Portal AuToCaRaVaNiStA - G.A.P. Grupo AuToCaRaVaNiStA Português - O SEU PORTAL DE AUTOCARAVANISMO GRATUÍTO, INDEPENDENTE, SEMPRE CONSIGO.

CHÃS DE ÉGUA - ALDEIA DO XISTO - PIÓDÃO - ARGANIL

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

Na repassagem por Piódão, um pouco mais à frente surge-nos Chãs de Égua, mais uma aldeia do Xisto nas encostas da Serra do Açor, aliás estas construções estão espalhadas um pouco por toda a serra.
O homem esteve sempre lá, eram outros tempos é verdade, mas acredito que muitos desses sítios outrora inóspitos e rudes, se venham a tornar no futuro recantos de lazer com muita qualidade de vida, calma pura e natural. Para atestar isto mesmo, é só verem o nosso Portefólio com a etiqueta correspondente a " FOZ D'ÉGUA.





              HISTÓRIA:

As quase 100 rochas gravadas já descobertas na freguesia do Piódão constituem a mais importante concentração de arte rupestre conhecida até ao momento no território que se estende entre o Tejo e o Baixo Côa. Tal facto foi determinante para a instalação do Centro Interpretativo de Arte Rupestre no centro simbólico deste território – Chãs d'Égua. Este centro também funciona como sítio de Acolhimento para visitas guiadas a diversos núcleos rupestres. Existe a convicção de que as gravuras do Piódão são apenas uma das pontas de um novelo muito mais complexo, inscrevendo-se a sua icnografia num contexto mais vasto na Serra do Açor. 


A possibilidade de uma ligação em rede entre os diversos centros interpretativos na Serra do Açor ensaia também os seus primeiros passos através da criação de um circuito entre os Centro Interpretativo de Chãs d'Égua e o Núcleo de Arte Rupestre da Casa Grande, na Barroca do Zêzere. Pretendendo-se que esta iniciativa constitua o embrião de futuras parcerias no âmbito da arte rupestre, permitindo a constituição de um rota de arte rupestre na Serra do Açor.
Telefone: 235732042 E-mail: rupestre.chas.egua@cm-arganil.pt
Horário de Funcionamento: De Quarta-Feira a Domingo das 09H00 – 13H00 / 14H00 – 17H00 (Horário de Inverno) e das 09H30 – 13H00 / 14H00 – 17H30 (Horário de Verão).

Portal AuToCaRaVaNiStA:
Grupo AuToCaRaVaNiStA Português
Copyright AuToCaRaVaNiStA - by jbmendes

FOZ D'ÉGUA - ALDEIA DO XISTO - PIÓDÃO - ARGANIL

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Foz D' Égua, é uma pequena aldeia do Xisto, pertencente ao Concelho de Arganil, Distrito de Coimbra, Portugal. Aldeia encravada nos fundos da Serra do Açor, junto a uma confluência de Ribeiros de água de Piódão e de Chã, que corre em abundância no inverno, mas praticamente seca no Verão. Existe logo à entrada uma ponte de arame e corda, suspensa, de acesso às casas, construída pelos proprietários (acesso privado). Passada a ponte suspensa, e descendo a estreita rua em direção ao Ribeiro, deparamos com duas pequenas pontes restauradas que dão um grande charme ao conjunto. Existe ainda uma pequena Capela no cimo do monte a ser restaurada à altura da visita.

Esta parte da Aldeia é propriedade privada de dois irmãos do Barreiro, que compraram todo o casario desta parte da aldeia descolada da própria aldeia de Foz de Égua. São pouco mais de 4, 5, casas, das quais apenas não conseguiram descobrir o proprietário da última casa que ali existe, a única que ainda não é de sua propriedade, para assim ficarem com a totalidade daquele casario em xisto, e naquele local específico, e que deslumbra os olhos de quem passa por ali. 


A beleza natural, a envolvência que espelha todo o trabalho de restauro, imposto por muito tempo despendido. mas com prazer concerteza, por estes dois irmãos empenhados em reconstruirem uma parte desta aldeia de Foz D' Égua, privada sim senhor, mas um postal turístico digno de visita, que considero um pequeno paraíso serrano à beira rio plantado. Tivemos o prazer de ser convidados a visitar o interior da casa de um dos proprietários, e efectivamente o conforto interior, e as vistas paisagísticas, são dignas apenas de gente privilegiada, neste caso são dois casais. Simplesmente espetacular. 


