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MISSÃO NOSSA SENHORA DE LOURDES - FRANÇA


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Missão número dois (2) cumprida na íntegra, com a entrega do segundo quadro (original) dedicado a Nossa Senhora de Lourdes em França, pelo Grupo AuToCaRaVaNiStA de Portugal. A representação do Grupo foi feita através dos dois (2) casais que foram a Lourdes em missão. A Oferenda ficou registada com o número 157/12 das ofertas ao Santuário em 11 de Agosto de 2012. Depois do êxito da primeira entrega feita a S. Tiago no Santuário em Compostela em Espanha, missão cumprida no Santuário de Nossa Senhora de Lourdes em França.


A próxima missão é já dia 5 de Outubro de 2012, no Santuário de Fátima, ficará assim cumprida a última missão de " 3 Entregas em 3 Santuários de 3 Países". Desenvolvimentos desta última missão mais para a frente.

A representação do Grupo AuToCaRaVaNiStA de Portugal na missa Internacional no Santuário da Imaculada Conceição (Lourdes) foi celebrada no Domingo, conjuntamente com diversos grupos do mundo, e por coincidência com o único grupo de Portugal presente em Lourdes, para além de nós, que vinham de Famalicão, e com os quais tiramos uma foto de família. Na celebração da missa internacional, foi saudado em viva voz e com aplausos, o Grupo AuToCaRaVaNiStA de Portugal. O nosso agradecimento a todos quantos colaboraram para o êxito desta missão.

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LOURDES - PIRENÉUS - FRANÇA

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Lourdes é sinónimo de religiosidade pela proximidade ao Santuário de Lourdes e às aparições da Nossa Senhora da Imaculada Conceição (Lourdes) a uma pastorinha de nome Bernardette, uma história muito parecida com a de Nª Srª de Fátima aos 3 pastorinhos. As aparições de Lourdes são muito anteriores às aparições de Fátima "1858". Comparando as duas cidades em matéria de religiosidade, Lourdes é substancialmente mais comercial,  predomina sobretudo o turismo religioso. Fátima respira mais espiritualidade, embora a componente comercial também seja forte, e com tendência a desenvolver-se.

Ao nível da imponencia dos Santuários e da sua envolvencia, Lourdes bate Fátima aos pontos em todas as vertentes, menos uma, o estacionamento, para além dos parcos estacionamentos existentes nas imediações de Lourdes, a maioria tem barreiras em altura, o que impede viaturas como as autocaravanas de aceder ao estacionamento. A dica do Portal AuToCaRaVaNiStA é; tomem nota: "La Pacca", (nada tem a ver com o Clube de ACs Espanhol La Pacca), nesta rua, que é mais uma avenida, a que sai direta do Santuário, existe um local de estacionamento que não sendo reservado a autocaravanas, são praticamente todos ocupados por autocaravanas, fica junto às casas de banho públicas, permite o despejo da cassete mediante pagamento de 1€. Uns 300 metros à frente há água pública em 3 torneiras à discrição.
Para finalizar esta reportagem, e tal como já tínhamos referido noutras postagens deste género, Lourdes não foi apenas turismo, foi sobretudo uma missão, que começou em Julho com a entrega do quadro a S. Tiago na Sé Catedral de Compostela, "Espanha" representado por alguns elementos do Grupo Autocaravanista de Portugal, e agora igualmente cumprida a missão da entrega do quadro na Sé Catedral de Lourdes, "França", fica agora por desempenhar a última entrega no Santuário de Fátima, a 5 de Outubro 2012 para finalizar a missão do Grupo AuToCaRaVaNiStA, 3 missões, em 3 Santuários, de 3 Países. Será a seguir...

