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MACIEIRA DE ALCOBA - ÁGUEDA - AVEIRO



Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Macieira de Alcôba, é agora com a União de Freguesias conjuntamente com Préstimo, denominada por Junta de Freguesia de Préstimo e Macieira de Alcôba, que pertencem ao Concelho de Águeda, Distrito de Aveiro, Portugal.
A freguesia detém um importante património, histórico, não só o religioso, mas também as aldeias tradicionais de Lourizela, e a própria aldeia de Macieira de Alcôba, e Urtigueira. De salientar a importância da praia fluvial do Alfusqueiro, de excelente qualidade, e com bons recursos para a prática do ócio e do lazer, 


            HISTÓRIA:
Património Religioso

Igreja Matriz de São Martinho (Séc. XVII)
Ergue-se no meio da povoação e data dos finais do século XVI ou inícios do século XVII. No interior observam-se três retábulos dos finais de oitocentos além de uma placa do Calvário no fecho do arco-cruzeiro (Cristo, Virgem Maria e S. João) e uma imagem de Nossa Senhora do Rosário com o menino.


Em 1880 o templo foi reconstruído e ampliado com o acrescentamento da capela-mor. Em 1898 o padre José Luís Monteiro, natural de Macieira de Alcôba, mandou construir o cemitério.




Ermida de Nossa Senhora de Fátima (1928-1930)

A ermida de Nossa Senhora de Fátima ergue-se no alto do Outeiro da Vila desde 1930 em Macieira de Alcôba. É um local elevado, um largo horizonte da serra do Caramulo até ao litoral marítimo do Atlântico. A ermida foi construída em pedra, possui uma torre e é uma construção que se distingue nas redondezas dando um agradável efeito cenográfico na paisagem.

Capela de Nossa Senhora da Guia- Urgueira (1898)

Nos meados do século XIX alguns elementos da família Duarte Reis, do lugar da Urgueira emigraram para o Brasil, com o objetivo de melhorarem as suas vidas. Perante as dificuldades e tormentas fizeram promessa de construir uma ermida em honra de Nossa Senhora da Guia, na Urgueira, se regressassem sãos e salvos.

Não longe da Capela, no ponto mais elevado do Junqueiro construiu-se também um forno para dar resposta à alimentação dos romeiros que se deslocavam ao local em peregrinação.

Capela de S. Domingos – Urgueira



A Capela de S. Domingos de Gusmão, no lugar da Urgueira, já havia sido referenciada pelo padre-cura Manuel de Arede Vale, na sua informação paroquial de 11 de Maio de 1721.
Em 1285 registavam-se monumentos pré-históricos denominados “mamoas de Rapigo” que comprovam que Macieira de Alcôba foi povoada por homens primitivos.


Nos inícios da Monarquia existiam em Macieira de Alcôba 3 casais: Casal do Vale, Casal da Selada e o Casal de Além.
Em 1298,ano em que D. Dinis apresentou a Carta de Foral, Macieira de Alcôba contava com sete casais.
A 6 de Fevereiro de 1514, D Manuel I concede um novo foral ao Préstimo mas também a Macieira de Alcôba e à Urgueira.


Macieira de Alcôba chegou a fazer parte do antigo concelho do Vouga extinto em 1853.

Em 1959 observam-se vestígios arqueológicos na Carreira das Eiras, e no Monte das Pegadas Más, marcas de pés humanos no xisto.


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SERRA DO CARAMULO - TONDELA - VISEU



Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Aldeias serranas do Caramulo
Currais e palheiros
A Serra do Caramulo está situada no Concelho de Tondela, Distrito de Viseu, Portugal.

Em mais uma incursão por esta bela serra Portuguesa, carregada de tradições, onde a natureza tem horizontes quase infinitos, onde o tempo passado continua presente.



O vento e as brisas frescas da serra provocam-nos uma vontade incontornável de procurar os locais mais recônditos, onde se pode degustar uma boa gastronomia serrana, onde predominam os cheiros a lenha
queimada, e os aromas a ela associados de um belo cabrito assado, aromatizado por plantas silvestres, como alecrim, ou tomilho, ou mesmo o indispensável loureiro, com batatinhas douradas, e o sempre presente arroz de forno, sem esquecer os grelos no tempo deles, ou em substituição a couve lombarda muito bem cozida, a desfazer-se na boca. Dá para salivar, só a ler esta iguaria serrana, da Serra do Caramulo. 


