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S. DOMINGOS DA SERRA - RAIVA - CASTELO DE PAIVA

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:


O Monte de S. Domingos pela sua altitude dá uma amplitude de visão espetacular sobre o rio Douro e toda a sua envolvencia. Capela devoto a S. Domingos da Serra, é habitual fazer-se uma peregrinação a pé de gente de toda a região circundante a Castelo de Paiva, como por exemplo Santa Maria da Feira ou mesmo Arouca etc.
Dispôe de um parque de merendas numa zona bem ajardinada e agradável. A torre sineira tem uma particularidade que é a de vários sinos colocados numa torre em ferro de vários tamanhos uns por cima dos outros externo à torre da Capela.




HISTÓRIA DE:  S. DOMINGOS DA SERRA:


Freguesia de Raiva – Concelho de Castelo de Paiva:
Festa Maior: 4 de Agosto
Outra festa: 7 e 8 de Setembro

Desconhece-se a data de fundação do templo que tem como orago São Domingos de Gusmão. Segundo alguns estudiosos, o facto do local ser também conhecido como São Domingos da Queimada deriva do facto do culto ao santo ter-se iniciado em Fontelo, concelho de Armamar, onde existia um santuário dedicado ao santo desde o século XI, e local de importante romaria medieval. O templo sofreu uma importante remodelação no início do século XX. A romaria de Agosto atrai muitos milhares de romeiros. Durante a noite de 3 para 4, come-se o “bife santo” segundo tradição antiga. No dia 4, realiza-se uma procissão da Capela da Senhora das Amoras até ao templo. De salientar a Torre sineira,(Vêr Fotos) e a vislumbrante paisagem em altura, com o Rio Douro em fundo.

              CULTURA:

Conheça um pouco da cultura da nossa terra... O folclore é a expressão popular da arte nas manifestações puras de alegria da nossa gente. Traduz-se em canções, em danças, em descantes ou em mistos de coreografias e música harmoniosa e folgazã. Castelo de Paiva é uma terra de encanto e alegria e o seu povo é hospitaleiro e alegre. Talvez por isso, o seu folclore, que evoca antigas tradições, se apresente com muito ritmo. Há nele danças típicas e populares, com tons mais ou menos expressivos e de colorido atraente, nos cambiantes da alma do nosso povo. Seja através da chula, do vira, do malhão ou do verde- gaio, a alegria popular revela sempre um sentimento elevado, que dá vida à terra e às gentes de Paiva. Se nas danças do nosso folclore há ingenuidade e beleza, também é certo que nelas há o encanto que ilumina a ideia e o gesto dos pares. O trajo típico de cada rancho folclórico é complemento curioso do quadro coreográfico e identifica-se, em muitos casos, com a actividade agrícola que predomina no concelho. As mulheres usavam um traje modesto, com saia muito rodada, em tom escuro, blusa clara, lenço de cores vivas, xaile preto e socos ou chinelos. Os homens, para além da indumentária orientada para a actividade agrícola, usavam também fatos vulgares, antigamente feitos em linho, mais usado nas camisas. A riqueza etnográfica e a pujança do folclore do Douro Litoral justificam a existência de cinco ranchos folclóricos no concelho: o Rancho Folclórico de Castelo de Paiva, o Rancho Folclórico de S. Martinho, o Rancho Folclórico da Nª Sr.ª das Amoras, o Rancho Folclórico de Bairros e o grupo de Danças e Cantares de S. Pedro do Paraíso.