HISTÓRIA DA APARIÇÃO:


1ª Aparição - 11 de fevereiro de 1858 - Quinta Feira, um dia como outros. Era inverno; às 11 horas da manhã quando Bernadete observou que tinha acabado a lenha. Seu pai estava ainda deitado. Não tinha trabalho. Economizava as forças para outro dia. 0 tempo não era convidativo para sair de casa. Chuviscava e havia nevoeiro. Logo apanhou sua capa, chamou sua irmã Antonieta Peyret (companheira de Bernardette) e convidou Joana Abadie, uma moça robusta e forte, para acompanhá-las.
A mãe proibiu: "Bernadete, não".
Ela pensava no frio que fazia e que poderia trazer conseqüências à asma de sua filha. Mas ela insistiu carinhosamente, dizendo-lhe que teria cuidado para não se molhar e que iria com o capuz branco e o chale. A mãe concordou.

Saem as três meninas no afã de cumprirem a tarefa, passam pela pradaria do Paraíso, a ponte do canal que movimenta o moinho Savy, entram na pradaria do senhor La Fitte e chegam na ponta de areia do rio Gave. À esquerda levanta-se uma rocha íngreme com uma gruta na base. É a chamada gruta Massabieille . Embora é chamada de gruta, na verdade ela é constituída de uma acentuada concavidade na rocha. A água do canal que movimenta os moinhos, banha-lhe o lado esquerdo e segue em direção ao Gave.
Joana passa para o outro lado do canal com o pequeno feixe de lenha na cabeça. Antonieta faz o mesmo, levando a lenha na mão. Como já do outro lado as duas se manifestaram dizendo que a água do canal estava muito gelada, Bernadette permaneceu ali, sem saber o que fazer, com receios de pisar na água fria, por causa da asma, lembrando-se das recomendações de sua mãe.

Enquanto as duas corriam pela praia do Gave a procura de lenha, ela depois de procurar sem êxito, um lugar melhor para atravessar, sentou-se na margem do canal, em frente à gruta, tirou uma das meias e preparava-se para tirar a meia do outro pé, quando de repente, ouviu um barulho, "como se fosse um sopro de vento". Não vê nada.

Olhou para trás e observou que as folhas das árvores não se moviam.
Apareceu uma "luz suave" que iluminou profusamente todo aquele lugar sombrio e no meio dela, surge uma SENHORA maravilhosa, aparentando a  idade de 16 a 18 anos, estava de pé, vestida de branco; o véu que cobria a cabeça descia até os pés; em redor da cintura tinha uma estreita faixa azul; no braço direito levava um terço; mantinha as mãos juntas e, nos pés, via-se duas rosas douradas.
Abre os braços num gesto de acolhimento, como quem convida à aproximar-se. Ela fica espantada. É como se tivesse medo, "não para fugir explica melhor, mas pela emoção do inusitado e adorável encontro". Esfregou os olhos diversas vezes, para inteirar-se que não era um sonho e que realmente estava diante de uma visão encantadora, que lhe sorria afetuosamente.

Então conta, Bernadette:

Coloquei a mão no bolso e encontrei o terço. Queria fazer o Sinal da Cruz, mas não pude levar a mão até a cabeça. A mão caiu-me. 0 espanto apossou-se de mim mais fortemente, a minha mão tremia.
A visão fez o Sinal da Cruz. Então tentei a segunda vez. E então pude. Logo que fiz o Sinal da Cruz, a grande comoção que sentia desapareceu. Pus-me de joelhos e rezei o terço na presença dessa linda Senhora. A Visão fazia passar as contas do Seu Terço com os dedos, mas não mexia os lábios. Quando acabei o terço, ELA fez um sinal para aproximar-me. Mas não ousei. Então desapareceu de repente".
Depois do extraordinário acontecimento, Bernadete sentiu uma imensa felicidade que envolveu completamente a sua alma de uma deliciosa satisfação que lhe tirava todas as forças, para qualquer iniciativa.
Atravessou o canal sem dificuldades, as águas estavam ligeiramente "aquecidas". Sentou-se numa das grandes pedras que se encontravam na entrada da gruta e permaneceu silenciosa e pensativa.
Voltam suas companheiras com uma boa provisão de lenha e começam a dançar e pular na entrada da gruta, para comemorar o êxito da missão.
Não gostando de vê-las assim, para distraí-las pergunta:
- "Não viram nada"?
- "E tu, que é que viste"?
Ela compreende o mistério que acabava de acontecer e sente que terá que guardar este segredo, e por isso muda de assunto:
- "Sois umas enganadoras. Vocês disseram que a água do canal estava fria, achei-a agradável, estava morna".
Antonieta e Joana não a levaram a sério, porque quando atravessaram o canal, a água estava tão gelada, que do outro lado tiveram que esfregar os pés, fazendo massagem para aquecê-los.
Bernadette sentindo necessidade de falar, de contar aquela maravilhosa experiência, em duas palavras narra tudo a Antonieta. Mas a irmã não acredita e pensa que Bernadette está querendo incutir-lhe medo. Pega a lenha e também acelera o passo para casa.
Mas o caso dá para pensar, porque o acontecido é por demais singular.
Antonieta apesar de ter prometido, em casa, na primeira oportunidade, "bate com a língua nos dentes" e conta tudo à sua mãe. Luiza fica assustada "e quer saber toda história e muito direitinho", por isso convoca a filha. Entre o susto e o medo, ela quase nada falou. Sua mãe a repreende por tal comportamento e o pai, que ainda estava deitado, acrescenta que não quer os olhares dos outros caçoando de ninguém da família.
À noite, na hora das orações, chorou muito, estava bastante comovida com tudo o que lhe havia acontecido. Sua mãe faz-lhe outras perguntas, mas ela nada respondeu.
Entretanto, no dia seguinte ela sente-se atraída a voltar à gruta. A mãe não lhe deixa e imperiosamente ordena: "Para o trabalho". Ela obedece. 
Na tarde de sábado, dia 13, decide ir confessar-se. Conta tudo ao padre Pomian, que silenciosamente ouviu o depoimento. Depois perguntou-lhe, se podia contar ao Abade Peyramale. Ela consentiu.



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LE PUY EN VELAY - AUVERGNE - FRANÇA


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Le Puy en Velay é uma Vila Medieval Francesa, situada em Auvergne - Alto Loire, encostada a Clermont Ferrand. Destaque para a igreja de S. Michel erguida no cimo do rochedo com o mesmo nome. Diz a história que o bispo Gostescalco numa peregrinação ao túmulo de S. Tiago em Santiago de Compostela Espanha, interiorizou esta construção em homenagem ao Santo Apóstolo, que posteriormente mandou construir nesta rocha, esta igreja de estilo Românico no ano de 962. Tem 82 metros de altura, e um acesso a pique feito degrau a degrau, que contados são 277. 

Do alto da rocha tem-se uma vista abrangente de toda a cidade, que diga-se está toda ela construída sob uma zona vulcânica, e que se destaca igualmente a estátua de Nossa Senhora de França (Notre Dame de France) que se ergue no ponto mais alto da cidade, reza a história que esta estátua foi mandada construir ainda no tempo Napoleónico, com os despojos do metal dos canhões Russos da guerra da Crimeia. 



Por último e não por menor valor, pelo contrário, surge a Catedral de Le Puy, também ela de estilo Românico-Bizantino, dedicada à Virgem Negra. De referir que a cidade de Le Puy en Velay, está classificada pela UNESCO como património da Humanidade. Existe aquí nas imediações uma Área de Serviço para Autocaravanas, que não anotei, mas está no Guia Francês de Áreas de Serviço.

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GRUTAS DE BÉTHARRAM - PIRENÉUS - FRANÇA


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

As Grutas de Betharram ficam situadas na zona dos Pirenéus Franceses em Saint-Pé-de-Bigorne, muito próximas de Lourdes a cerca de 15 Km e a cerca de 25 Km de Pau. Estas grutas são conhecidas como  "viagem ao centro da terra". Descobertas em 1810, só foram abertas ao público em 1903, depois de grandes obras executadas às ordens de Léon Rossi. 


A visita às grutas inclui um passeio de trem, e um passeio de barca.


O acesso à entrada da gruta é feita por autocarro serra acima, a saída é feita por trem. Para quem lá for, escolham o guia "Jean François" não se vão arrepender, o homem é um "special one" da gargalhada. Muito divertido.





