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FEIRA MEDIEVAL DE RIO TINTO - GONDOMAR - PORTO


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Esta foi a 4ª edição da Feira Medieval de Rio Tinto 2013, realizado na Quinta das Freiras, local com condições excelentes para a exibição deste tipo de eventos medievais, porque está situada num ambiente natural próprio, bem como a edificação dentro do recinto está condizente com a época. Uma boa aposta da organização da Feira Medieval, que está a melhorar de ano para ano. Foi recriada a batalha de S. Mamede e dos confrontos entre Mouros versus Cristãos. A Lenda de Rio Tinto reza que o nome derivou desta mesma batalha, que de tão sangrenta tingiu o leito do rio de sangue, daí Rio Tinto.


De referir também que Gondomar está a celebrar o Festival Gastronómico dos Nabos, das nozes e da regueifa até ao dia 06  de Outubro.

Fonte: www.jf-riotinto.pt

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FESTA DO CALDO - QUINTANDONA - LAGARES - PENAFIEL

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Festa do Caldo em Quintandona 2013, foi um belissimo evento em que o Grupo AuToCaRaVaNiStA Português participou com o alto patrocínio da Junta de Freguesia de Lagares, a quem agredecemos à pessoa do Sr. Presidente Belmiro Barbosa por toda a disponibilidade prestada para a logística deste evento, do qual gostamos muito e concerteza todos os autocaravanistas presentes nesta edição gostarão de repetir para o ano. O nosso muito obrigado a todo o Staff que esteve por tráz da organização deste evento que muito enaltece as raízes e o orgulho de ser Português.
Breve Apontamento do Caldo:
               Descrição:

A gastronomia e as artes aliam-se para lhe dar a conhecer a aldeia preservada de Quintandona.
Perca-se pelas ruas e ruelas, tachos e panelas, um bom vinho e demais iguarias e deixe-se levar por sabores e sensações, numa das mais belas aldeias de Portugal. O Caldo de Quintandona serve de mote para lhe dar a conhecer este local mágico, esquecido no tempo, onde a tradição ainda é como dantes. Divirta-se com a música, os jogos tradicionais, o teatro de rua e com a companhia de quem mais aprecia.


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LAGOA DA ERVEDEIRA - COIMBRÃO - LEIRIA


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

A Lagoa da Ervideira, pertence à Freguesia Portuguesa de Coimbrão, Concelho, e Distrito de Leiria.
Local de Natureza pura e de lazer, com praia fluvial, e parque de merendas, confina a norte com o pinhal de Leiria, o mais antigo de Portugal, às portas da Mata do Urso, e a poucos quilómetros da única praia do concelho de Leiria, Pedrogão.





      HISTÓRIA:

A lagoa da Ervedeira situa-se na freguesia de Coimbrão, concelho de Leiria.
Tem uma extensão de 230 a 700 metros, com 2 km de margem, pelo que se situa na fronteira entre a mata do Urso e do Pedrógão, no Pinhal de Leiria. Situa-se a 6 km da praia do Pedrógão, sendo uma lagoa de água doce rodeada de pinheiros bravos e mansos, eucaliptos, rosmaninho, alecrim, samouco… Podemos ainda observar caniços na lagoa, bem como uma grande diversidade de peixes, anfíbios, répteis, mamíferos, aves… Antigamente podiamos encontrar na lagoa ruivacos, carpas, salmões e sabogas, no entanto estes peixes foram desaparecendo. Segundo se consta, em meados do século passado, algum produto químico teria morto quase a totalidade dos peixes, que foram apodrecendo nas margens. No seu lugar foram então colocados achigãs, peixe carnívoro e carpas, que ainda hoje abundam na lagoa.