                                   
Agradeço também desde aqui aos proprietários, a simpatia com que fomos recebidos, convém referir mais uma vez, que toda esta parte da aldeia de Foz de Égua, a que mais se destaca, é porventura o mais bonito postal turístico, edificado em xisto.

#Destaque para a ponte de arame suspensa que liga as casas á estrada#





           
             HISTÓRIA:
Na serra do Açor, nas proximidades da aldeia do Piódão e após percorridos 8 Km através de Estrada, encontramos Foz D´Égua em que as Ribeiras de Piódão e Chãs D´Égua, se encontram e seu percurso se trava por uma represa, criando um espelho de água e contribuindo para um local paradisíaco em plena Verão. Ainda a jusante o encontro da ribeira do Torno. O local possui uma beleza natural, que o enquadramento das duas pontes existentes, a proximidade de dois moinhos em xistos, um lagar e os blocos de pedras talhadas pela corrente das ribeiras, permite a utilização turística por muitos. O perfil da zona de praia é pouco acidentada, pois resulta da ligação das ribeiras, o mesmo não se poderá dizer em relação aos acessos pedonais, que são bastante acidentados, ligando a estada à praia por socalcos que se transpõem com pequenas escadas em xisto.

Fonte: www.cm-arganil.pt

Portal AuToCaRaVaNiStA
Grupo AuToCaRaVaNiStA Português 
Copyright AuToCaRaVaNiStA - by jbmendes

ESTREMOZ - ALENTEJO - ÉVORA


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

Estremoz, é uma cidade Portuguesa, da Região Alentejana, pertencente ao Distrito de Évora. Bom local para uma paragem, e uma interessante visita histórica. Excelente para pernoitar em Autocaravana, bom parqueamento, bem iluminado, e centralizado no centro da cidade. Local de grande interesse histórico e gastronómico, do qual damos conta do seu património, e da sua história. O Portal AuToCaRaVaNiStA, recomenda a sua visita. Concelho amigo dos Autocaravanistas.


              HISTÓRIA:

No concelho de Estremoz existem 13 Freguesias, duas urbanas – Santo André e Santa Maria – e onze rurais: Arcos, Evoramonte, Glória, S. Bento do Ameixial, S. Bento do Cortiço, S. Bento de Ana Loura, S. Domingos de Ana Loura, Santo Estêvão, S. Lourenço de Mamporcão, Veiros e Santa Vitória do Ameixial. Em termos históricos o concelho de Estremoz foi palco de diversos acontecimentos que marcam indelevelmente a história de Portugal.

Exemplos disso são o Paço Real do castelo de Estremoz, construído por D. Dinis, onde em 1336, faleceu a Rainha Santa Isabel. Estremoz foi também palco das reuniões de corte, nos reinados de D. João I e de D. Afonso V, e também já em 1497, D. Manuel entregou aqui, a Vasco da Gama, o comando da esquadra que o levou à Índia. Esta utilização, como aquartelamento de tropas, viria a verificar-se também durante a Guerra da Restauração, de onde as tropas partiram para diversas batalhas travadas nos anos que se seguiram à declaração de independência, em 1640.

Na Freguesia de St. Vitória do Ameixial, travou-se. Em 1663 a célebre Batalha do Ameixial, uma das mais importantes batalhas da Restauração da independência de Portugal. Foi também, o Castelo de Estremoz, o quartel-general de D. Nuno Álvares Pereira, patrono da Infantaria, que comandou as tropas Portuguesas nas emblemáticas Batalhas dos Atoleiros e de Aljubarrota, em 1834, frente às tropas de Castela e cujas vitórias viriam a consolidar a Independência Portuguesa. Por sua vez em Evoramonte, no dia 26 de Maio de 1834, foi assinada a Convenção de Évora Monte pondo termo à guerra civil (1832-34), entre absolutistas e liberais.


     Castelo de Estremoz:
O castelo de Estremoz passou definitivamente para o domínio português no reinado de D. Sancho II, depois de já ter estado na mão das forças cristãs e ter sido de novo tomado pelos árabes. Esta fortificação que já devia existir desde a ocupação romana da península, no reinado de D. Sancho II, teve obras de reconstrução, que foram continuadas com o reforço das defesas, nos reinados seguintes. Com D. Dinis, estes trabalhos deram também lugar à construção do Paço Real, onde em 1336, faleceu a Rainha Santa Isabel.