BARCA DE ACESSO À OUTRA FASE:


A Visita às grutas de Bétharram, são feitas numa primeira fase a pé, através de várias etapas de visita às inúmeras salas e galerias naturais, numa segunda fase percorre-se um canal de barco (Dragão) que levará sensivelmente 50 pessoas, e numa terceira fase, e última, faz-se uma viagem de trem até à saída.




SAÍDA DAS GRUTAS EM TREM:

Uma viagem ao centro da terra, com temperatura constante de cerca de 15º, e duração de 1h30m, com explicações ao longo de toda a visita e com tradução em Português, (que é uma raridade). Os preços não são muito convidativos, mas é pela oportunidade, 13€ cada adulto, e cerca de 8€ cada criança.


Estão encerradas de 11 Novembro a meados de Março por motivos que são óbvios, já que as grutas estão situadas nos Pirenéus, e como é natural a neve é o motivo.


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PAU - AQUITÂNIA - PIRENÉUS ATLÂNTICOS - FRANÇA


NOTA 2016: Uma segunda passagem por Pau, Pirenéus, França, em direção ao Santuário de Lourdes. Destaques para o Chateau de Pau, a Igreja de Saint Jacques, A Igreja de Saint Martin, Nada de novo, sendo que para contar a História de Pau, leia-se o nosso Apontamento AuToCaRaVaNiStA mais abaixo sobre a cidade de Pau.


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Pau é uma cidade Francesa, pertencente à Região da Aquitânia, Departamento dos Pirenéus Atlânticos.
A cidade de Pau foi a primeira cidade em que paramos para uma ligeira visita, e para desentorpecer as pernas. No alto do socalco vislumbrava-se a torre de la Monnaie, o Château Henrique IV e a Catedral de Notre Damme.
Pau, Pátria de Henrique IV, é a cidade de todos os recursos, montanhas e estâncias de esqui a 45 minutos, as costas Bascas e dos Landes uma hora de estrada, porta de entrada dos 5 vales Bearneses e as suas estâncias termais (Eaux-Bonnes, Eaux-Chaudes).


O seu panorama único sobre os Pirenéus fará dizer à Lamartine: " Pau é a mais bela vista de terra do mundo como Nápoles é a mais bela vista do mar". Antiga cidade real e capital do Béarn, a cidade recebeu de todos os tempos influências estrangeiras importantes (Ingleses, Espanhóis, Russos, Brasileiros) e permanece ainda hoje muito aberta sobre o exterior.





A descobrir:


- as Igrejas Saint-Jacques e Saint Martin de influências neogóticas
- a igreja de Notre-Dame, de inspiração arte déco, coberta por uma monumental estátua da Virgem à criança
- o Castelo de Pau (Museu nacional do Castelo de Pau) e suas duas torres do século XII
- a torre de la Monnaie, inicialmente torre de espreita defensiva abaixo do castelo
- o Parlamento de Navarre, à proximidade do castelo
- o palácio de justiça e sua fachada classicamente ornado de colunas elas próprias cobertas de um frontão em mármore branco
- a gare de estilo Eiffel e o funicular asseguram a ligação com o centro histórico
- o Palácio Beaumont, originalmente designado Palais d'Hiver,
- a caserna Bernadotte, que deve seu nome à Bernadotte, oficial inferior francês nascido em Pau e tornado rei da Suécia sob o nome de Charles XIV. A casa natal de Bernadotte, abriga hoje um museu
- o centro Bosquet e o Palácio dos Pyrénées, centros comerciais da cidade com espírito 1800
- "Les Abattoirs ": pole cultural intercomunal (PCI) em Billère: antigos matadouros tornados num centro cultural de arte moderna
- o Museu das Belas-Artes e o Museu da resistência e da deportação, situado no coração do parque Lawrence.

