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SANTA MARIA DA FEIRA VIAGEM MEDIEVAL


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A Feira Medieval de Santa Maria da Feira, realiza-se no centro da cidade, e nomeadamente entre o Centro Histórico, a Praça do Rossio, e o Castelo Medieval, um dos mais belos de Portugal. Esta é certamente a mais completa e bem organizada feira medieval de Portugal. O Portal AuToCaRaVaNiStA recomenda uma visita. Preço 1 dia, 2€, todos os dias cerca de 5€.

Para vêr o filme oficial click:





Em 2010 ainda foi à borla, mas, a partir de 2011 vai estrear-se com bilheteira. A entrada custa salvo erro 2€, com a aquisição de uma pulseira que dará livre transito para todo o período da Feira que decorre sempre em finais de Julho até um pouco antes da primeira quinzena de Agosto. A ver vamos se a afluência vai ser a mesma em tempo de crise. De qualquer forma, pela imponência do evento, vale a pena o investimento. Pode optar por uma pulseira de apenas 1 dia, ou então para todo o evento.



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COSTA NOVA E BARRA - ÍLHAVO - AVEIRO












Apontamento AuToCaRaVaNiStA:



Entre a Ria e o mar, as casas tradicionais às riscas verticais e horizontais de várias cores, outrora chamadas de palheiros, agora em construções modernas e até luxuosas, dão a imagem de marca desta localidade e Concelho de Ílhavo. Igualmente tanto a Costa-Nova como a Barra oferecem boas praias e ainda oferecem aos Autocaravanistas que as visitam, parques de estacionamento exclusivos para autocaravanas.

Não deixem de degustar o marisco que é vendido no mercado do peixe na Costa Nova a escassos 50 metros do estacionamento exclusivo para autocaravanas. Se gostar de pescar à cana, então opte pela Barra, mesmo em frente ao local de estacionamento e pernoita de Autocaravanas.
Breve Descrição da Costa Nova e Barra:

Galardoadas com a Bandeira Azul desde 1989 e com a Bandeira “Praia Acessível, Praia para Todos” desde 2002, as Praias da Barra e Costa Nova fazem as delícias de milhares de visitantes que, na época estival, procuram a costa portuguesa para desfrutarem das suas férias. Extensos areais de fina areia branca, quase a perder de vista, contrastam com a imensidão atlântica, ora mais calma, ora mais agitada, mas sempre apetecível ao descanso sobre uma toalha estendida ao sol.

Com o seu Farol imponente e um longo paredão, a Barra é uma das praias mais frequentadas pelas Famílias e pelos adeptos dos desportos mais radicais de toda a Região. Entre a Ria e o Mar, a Costa Nova, com os seus coloridos Palheiros, deslumbra o visitante com a sua paisagem única, convidando à serenidade de longos passeios e ao inigualável espectáculo do pôr-do-sol, num cenário idílico seguramente a revisitar em breve.

Fonte: www.cm-ilhavo.pt


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MELO - GOUVEIA - GUARDA











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A Freguesia de Melo fica situada no Concelho de Gouveia, um pouco abaixo de Folgosinho. É a terra do escritor Virgilio Ferreira. O ex-libris da terra é o Palacete dos Melos que lhe deram o nome. De referir e salientar, que é muito triste vêr o estado deplorável a que chega muito do nosso valioso Património. As ruínas, vão cada ano agravando-se mais, sem que ninguém de direito ponha a mão naquilo! É criminoso se é privado e se deixa cair, mais criminoso é o nosso Estado deixar que isso aconteça.


Gastam-se milhões em edificios públicos, alguns são pesados elefentes brancos quiçá para implodir daquí a 20 ou 30 anos, e não se preservam estas obras de arte que são os nossos monumentos, o nosso maior património, que foram construídos com materiais para durarem quase eternamente, assim se faça a sua manutenção. Infelizmente nesta zona do País, as aberrações de deixar cair Património que deveriam ser públicos (de todos) e um atrativo Turístico, é desolador para quem assiste a este triste espetáculo. Fica aquí o recado em saco roto para o Estado Português... - Se querem gastar bem o dinheiro de todos, invistam no nosso Património, que é o mais fiel retrato da História e da nossa grandeza de outros tempos, como Povo e como Nação, repassados para os tempos actuais. É um investimento com retorno garantido, já que somos um País predominantemente turístico, exatamente pela grandeza, não só das nossas belas praias, mas sobretudo pela herança da nossa História.

                   HISTÓRIA:

A freguesia de Melo, situa-se a 7 quilómetros de Gouveia, a sua sede concelhia, a 9 quilómetros do Rio Mondego e no baixo da Serra da Estrela. A sua origem já vem de tempos antigos. A sua primeira povoação foi em 1204 e era uma Quinta de um Cruzado designado por, D. Soeiro Raimundo.





