugar de Carril.
Fonte: http://freg-mogege.pt


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ADAÚFE - BRAGA



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Adaúfe é uma das 62 freguesias que compõem o Concelho de Braga que por sua vez é Capital de distrito. Adaúfe foi um importante pólo religioso com o seu Mosteiro de Adaúfe do qual nada resta para ver, e contava já no Séc. XI com 4 Igrejas, destaque para a Igreja Matriz do Passal da época do Românico. De salientar ainda a Praia Fluvial e a sua estrutura ambiental e paisagística, a estrada romana considerada património Nacional, etc.




             HISTÓRIA:
O seu povoamento remonta à época pré-romana. No Monte dos Vasconcelos, em Eiras, surgiram vestígios de um povoado da Idade do Bronze, datável de finais do 2.º milénio a. C.. As estruturas descobertas parecem corresponder aos alicerces e derrubes de um muro que rodearia a plataforma.

A Quinta do Avelar era uma «villa» Romana, na qual foram detectados vestígios de muros, um possível aqueduto, celeiros de barro, colunas e uma lápide. Foram ainda recolhidos fragmentos de cerâmica comum, nomeadamente de ânfora, dolium e terra sigillata hispânica, e de cerâmica de construção, nomeadamente tegulae.

A via medieval de Pedroso 2, da qual resta um caminho de terra batida, representa para alguns autores o traçado de via romana entre Braga e Chaves. Nesse local, existiu também um povoado da Idade do Ferro.• A instituição paroquial de Adaúfe é muito antiga. No século XI, já se contavam quatro igrejas na sua área. Recebeu carta de foral em 1258, passada por D. Afonso III quando estava em Coimbra.• Entre os séculos XVI e XIX, Adaúfe teve um grande senhorio, que se dedicou a uma exploração agrícola intensiva. De resto, a agricultura teve sempre fortes tradições na freguesia.

A sua ordenação heráldica, publicada em 25 de Fevereiro de 1997, é a seguinte: «Armas - Escudo de azul, cinco flores-de-lis de prata postas em cruz. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco com a legenda a negro, em maiúsculas: “ ADAÚFE – BRAGA».




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