            HISTÓRIA:


O Caramulo é muito mais do que uma magnífica serra portuguesa. Detém uma história imensamente interessante, moldada por um homem visionário, Jerónimo Lacerda, que levou a cabo uma verdadeira revolução nesta aprazível vila, maravilhosamente aninhada no coração de uma paisagem natural arrebatadora.



Sanatórios do Caramulo
O silêncio gerado pelo abandono trespassa hoje muitos dos antigos sanatórios do Caramulo, que nos tempos críticos da tuberculose tornaram aquela vila de “bons ares” na mais afamada estância sanatorial da Península Ibérica.
Situada a 800 metros de altitude, na Serra do Caramulo, Tondela, a vila chegou a ter em funcionamento perto de 20 sanatórios, que se traduziam numa população flutuante superior a mil pessoas.


O mais antigo – o Grande Sanatório – abriu as portas em 1922, após a criação de uma sociedade impulsionada pelo médico Jerónimo de Lacerda, que integrava personalidades da época. Seguiram-se-lhe muitos outros, mas o controle clínico de todos competia ao corpo clínico do Grande Sanatório.





Museu do automóvel
Posto de Turismo
O Caramulo:
Foi fundada em 1921, fruto da iniciativa de um médico, Jerónimo Lacerda, que na vertente sul da serra criou a que acabaria por impor-se como a maior estância sanatorial de Portugal e da Península Ibérica. O aglomerado tinha infra-estruturas únicas no país, como água canalizada ao domicílio, rede de esgotos, recolha de lixo e rede eléctrica própria.

Em 1922, através constituição da Sociedade do Caramulo, fundada, dois anos antes, por Jerónimo Lacerda (nascido em 1889, em Coimbra, aí viria a formar-se em medicina em 1915 com a classificação final de 19 valores) e outras personalidades, foi construído um hotel que acabaria por ser a génese da construção de quase duas dezenas de sanatórios. A erradicação da tuberculose, na década de 70, ditaria o abandono gradual do Caramulo.

Na Europa e depois da Grande Guerra prevalecia a noção de que os espaços deviam ser amplos e arejados, bem expostos ao sol, criando condições para o tratamento da tuberculose e doenças como o raquitismo. É também em consequência desta “ visão do mundo” que no caramulo vão nascer edifícios “de estrutura marcada pelas linhas rectas, com telhados em forma de terraço, varandas largas e galerias”.


Refira-se também o movimento Art Déco, divulgado por uma nova geração de arquitectos que fizeram do Caramulo uma estância especialmente elegante: o exemplo da Capela de Nossa Senhora da Esperança e de vários chalés erguidos na encosta da serra, na zona conhecida “por Fonte dos Amores, onde viviam as famílias dos doentes e de quase todos os colaboradores – médicos, farmacêuticos e gerentes dos sanatórios.



A paisagem é marcada também pelo cunho de vincado nacionalismo trazido por Raul Lino, a “casa Portuguesa”, tão ao gosto do Estado Novo e das élites “em ascensão”.
António Oliveira Salazar, que foi amigo de sempre do fundador Jerónimo Lacerda, e António Ferro eram personalidades que iam regularmente ao Caramulo.




A.S.A. do Caramulo (Centro)
Se o Dr. Jerónimo de Lacerda, que foi pioneiro na criação de uma povoação modelo para a altura, com água canalizada ao domicílio, electricidade a partir de uma barragem própria, rede de esgotos com ETAR, sistema de recolha de lixos com forno crematório e jardins e verde numa proporção nunca vista, os seus filhos – Abel e João Lacerda deram-lhe projecção internacional.

Fonte: www.visitcentrodeportugal.com

Para aceder às coordenadas desta e de todas as  Áreas de Serviço para Autocaravanas em Portugal, aceda à nossa Base de Dados de A.S.A.s, na Barra Lateral do nosso Portal.