Castelo de Estremoz:
Foi também, o Castelo de Estremoz, o quartel-general de, D. Nuno Álvares Pereira. Segundo a tradição, terá sido junto a este castelo que se deu o milagre das rosas, quando a Rainha Santa Isabel, que distribuía esmolas, converteu as moedas em rosas, enganando o rei D. Dinis, que não a queria nessa tarefa de ajuda aos mais necessitados.


Esta utilização, como aquartelamento de tropas, viria a verificar-se também durante a Guerra da Restauração, de onde as tropas partiram para diversas batalhas travadas nos anos que se seguiram à declaração de independência, em 1640. Estremoz foi palco da reunião de cortes, nos reinados de D. João I e de D. Afonso V, e também já em 1497, D. Manuel entregou aqui, a Vasco da Gama, o comando da esquadra que o levou à Índia.


Em Agosto de 1698, o depósito de munições explodiu, arruinado uma grande parte do castelo, vindo a ser recuperado no reinado de D. João V, por volta de 1740, que, nestas obras, mandou construir uma Sala de Armas, dotando-a com um valioso recheio, saqueado durante as invasões francesas, em 1800. Classificado como Monumento Nacional, no início do século XX, recebeu intervenções que para além da fortaleza, requalificaram o antigo Paço Real, que agora funciona como pousada e criaram a Galeria de Desenho da Câmara de Estremoz.
Fonte: http://www.guiadacidade.pt/portugal/

Portal AuToCaRaVaNiStA:
Grupo AuToCaRaVaNiStA Português
Copyright AuToCaRaVaNiStA - by jbmendes

CASTRO LABOREIRO - MELGAÇO

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Tradição Pascal: O compasso que visita as casas das pessoas que abrem as suas portas para receberem a benção, benzer a casa, e beijar o Senhor na Cruz. Este é ainda um acto religioso tradicional nas gentes nortenhas. O AuToCaRaVaNiStA abriu a porta da sua casa itinerante (Autocaravana) para seguir o ritual e a tradição nortenha, e á qual, com muito orgulho pertenço. Calhou em jeito ser em Castro Laboreiro, e fica aquí neste SlideShow a memória para esta história. De salientar que não subí ao cimo do Castelo por ser um trilho acidentado e muito forçado. Na verdade, eu já estava era com a gasolina na reserva!. Fica para uma próxima a subida, e também o Cabrito de Castro Laboreiro, Este ano calhou o cabrito na zona do Lindoso.

       GASTRONOMIA:
Cabrito Serrano, e Bacalhau com Broa (Distinção da revista Evasões para o melhor bacalhau com broa do mundo,(!!) atribuído a um restaurante da região, "MIRA CASTRO" Restaurante e Hotel.





               HISTÓRIA:

A freguesia de Castro Laboreiro, localizada no planalto com o mesmo nome, em plena serra, numa extensa área dentro do Parque Nacional da Peneda-Gerês, dista vinte e cinco quilómetros da sede do concelho. Confronta com terras da Galiza, a norte e nascente, Gavieira (Arcos de Valdevez), a sul e poente e Lamas de Mouro, a poente. O seu nome vem de duas palavras: Castrum, Castro — povoação fortificada pelo povo castrejo, de raça celta, que, depois do seu nomadismo durante milhares de anos nos planaltos, vivendo da caça e da pesca, e depois do pastoreio, se fixou nos outeiros para ali viver em comunidade e se defender das tribos invasoras, desde quinhentos anos antes de Cristo até ao século VI da era cristã: Laboreiro — do latim "lepus, leporis, leporem, leporarium, lepporeiro, leboreio".