  Nota Interna de Pau:

Aqui, no sopé dos Pirenéus, sempre fomos capazes de construir fortes ligações com a terra circundante. Desde a Idade Média, os tratados garantia a liberdade de movimento e comércio sem fronteiras.
Habitantes de uma terra de paixão, somos guiados por nosso coração, como amante, Pyrene lendária de Hércules, cujo coração bate por toda a eternidade nas montanhas ao qual deu o seu nome. Pau tornou-se ao longo do tempo uma necessidade absoluta ... e a porta dos Pirinéus!

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VITÓRIA - GASTEIZ - PAÍS BASCO - ESPANHA



Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Vitória Gasteiz é Capital do País Basco, pertencente à Província de Álava, e impressionou-me pela positiva, talvez a melhor cidade que define o País Basco, bem à frente de San Sebastian, o nome que a caracteriza (Vitória) diz tudo. Cidade antiga, fundada no final do século XII, com muita história, muito património edificado de grande envergadura, é também ela cosmopolita e medieval ao mesmo tempo. De realçar a feira medieval que decorria nesta altura, "Agosto" bem como as festas que Vitória celebrava por ser a capital verde europeia 2012.


Os edifícios religiosos predominam na cidade, tendo como bom exemplo a Catedral Igreja e Mosteiro de Santa Maria de Vitória, a Catedral Igreja e Mosteiro de S. Miguel Arcanjo, e a Concatedral de Maria Imaculada, entre outros . A Cidade de Vitória tem um cartaz cultural muito rico ao serviço da sua população, bem como para o turismo em geral. Em matéria de estacionamento, revelou-se uma dor de cabeça, principalmente para veículos como as Autocaravanas. Uma cidade a visitar com tempo, é recomendada pelo Portal AuToCaRaVaNiStA. Pareceu-me bastante segura, apesar do peso político que lhe é reconhecido em Espanha e no mundo.



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PALENCIA - ESPANHA


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Palencia é uma cidade de Espanha, sede de Província, e pertence à Comunidade Autónoma de Castela e Leão. Uma cidade histórica de Espanha, bastante verde e florida, nos seus frondosos jardins um pouco espalhados por toda a cidade, o que faz de Palencia uma cidade acolhedora e bastante agradável para passear.

A Area de Serviço para Autocaravanas situada perto do centro da cidade de Palencia em Isla Dos Águas, tem as coordenadas da La Pacca erradas, as coordenadas corretas são: N 42º00'236" - W 04º32'078". Esta area de serviço está perfeitamente funcional, é totalmente gratuíta, e tem bastante espaço de aparcamento para pernoita. Para além disso está situado junto ao parque natural de Isla Dos Águas, uns parcos 200 metros à frente da ponte de ferro sobre o rio Correón... Talvez muita gente desconheça que Espanha atualmente tem 43 lugares declarados Património Mundial pela UNESCO tornando-a  o 2º País do Mundo com mais nomeações. Palencia é uma delas.

HISTÓRIA:


Palencia foi habitada desde tempos antigos como demonstram os inúmeros vestígios arqueológicos, são variados os traços de culturas europeias, como os povos nómadas, também fortemente influenciado por povos celtas.
Cerca de 150 anos a.c. os Romanos  alcançam os últimos redutos do enclave fortificado de Palencia, que adquire importância como ponto logístico do exército romano.
No século V, as invasões de Suevos e Vândalos destroem todos os vestígios das anteriores culturas.
Liderados pelos seus bispos, e mais tarde por Conancio Ascario, Palencia vive uma época de ouro com a construção da cripta de San Antolin.


Depois de um período de invasões, pragas e epidemias, com Sancho III o grande rei de Navarra, a cidade é reconstruída e é estabelecida a Episcopal.
Sob o episcopado de Tello Meneses, Palencia vive um período áureo da sua história. Em 1219, consagra a catedral românica de Palencia de hoje.
No século XVI, com os favores dos bispos, são feitas obras de expansão da Catedral e a cidade é definida urbanisticamente.
No século XVIII, começou a construção do Canal de Castilla por Carlos III.
No século XIX, a burguesia nascente promove mudanças na cidade com a construção de grandes edifícios, os jardins são também construídos e promovidos entre outros pormenores de reestruturação.
Essas ações determinaram a Palencia moderna de hoje..
(Texto resumido e traduzido. Poderá eventualmente ter erros.)