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DIA NACIONAL DO AUTOCARAVANISTA 2015 (2ª Edição)


DIA NACIONAL DO AUTOCARAVANISTA 2015:

Este ano de 2015 o destaque principal do Dia Nacional do Autocaravanista, foi, como não poderia deixar de ser, para a Bênção da nossa Padroeira, Nossa Senhora da Guia dos Autocaravanistas, celebrada no sábado 12 de Dezembro de 2015, pelas 18h30, no decorrer da celebração da Eucaristia, na Basílica da Santíssima Trindade, no Santuário de Fátima. Os próximos encontros que decorrerão sempre na 2ª semana de Dezembro, e para o ano de 2016, será a 10 de Dezembro, (sábado). A nossa Padroeira marcará sempre presença junto à organização, que estará como habitualmente instalada no Parque 4, junto às coberturas.


Este será indubitavelmente o local de eleição para o encontro geral de todos os autocaravanistas a nível Nacional, e não só. O Portal AuTocaRaVaNiStA - Grupo AuToCaRaVaNiStA Português com a sua independência, e abrangência, pretende unir todos, sem exceção, sejam autocaravanistas individuais, sócios de clubes autocaravanistas, ou de clubes campistas, não interessa a origem, interessa a participação na união autocaravanista em Portugal. É este o objetivo que nos move, já que este Dia Nacional do Autocaravanista, não está apenas vocacionado para o turismo religioso, embora estejam-lhe associadas cerimónias religiosas, serão sempre uma opção, e não uma obrigação. O Santuário de Fátima, é um lugar de eleição, de paz, e de união para todos nós simples mortais.





Em 2014 a reportagem TV sobre o Dia Nacional do Autocaravanista coube à RTP1.
Em 2015 a reportagem TV sobre o Dia Nacional do Autocaravanista coube à SIC.
Em 2016, contamos com a TVI, fica desde já aqui o ansejo de que seja uma realidade.


DIA NACIONAL DO AUTOCARAVANISTA - FÁTIMA 2015

Imagem Oficial da Padroeira
dos Autocaravanistas (80cm)
Tipo Porcelana

Sábado dia 12 de Dezembro de 2015

1 - Dia Nacional do Autocaravanista
2 - 2ª Peregrinação em Autocaravana "Maior do Mundo"
3 - Benção da Padroeira dos Autocaravanistas

Missa Oficial dos Autocaravanistas, Sábado ás 18H30, na Santíssima Trindade
Parqueamento Grátis nos Parques, 4, 5, e Adjacentes.
Apoio e Supervisão da GNR de Fátima
Apoios: SEAD - SEPE - SANTUÁRIO DE FÁTIMA
                                                                                                            
Oração Nª Srª da Guia
dos Autocaravanistas
(Click para ampliar)
Em todos os eventos do Portal AuToCaRaVaNiStA - Grupo AuToCaRaVaNiStA Português, a organização não se responsabiliza por qualquer acidente ou incidente que ocorra durante os eventos. Ao participar os Autocaravanistas isentam a organização de qualquer responsabilidade. Os eventos que levamos a cabo são gratuítos e livres, pelo que cada um é responsável por sí e pelos seus bens.
SEJA RESPONSÁVEL. AJUDE A DIGNIFICAR O AUTOCARAVANISMO.  OBRIGADO 


ORGANIZAÇÃO:
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www.autocaravanista.pt
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           Um video promocional realizado pelo companheiro Domingos Oliveira


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AEMINIUM CRIPTOPÓRTICO – CIDADE ROMANA - COIMBRA



Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
A maior obra de arquitectura Romana em Portugal, quase uma cidade subterrânea, restaurada com materiais que não ferem em nada a sua origem (valha-nos isso) uma jóia de engenharia, e arquitetura Romana, de grande valor histórico e patrimonial, não só para Portugal, mas para o mundo. São inúmeras as galerias labirinticas, que tinham como principal objetivo acertar o grande desnível da zona, e ao mesmo tempo alicerçar as fundações para o forum que se sobrepunha, e que era o edifício que albergava toda a estrutura politica Romana da Altura, e toda a estrutura religiosa,  e administrativa, etc.
Uma visita obrigatória, recomendada pelo Portal AuToCaRaVaNiStA.
Custo das visitas: Ao Criptopórtico - 3€. Ao Museu - 3€.
Possui Restaurante, e Bar aberto.