Outro evento de grande relevância na região é a Feira do Século XIX, que em Setembro se realiza no Parque das Tílias, em Sobrado, sob a égide da ADEP, com o apoio municipal. Trata-se de uma excelente oportunidade para apreciar a gastronomia de tempos mais recuados, as tradições e costumes de outrora, recriadas com o apoio das associações e dos ranchos folclóricos locais. Castelo de Paiva sempre foi terra de grandes festas e romarias que, em muitos casos, fazem concentrar milhares de peregrinos em torno de bonitas igrejas e capelas situadas no alto de montes, como é o caso de festividades em honra de Santo Adrião, no final de Maio, e S. Domingos da Serra, a 4 de Agosto, não podendo ser esquecidas as de S. João, com as marchas populares e, em meados de Setembro, a grandiosa romaria de Stª Eufémia, uma das maiores festividades da região norte. Mas convém não esquecer a Feira do Vinho Verde, Gastronomia e Artesanato, uma iniciativa municipal, que no primeiro fim-de-semana de Julho, arrasta milhares de visitantes à sede do concelho. Na freguesia de Bairros merecem destaque as tradicionais festas em honra de Nª Sr.ª dos Aflitos, no primeiro Domingo de Julho, na capela da Ladroeira, e S. Lourenço, no segundo Domingo de Agosto, a mais conceituada da freguesia, apresentando uma das melhores noitadas do concelho e uma feira de gado sempre muito concorrida. Já em Fornos, a freguesia festeja o Stº António e a Sr.ª da Boa Viagem, como principal romaria local, justificando, por isso, o apaixonado bairrismo da população, que acredita na lenda dos pais de Stº António, que possivelmente viveram na Quinta da Serrada, ao mesmo tempo que a tradição dos transportes fluviais no Cais do Castelo, onde outrora os rabelos atracavam, cativava outros devotos. No entanto, o padroeiro da freguesia é S. Pelágio, que se comemora numa festa religiosa no primeiro fim-de-semana de Julho. De todas as freguesias, S. Pedro do Paraíso é aquela que apresenta maior número de santos e mártires, logo maior número de romarias. Como curiosidade, fica a saber-se que em quase todos os lugares da freguesia se realizam festas religiosas e que todas têm capela em honra do seu santo. A romaria da Stª Eufémia tem data fixa, realizando-se a 14,15 e 16 de Setembro, sendo a mais importante festa profana / religiosa do concelho, arrastando àquele lugar milhares de forasteiros oriundos de várias regiões do país, atraídos pela devoção mas também pela famosa gastronomia local e pelo vinho novo. A festividade integra, também, um certame dedicado ao gado bovino, com a participação dos melhores exemplares da raça arouquesa, que desfilam em concurso nacional. Em Pedorido, freguesia limite do concelho, festeja-se a Stª Eulália, a padroeira local, o Stº António, o Santo Isidro, no lugar da Póvoa, o S. Pedro, em Gaído e a Santa Bárbara, a santa predilecta dos mineiros, que no tempo da exploração carbonífera tinha, na freguesia, um culto mais alargado.

Na freguesia da Raiva têm lugar duas das mais importantes e concorridas romarias do concelho: o S. Domingos da Serra que se festeja a 4 de Agosto, num espaço aprazível e deslumbrante, agora enriquecido com um monumental carrilhão, e a Srª das Amoras, que se promove em Oliveira do Arda, nos dias 7 e 8 de Setembro. Também não podem ser esquecidas, nesta freguesia do Couto Mineiro, as festas em honra de S. Lourenço, em Folgoso, em honra de S. Caetano, em Serradelo, em honra de Stº Ildefonso, em Gondarém, o S. João, na Raiva e o S. José, no ribeirinho lugar de Midões. A freguesia de Real tem na sua secular igreja um verdadeiro ex-libris concelhio e no último Domingo de Agosto, realiza-se a Sr.ª da Saúde, uma festa bastante participada pela população. Porém, numa das capelinhas mais belas do concelho, situada a uma altitude considerável, realiza-se a tradicional festa em honra de Stº Adrião, sendo de recordar, ainda, os festejos em honra de S. Gonçalo, em Nojões, S. José no lugar do Gilde e Stª Marinha, no lugar do Adro. Apesar de ser a mais populosa freguesia do concelho, Santa Maria de Sardoura não é a que apresenta mais festividades. Merece, no entanto, particular destaque a festa em honra de Nossa Senhora da Assunção, a 15 de Agosto, na Igreja Paroquial, assim como o Santo Antão, no final de Janeiro, festa popular do " advogado " dos porcos, onde a principal atracção são os concorridos leilões dos presuntos, unhatos e enchidos. Há, ainda, a romaria da Senhora do Vale, no 3º Domingo de Agosto, na zona de Sá, um evento religioso que foi sendo assumido pela população local. A mais pequena freguesia do município, S. Martinho, tem S. Braz como seu padroeiro, cuja festividade se realiza no primeiro Domingo de Maio. A sede do concelho, Sobrado envolve a zona urbana da Vila e periferia, e tem diversos festejos que a caracterizam cada vez mais. Grandiosa é a romaria que festeja um dos santos populares, S. João, cartaz turístico do concelho, que até dá direito a feriado municipal (24 de Junho), numa manifestação que se renova todos os anos, com as marchas populares infantis e dos quatro lugares mais característicos da vila (Gração, Frutuária, Fonte e Vale da Rua), a serem o grande cartaz, juntamente com o folclore e os concertos das bandas de música do concelho, sem esquecer a festa da sardinha assada, distribuída gratuitamente à população. Para além da festa religiosa do Corpo de Deus, oportunidade para a realização das cerimónias da comunhão, a Senhora dos Milagres, festa profana e religiosa, que está a renascer com grande brilho, fruto do trabalho de uma jovem comissão, tem lugar na Igreja Paroquial e realiza-se entre 15 e 17 de Agosto, sendo muito participada pelos emigrantes, em férias nesta ocasião.