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BURGOS - ESPANHA


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

Burgos é uma cidade Espanhola, e está localizada no centro da província de Burgos, a 244 km de Madrid na Comunidade Autónoma de Castela e Leão. As coordenadas para estacionamento, recomendação do Portal AuToCaRaVaNiStA, são: N 42º20'079" W 03º42'491", fica muito perto da Catedral e de toda a centralidade da cidade, local com agua potável, jardim espaçoso com muitos bancos para lazer, sossegado e bem iluminado, está bem situado frente aos correios e ao antigo caminho de ferro. Este local confirmou-se sossegado à noite, e sem grande movimento para barulhos. Burgos é uma cidade muito bonita, com especial destaque para a imponente catedral. digna de ser vista por dentro e por fora. Burgos é cosmopolita, e tem bastante atividade noturna no centro da cidade histórica. Uma cidade a visitar, recomendada pelo portal AuToCaRaVaNiStA.

           HISTÓRIA:
Catedral de Burgos:

A Catedral de Burgos é uma das obras-primas do gótico espanhol e cronologicamente a primeira performance da arquitetura gótica clássico na coroa de Castela.

Cronograma de construção:

Este templo substituiu a igreja românica de três naves que a precedeu e que foi mandada construir por Alfonso VI no final do século XI.
A catedral gótica de Burgos tem 2 fases claramente identificáveis: o gótico clássico (XIII e XIV) e o gótico flamboyant.


Fase inicial: século XIII:

A primeira pedra foi colocada em 1221. Ninguém sabe a identidade do primeiro mestre da catedral, presumivelmente seriam estrangeiros, possivelmente Francês, uma vez que traz uma forma de construção clássica, agora chamado de Gótico, que é desconhecida em Espanha no início do século XIII .

Até algum tempo atrás, houve especulações de que este professor seria Ricardo, ligado à atividade do mosteiro de Las Huelgas. No entanto, essa possibilidade foi descartada.






O que é dedutível é que este mestre francês sabia que o tipo de construção da catedral de Bourges, se assemelha ao original da Catedral de Burgos, o gótico.
A partir do século XIV, grandes mudanças foram feitas nas capelas do ambulatório.







Fase final: XV e XVI


A Catedral de Burgos vai receber um novo impulso no século XV, com a entrada de João de Colônia e, acima de tudo, seu filho Simon.
Eles trazem as extravagantes formas góticas alemães para a catedral de Burgos, que se podem observar nas famosas agulhas no topo das torres.





Também aumenta a cúpula, projetada pelo alemão Juan de Colônia, em finais do século XV, que tem uma abóbada estelar com teias tecidas.
A arquitetura e a escultura da Catedral de Burgos:



Apesar de seguir modelos franceses, (a planta mostra as conexões com a catedral francesa de Coutances e semelhanças com Bourges). Burgos concebeu um estilo muito mais fechado do que o gótico francês.

O interior da igreja, durante séculos acumulou todos os tipos de arte: retábulos, pinturas, jóias, etc.



No exterior da catedral, com exceção das portas dianteiras principais, que foi renovado em estilo neoclássico do século XVIII, o resto do templo mostra uma beleza gótica patente em toda parte do edifício.

Nota: A tradução deste resumo histórico poderá eventualmente conter erros.



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SOITO DA RUIVA - ALDEIA DO XISTO - POMARES - ARGANIL

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A  Aldeia do Xisto de Soito da Ruiva, é uma Freguesia Portuguesa, pertencente ao Concelho de Arganil, Distrito de Coimbra, Portugal.
A pedido da Junta de Freguesia de Soito da Ruiva - Arganil, divulgamos o programa das festas desta bonita terra serrana. Aos autocaravanistas em férias por este nosso imenso Portugal. têm aqui uma oportunidade acrescida para visitar toda esta Região maravilhosa da serra do Açor, (ver todo o portefólio no nosso Portal dedicado ao Concelho de Arganil) com a inclusão das festas de Soito da Ruiva que se realizam no mês de Agosto. Todo o traçado da serra do Açor é bastante interessante pela descoberta em cada visita às várias aldeias do xisto, ou simplesmente às deslumbrantes vistas das  planícies verdejantes e de montanha existentes em todo o percurso.
Um abraço para o Sr. Presidente. (Click na imagem para ampliar).