No reinado de D. Dinis era chamado de “Merloa”, e nessa altura pertencia a Folgosinho. O nome Melo, provém de “Merlõa”, vinda do latim “Merulu”. Mais tarde passou para “Merula” que significa “Melro”. Em 1515, Melo foi Concelho constituído por uma Câmara, juízes e funcionários, mas, foi extinto em 1836, passando a ser uma freguesia do concelho de Gouveia. Melo viu nascer uma grande variedade de figuras ilustres. A mais recente e uma das mais conhecidas é o escritor Virgílio Ferreira, que lá está sepultado. Em muitas das suas obras, faz referência a Melo e à serra. Nos tempos de hoje, Melo é uma freguesia rural e relativamente pequena.

Esta freguesia inclui o núcleo urbano de Nabainhos.


Nabaínhos é um anexo ou núcleo urbano pertencente à Freguesia de Melo Concelho de Gouveia.
Existe também algum Património relevante, como a capela de Nossa Senhora do Coito etc, de que dou conta aquí.







Melo, com uma população de cerca de 800 pessoas, tem como padroeiro Santo Isidoro. No entanto comemoram-se aqui as festas da Senhora do Coito, Santa Eufémia e Senhor do Calvário.
Teve foral dado por D. Manuel, em Junho de 1515.
Foi sede de concelho até 1834 e, durante a Guerra Peninsular, residência do senhor bispo da Guarda, D. José Mendonça Arrais, que está, aliás, aqui sepultado. Entre o riquíssimo património edificado devem destacar-se o Paço, a Misericórdia, a capela da Senhora da Conceição, a casa da Câmara, o Convento da Senhora do Coito e o Pelourinho, que é monumento nacional.

O Museu Etnográfico merece também uma visita.
Para além de abundantes e variadas produções agrícolas, teve alguns estabelecimentos fabris, ao longo de muitas décadas. No entanto, a emigração foi sempre um destino de muitos melenses.
Entre as instituições e colectividades de grande utilidade, é indispensável referir a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários, o Rancho Folclórico Águias de Melo, a Associação de Beneficência Cultural e Recreativa e o Centro de Desporto e Cultura “Os Hermínios”.
Volto a salientar que Melo é a terra natal do destacado escritor Virgílio Ferreira.
Fonte:Junta de Freguesia de Melo-Gouveia


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VILA NOVA DE TAZEM - GOUVEIA











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Vila Nova de Tazem, é uma Freguesia Portuguesa, pertencente ao Concelho de Gouveia, Distrito da Guarda. Para além da sua Igreja, e parque adjacente, existe no perímetro algumas capelas, e diverso património, ao qual o site da autarquia dá a devida referência. Fazemos aqui referencia ao museu do rádio em exposição, para visita, no salão dos Bombeiros Voluntários de V. N. de Tazem.
O portal AuToCaRaVaNiStA recomenda a sua visita, não só pelo grande espólio de rádios, mas também para ajudar a Corporação.




               HISTÓRIA:
Vila Nova de Tazem tem cerca de 2100 habitantes e a sua padroeira é a Nossa Senhora da Assunção. Comemoram-se, ainda, o Santo António, o São João, o São Pedro e a Senhora Santa Bárbara. Entre o património edificado devem referir-se a igreja Matriz, as capelas dos santos referidos antes, a estátua do Emigrante, o monumento ao Dr. Joaquim Borges, o museu Paroquial. Oferece, também, inúmeros locais de interesse turístico como o penedo oscilante, a casa dos Mouros, os cadeirões romanos, as antas do Safaíl e do Freixial ou as fragas da Maria do Bento.

Há inúmeros edifícios com detalhes, como os beirais de madeira e os balcões em granito, que não dispensam que se percorram a pé as ruas da vila, numa demorada visita. Teve foral de D. Manuel, enquanto incluída no concelho de Casal. Esteve ligada a importantes momentos do nosso passado comum, e muitos vilanovenses participaram em ocasiões determinantes da História de Portugal. Há uma diversidade de instituições e colectividades com funções de solidariedade, humanitárias, culturais, desportivas, cívicas e de laser, que são um reflexo da dinâmica da vida social e económica desta dinâmica freguesia de Vila Nova de Tazem.
Fonte: www.cm-gouveia.pt

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MUSEU DE RÁDIOS ANTIGOS V.N. DE TAZEM - GOUVEIA

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MUSEU DO RÁDIO DE VILA NOVA DE TAZEM:
O Museu do Rádio Antigo de Vila Nova de Tazem está situado no edifício dos Bombeiros Voluntários de V.N. de Tazem. Foi o sócio fundaddor da Instituição Humanitária, António Augusto da Costa que resolveu doar aos Bombeiros, e com o acordo da família, a sua coleção de rádios antigos. Esta coleção tem rádios, gravadores e grafonolas dos anos, 20, 40, 50, 60, e ainda dos primeiros rádios (GALENA) dos anos de 1918 e 1919. Em relação ao ingresso de entrada, cada um dá o que quer, e reverterá a favor dos B.V. de V.N. de Tazem.