Fonte: C.M.Castelo de Paiva e Rota do Românico


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ILHA DOS AMORES - CASTELO - CASTELO DE PAIVA


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A Ilha dos Amores como é conhecida, fica no lugar de Castelo - Castelo de Paiva. Um lugar aprazível para descanso e relax, com bastantes atrativos lúdicos e turísticos para explorar.
Nesta ilha é também muito comum fazerem-se sessões fotográficas de casamento.
No cais pode-se igualmente embarcar para uns passeios em grupo desde que contratado. Tem uma pequena praia fluvial, é servida por bar e esplanada, integrado num complexo que inclui piscina pública, tem ainda disponivel mesas e parque de merendas com sombra nas imediações. Os acessos para aquí embora razoáveis, pecam por estreitos.

A Ilha dos Amores, também conhecida como Ilha do Castelo, é banhada pelas águas do Rio Paiva no encontro com o Rio Douro. Esta Ilha pode ser visitada através das embarcações disponiveis para o efeito. Existem mesas de pic-nic na ilha para quem quizer disfrutar mais que uns momentos de prazer paisagistico.

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PELOURINHO DE RAIVA - RAIVA - CASTELO DE PAIVA

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O pelourinho de Raiva fica situado no cruzamento das duas Aldeias de Xisto da Freguesia de Raiva, as Aldeias do Xisto de Gondarém e Midões que tratarei já a seguir e no alinhamento sobre Castelo de Paiva.
Aliás, quem visitar Raiva Castelo de Paiva tem um conjunto de interesses turísticos todos muito perto uns dos outros. Aconselha-se aos Autocaravanistas a não o fazerem em grupo devido aos acessos serem sinuosos e estreitos, para além de não havêr muito estacionamento.    


               HISTÓRIA:
As inquirições de 1258 referem, pela primeira vez, a localidade da Raiva como " villa honorata ", isto é, com privilégios especiais perante a coroa portuguesa, e pertença de cavaleiros, sendo estes quem fazia a apresentação da igreja. Toda a honra da Raiva aparece, posteriormente, como de D. Gonçalo Viegas, segundo as inquirições de 1290, já citada como " Villa de Rabia ". Em tempos pré - históricos esta zona foi bastante povoada, conforme se depreende da existência de mamoas e de vestígios descobertos no sítio do Monte Grande, não sendo, todavia, possível determinar com segurança as suas datas precisas. Foi depois habitada pelos povos dominadores da Península Ibérica, de que se encontraram numerosos vestígios. Recorde-se que Raiva foi honra e concelho, a que D. Manuel pretendeu dar foral, facto comprovado pelo seu pelourinho, classificado como imóvel de interesse público, desde 11 de Outubro de 1933.


A exploração carbonífera marcou esta freguesia que, ainda hoje, no Fôjo, próximo do lugar de Folgoso, apresenta importantes vestígios dos tempos áureos da actividade mineira. Desse tempo, ainda existem o Hospital das Minas, hoje Extensão do Centro de Saúde da Sede do Concelho, o edifício da Cooperativa de Consumo e o Cinema da Estação, estruturas que recordam os tempos de outrora, quando a indústria extractiva era o expoente da economia local. A tradição popular faz remontar essas antigas pesquisas mineiras ao tempo dos árabes. O Monte de S. Domingos, com quase 500 metros de altitude é, assim, chamado, pelo facto de existir, no cimo do mesmo, uma pequena capela, cujo padroeiro é S. Domingos, um santo muito venerado e que atrai muitos devotos. Deste local, com espaços destinados ao convívio e ao repouso, e onde está localizado um enorme carrilhão, o visitante pode admirar uma das mais belas paisagens sobre o vale do Douro. Os lugares de Midões e Gondarém, próximos do rio (existindo em Midões uma zona de lazer junto ao Rio, bem como um cais para a paragem de embarcações de recreio), têm uma beleza muito característica das aldeias serranas. Em Serradelo fabrica-se, ao nível da doçaria regional, deliciosas iguarias como os doces e o Pão-de-Ló, conhecidos até no estrangeiro.
Fonte: Wikipédia