Os habitantes da Ervedeira, a 2 km da lagoa, utilizavam cestos, narsas e enchalavadas (utensílios feitos pelos homens do Pedrogão que serviam para a pesca) para pescar na Lagoa e iam vender, pelas portas, o peixe à xícara. Actualmente, lá pratica-se pesca desportiva e desportos como a canoagem, além de ser utilizada como estância balnear, e ser equipado com parque de merendas..
Hoje na lagoa podemos observar vários problemas, como a eutrofização da água e uma diminuição do nível da lagoa por acumulação de sedimentos, diminuição dos níveis de pluviosidade e a realização de vários furos para captar água ao seu redor.
Fonte: Wikipédia


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ALJUBARROTA E CENTRO DE INTERPRETAÇÃO

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
ALJUBARROTA:
Aljubarrota é uma Freguesia Portuguesa pertencente ao Concelho de Alcobaça,, Distrito de Leiria. Foi sede de Concelho até 1855.

CENTRO DE INTERPRETAÇÃO:

O Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota, está situado no Campo de S. Jorge, a 10 metros da estrada nacional N1, localiza-se mais propriamente na povoação de São Jorge, Freguesia de Calvaria de Cima, Concelho de Porto de Mós, Distrito de Leiria, Portugal.



Embora uma coisa não esteja desassociada da outra, as localizações são bem diferentes como se pode constatar, está efetivamente tudo na proximidade, distam poucos quilómetros uma da outra. Como estão em Concelhos diferentes colocamos as 2 na Etiqueta de Porto de Moz, contudo com esta ressalva para que não haja mal entendidos.
A visita ao exterior é grátis, a visita guiada com toda a história tem um pequeno custo.




O Centro de Interpretação está equipado com as seguintes infra-estruturas:

área de exposições temporárias, loja ,cafetaria, parque de merendas, parque de Engenhos Medieval
parque de estacionamento.





             HISTÓRIA:
Contexto político anterior à Batalha de Aljubarrota

Com a morte do rei D. Fernando em 1383, o Tratado de Salvaterra de Magos, celebrado em Abril desse ano entre a rainha D. Leonor Teles, o Conde João Andeiro e o Rei de Castela, estabelece que a Coroa de Portugal passaria a pertencer aos descendentes do Rei de Castela, D. Juan I, passando a capital do Reino para Toledo. O Reino de Castela iria inevitavelmente dominar Portugal. A situação que se cria provoca mal estar e não agrada á maioria da população portuguesa.


Analisando a crise política de 1383 a 1385, é possível referir que na sua origem esteve, em primeiro lugar, o descontentamento popular existente, resultante não só da degradação das condições de vida da generalidade da população, mas também pela perspectiva do Reino de Portugal vir a perder a sua independência.
Este desejo de alterações foi então facilitado pelo facto de D. Leonor Teles e os seus aliados defenderem uma solução política para Portugal, não só discutível legalmente, como claramente do desagrado da grande maioria da população portuguesa.

Em face desta circunstância, a população de Lisboa proclama D. João, Mestre de Avis, meio irmão de D. Fernando, como "regedor, governador e defensor do reino". Perante a revolta da população portuguesa em vários pontos e cidades do Reino, o Rei de Castela, em 1384, entra em Portugal. Entre Fevereiro e Outubro monta um cerco a Lisboa, por terra e por mar, com o apoio da frota castelhana. O cerco não resulta, não só pela determinação das forças portuguesas, mas também por Lisboa estar bem murada e defendida.

Afastados momentaneamente os combates com Castela, o partido do Mestre avançou, então, para a batalha política. Reúnem-se assim em Março e Abril de 1385 as Cortes de Coimbra, que proclamam o Mestre de Avis como Rei de Portugal.
Perante esta situação em 8 de Julho de 1385 D. Juan I, invade novamente Portugal, por Almeida, com um numeroso exército de 40.000 homens, seguindo depois por Trancoso, Celorico da Beira, Coimbra, Soure e Leiria. A esquadra castelhana havia entretanto cercado Lisboa por mar, desde Abril desse ano. O exército português, comandado por Nuno Álvares Pereira, tinha-se colocado em posição de combate. A Batalha tinha-se tornado praticamente inevitável.