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MOIMENTA MACEIRA DÃO - MONUMENTO - ACIDENTE FERROVIÁRIO


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Antes de mais designar os nomes dos locais pelo qual ficou conhecido este trágico acidente na linha de Moimenta da Beira, mais precisamente em Moimenta de Maceira Dão - Viseu, mas ficou mais conhecido pelo acidente ferroviário de Alcafache - Mangualde, existem aquí várias leituras da localização deste acidente, que eu, com justiça Salomónica a descrevo como sendo a linha de Moimenta da Beira. Este Monumento aos mortos do acidente ferroviário mais grave ocorrido em Portugal, justifica também aquí através desta postagem, a homenagem de todos os Autocaravanistas, aos que perderam a vida e sofreram no corpo, os horrores desta tragédia.Da mesma forma já prestamos aquí igualmente homenagem à tragédia do acidente com a ponte de entre os rios. Que fique apenas este, para a história do mais grave acidente ferroviário.



                HISTÓRIA:
O desastre ferroviário de Moimenta do Dão "Alcafache" ( o local do acidente localiza-se na freguesia de Moimenta de Maceira Dão, concelho de Mangualde; a designação "Alcafache" no nome da estação, deve-se ao facto de existirem as Termas de Alcafache que se situam a cerca de 8 quilómetros desta ) ocorreu a 11 de Setembro de 1985, a cerca de 2000 metros desta estação, entre Mangualde e Nelas. O maior acidente ferroviário recordado 24 anos depois. Aconteceu em 1985, e foi o pior acidente ferroviário de sempre em Portugal. Dois comboios chocaram de frente na Beira Alta, numa linha cuja segurança dependia totalmente de meios humanos. Há 20 anos, sem telemóveis nem rádio nas locomotivas, mesmo depois de detectado o erro só se podia esperar.

Junto a Alcafache, uma coluna de fumo ergueu-se no ar. Morreram dezenas de pessoas. "Nós sabíamos que se um comboio tinha saído de um lado e o outro do outro, alguma coisa teria de acontecer. A gente nem tinha voz para falar..." António (nome fictício) era carregador e estava na gare de Nelas a distribuir volumes com um colega naquele dia 11 de Setembro de 1985, que marcou a negro a história do caminho-de-ferro em Portugal. António viu chegar o comboio Internacional para Vilar Formoso e o chefe da estação a dar-lhe a partida, lá muito à frente, porque a composição era comprida e a locomotiva ficava já quase fora da estação. Aparentemente estava tudo normal e a passagem do comboio 315 era pura rotina.


O cruzamento com o Regional 10320, que vinha em sentido contrário, efectuava-se em Mangualde. Só que o Internacional vinha atrasado e deveria ter esperado em Nelas pelo outro comboio que, entretanto, já saíra de Moimenta. António só soube disto quando viu o chefe de estação, pálido, sair do gabinete e dizer: "Já vem aí o outro comboio." Acontecera um erro terrível. O pior e o mais grave que um ferroviário pode cometer: enviar um comboio ao encontro de outro numa linha de via única. O chefe de Nelas só se apercebeu do mal feito quando "deu as horas" a Moimenta. "Dar horas" significa comunicar ao colega da próxima estação a hora exacta em que o comboio partiu da sua estação para que ele o aguarde. Mas isso tem de ser antecedido de um pedido de avanço que permita enviar a composição em segurança, com a garantia de que o cantão (espaço entre as duas estações) está livre.

Há 20 anos, na Beira Alta, era assim que se processava a circulação ferroviária. Num regime de cantonamento telefónico a segurança dos comboios assenta integralmente em meios humanos. Entre Nelas e Moimenta houve uma violação grosseira dos procedimentos e o resultado foi uma catástrofe. O silêncio à espera do inevitável António recorda o silêncio do fim de tarde e os homens parados na gare à espera do inevitável. O chefe de estação, quando soube que os comboios estavam em rota de colisão, ainda tentou avisar a única guarda de passagem de nível que existia entre as duas estações para mandar parar o Internacional. Nessa situação, a mulher que guarda as cancelas ergue a bandeira vermelha ao comboio e, se tiver tempo, coloca petardos na via férrea para avisar o maquinista de que deve parar. Era a última esperança para evitar a tragédia, mas quando Nelas lhe telefona, o comboio já ali tinha passado. Naquele tempo, recorde-se, não havia telemóveis. "Não ouvimos nenhum estrondo. Mas passado um bocado vimos fumo para os lados de Moimenta. Depois passou por cá um carro que nos disse que os comboios tinham batido. E depois ouvimos ambulâncias."