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MARMOIRAL DO SOBRADO - CASTELO DE PAIVA


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Um pequeno passeio de bicicleta para desenferrujar as pernas, e não muito longe da A.S., tiramos umas fotos ao mais conhecido monumento de Castelo de Paiva, "O MARMOIRAL DO SOBRADO" Monumento Nacional também chamado de MARMORIAL, na altura construído para comemorar a passagem do cortejo fúnebre da Raínha Stª. Mafalda, quando se dirigia de Alpendurada para Arouca, onde foi sepultada. Monumento em muito bom estado de conservação.


              HISTÓRIA:
Nome: Marmoiral de Sobrado
Tipologia: Monumento Funerário
Classificação: Monumento Nacional, pelo Dec. 37 728, DG 4 de 5 de janeiro de 1950

Concelho: Castelo de Paiva

Estilo: Românico


Embora seja complexa a datação deste monumento, uma vez que a sua estrutura tem uma expressão diversa dos outros memoriais não permitindo comparações tipológicas, o Marmoiral de Sobrado tem sido datado de meados do século XIII.

Trata-se de um exemplar de arquitetura funerária, um monumento funerário-comemorativo românico, inscrevendo-se numa tipologia de transição entre a sepultura rasa com estela funerária e os monumentos comemorativos. Está relacionado com o translado do corpo de D. Mafalda, filha de D. Sancho I e neta de D. Afonso Henriques, para o Convento de Arouca.

Localização: 

Lugar da Meia Laranja, freguesia de Sobrado, concelho de Castelo de Paiva, distrito de Aveiro

Como Chegar: 


Se vem do Norte de Portugal através da A28 (Porto), da A3 (Porto), da A24 (Chaves/Viseu), da A7 (Póvoa de Varzim) ou da A11 (Esposende/Marco de Canaveses) siga na direção da A4 (Bragança/Matosinhos) e saia para Entre-os-Rios/Penafiel Sul. Vire à esquerda para Penafiel e depois siga para Castelo de Paiva, pela N106. Na proximidade de Entre-os-Rios siga pela variante à estrada 224/IC35 para Castelo de Paiva, saia em Cruz da Agra, seguindo depois a sinalização da Rota do Românico até ao Marmoiral de Sobrado.

A partir do Porto opte pela A1 (Lisboa), depois pela A32 (Oliveira de Azeméis). Saia em Canedo – Feira, siga na direção de Castelo de Paiva pela N222 e depois respeite a sinalização da Rota do Românico até ao Marmoiral de Sobrado.

Se vem do Centro ou Sul de Portugal pela A1 (Porto), opte pela saída em Santa Maria da Feira. Siga pela estrada M504 e depois pela N222 até Castelo de Paiva. Por último, bastar-lhe-á seguir a sinalização da Rota do Românico.

Se já se encontra na vila de Castelo de Paiva, o Marmoiral de Sobrado está situado junto à rotunda de saída da vila para Entre-os-Rios/Porto.


Coordenadas Geográficas: 41° 2' 34.00" N / 8° 16' 12.29"
Fonte: www.cm-castelodepaiva.pt

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PIA DOS MOUROS - CASTELO DE PAIVA


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A Pia dos Mouros fica a pouco mais de 2kms do centro da Vila de Castelo de Paiva, túmulo Hispano – Romano, localizado no lugar de Curvite, em Sobrado. É um monumento que penso não estar devidamente catalogado e tratado para o turismo, dada a inexistência de placas de sinalização estática que o indiquem. O acesso é feito por um trilho de mato, e já está cercado por uma construção recente.
As duas fotos que se vêem, das pias limpas e sem água, foi uma simpática oferta de um amigo autocaravanista de Castelo de Paiva o Sr. José Miguel que teve o cuidado e o trabalho de a limpar para assim se têr uma perspectiva do seu interior. Apenas o Marmoiral do Sobrado está classificado como Monumento Nacional, penso que a Pia dos Mouros o deveria ser também efectivamente. Fica aquí o repto às entidades responsáveis de Castelo de Paiva, para que a coloquem no seu devido lugar, e lhe dêem o devido valor histórico e Patrimonial.