O Pe. Aníbal Rodrigues, num estudo sobre os dólmenes de Castro Laboreiro, a que não faltam apontamentos poéticos, descreve Castro Laboreiro assim: "Constitui uma região de extraordinária beleza, onde os seus vales amenos, os planaltos extensos e a serra agreste se harmonizam maravilhosamente, dando à paisagem cambiantes de rara grandeza. Banhada pelas águas cristalinas do rio Laboreiro e embalada pelas maviosas canções da sua rápida corrente, é uma região bela, cheia de microclimas, desde a terra fria que produz apenas batata, centeio e pastagens, até à parte quente e ribeirinha, em que se cultiva toda a espécie de cereais, fruta e vinhos." Tem mais de 40 lugares, distribuídos pelas brandas e pelas inverneiras — que são os lugares mais altos ou os mais baixos, onde o povo se resguarda do frio intenso dos agrestes invernos ou do calor trazido pelos estios desabridos. As brandas, nos lugares mais altos, são mais agradáveis e produtivas na época do calor, servindo aos animais também melhores oportunidades de alimentação — é assim uma espécie de casa comum de veraneio da população e gados da freguesia e de visitantes vindos de fora. Aqui os principais lugares são: Vila, Várzea Travessa, Picotim, Vido, Portelinha, Coriscadas, Falagueiras, Queima-delo, Outeiro, Adofreire, Antões, Rodeiro, Portela, Formarigo, Teso, Campelo, Curral do Gonçalo, Eiras, Padresouro, Seara e Portos.

As inverneiras, nas zonas mais baixas, servem de refúgio ao frio e estão localizadas nos vales da freguesia. Os seus lugares: Bico, Cailheira, Curveira, Bago de Cima e Bago de Baixo, Ameijoeira, Laceiras, Ramisqueira, João Alvo, Barreiro, Acuceira, Podre, Alagoa, Dorna, Entalada, Pontes, Mareco, Ribeiro de Cima e Ribeiro de Baixo. É um ciclo que se repete há milhares de anos neste planalto elevado a uns mil metros acima do nível do mar. Daqui se estabelece um longa linha de horizontes com a vizinha Espanha (para onde se poderá seguir pela estrada da Ameijoeira). O rio Laboreiro ajuda também à composição de todo um conjunto de extraordinária beleza, serpenteando serra abaixo, até se juntar ao rio Lima. Ligando as suas margens, permanecem as pontes que as várias civilizações que por aqui passaram foram construindo ao longo dos tempos. São, segundo o citado trabalho do Pe. Aníbal Rodrigues, "pontes romanas e românicas, da época da ocupação romana: a da Cava da Velha (monumento nacional); e românicas, do século XII, como a de Dorna, da Assoreira ou da Capela, de Varziela, das Cainheiras, da Vila, do Rodeiro, das Veigas e dos Portos (estilo celta)."

De facto, a ocupação humana de Castro Laboreiro é comprovável até ao longo passado de quatro ou cinco mil anos. Nesta região desenvolveram-se sucessivamente duas grande culturas que atingiram um grau elevado de civilização: a cultura dolménica e a cultura castreja. Aqui pode encontrar-se, ainda hoje, mais de um centena de antas ou dólmenes (será talvez a maior concentração peninsular de dólmenes pré-históricos); alguns menires; a Cremadoura, a poente da Vila, onde se incineravam os cadáveres para serem recolhidas as cinzas em vasilhames de barro (no Mesolítico); doze castros, de há dois mil e quinhentos anos; pinturas e gravuras rupestres. O Castelo de Castro Laboreiro, diz o povo ter sido obra dos mouros. Pinho Leal, no seu "Portugal Antigo e Moderno", afirma mais certo ser atribuível aos romanos. O Pe. Aníbal Rodrigues coloca-o, porém, no ano de 955, fundado por S. Rosendo, governador do Val del Limia, desde Maio desse ano, por nomeação de D. Ordonho III, rei de Leão. D. Afonso Henriques rodeou-o de muralhas e, nos princípios do século XIV, quando caiu um raio no paiol de pólvora, que fez todo o polígono ir pelos ares, D. Dinis ordenou a sua reedificação.

Castro Laboreiro foi vila e sede de concelho desde 1271 até 1855. Teve tribunal, paços do concelho e cadeia, bem como alcaide e governador do castelo. Recebeu foral, em Lisboa, a 20 de Novembro de 1513, conferindo-lhe o nome de Castro Laboreiro. Tinha foral velho, dado por D. Afonso III, em Lisboa, a 15 de Janeiro de 1271, que a elevava a vila, dando-lhe simplesmente o nome de Laboreiro.

Um dos seus privilégios, concedido por vários reis e confirmado por D. João V, era o de não se recrutarem aqui soldados. Esclarece, no entanto, o Pe. Aníbal Rodrigues: "Pertença do condado de Barcelos até 1834, comenda da Ordem e Cristo desde 1319, Castro Laboreiro ocupou um papel de grande relevo, quer na independência da Pátria quer na Guerra da Restauração, desde 1640 a 1707.