O acidente ocorreu perto de Moimenta. "Com tanto azar que existe uma recta à saída da estação e eles chocaram logo na primeira curva", diz José, ferroviário reformado que trabalhou na estação de Nelas. Locomotivas 1960 e 1400, "irmãs gemeas" das locomotivas acidentadas No momento da colisão os dois comboios seguiam a 90 km/h e o incêndio foi inevitável, tendo em conta o combustível das duas locomotivas mais aquele que existia no sistema de aquecimento das carruagens. A 1961 era uma enorme locomotiva, com 5 metros de altura, mais de 20 metros de comprimento e mais de 120 toneladas de peso.


Para se ter uma noção do peso que é, estamos a falar de 3 camiões TIR totalmente carregados - e isto apenas a locomotiva, sem contar com os vagões. Foi concebida para, além de poder rebocar comboios de passageiros, poder arrastar grandes comboios de mercadorias muito pesados. Por isso possui um enorme motor. A viagem era longa e por isso havia que atestar os tanques no máximo para alimentar esse monstro. Entretanto a 1439, embora um pouco mais pequena, também carregava uma quantidade significativa de combustível. Houve ainda nas estações a esperança de que os comboios se conseguissem avistar antes de entrarem em curva e poderem parar numa recta que existia, ou, pelo menos, abrandarem o ritmo. Só que a 1961 vinha depressa e entrou numa curva. Os monstros metálicos talvez ainda se tenham avistado e até conseguido abrandar um pouco, mas em poucos segundos os maquinistas devem ter percebido que não era possível parar. O choque das duas massas a 180 km/h foi fatal. O internacional, devido ao maior peso, ainda deve ter arrastado o inter-regional para trás.

Milhares de litros de combustível rápidamente deflagraram às carruagens e à floresta em redor. Quando os bombeiros lá chegaram nem queriam acreditar no que viam: Carruagens a arder, pessoas entaladas dentro das carruagens e a gritar, corpos carbonizados, pessoas feridas em redor dos comboios e em pânico, e como se tudo isto não bastasse, um incêndio florestal começava a deflagrar rapidamente. Rapidamente também, nas longas horas seguintes, começam a chegar reforços de todo o lado. Bombeiros de norte a sul do país chegam com ambulâncias e auto-tanques. Era necessário estabilizar o enorme incêndio, fora e dentro dos comboios para poder salvar quem ainda estivesse vivo. A catástrofe foi tão grande que os bombeiros e as restantes equipas de salvamento e limpeza da zona, demoraram três dias até poderem sair do local. Dos que morreram, os maquinistas e os seus acompanhantes devem ter sido dos poucos que souberam do que morreram. Quando ambos se avistaram, ao ver as marcas laranja de perigo frontais de ambas as locomotivas, o sangue deve ter-se-lhes gelado nas veias e percebido que não havia hipóteses de salvamento. Entre os 460 passageiros que viajavam nos dois comboios sinistrados estão confirmados 49 mortos, embora apenas tenha sido possível reconhecer 14 dos corpos. E 64 passageiros continuam dados como desaparecidos. Ao todo estão confirmadas para cima de uma centena de vítimas. Dados mais recentes, apontam para uma estimativa entre as 120 e 150 vítimas mortais. O chefe de Nelas e o factor que estava em Moimenta foram responsabilizados pelo acidente.

O primeiro reformou-se ainda antes de qualquer sentença judicial e o segundo foi despedido e mais tarde readmitido na empresa. Em menos de um ano, o caso foi julgado no tribunal de Mangualde. Foram acusados quatro funcionários da CP, e foi a palavra de uns contra a dos outros. Mas sem documentos nem gravações, o tribunal acabou por ter de concluir que "houve falha humana de um ou mais do que um..." mas "não se provou quais ou qual deles falhou", sendo que os réus, por falta de provas, puderam ir em liberdade. A modernização da linha da Beira Alta, no início dos anos noventa, dotou-a de modernos sistemas de segurança e controlo da circulação ao nível do que há de melhor na Europa. Hoje não há ali avanços por telefone nem chefes a apitar aos comboios.

Aliás, a maioria das estações nem sequer tem pessoal porque tudo é comandado a partir de Coimbra por via informática e os maquinistas limitam-se a seguir os sinais. As locomotivas e automotoras têm todas o Convel (Controlo de Velocidade) que obriga o maquinista a respeitar as velocidades impostas e o avisa dos próximos sinais, fazendo mesmo parar o comboio se estes não respeitarem um amarelo ou um vermelho. E têm rádio-solo, que permite à tripulação comunicar por telefone com o posto de comando e com as estações.