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VILAR DE PERDIZES - MONTALEGRE

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Chegados pela manhã a Vilar de Perdizes, decorria a missa de Domingo, como sempre celebrada pelo Padre Fontes, sobejamente conhecido, pelo Congresso Anual de Medicina Alternativa e Popular, que já se realiza há mais de 25 anos. Vilar de Perdizes é o local por excelência onde "tudo é permitido" e que segundo o Padre António Fontes um dos dinamizadores do evento, este Congresso de Medicina Popular é "uma escola aberta a toda a mentira e a toda a verdade". Falar de Vilar de Perdizes obrigatoriamente é falar deste padre, homem por vezes controverso, um defensor acérrimo desta região, que ele tanto ama. Estivemos à conversa com ele, o qual se revelou uma pessoa bastante dada aos outros.


                HISTÓRIA:
A par de Salto e Tourém é das mais "cosmopolitas" freguesias do concelho, afora Montalegre. Outra zona barrosã testificadamente habitada desde remotas eras, como se prova numa inventariação sumária dos seus monumentos: as inscrições pré-históricas de Caparinhos (gravuras rupestres de controvérsia leitura); o altar sacrificial da Pena Escrita; as duas aras romanas achadas na abertura da estrada para Meixide e Chaves, uma dedicada ao Deus dos Deuses, Júpiter, e outra dedicada ao Deus local Larouco; e a grande inscrição do Penedo de Rameseiros cuja interpretação não consegue recolher consensos.

Tal riqueza arqueológica e tão diversificada não é usual em meios pequenos. Mas a riqueza continua no que sabemos da sua igreja de São Miguel e no Solar, que foi berço de filhos de algo, e junto do qual floresceram o Hospital e a Capela de Santa Cruz, destinados a prestar apoio físico e espiritual aos peregrinos de Santiago de Compostela e do Cristo de Ourense que por ali passavam, vindos dos lados de Chaves Alto Douro, Beiras e Castela. Desta freguesia desligaram-se as duas vizinhas de Solveira (Santa Eufémia) e Santo André e todas pertenceram, por poucos anos, até á sua extinção, ao concelho de Couto de Ervededo. Modernamente Vilar de Perdizes entra na moda das notícias televisivas por apadrinhar um evento sócio-cultural que é o Congresso de Medicina Popular.




Admira que alguns, ditos intelectuais, lancem farpas ao dito como se estivéssemos ainda no século VI, do São Martinho de Dume, a combater pagãos e as heresias dos maniqueístas e arianos… Recusamo-nos a que nos lancem o anátema de pagãos e hereges pelo facto de querermos alcançar, enquanto é tempo, os saberes (no campo da farmacologia, da medicina e das tradições) dos nossos avós!




Foto com o Padre  Fontes em 2012
Esperemos que a gente de Vilar continue a acarinhar as ervas com que se fazem mezinhas, defumatórios, infusões e chás que nos debelam as dores do corpo e nos dulcificam as dores do espírito! Estão em fase de conclusão os roteiros arqueológico e do contrabando, que a pé e a cavalo de burros irão permitir a visita aos locais que melhor defendem a identidade de Vilar de Perdizes.

Fonte: cm-montalegre.pt

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PONTEIRA - ALDEIA DE GRANITO - MONTALEGRE

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A Aldeia Granítica de Ponteira pertencente à União de Freguesias de Paradela do Rio, Contim, e Fiães do Rio. São agora, 7, os lugares desta União de Freguesias: Paradela, Ponteira, Contim, São Pedro, Vilaça, Fiães do Rio e Loivos.
Na minha opinião, Ponteira é a aldeia mais visitável desta rica e vasta região de Montalegre, a mais interessante do ponto de vista das origens rurais que a caracterizam. Não fosse os arranjos das ruas com o empedrado e o saneamento básico, e era seguramente uma viagem no tempo e às origens para quem a visitasse.