Defendida pelo seu inexpugnável castelo, manteve-se sempre fiel ao ideário pátrio, sem nunca se vender ao estrangeiro. Desde 1136, data em que D. Afonso Henriques visitou Castro Laboreiro, até ao presente, o povo castrejo conservou-se sempre coerente consigo mesmo e de um portuguesismo a toda a prova." Era da casa de Bragança, que apresentava o reitor (que tinha de rendimento anual seiscentos mil réis, e o seu coadjutor vinte alqueires de centeio e dez mil réis, tudo pago pela comenda).

A igreja foi primitivamente vigairaria da matriz de Ponte de Lima, depois abadia do bispo de Tui, que D. João Fernandes de Sotto Maior trocou, em 1308, com o rei D. Dinis. No campo da monumentalidade construída, merecem finalmente destaque o pelourinho, de 1560, que é monumento nacional, e a igreja matriz, imóvel de interesse público, que foi construída primitivamente no século XII, em estilo românico. O coro, a torre e a capela-mor datam de 1775 e ostentam o estilo joanino ou de D. Maria Pia. Possui uma magnífica pia baptismal, do século XII, e preciosas imagens, que abrangem um largo período que vem desde o século XIV até ao século XVII. Tratando-se de uma raça pura, dócil e altiva, os mundialmente famosos cães de Castro Laboreiro são, desde o século VIII, motivo de orgulho do seu povo. É uma raça mastim de grande porte, nativa desta região montanhosa.

Fontes consultadas: Dicionário Enciclopédico das Freguesias - Autarcas do Séc. XXI, Inventário Colectivo dos registros Paroquiais Vol. 2 - Norte Arquivos Nacionais /Torre do Tombo.

Portal AuToCaRaVaNiStA
Grupo AuToCaRaVaNiStA Português
Copyright AuToCaRaVaNiStA - by jbmendes

MOSTEIRO DE TIBÃES - BRAGA

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

O Mosteiro de Tibães sofreu recentemente obras de recuperação interior e também nos acessos, mas há ainda muito por fazer no exterior do Mosteiro, que apresenta alguma degradação do efeito temporal, normal já que esta é uma obra da qual nem se sabe ao certo a data da sua fundação. A entrada custa (creio eu) cerca de 4€ Adultos, Crianças e Reformados 2€. A entrada no espaço de exposições é gratuíta, nesta altura a exposição era dedicada a Escritores Durienses.
              HISTÓRIA:

A fundação da Igreja e Mosteiro de Tibães, é anterior à nacionalidade, sofreu dura e implacavelmente as vicissitudes do tempo e dos homens. Nos finais do século XI, foi fundado o mosteiro românico, que recebeu em 1110, Carta de Couto, doada pelo conde D. Henrique.

Em 1567 tornou-se Casa-mãe da Congregação de São Bento de Portugal e do Brasil. Comprado pelo Estado Português em 1986, vazio e em avançado estado de degradação, inicia-se então a sua recuperação e dinamização cultural.

PORTAL AuToCaRaVaNiStA:
www.autocaravanista.pt.vu- www.autocaravanista.blogs.sapo.pt- www.grupoautocaravanista.webs.com
Copyright AuToCaRaVaNiStA - by jbmendes

ZAFRA - ESPANHA

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:


Zafra é uma localidade pertencente a Castela e Leão, possui alguns monumentos históricos relevantes, em que se destaca o Castelo e alguns templos religiosos. Para o Autocaravanismo referenciamos a area de Serviço para Autocaravanas no complexo desportivo de Zafra, que está situado perto dos lugares de estacionamento reservados à imprensa desportiva. Fica também alí integrada a zona Industrial onde está situado um posto da Policia. Este aparcamento encerra o portão durante a noite, e reabre logo de manhã, pelo que a pernoita é segura.