HISTÓRIA:
AEMINIUM CRIPTOPÓRTICO – CIDADE ROMANA
A primeira referência desta cidade romana aparece no itinerário de Antonino situando- a a 10 milhas a Norte de Conímbriga , e Plínio inclui-a entre os ópidos estipendiários da Lusitânia. A inscrição (MNMC 150) encontrada em 1888, quando se procedia a obras numa casa da Couraça dos Apóstolos, uma rua da zona alta de Coimbra, confirma a localização. Os atributos do imperador permitem datar esta lápide de 305-306 o que sugere que a benfeitoria concedida aos eminienses, por Constâncio Cloro, possa ter sido a construção da muralha que os acontecimentos políticos então ocorridos no Império romano, justificavam plenamente.

Qual era o estatuto da cidade?
Este fragmento de miliário (MNMC 9) proveniente da Adémia bem como outro da mesma série, com igual cronologia (39 d.C, de acordo com os atributos – tribuno pela terceira vez e cônsul designado - de Gaio César Augusto, mencionados na inscrição) reportam-se aAeminium . O facto confirma o estatuto de capital de civitas , ou seja, de sede de uma circunscrição político-administrativa, que a cidade possuía no quadro da reorganização da Lusitânia iniciada pelo imperador Augusto.


Urbanismo
A partir da localização do forum , construído sobre criptopórtico, do cardo maximus e dodecumanusmaximus , que se cruzavam no canto sudeste daquele edifício, propõe J. Alarcão uma parte substancial do que pode ter sido o urbanismo de Aeminium , seguindo o traçado subjacente às ruas mais antigas ainda em uso. Adaptando-se ao relevo da colina, a malha urbana é ortogonal – como era norma nas cidades de origem romana – na zona oriental, e mais irregular e curvilínea, a noroeste, onde o declive é mais forte e acidentado.

Provavelmente, o traçado da muralha medieval seguiu de muito perto a pré-existência romana. Não existe porém, investigação arqueológica suficiente para se poder dizer se há total coincidência das áreas muralhadas nas duas épocas; nada se conhece sobre a existência de uma muralha no Alto Império e, por comparação com outras cidades muralhadas no Baixo Império, seria razoável supor que a área de Aeminium protegida neste período fosse inferior à delimitada na Idade Média.Todavia, a conjugação de todos os dados conhecidos parece mostrar que tal não sucedeu, permitindo a proposta apresentada por J. Alarcão.

O percurso da via Olisipo-Bracara proposto por V. Mantas é o mais verosímil quer pela orientação, face à ponte, quer pelo nível a que se encontravam esses terrenos, muito mais próximo do nível do porto fluvial.”
Abastecimento de água
A cidade possuía abundantes nascentes a Leste, nas proximidades da atual zona de Celas – Rua Pedro Monteiro. Provavelmente, quando da fundação da cidade, estas águas eram conduzidas para o centro urbano através de um aqueduto. O que dele resta, conserva-se parcialmente na reconstrução do séc. XVI, devida ao rei D. Sebastião, conforme se deduz de uma inscrição que ostenta e se reconhece pela observação dos silhares.



Fórum
A praça pública, lugar de reunião das principais funções da urbe – religiosa, política e administrativa – constituía o coração de qualquer cidade romana. Do fórum de Aeminium apenas resta a infraestrutura ( criptopórtico ) que o suportava, a qual constitui o melhor edifício de época romana conservado em Portugal. A representação do relevo da colina ocupada por Aeminium permite compreender mais facilmente as vantagens da localização do forum : ponto central e possibilidade de cruzamento dos dois eixos principais ( cardo maximus e decumanus maximus ).  