Serra do Açor, altitude 700 m até Soito da Ruiva, no trajeto passamos por várias pequenas povoações já desertificadas nos baixios da serra e mais próximas dos ribeiros de água. Viagem em estradas puramente de montanha, estreitas, e com declives com inclinação até 17% ou superior em algumas partes da subida, embora as estradas sejam estreitas dificultando a passagem de duas viaturas, são aceitavelmente transitáveis. Aldeia simpática com gente agradável e dada a conversas.
Existe na localidade o Rancho Folclórico de Soito da Ruiva, que no fundo é o melhor escape para a maioria, para não dizer a totalidade daquela gente viajar para outras paragens. Existe igualmente um ponto de venda de produtos regionais e tradicionais tais como, mel puro, licores vários incluindo o de castanha, (vêr história) medronho, chãs de ervas naturais da serra, etc, para ajudar nas deslocações deste mesmo Rancho.


                HISTÓRIA:

Entre a serra da Estrela e a serra da Lousã, a uma altitude de 700 metros, podemos visitar a Aldeia de Soito da Ruiva. Localizada na Serra do Açor, esta aldeia pertence à freguesia de Pomares, concelho de Arganil, distrito de Coimbra. A origem do nome da aldeia está relacionada com a história de uma família e dos seus castanheiros. Conta-se que os seus donos tinham uma filha de cabelo ruivo com quem todos simpatizavam e quando iam apanhar as castanhas para o magusto, diziam que iam às castanhas ao Soito da Ruiva.




Esta aldeia, originalmente com construções marcadamente de xisto, lousa e madeira, apresenta ainda hoje uma disposição e organização espacial característica das povoações de montanha, abrigada dos ventos e marcada por ruas estreitas.


Fonte: Junta de Freguesia de Soito da Ruiva



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PORTO - PORTUGAL


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Este pequeno apontamento fotográfico da cidade do Porto, pretende dar uma imagem atual "da parte antiga" e sem exageros, da mui nobre e sempre leal cidade invicta do Porto. Não sei propriamente a origem destas fotos, vieram-me ter às mãos para publicação, assim como na postagem anterior da Cidade do Porto Antigo, 1940, que também não sei a sua proveniência, mas o mais importante é que fique o registo desta que é a cidade mais emblemática de Portugal. Naturalmente que o Porto é bastante mais que isto, espero ainda um dia fazer a minha própria reportagem fotográfica. Afinal sou um filho desta Região. Mas o mais importante, é rica história e o vasto património.


             HISTÓRIA:
Em 1996, perante a irrefutável riqueza histórica da cidade, sobretudo na sua parte antiga, a Unesco conferiu à cidade o estatuto de «Cidade Património Mundial».
Em 2001, o Porto, juntamente com Roterdão, é Capital Europeia da Cultura. Artistas de renome participam nos eventos do Porto 2001, dando a este ano uma oportunidade de ouro para desenvolver o gosto da população pelas diversas manifestações artísticas.


Os séculos XIV e XV, assistem a um crescimento enorme da cidade. As feiras são como cogumelos, o Porto era o monopolizador da economia regional. A rede viária melhora consideravelmente. Surgem praças novas, mais largas. Nos finais do século XVIII, o crescimento da cidade dirige-se para fora das muralhas.