 

              HISTÓRIA:
localidade extremeña, cujo origem ou fundação é citada pela história, ao assinalá-la como a antiga Segeda, fundada por tribos lusitanas. Com a queda do Califato de Córdoba, fica entre os limites dos reinos de Badajoz e Sevilla, pelo que no alto da serra se levanta um castelo, do que hoje só existem exíguos restos.
Seu nome atual deriva do árabe Safra, e o gentílico que distingue os seus habitantes é o de segedanos.
Alfonso IX de León conquista-a em 1229, perdendo-a pouco depois, até que em 1241 os exércitos de Fernando III o Santo a incorporam definitivamente à coroa de Castilla e León.
Ao longo da história, Zafra sempre conservou o seu caráter comercial, passando a ser importante foco industrial e de gado, avalizado por suas antigas e prestigiosas feiras de San Miguel, tradição que hoje tem seu melhor exemplo, ao materializar-se em sua famosa Feira Internacional de Gado, que se celebra todos os anos na primeira semana de Outubro.


PORTAL AuToCaRaVaNiStA
Copyright AuToCaRaVaNiStA - by jbmendes

MOSTEIRO DE SINGEVERGA - RORIZ - S. TIRSO

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
O Mosteiro de Singeverga, está situado na Freguesia de Roriz, Concelho de S. Tirso, Distrito do Porto, Portugal.
O Mosteiro de Singeverga é um mosteiro já do seculo XX, penso que seja uma transição do pequeno Mosteiro de Roriz para instalações de maior dimensão, digo isto pela sua proximidade. Este mosteiro é bastante conhecido pelo licor de Singeverga, que diga-se é um excelente licor, com um segredo bem guardado pelos monges beneditinos, sendo o único licor monástico fabricado pelos próprios monges nas suas instalações.



              HISTÓRIA:
ACÇÃO APOSTÓLICA E MISSIONÁRIA

Os Monges Beneditinos de Singeverga, inicialmente ligados à Congregação de Beuron, dedicaram-se ao apostolado litúrgico, cujo expoente máximo foi D. António Coelho, e à pregação.
Quando, em 1931, passaram para a Congregação da Anunciação, abriram-se à actividade missionária no Leste de Angola, onde chegaram a ter cerca de 40 monges e 11 postos missionários.



             TRABALHO
No trabalho manual, merece relevo, na acção dos Monges Beneditinos de Singeverga, o fabrico do célebre Licor de Singeverga, a Escola de Restauro, o amanho da cerca do mosteiro, para além de outros trabalhos agrícolas, de vacaria, abelhas e pomar. O Licor de Singeverga é um licor original, preparado segundo uma antiga fórmula, resultado de longas, pacientes e comprovadas experiências. É, além disso, o único licor, em Portugal, genuinamente monástico, inteira e exclusivamente preparado pelos Monges Beneditinos do Mosteiro de Singeverga e por destilção directa de especiarias e de uma grande variedade de plantas muito aromáticas.

No antigo Mosteiro, Laboratório de Conservação e Restauro
Foram os mosteiros beneditinos, ao longos dos séculos, centros de divulgação artística, pela alta qualidade das suas obras. Os monges têm consciência do imenso património que legaram à humanidade, pois dos seus mosteiros, onde nunca faltava o SCRIPTORIUM, saíram peças de valor cultural e artístico incalculável, que ainda hoje as grandes bibliotecas e museus conservam com respeito e carinho. Os monges de Singeverga ao empenharem-se na criação de um laboratório-atelier de restauro, fazem-no na convicção de estarem a prestar um grande contributo à causa das artes, trazendo ao conhecimento público algumas parcelas do nosso vasto e valioso património. São muitas as obras que aqui foram recuperadas e, na sua maioria, de reconhecida qualidade. Assim foi encontrada a forma de mantermos os elos de identificação com o nosso passado glorioso, do qual também nós, beneditinos, nos orgulhamos.
Os monges de hoje, fiéis aos valores da Tradição que os seus maiores lhes legaram, procuram, dentro do possível, pautar suas vidas dentro destes princípios.
Daí a razão de ser do nosso Laboratório-atelier de Conservação e Restauro, a que chamamos de CLAUSTRUM, ou não seja ele uma derivante natural da clausura monástica beneditina

Portal AuToCaRaVaNiStA:
Grupo AuToCaRaVaNiStA Português
Copyright AuToCaRaVaNiStA - by jbmendes

IGREJA ROMÂNICA DE S. PEDRO DE RORIZ - S. TIRSO

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
A Igreja Românica do Mosteiro de Roriz está situada na freguesia com o mesmo nome, pertencente ao Concelho de Santo Tirso. Igreja de traçado medieval, com o exterior em obras de recuperação, o interior já está recuperado, as obras começaram em 1983, todo imovel construído com pedra granítica, lavada e toda à vista, sem cimentos como convém, já nos basta algumas, muitas aberrações que se fazem em Portugal, que é cobrir o granito com cimento e tinta, para mim uma aberração total, não resisti a este comentário, como dizia, Igreja muito simples, despida ainda dos santos, cobertos com panos, mas é desta simplicidade que gosto, esta pureza patente nestas paredes limpidas, também na abóbada, o próprio portal com esculturas de animais no suporte, a identificar Roriz como uma aldeia de tradições rurais.