Teatro e anfiteatro
Entre os principais equipamentos urbanos da época romana contam-se os teatros e os anfiteatros. Com base na interpretação de um fotograma aéreo de Coimbra, V. Mantas sugere a localização de um teatro romano junto da rua das Flores. Posteriormente, J. Alarcão sugere também o local onde poderá ter existido o anfiteatro.





Residências
A malha urbana desenhava quarteirões ( insulae ) que podiam ser ocupados por um ou mais edifícios. Em Aeminium apenas foram até hoje descobertos vestígios de duas residências ( domus ). Sob o pátio da Universidade, conserva-se parcialmente uma domus, dotada de banho aquecido, cisterna e lagar. Foi escavada em 2000-2001 e datada de meados do séc. I. Materiais encontrados em 1952, no mesmo local, quando da implantação da estátua de D. João III, pertencem à primeira fase de habitação da casa que perdurou até aos séculos IV/V.Outra residência foi localizada no Colégio da Trindade, próximo da primeira.






Sistema defensivo
Provavelmente, o traçado da muralha medieval seguiu de muito perto uma pré-existência romana. Não existe porém, investigação arqueológica suficiente para se poder dizer se há total coincidência das áreas muralhadas nas duas épocas; nada se conhece sobre a existência de uma muralha no Alto Império e, por comparação com outras cidades muralhadas no Baixo Império, seria razoável supor que a área de Aeminium protegida neste período fosse inferior à delimitada na Idade Média. Todavia, a conjugação de todos os dados conhecidos parece mostrar que tal não sucedeu, permitindo a proposta apresentada por J. Alarcão.Muralha medieval, segundo J.Alarcão O percurso da via Olisipo-Bracara no âmbito da cidade, proposto por V. Mantas, é o mais verosímil quer pela orientação, face à ponte, quer pelo nível a que se encontravam esses terrenos, muito mais próximo do nível do porto fluvial.


Arco de Belcouce
Belcouce significa “junto ao arco”. Com efeito, sabe-se que no lugar da porta medieval, conhecida por este nome, existia um arco tetrapilo romano que a construção da porta transformou, reutilizando-o parcialmente. Sobre ele existem referências literárias, dos sécs. XVI e XVII, que o descrevem como um arco triunfal, e apontamentos desenhados (na gravura de Hoefnagel, publicada em 1572 por Georg Braun, e noutra divulgada em 1703, da autoria de Adlerhold) que lhe conferem localizações ligeiramente diferentes. Cerca de 1636, D. Jerónimo Mascarenhas, bispo de Segóvia deixa uma descrição pormenorizada do conjunto que porta e arco fariam naquela data. Um documento camarário de 1778 autoriza a destruição do arco, e provavelmente da porta, embora não a refira.

Necrópole

A concentração de pedras funerárias, próximo da porta oriental, permite supor aí a localização de uma necrópole. As inscrições são importantes para a caracterização da sociedade que os produziu: nomes como Allia Vagellia Avita dão testemunho da ascensão político-social da aristocracia local, através da união entre indígenas e romanos, e provam que algumas dessas famílias estavam igualmente ligadas ao desenvolvimento económico de Aeminium e Conimbriga.
Fonte: www.museumachadocastro.pt

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ALCAIDE - FUNDÃO - CASTELO BRANCO



Apontamento AuToCaRaVaNiStA

Alcaide é uma freguesia Portuguesa do Concelho do Fundão, pertencente ao Distrito de Castelo Branco.


Alcaide é uma pequena freguesia do Fundão, que por esta altura do ano sobressai sobretudo pelo seu festival do míscaro, a qual está inserida no roteiro gastronómico ligado a esta iguaria apreciada por muita gente.


Saber e conhecer os míscaros comestiveis e os chamados cogumelos selvagens venenosos através de workshops, e outros conhecimentos na 1º pessoa, que estão sempre disponiveis para nos informarem sobre qualquer tipo de dúvida relacionada com este fungo produzido pela natureza, não só para uso culinário, mas também medicinal. Convém não esquecer que a penicilina foi inventada porque de facto existia o cogumelo denominado de penicillium. A convite do amigo Arlindo Dinis, começamos exatamente o nosso roteiro gastronómico por Castanheira de Pera, passando pelo Fundão, e pelo Festival do Míscaro em Alcaide, terminando a senda gastronómica em Vouzela. Aqui fica o registo básico desta viagem gastronómica. 