Um acidente como o de Moimenta seria, pois, hoje, tecnicamente impossível. Ironicamente, após estes investimentos, a linha da Beira Alta transporta hoje menos passageiros e tem menos comboios do que há vinte anos. O maior acidente ferroviário de sempre em Portugal, todos os anos é assinalado com uma missa campal promovida pela Associação dos Emigrantes de Santa Maria de Válega, Ovar (de onde eram muitas das vítimas). As coordenadas a seguir na foto irão levar-nos até ao monumento erigido em nome das vitimas e daqueles que arriscaram as vidas para os socorrer.

Este monumento está localizado no local aproximado onde se deu o embate entre as duas locomotivas, e no local exacto onde foi aberta uma vala comum com o fim de enterrar os pedaços de corpos dispersos pela área. Por essa razão, solicitamos para considerarem a área num raio de 15 metros do monumento central (circulo vermelho) como sendo o equivalente a um cemitério e não entrarem lá de carro. Normalmente existem pedras para marcar esse limite (a verde no esquema), por isso não as tentem contornar de carro. Caso elas não estejam lá, por favor respeitem esse limite e deixem as viaturas fora desse raio.

O Inferno em 11 de Setembro de 1985 Cronologia * 11 de Setembro 15h40m: Hora suposta em que a composição internacional número 315, denominada Sud-Express, deveria sair da Estação Ferroviária de Porto-Campanhã com destino à estação de Vilar Formoso, de aonde iria seguir viagem para Espanha e França. No entanto, a saída deu-se com cerca de 17 minutos de atraso. 16h55m: Sai da Estação Ferroviária da Guarda a composição regional número 1324, com destino a Coimbra.


Não se verificou qualquer atraso na saída. 18h19m: Hora suposta a que o serviço internacional devia chegar à Estação Ferroviária de Nelas; no entanto, chegou com um ligeiro atraso, tendo conseguido recuperar algum do tempo perdido na saída do Porto durante a viagem. 18h23m: O serviço regional chega à estação de Mangualde, com pouco ou nenhum atraso. Aqui, em circunstâncias normais, deveria ter aguardado pelo cruzamento com o serviço número 315; no entanto, prossegue viagem até à Estação de Moimenta, para aonde o cruzamento foi mudado. 18h31m: Hora suposta a que o serviço internacional deveria chegar à Estação Ferroviária de Mangualde. 18h34m: Hora à qual o serviço regional deveria ter chegado à Estação de Moimenta, se o cruzamento se tivesse efectuado em Mangualde, como normalmente.

Prossegue a marcha, pois o cruzamento com o serviço internacional foi de novo alterado, para a Estação de Nelas. 18h37m: Dá-se a colisão entre as duas composições, entre a estação de Moimenta-Alcafache e a Estação de Nelas. 18h41m: Hora suposta a que o serviço regional deveria ter chegado à Estação de Nelas. * 13 de Setembro 16h30m:
Providenciou-se o enterro de restos mortais não identificados no Cemitério de Mangualde, segundo ordens do Ministério da Justiça.


* 14 de Setembro Dá-se a recolha dos últimos restos mortais e desinfestação do local. * 16 de Setembro É reestabelecida a circulação ferroviária no troço aonde se deu o acidente. É publicado, no periódico Correio da Manhã, o balanço provisório deste desastre: 8 mortos, 170 feridos, 110 sobreviventes e 64 desaparecidos. * 18 de Setembro Passa o primeiro serviço Sud-Express neste troço após o acidente. Nele circulam 61 sobreviventes do desastre, com destino a França.
Fonte: www.moimentamaceiradao.ning.com (para vêr mais fotos do acidente)CLICK AQUI:

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TERMAS DE ALCAFACHE - MANGUALDE - VISEU


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As Termas de Alcafache tem o rio Dão a dividir as termas de Alcafache em 2 localizações distintas, a do lado esquerdo o Rio Dão separa as termas para a Freguesia de Alcafache, Concelhio de Mangualde, e a do lado direito,  a S. João de Lourosa, Concelho de Viseu, e ambas do Distrito de Viseu.
As Termas sulfurosas de Alcafache, têm uma envolvência natural muito agradável, com percursos pedestres, mesas e espaço para pic-nics, bem como uma praia fluvial.



As águas sulfurosas das termas, estão disponíveis para serem apreciadas numa fonte que está à disposição de todos quantos a queiram beber. Apresenta-se quente, e de sabor suave à composição sulfurosa que a caracteriza. tem bar aberto na zona, parque de merendas, e alojamento no próprio edificio das Termas de Alcafache, para quem pretende fazer tratamentos com estas águas sulfurosas e medicinais. Local calmo e aprazível.