O gado vai sozinho para os currais, os caminhos estão cobertos de vestígios da passagem sistemática e diária do gado de pasto, seja bovino ou caprino, algumas casas mantêm as lareiras diretas sem chaminé para os fumeiros, as paredes pretas, e a telha à vista, são um retrato fiel e original das aldeias tradicionais Portuguesas em todo o seu esplendor. Uma das aldeias mais emblemáticas que visitei. Destaco também uma visita à pedra bolideira, que constatei in-loco, que até uma criança faz movimentar este enorme penedo. Uma Aldeia Tradicional e genuína a visitar. Recomendada pelo Portal AuToCaRaVaNiStA


   ALDEIA DE PONTEIRA:

Anexa á Freguesia de Paradela do Rio, goza de paisagens deslumbrantes, um povoado implantado em penedias fragosas (com uma “pedra bolideira” no Castro)(vêr fotos), até às margens da barragem. Este pequeno povoado (Ponteira) terá sido o primitivo assento da paróquia. Nesta freguesia existe um alto monte, conhecido por “Rocha da Ponteira”, onde, em tempos idos, se fez a extracção de ametistas.
Data do século III ou IV antes de Cristo a ocupação humana destas terras, como o atestam achados de três colares de ouro que foram encontrados próximos da albufeira, na margem esquerda do rio Cávado. A sua origem remonta aos Celtas, sendo usados pelos chefes guerreiros como insígnias. A existência destas três peças permite concluir o quão perfeita era já a indústria joalheira no período hispano-céltico, e a existência da exploração mineira de ouro antes do domínio romano. D. Afonso III, em 1258, concedeu carta de aforamento de um casal a Pedro Durando e sua mulher, Maior Pelágio.


Paradela foi vigairaria da apresentação do reitor de Santa Maria de Viade, passando depois a reitoria. Na Segunda Invasão Francesa, as tropas comandadas por Soult passaram por Ponteira e Paradela rumo a Montalegre, onde chegaram em 17 de Maio de 1809, depois de terem sido atacadas na ponte da Misarela por um grupo de Barrosões, que lhes infringiram inúmeras baixas.
Acesso a informações de toda a região de Montalegre.


Fonte: www.patrimonio-turismo.com/


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PITÕES DAS JÚNIAS - ALDEIA DE GRANITO - MONTALEGRE

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Pitões das Júnias ainda conserva toda a actividade rural tradicional das aldeias de montanha de outros tempos. Ainda é comum vêr-se o gado nas ruas, e os vestigios da sua passagem, quer bovino quer caprino. De realçar o relógio solar que ainda mostra as horas aos lavradores e população, as casas de pedra granítica, os produtos tradicionais etc. Em contraste com esta origem e tradicionalidade, existe logo à entrada o Restaurante "O Preto" que tem no cardápio algumas especialidades daquela região, como seja o cabrito, ao que parece, se quiserem assado só através de encomenda prévia. "O Preto" tem duas salas individuais, uma das quais equipada para grandes excursões de pessoas, que habitualmente visitam aquela Aldeia aos fins de semana.


-ALDEIA DE PITÕES DAS JÚNIAS
-MOSTEIRO DE N.SENHORA DAS JÚNIAS
-CASCATA DE PITÕES
-CAPELA DE N.SENHORA DAS JÚNIAS
Actividades Económicas:Agrícola e pecuária;
Gastronomia: Cozido à Portuguesa, cabrito estufado, cabra estufada, sopa de vinho, rabanadas pão-de-ló e aletria;
(Restaurante O PRETO) Á entrada de Pitões. (Salão para banquetes)
Artesanato: Meias e aventais de lã de ovelha, croças de junco;
Movimento Associativo: Associação Cultural e Recreativa “O Fiadeiro de Pitões”;
Festas: Nossa Senhora das Júnias (15 de Agosto), Santo António (13 de Junho), São João (24 de Junho), São João da Fraga (25 de Junho) e Santa Bárbara (16 de Agosto);
Fauna: Lobo-ibérico, javalí, corço, cabra-loura, gato bravo, açor, peneireiro, papa-figos, fuinha, lebre e coelho bravo. Avifauna: gavião, águia-real, perdiz, cuco, coruja, melro, milhafre, andorinhas, águia-cobreira, águia-de-asa-redonda, tartaranhão-caçador. Répteis: sardão, cobra rateira, víbora cornuda; truta-de-rio;
Flora: Lírio-do-gerês, narcisos, anémona, silene, violetas, vários arbustos (carqueja, urze, tojos, torga, sargaço, giestas, hipericão,
macela e azevinho), carvalho-negral, carvalho-alvarinho, vidoeiros, aveleiras, amieiros, salgueiros e alguns exemplares de teixo;
Locais de Interesse Turístico: Parque Natural da Peneda Gerês, Desfiladeiro da Flecha Velha, Cascata de Pitões; Mosteiro Pitões (ordem de Cister)
Cursos de Água: Ribeiras de Camposinho, Boudo, Fornos e Avelairos.