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CELORICO DA BEIRA - GUARDA



Apontamento AuToCaRaVaNiStA:


Celorico da Beira pertence à Região Centro, Distrito da Guarda. Celorico, no interior do centro histórico, à volta do Castelo, é constituída por construção puramente Medieval. Em seu redor, depara-mo-nos para além do casario em granito, a Torre do Relógio, a Igreja, e o Castelo, como elementos mais importantes do património medieval. Celorico da Beira é Sede de Concelho, e é sobejamente conhecida pelo seu queijo artesanal serrano "com certificação D.O.P." produzido com leite 100% ovelha, e que faz deste Concelho um dos mais procurados pelos turistas, para a aquisição de um genuíno queijo da Serra. Celorico da Beira, tem no edifício denominado de: Solar do queijo da Serra da Estrela, o ex-libris da história do queijo da Serra da Estrela, na sua verdadeira acepção da palavra. Para mais informação visite o site da Câmara Municipal, que reza assim:

QUEIJO SERRA DA ESTRELA

A raça ovina Bordaleira da Serra da Estrela é uma ilustre produtora de leite. Este transforma-se num néctar no fabrico do mais reconhecido queijo português – Queijo Serra da Estrela. Esta iguaria é fruto de um processo que vai mais além da simples técnica. A mão-de-obra utilizada nas queijarias é, na sua maioria, de índole familiar, o que confere um ambiente único. Os segredos vão passando das avós para as netas, numa tradição secular. As artesãs possuem um conhecimento único, mas levantam sempre um pouco a ponta o véu e deixam-nos alguns pequenos segredos do ofício. As mãos, dizem elas, devem estar sempre frias, desde o dessoramento até ao encinchamento. Em termos técnicos, o fabrico deste manjar inicia-se com uma selecção criteriosa do leite, exclusivamente fornecido pela Bordaleira da Serra da Estrela. 

Posteriormente, é colocado em recipientes próprios para a formação da coalha. Esta é induzida através da utilização do cardo (retirado da flora regional), previamente moído no almofariz. Após este processo, procede-se à extracção do soro do leite – o dessoramento – a coalhada é agitada de tempos a tempos, com cuidado para não prejudicar o endurecimento do grão. Finalmente, a coalhada é pressionada levemente para se extrair o soro na quantidade desejada. É então colocada nos cinchos – o enchimento, sendo extraído o restante soro com o apoio de uma francela e onde a coalha sofre diversas viragens. Após a salga, o queijo é colocado no local onde irá permanecer durante, pelo menos, trinta dias, para a sua maturação e encascamento. Entretanto o soro do leite é aproveitado para fazer requeijão, que é saboreado com o delicioso doce de abóbora. O processo de fabrico do Queijo Serra da Estrela é inspeccionado segundo critérios rigorosos. Desta forma, obtém-se um produto altamente qualificado de uma região demarcada, com denominação de origem protegida – DOP. Além do Queijo Serra da Estrela DOP, o visitante poderá encontrar nas diversas queijarias espalhadas pelo concelho, um delicioso queijo de ovelha curado ou amanteigado, fruto de saberes ancestrais.
História de alguns Monumentos de Celorico:
O Castelo de Celorico:

O Castelo de Celorico, cuja fundação remontará aos séculos XII/XIII, é classificado tipologicamente como sendo um castelo românico-gótico. Possui duas entradas uma a oeste e outra a leste; dois cubelos adossados ao lado Sul da Muralha, um de planta quadrangular irregular e outro de planta trapezoidal irregular e originalmente possuiria uma Torre de Menagem no centro do reduto defensivo, cujos vestígios, todavia, não chegaram até aos nossos dias. Assim, a Torre que hoje subsiste deverá ser mais tardia e posterior a outra localizada no centro da praça. Quanto à cronologia de ocupação deste espaço não é unânime entre os diversos autores que já escreveram sobre o assunto. Alguns deles referem que, dado o valor estratégico do local, a primeira fortificação de Celorico terá sido um castro proto-histórico, que posteriormente terá sido romanizado. A teoria da existência de uma ocupação anterior ao período da Idade Média poderá ser corroborada pelo facto de no local existir uma epígrafe votiva de época romana, consagrada a uma divindade pré-romana.
A Torre do Relógio:

A Torre do Relógio, localiza-se em pleno centro histórico de Celorico da Beira, junto à Praça 5 de Outubro e nas proximidades da Igreja de Santa Maria. A cronologia de construção e a sua funcionalidade colocam dúvidas, dado que os autores que já se debruçaram sobre o assunto não são unânimes quanto a cronologia da sua construção e qual o verdadeiro objectivo da sua construção. Para alguns autores este edifício terá sido construído nos séculos XIV/XV, encontrando-se associado a uma barbaca, que juntamente com esta constituiria a primeira linha de defesa do Castelo de Celorico. Contudo, outros autores defendem que a cronologia de construção deste edifício é bem mais tardia, tendo ocorrido nos séculos XVI/XVII, com a função de receber um relógio público numa época onde a instalação destes equipamentos se verifica em diversas localidades de norte a sul do País. Durante as últimas décadas assistiu-se a uma progressiva degradação do edifício, até que finalmente a autarquia procedeu à requalificação deste espaço, tendo por objectivo a recuperação do relógio e tornar a Torre do Relógio um espaço cultural.
Igreja da Mesericórdia:

No Largo da Misericórdia, onde poderá entrar no interior do templo, que foi de Santo Isidoro, extinta no séc. XVI. Passa a Misericórdia quando esta instituição assistência se funda em Linhares no ano de 1576. De fundação românica, foi muito alterada no séc. XVII. Tem um retábulo de talha barroca e interessantes pinturas de transição para o séc. XVII na capela-mor e uma preciosa bandeira de procissão, que esteve presente em 1958, na Exposição Comemorativa do Nascimento da Rainha Dona Leonor, fundadora da Misericórdias, ao lado de muitas outras, foi considerada uma das mais belas do país.
Fonte: www.cm-celoricodabeira.pt


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2º ENCONTRO NACIONAL DE AUTOCARAVANAS DE AROUCA 2015


A 5ª Edição do Festival da Castanha em Arouca é já este mês de 23 a 25 de Outubro de 2015. NÃO FALTE.


O 2º Encontro Nacional de Autocaravanas é parte integrante deste grande evento, em que a rainha é a castanha.

Muita música, Magustos, Feira Agrícola, Fumeiro, Tasquinhas, Doces Conventuais, Concursos, Artesanato, etc, etc. Lembramos que vão haver Workshops de bolos conventuais, e não só, com principal tributo à castanha. A Restauração vai estar em evidencia para quem gosta de uma boa vitela assada Arouquesa.


O aparcamento das autocaravanas será à imagem do ano passado no Parque da Feira, onde está situada a área de serviço para autocaravanas que o Portal AuToCaRaVaNiStA - Grupo AuToCaRaVaNiStA Português, organizou, e inaugurou no ano passado, exatamente nesta altura do Festival da Castanha, com o apoio e a presença do executivo da C.M. de Arouca.

Este ano pensamos que estará melhor, assim o tempo ajude.
"Vêr Inauguração da A.S.A. em 2014 aqui:"

"CERTIFICADOS VENCEDORES DO CONCURSO PARA A MELHOR FRASE"

Frase vencedora VIDICAR

Temos um concurso para sí: 1 prémio Campilider para a melhor frase que inclua Portal AuToCaRaVaNiStA e Campilider. 1 prémio Vidicar para a melhor frase que inclua Portal AuToCaRaVaNiStA e Vidicar. Pode ir já treinando. Que ganhe a melhor, que será escolhida pelo júri da Organização... Após reunião do juri foram estas as frases vencedoras respetivamente:





Frase vencedora CAMPILIDER

2º Encontro Nacional de Autocaravanas Arouca - 2015
Integrado no:
5º Festival da Castanha de Arouca - 2015

Trabalho dos certificados, executado pelo nosso gestor de imagem, Domingos Oliveira




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