            Localização:

Situam-se em belo trecho do vale do rio Dão, no centro da Beira-Alta. A povoação das Termas tem dois núcleos habitacionais, um situado na margem esquerda do Dão, que pertence à freguesia de Alcafache e concelho de Mangualde, outro na margem direita que pertence à freguesia de S. João de Lourosa e Concelho de Viseu, onde está implantado o balneário termal.São as únicas Termas do concelho de Viseu.


Fonte: Site das termas de Alcafache



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www.autocaravanista.pt.vu - www.grupoautocaravanista.webs.com
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REAL MOSTEIRO - FORNOS DE MACEIRA DÃO - MANGUALDE


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Fornos de Maceira Dão é uma Freguesia Portuguesa, do Concelho de Mangualde, Distrito de Viseu. Pequena no tamanho grande no Património histórico que a caracteriza. O Real Mosteiro de Maceira Dão, fundado pelo abade D. Soeiro Teodoniz, por volta de 1160, é a principal atração desta Freguesia, e direi ainda mais, do Concelho de Mangualde. Não sei se a culpa é solteira ou se é casada, pelo estado lastimável e ruinoso em que se encontra este importante espólio religioso. Não é desculpa, se está assim por ser propriedade privada!

Quem não tem condições de tratar do Património de todos os Portugueses, tem que forçosamente entregar a quem de direito, para exercer competencias de preservação do interesse Público. Não interessa como, nem os meios, este tipo de edificios que fazem parte da nossa História, e de interesse Nacional, não podem ficar assim desprezados, e em estado de ruína eminente, só porque numa época qualquer da História, as ordens religiosas foram extintas, já agora em 1834, e esse património, ou foi vendido, ou ficou a saque. Veja-se a situação do Mosteiro de S. João de Tarouca, que não ficou pedra sobre pedra,como foi possivel! Foram todas aquelas pedras saqueadas para construções privadas. Isto para não falar de relicários, santuários, e diversas peças de valor incalculável.
Não poderei deixar de expressar aquí publicamente, o meu desagrado e tristeza, por encontrar este Mosteiro que pertenceu por último e antes da extinção à ordem de Cister (da qual sou grande apreciador) no estado calamitoso em que se encontra. Dentro do Mosteiro pode-se encontrar, batatas, cebolas, galinhas, tratores e reboques, etc. Como já disse nesta minha exposição, não me interessa as causas ou motivos pelo qual se encontra neste estado deplorável, mas sim a permissão e o passivismo do Estado para este estado de coisas.


ATENÇÃO: Quem visitar este Monumento, para além de encontrar um celeiro e um galinheiro no interior, encontra também um letreiro particular, a informar para o perigo de derrocada.
 MAIS UMA VERGONHA NACIONAL.
Ao que parece o IPAR é o dono deste imóvel histórico. Parece que está alugado, pelo menos tem um caseiro a usa-lo como armazém, e aidos para animais, etc.  Oh Valha-me Deus!... Só em Portugal!




             HISTÓRIA:
A Freguesia de Fornos de Maceira Dão, fica situada no concelho de Mangualde, distrito de Viseu. Dista da sede do concelho cerca de 4 quilómetros e tem por padroeiro S. Miguel Arcanjo. O topónimo da freguesia compõe-se por três elementos, a saber: "Fornos" indica a existência de abundância de fornos neste lugar, ao mesmo tempo faz referência a antigas actividades tradicionais. "Maceira" proveio da palavra latina matianas (maçãs), aludindo à abundância de macieiras neste vale, onde a freguesia se implanta. "Dão" referência ao rio do mesmo nome, que lhe passa por perto. O povoamento desta localidade remonta a épocas muito recuadas, como se pode concluir pelos vestígios arqueológicos encontrados.

A sepultura de Cancela, o Castro que se situa na elevação sobranceira à Ribeira dos Frades e a villa romana do Cabeço da Mota, são o espólio encontrado que nos "fala" da ocupação humana desta localidade em diferentes épocas. Em termos eclesiásticos, Fornos de Maceira Dão foi vigairaria da apresentação do bispo. Foi nesta freguesia que, pertencendo na época ao concelho de Azurara extinto no século XVIII, foi construído o Real Mosteiro de Maceira Dão, fundado pelo abade D. Soeiro Teodoniz, por volta de 1160. Em 1173, D. Afonso Henriques definiu limites ao couto do Convento e doou-o aos frades da Ordem de S. Bento, que mais tarde passou para a Ordem de Cister. Os abades desta Ordem desenvolveram grandemente esta região, que administravam, incluindo os poderes judiciais. As ordens religiosas foram extintas em 1834 e as grandes áreas constituíam o couto do Convento, foram incorporadas no concelho de Mangualde.
Fonte: www.cm-mangualde.pt