             HISTÓRIA:
Situada a cerca de 1200 metros de altitude, junto às faldas do Alto Gerês
Barrosão, Parque Internacional, faz um belo e harmonioso contraste de planalto verde, e serra granítica, a poente. Aldeia medieval, gregária, comunitária, nascida e povoada de casas alinhadas na rua central, mexe-se em azáfama para todos, pela manhã com a saída para o monte de manadas de vacas, vezeiras de cabras. O mesmo acontece ao por do sol, no regresso de todos a casa. Tem cerca de 200 habitantes. De dia como em qualquer aldeia quase não se vê ninguém na rua nem em casa, velhos e novos todos na mesma labuta, como abelhas à procura do mel montanhês.» Autor, Padre António Lourenço Fontes





Da Pré-Histórica aos Mouros:
Aldeia das mais visitadas do País, já foi povoada pelos celtas. Visite o Castro na serra do Gerês, a caminho de S. João da Fraga. Descubra as muitas mamoas que chamam aqui forninhos dos mouros, junto à estrada, desde o Ramiscal, ao alto do Ouroso e Portela da Moura e casa abrigo. Os romanos estiveram, trouxeram cultura e religião. Conheça a nossa ara romana, no museu dos Castelos de Montalegre, aparecida em Pitões, ao lado da igreja, dedicada a Juno (?) Júpiter ou outro.


A caminho de Tourém foi aí por 1950 encontrado um pote com denários romanos de prata. Terra farta de tudo também em minerais. Os romanos explorariam ouro no Ouroso, ferro no Ferrenho, esmeraldas e berilo, na aldeia. Nos carris (Gerez) neste século se explorou volfrâmio. O medo dos mouros e a sua fama destruidora, está na lenda da santa escondida e escapada da sanha mourisca e na toponímia da Mourela.»

Fonte: www.cm-montalegre.pt



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SENHORA DA MÓ - AROUCA


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O Monte da Srª da Mó está situado no Concelho de Arouca, Distrito de Aveiro, Portugal.
O Monte da Senhora da Mó, faz-se por caminhos estreitos e sinuosos, com subidas de grande elevação. No cimo do monte, deparamos com espaço para estacionamento para cerca de 20 autocaravanas para lotar todo o espaço disponivel. Tem bar aberto, e mesas para pic-nic. O santuário encontrava-se aberto. Daquí parti para as Aldeias Tradicionais de Janarde, Meitriz e Covelo de Paivô, todas pertencentes a Arouca, as quais pode vêr no Slideshow do nosso portefólio.


               HISTÓRIA:


Situa-se, por estrada, a cerca de 8 Km. da Vila de Arouca. Eleva-se rapidamente à altitude de 711 m. Do seu cume desfruta-se uma deslumbrante vista panorâmica sobre o vale de Arouca. No seu ponto mais elevado existe uma capela dedicada a Nossa Sra. Da Mó, de contornos muito característicos e que se presume ser do séc. XVI. A festa em honra de Nossa Sra. Da Mó, comemora-se nos dias 7 e 8 de Setembro.


Em Arouca, Nossa Senhora da Mó é considerada advogada dos campos, das colheitas e dos animais e protectora contra as secas e as trovoadas.
Diz-se também que a Senhora «tem mais seis irmãs», por igual número serem as ermidas de invocação mariana que se avistam da sua capela, localizadas nos montes em redor: Senhora do Monte; Senhora da Laje; Senhora das Amoras; Senhora do Castelo; Senhora Guia e Santa Maria do Monte.


Outrora, durante a romaria, decorria uma feira junto da ermida, situada no alto da serra da Mó, acendiam-se fogueiras de pinhas, que ardiam a noite inteira, e fazia-se, segundo parece, uma procissão desde Arouca até ao santuário.
 Hoje, em vez das fogueiras da noite do dia 7, o povo reúne-se na chamada «Casa da Ceia», ao lado da capela, para tomar parte na já tradicional «bacalhoada arouquense» a lembrar, talvez, os piqueniques de tempos idos. No dia 8 é celebrada missa pelas onze horas, seguida de procissão, a cumprir o ritual de dar a volta ao antigo cruzeiro
.
A imagem primitiva da Senhora da Mó, em pedra de Ançã, com o Menino ao colo – supostamente do século XIV – encontra-se num nicho aberto na parede da capela. Posteriormente, foram-lhe acrescentados o pequenino arcão e a mó, em madeira, que se vêem a seus pés - em alusão à «lenda do cristão e do mouro» -  à semelhança dos atributos que apresenta a imagem actual, que se encontra no altar-mor e que sai na procissão. No templo veneram-se ainda as imagens de Nossa Senhora das Neves e de Santa Bárbara.