               HISTÓRIA:

As origens da Igreja de Roriz são explicadas por várias versões. Alguns autores afirmam que a data da sua fundação situa-se no século XI, enquanto que outros afirmam que a sua origem teve início na Reconquista Cristã, século VIII. De qualquer modo o primeiro documento que atesta a sua existência data de 1096. É um monumento de arquitectura maioritariamente românica. A igreja de S. Pedro de Roriz foi classificada como monumento nacional em 1910 beneficiando de obras de restauro em 1983 levadas a efeito pela Direcção Geral de Edifícios e Monumentos Nacionais.



História da Freguesia de Roriz:

Os vestígios da ocupação humana nesta Freguesia remontam à antiguidade clássica. Do período romano restam três aras, uma delas inteira, consagrada aos deuses Manes. Devido à proximidade da Citânia de Sanfins construíram-se muitas casas que alude uma curiosa toponímia de origem germânica, que representa a substituição das denominações primitivas, na época da reconquista Cristã. Dentro dos limites da antiga e da moderna paróquia encontramos pelo menos cinco lugares com estas condições:
Roriz, que no séc. XIII escrevia-se Rooriz, Rooriz e sem nenhuma duvida um nome Germânico, este nome é genitivo do nome pessoal Rodericus.



Outros nomes que hoje estão ligados à freguesia, eles no passado mostram as origens Germânicas de Roriz que são:
•"Sendim" que pertencia a um individuo que se chamava Sandinus;
•"Singeverga" que era um nome feminino pessoal que era raro no onomástico godo e vulgar no burgúndio”;
•"Virães" segundo Joseph Piel veio de Berília;
•"Cartomil" veio do nome pessoal Cartemirus;
•"Fontão" poderá referir-se a um ribeiro que lá passou ou devido à vizinhança da estância pagã, onde derivam cultos romanizados, mas também pode ser devido ao Deus Fontanus que era um respeitado pelos habitantes da Citânia. Roriz já foi Concelho, e é bastante conhecida pelo seu Mosteiro, Monumento Nacional. Realce também para o Mosteiro de Singeverga e o Mosteiro de Santa Escolástica, que ao longo dos anos se tornaram importantes instituições no desenvolvimento local, na educação e ainda na promoção da doçaria e licores locais, como o famoso licor de Singeverga.

Portal AuToCaRaVaNiStA:
Grupo AuToCaRaVaNiStA Português
Copyright AuToCaRaVaNiStA - by jbmendes

NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO - SANTO TIRSO

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

O Santuário de Nossa Senhora da Assunção, fica situado na Freguesia de Monte Córdova, Concelho de Santo Tirso, Distrito do Porto, Portugal.
Concebida pelo arquitecto Korrodi, contruída em 1934 sob a inspiração românica-gótica. Todos os anos se realiza, junto do esplendoroso Santuário, uma romaria em honra da Santa, em 15 de Agosto."
Parque de Lazer de Nossa Senhora da Assunção. Um miradouro para a cidade. Também se pode dizer: Ver Santo Tirso por um canudo.