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MANGUALDE - VISEU



Apontamento AuToCaRaVaNiStA:


Mangualde, é uma cidade Portuguesa, pertencente ao Distrito de Viseu é actualmente uma bonita cidade, com jardins muito cuidados e bastante Património edificado.
A história que a caracteriza, é já muito antiga, passou pela pré-história, pela época Medieval e Romana, foi palco de diversas civilizações, das quais existem vestígios um pouco espalhados pelas Freguesias que a compôem.


Mais recentemente, cerca do ano 1160 DC, temos um bom exemplo dessa história edificada e existencial (por enquanto(, basta visitar o REAL MOSTEIRO DE FORNOS DE MACEIRA DÃO. Mas a história actual deste Convento é que não é nada exemplar, disso vou dar conta a seguir. Estranho é que na página da Camara Municipal sobre a história do Concelho, não tenha nenhuma referencia a este Real Mosteiro, que na minha opinião, é o imóvel mais importante de Mangualde, e que fica exatamente na freguesia que lhe dá o nome, Fornos de Maceira Dão. Vêr no Portefólio AuToCaRaVaNiStA dedicado a Mangualde.




                HISTÓRIA:

Mangualde situa-se na Região Centro, mais concretamente na Beira Interior.
Localiza-se a mais ou menos 15 km da sede do distrito de Viseu.
O concelho de Mangualde confronta-se a Norte com o concelho de Penalva do Castelo, a Oeste com o concelho de Viseu, a Sul com os concelhos de Nelas, Seia e Gouveia e a Este com o concelho de Fornos de Algodres. Dispõe de uma superfície de 220,72 km2 abrangendo um total de 18 freguesias.
A forma topográfica dominante é o planalto que se inclina para Sul, cortado pelos vales encaixados dos Rios Dão e Mondego. Nas encostas destes vales encontram-se terras férteis de aluvião. Neste concelho existe uma cadeia de pequenas montanhas destacando-se a Nascente a Serra do Bom Sucesso, que se prolonga para Guimarães de Tavares. Neste encadeamento sucedem-se as Serras de Abrunhosa-a-Velha, Cunha Alta e Almeidinha que se ligam à da Senhora do Castelo. Na parte central do concelho aparecem as terras de vegetação fértil - freguesias de Mangualde, Fornos de Maceira Dão, Espinho e Alcafache. Dispersas e de fraca altitude notam-se as elevações de Tabosa, Roda e Fagilde.
Do ponto de vista geomorfológico, Mangualde insere-se num conjunto denominado Maciço Antigo, datado do Paleozoico. Foi, desde então, sujeito a um processo prolongado de erosão e aplanação, sofrendo mais tarde um rejuvenescimento com os movimentos Alpinos. Toda a área é granítica, sendo as suas formas atuais consequência da ação erosiva da sua rede hidrográfica. O clima é mediterrâneo com feição continental, apresentando invernos frios e verões quentes e secos.

O concelho é atravessado a Norte pelo rio Dão e a Sul pelo rio Mondego, constituindo ambos fronteiras naturais do mesmo. Além destes rios, Mangualde é ainda atravessado por uma série de ribeiras e riachos todas elas de fraco caudal, sendo de destacar a ribeira de Frades, a ribeira do Castelo e a ribeira de Videira, na metade Oeste do concelho. A barragem de Fagilde é a maior extensão hidrográfica existente e limita a fronteira a Norte do concelho. Por esta região passaram todos os caminhos antigos e por eles viajaram antigos povos - guerreiros de Viriato, pastores da transumância, romanos, mouros e cristãos falados em lendas, soldados de Castela, de França, romeiros e feirantes.

Em tempos modernos Mangualde é entreposto histórico e importante dos tecidos produzidos nas fábricas da Covilhã, de Seia e de Gouveia. Mangualde, situado num planalto fronteiro à Serra da Estrela e marginando pelo Norte o rio Mondego, foi devido à sua situação geográfica, ocupado natural e sucessivamente por várias civilizações desde a pré-história até aos nossos dias, como o comprovam monumentos deixados pela civilização dolménica, o espólio encontrado nos castros existentes e as escavações arqueológicas que permitem a descoberta de vilas romanas.