Em 1580, o rei Filipe II de Espanha, torna-se também Filipe I de Portugal. A população do Porto sofreu com estes 60 anos de ocupação, nomeadamente a nível de impostos. Com a Restauração, em 1640, é restabelecida no Porto a Casa da Moeda.
O condado, cujo nome deriva do topónimo Portucale, nasceu de uma dádiva do rei Afonso VI à sua filha D. Teresa e a D. Henrique de Borgonha. A cidade do Porto era o morro da Sé. A Rua das Aldas ou a Rua da Penaventosa datam desta altura. O morro era rodeado por muralhas.
Por iniciativa de D. Teresa, em 1120, é concedido ao bispo D. Hugo um vasto território. O prelado, volvidos três anos, dá a carta de foral aos moradores. O foral era bastante generoso, o que contribuiu para o rápido desenvolvimento do território. As muralhas foram rapidamente extravazadas em todas as direcções.

Em 1414, D. João I resolve preparar a expedição a Ceuta. Incumbe para esse efeito, o infante D. Henrique, de apenas 20 anos. Este dirige-se ao Porto, sua cidade natal, para organizar a frota. A população do Porto voltou a mobilizar-se, a cidade era um autêntico bulício. Daqui advirá a alcunha de tripeiros dos habitantes do Porto, uma vez que estes teriam oferecido toda a carne que tinham para a armada, e reservado para si as tripas. Em Junho de 1415, o Infante mandou terminar os trabalhos. A expedição estava preparada e o Infante pronto para partir.

O Porto do século XV dividia-se em três áreas: Alta, Baixa e Monte do Olival.
A zona Alta era constituída pelo morro da Sé. Era conotada com o poder eclesiástico. A Baixa começou a afirmar-se na segunda metade do século XIV, obra de pescadores, mercadores e gente da Finança. A Praça da Ribeira representava o fervilhar desta nova vida. O Monte do Olival era uma zona de lavradio e pouco populosa. Aqui residia a comunidade judaica do Porto. A Judiaria do Olival foi instituída em 1386. Parece haver a pretensão de colocar os judeus num bairro único, segregado. Esta zona do Olival ficará sempre associada aos judeus.

Como em todo o país, a influência dos Descobrimentos foi enorme. Os produtos do oriente circulavam na cidade, as pessoas passaram a usar jóias e decorar as casas. Mas neste período realizaram-se também dois autos de fé, dirigidos pelo bispo Baltasar Limpo.


          Época Medieval
Em 1330, o Porto era uma cidade importante e grande, era ponto obrigatório da actividade mercantil.
Em meados do século XIV, torna-se premente construir uma nova muralha no Porto, de modo a proteger a cidade em pleno crescimento de todas as arremetidas inimigas.
Até ao final da Idade Média o Porto foi local de disputas entre bispos e cónegos, clero contra frades fransciscanos, bispos contra reis, burgueses contra bispos, burgueses contra fidalgos. Esta última disputa fez com que fidalgo que quisesse vir ao Porto só pudesse permanecer na cidade um máximo de três dias.

Em 1355, o infante D. Pedro e o rei D.Afonso IV, devido aos acontecimentos que envolveram Inês de Castro, iniciam uma guerra que vai ser travada no Porto. A população, fiel ao rei, consegue resistir à investida de D. Pedro. Tornava-se imperioso muralhar a cidade.

Esta decisão foi tomada pelo rei pois a obra era tão exigente e cara que só ele a poderia patrociná-la. Foi mobilizada toda a população. As zonas limítrofes do Porto também colaboraram no empreendimento.

Foi então D. Afonso IV o verdadeiro autor do amuralhar da cidade. No entanto, o rei não viu acabar a sua obra. Esta terminou em 1370, volvidos cerca de quarenta anos de trabalho anónimo, já no reinado de D. Fernando. No total a muralha preenchia 44,5 hectares, cinco portas defendidas por torres, inúmeros postigos e cubelos, conciliando na perfeição interesses civis e militares.

O Porto medieval é labiríntico, de ruas estreitas e tortuosas. Todavia, prosperava, graças ao comércio com os países do Norte, e à vontade e firmeza da sua população. Aquando a crise de 1383-1385, o Porto esteve incondicionalmente ao lado do Mestre de Avis. E são muitas as ligações do fundador da dinastia de Avis ao Porto, aqui se casou em 1387 com D. Filipa de Lencastre, aqui nasceu sete anos mais tarde o Infante D. Henrique.
Fonte: www.cm-porto.pt

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