 A lenda de Nossa Senhora da Mó conta que no ano de 1027 um cristão de Arouca, feito prisioneiro dos Mouros, foi amarrado com uma corda dentro de um arcão do milho, com a pedra de uma mó colocada por cima e um mouro sentado nela, assim se mantendo à espera da morte.
 Pediu então à Virgem que lhe valesse, acontecendo que a arca com o cristão, a mó e o mouro apareceram, por milagre, junto da capela. Ao ouvir o sino, espanta-se o mouro por se encontrar num lugar religioso e desconhecido, e pede ao cristão que não lhe faça mal e aquele assim faz.



A lenda encontra-se retratada num grande quadro em madeira (ex-voto) pintado em 1827, que se encontra na capela.

Fonte: Do livro “Festas e Tradições Portuguesas”, Vol. VII - Edição Círculo de Leitores



            EM AROUCA:
Os autocaravanistas tem a vantagem de poderem fazer as suas visitas ao vasto e valioso território, e no final da tarde recolherem ao centro da Vila de Arouca, mais propriamente no parque da feira, onde existe a Área de Serviço para Autocaravanas, uma parceria do nosso Portal AuToCaRaVaNiStA - Grupo AuToCaRaVaNiStA Português, e a Câmara Municipal de Arouca. Inaugurada em 2014:
"Veja aqui a inauguração"

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TALASNAL - ALDEIA DO XISTO - LOUSÃ

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

Talasnal é uma Aldeia do Xisto Portuguesa, pertencente ao Concelho da Lousã, Distrito de Coimbra.
A aldeia do xisto do Talasnal, é entre todas as aldeias que visitei, a segunda mais profunda e isolada, a seguir a Drave em Arouca, e já lá vão mais que muitas visitas a aldeias do xisto, até porque tenho que pensar bem o que me falta visitar! Acho que já visitei todos os buracos perdidos algures nas montanhas, socalcos, ribeiras, etc, que dou por mim a pensar já em visitar, os buracos dos buracos mais escondidos.

Haverá concerteza sempre algo mais a descobrir neste Portugal que embora pequeno em território, mas cheio de boas surpresas a cada canto desbravado. Para se chegar ao Talasnal, é conveniente fazer-se transportar num todo-o-terreno, ou então fazer como nós, e arrepiar caminho por entre as fragas e as valas rasgadas pelas águas em alturas de mau tempo, fazer das autocaravanas um todo terreno e ala que é bombeiro por entre uma imensa nuvem de pó mesmo a velocidades de 10 Kms hora, todo o material bem seguro, e lá chegamos nós a bom porto. A Aldeia está reconstruída, é praticamente turismo de aldeia, como segunda casa de férias, alberga também instalações de turismo jovem ligado a instituições governamentais, e escuteiros.

ROTA DAS ALDEIAS DE XISTO:

As aldeias de xisto, a serra, os caminhos íngremes e estreitos compunham a paisagem das gentes serranas. Por estes velhos caminhos se uniam as aldeias dispersas nas vertentes da serra, se chegava aos socalcos cultivados, aos soutos, ou aos moinhos escondidos nos meandros das ribeiras. Por eles se descia à vila para negociar o carvão produzido na serra.” in Quercus, 1996.
No passado, os caminhos estavam intimamente ligados ao dia-a-dia da população das aldeias serranas, por serem um meio de comunicação com as populações vizinhas e o único acesso às suas fontes de subsistência. A desertificação levou ao abandono dos caminhos que lhes retirou a sua melhor manutenção: a de serem caminhados. Hoje, alguns destes caminhos são ainda usados pelos poucos habitantes das aldeias, mas os caminheiros são os principais agentes na revitalização destes percursos.

Os percursos pela Serra da Lousã, passando pelas aldeias serranas podem ser feitos a título individual, mas para uma melhor interpretação do espaço permitindo uma experiência completa e agradável, é aconselhável recorrer às empresas da zona especializadas neste tipo de actividade.


Fonte: www.cm-lousa.pt


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