Normalmente atribui-se uma ocupação pré-romana ao monte de Nossa Sª do Castelo, onde teria existido um castro e posteriormente uma fortaleza romana.
Os romanos, atraídos pelas inúmeras riquezas naturais da Península Ibérica, nomeadamente a exploração mineira, iniciam em finais do séc. 11 A.C., a sua ocupação progressiva, que irá perdurar até ao séc. V, altura em que toda a Europa ocidental é assolada por invasões bárbaras. Com a romanização, há uma autêntica difusão e assimilação das estruturas culturais, políticas, sociais, económicas e religiosas por parte dos povos que, então, habitavam a península. Por aqui passava uma das principais vias da Lusitânia, ligando "Emerita Augusta" (Mérida) a "Bracara Augusta" (Braga). Nela destacam-se dois marcos milenários encontrados em Abrunhosa - a - Velha aludindo a reparações da via pelos imperadores Adriano e Numeriano.

Uma segunda via entrava no concelho através da ponte de Alcafache, cujos alicerces são de origem romana, seguindo para Espinho, atravessando algures o Rio Mondego. Uma outra atravessaria o concelho pelo lado norte. Depois da passagem dos Bárbaros, no séc. V, sofreu, dois séculos mais tarde a invasão dos muçulmanos. Estes teriam ocupado o monte da Sra. do Castelo, cujo alcaide teria sido um mouro de nome Zurara, passando então a fortaleza a chamar-se "Castelo de Zurara ou Azurara", dando origem ao antigo nome deste concelho, "Azurara da Beira".
A história de Mangualde medieval prende-se com a do país que nessa altura surgia e se afirmava como nação independente na luta contra os mouros e subsequente repovoamento. No monte da Sra. do Castelo; onde se terá erguido a fortaleza, uma zona privilegiada de vigia e posto de observação de várias milhas em redor; descobre-se uma das mais vastas paisagens desde o Buçaco ao Caramulo, Montemuro e Gralheira.

Na idade Média, a vila, hoje cidade de Mangualde, nasceu à volta de dois bairros primitivos - o primeiro genericamente designado por "Cabo da Vila" e o segundo por "Rossio". Com o desenvolvimento da população surgiu a necessidade de novas construções pelo que naquele baldio público, o Rossio, se começou a formar um novo bairro. Por essa mesma altura (meados do Séc. XVIl) os "Paes do Amaral" ainda não tinham erguido o seu magnífico palácio e no seu lugar existiam umas modestas casas onde residiam. A partir do século XVII com a fundação da Misericórdia por D. Filipe II (1613), a criação do Juiz de Fora por D. João IV (1655) e a instituição da feira por D. Pedro II (1681), Mangualde conheceu um forte surto de desenvolvimento. No séc. XlX, o casario começou a aumentar nessa zona. Porém, foi a construção da estrada que, atravessando-a em toda a sua extensão, dirigindo-se à Guarda, contribuiu para esse desenvolvimento.

Durante o século passado, os dois bairros acabaram por ficar ligados, assumindo o segundo bairro (do Rossio) uma importância maior, pois, foi aí que se veio a concentrar toda a vida social e económica de Mangualde, onde se instalaram repartições públicas, sucursais de bancos, estabelecimentos comerciais, cafés, etc.
A Assembleia da República elevou Mangualde à categoria de cidade em 3 de julho de 1986.
"Foral de Azurara"

Em 1058, o castelo Medieval deste concelho, foi conquistado aos mouros, por Fernando Magno, Rei de Leão. Assim, em 1102, ainda não eram decorridos 40 anos após a conquista de Coimbra pelos Cristãos aos Mouros, o Conde D. Henrique e D. Teresa, antes da independência de Portugal, deram foral às terras de Zurara, entre o Dão e o Mondego. Este foral foi confirmado por D. Afonso II aquando das Ordenações Afonsinas em fevereiro de 1217 bem como por D. Manuel I em 1514 pelas ordenações Manuelinas.
" Em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, amen, Eu, Conde Henrique e minha mulher D. Teresa, filha do rei Afonso, damos carta de foral às populações de Zurara (que fica) entre o rio Dão e Mondego e entre Penalva e o Rio Real E, (...). Aquele Conde D. Henrique outou (Zurara) desde o rio Dão até ao Mondego com foro de 15000 módios e, qualquer homem que aí entrar (no território de Azurara) com mão armada em perseguição de algum assassino ou servo fugidiço, e, enfim, outro qualquer indivíduo ou por qualquer motivo, que pague multa (os 1500 módios) ou, então, que lhe sejam decepadas as mãos ou arrancados os olhos.(....) Todos os homens entre os rios Dão e Mondego correspondam a Zurara com serviço e com foro. E eu, Conde Henrique e minha esposa rainha D. Teresa fazemos jurar esta (carta por Egas Moniz, D. Rabaldo e D. Gonçalo Pedro en nossa vez " (Ano de Cristo de 1102).
Fonte: www.cm-mangualde.pt

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