               HISTÓRIA:
Sobranceiro à cidade de Santo Tirso, o Monte de Nossa Sra. da Assunção, localizado na freguesia de Monte Córdova, possui características paisagísticas de elevado valor e um grande potencial turístico. Apresenta uma área florestal considerável onde subsistem espécies folhosas de interesse relevante. Pela panorâmica excelente que do Monte se avista, pela sua proximidade à cidade e núcleos urbanos limítrofes, e pelas romarias que possui é, desde há muito, local de convívio, encontro, peregrinação e estadia.
A "Sala de Visitas", uma zona da mata bem conservada, "recebe" escolas, associações e outros grupos, que utilizam este espaço para os seus convívios, palestras e verdadeiras lições sobre a Natureza. Aqui encontra-se, pontualmente, um local para os jogos de pista, um rochedo para escaladas e os trilhos para as caminhadas, uma flor, uma bolota...
...Localiza-se no alto do Monte da Assunção, numa área arborizada com uma excelente vista panorâmica sobre a cidade de Santo Tirso. Este templo foi concebido pelo arquitecto Korrodi em 1919 para substituir a Capela Velha. Construção de granito, em estilo neo-românico, de planta cruciforme de acordo com os gostos revivalistas da segunda metade do sé. XIX. Telef. 252898262 Como chegar : Através da A3, se vem do Porto ou Valença, saída para Santo Tirso. Siga a ER.319 em direcção a Paços de Ferreira.

Portal AuToCaRaVaNiStA:
Grupo AuToCaRaVaNiStA Português
Copyright AuToCaRaVaNiStA - by jbmendes

MOSTEIRO BENEDITINO DE SANTO TIRSO - SANTO TIRSO

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:


O Mosteiro Beneditino de Santo Tirso, fica situado no Concelho de Santo Tirso, Distrito do Porto, Portugal
O Mosteiro Beneditino de Santo Tirso, pela sua localização junto ao rio, com as suas vistosas cascatas, é sem dúvida o Ex-Libbris desta cidade. Contém um valioso espólio de arte sacra no interior do Mosteiro, e mesmo dentro da igreja. 




              HISTÓRIA:
No mosteiro fundado por D. Unisco Godiniz no ano de 978, na sua Vila de Moreira de Riba d'Ave, está a origem do actual concelho de Santo Tirso. O couto do mosteiro de Santo Tirso, foi instituído em 1097 pelo conde D. Henrique, o qual o doou a Soeiro Mendes da Maia. No ano seguinte o couto foi novamente doado, desta vez ao mosteiro beneditino, cujo abade era D. Gaudemiro. Ao mosteiro pertenceram as terras do couto até ao séc. XIX, quando por decreto de António José Aguiar se deu a expropriação dos bens das ordens religiosas. Em 11 de Maio de 1834, quarenta e seis dias após a retirada dos monges de S. Bento, toma posse a Comissão Municipal interina do futuro concelho de Santo Tirso, a qual fica sediada num dos edifícios do concelho.

O concelho de Santo Tirso é actualmente composto por vinte e quatro freguesias. Em 1833 surge pela primeira vez referida a área pertencente ao futuro concelho de Santo Tirso, a qual correspondia aos limites do antigo couto. Com a vitória dos liberais a e a restruturação administrativa que se realizou em 1834, Santo Tirso tornou-se concelho. Os vestígios arqueológicos encontrados no concelho permitem concluir que estas terras são habitadas desde a Pré-História. Instrumentos de pedra polida encontrados no Monte da Assunção constituem o testemunho mais antigo da ocupação deste território pelo homem. O castro do Monte Padrão e o de Santa Margarida são magníficos exemplos de povoados fortificados, posteriormente romanizados.

O Mosteiro Beneditino, sito na cidade de Santo Tirso, foi fundado no século X. Berço do burgo Tirsense, dinamizou o desenvolvimento de Santo Tirso, até ao seu encerramento em 1834. Na sua arquitectura é digno de realce o projecto de reedificação, da autoria de Frei João Torreano. Actualmente este edifício, classificado em 1910 como Monumento Nacional, reúne três instituições: A Escola Agrícola, a Igreja Paroquial e o O Mosteiro Beneditino, sito na cidade de Santo Tirso, foi fundado no século X. Na freguesia de Roriz localiza-se a Igreja de S. Pedro, exemplar do românico monacal. Construída nos primeiros tempos da nacionalidade, é o que resta do antigo Mosteiro de Roriz. Entre os vários imóveis de interesse público concelhio, salientamos a Capela de Santa Maria de Negrelos, com um fresco do séc. XV; o Mosteiro de Vilarinho, construção do século XI; a Igreja de S. Tomé de Negrelos, cuja abóbada do S. Sacramento se encontra graciosamente trabalhada.

Fonte: www.cm-santotirso.pt

Portal AuToCaRaVaNiStA:
Grupo AuToCaRaVaNistA Português
Copyright AuToCaRaVaNiStA - by jbmendes