O desenrolar da Batalha:
No dia 14 de Agosto, logo pela manhã, o exército de D. João I ocupa uma posição fortíssima no terreno, escolhido na véspera por Nuno Álvares Pereira. No final da manhã chegam os castelhanos, que circulam pela estrada romana.
Evitam o choque com os portugueses, uma vez que isso implicaria a subida de um terreno em condições extremamente desfavoráveis. Preferem tornear a forte posição portuguesa pelo lado do mar, até estacionarem na ampla esplanada de Chão da Feira. O exército português constituído por aproximadamente 7.000 homens de armas, move-se então uns dois quilómetros para Sul e inverte a sua posição de batalha para ficar de frente para o inimigo.

Passava das 18 horas quando se deu o assalto castelhano à posição portuguesa. Uma vez iniciada a batalha, é então possível referir os cinco principais momentos do combate:

1º- a impetuosa vanguarda do rei de Castela (na sua maior parte constituída por tropas auxiliares francesas, como claramente assegura Froissart) inicia o ataque provavelmente a cavalo, sendo rechaçada nas obras de fortificação antecipadamente preparadas pela hoste de D. João I, obras essas que constituíram uma surpresa absoluta para os seus arrogantes adversários. Para prosseguir o combate, os franceses são obrigados a desmontar (aqueles que o conseguem fazer) na frente do inimigo e, por isso, em posição absolutamente crítica.


2º- ao saber do desbarato da sua linha da frente, D. Juan I decide mandar avançar o resto do exército então presente no Chão da Feira, maioritariamente também a cavalo. Ao aproximarem-se da posição portuguesa, apercebem-se de que - contrariamente ao que supunham - o combate está a ser travado a pé (ou tem de ser travado a pé, dadas as características do sistema de entrincheiramento defensivo gizado pela hoste portuguesa). Por isso, os cavaleiros castelhanos desmontam cedo e percorrem a pé o que lhes falta (escassas centenas de metros) até alcançarem os adversários. Ao mesmo tempo, cortam as suas compridas lanças, para melhor se movimentarem no corpo-a-corpo que se avizinha;

3º- entretanto, os homens de armas de D. Juan I vão sendo crivados de flechas e de virotões lançados respectivamente pelos arqueiros ingleses e pela “ala dos namorados” portuguesa, o que, juntamente com o progressivo estreitamento da frente de batalha (devido aos abatises, às covas de lobo e aos fossos) os entorpece, embaraça e torna "ficadiços" (de acordo com Fernão Lopes) e os aglutina de maneira informe na parte central do planalto; tais foram, porventura, os minutos mais decisivos da jornada;

4º - quanto às alas castelhanas, essas permanecem montadas, destinadas que estavam - como era tradicional na época - a ensaiar um envolvimento montado da posição portuguesa, coisa que, devido à estreiteza do planalto, apenas a ala direita (chefiada pelo Mestre de Alcântara ) terá conseguido, e mesmo assim numa fase já tardia da refrega;

5º - o pânico apodera-se do exército castelhano, quando dentro do quadrado português, a bandeira do monarca castelhano é derrubada. Os castelhanos precipitam-se então numa fuga desorganizada. Segue-se uma curta, mas devastadora perseguição portuguesa, interrompida pelo cair da noite. D. Juan de Castela põe-se em fuga, em cima de um cavalo, juntamente com algumas centenas de cavaleiros castelhanos. Percorre nessa noite perto de meia centena de quilómetros, até alcançar Santarém, exausto e desesperado. Até à manhã do dia seguinte, milhares de castelhanos em fuga são chacinados por populares nas imediações do campo de batalha e nas aldeias vizinhas.

O restante das forças franco-castelhanas saem de Portugal, parte passando por Santarém e depois por Badajóz e a outra parte, através da Beira, por onde tinham entrado.

No campo de batalha, as baixas portuguesas foram cerca de 1.000 mortos, enquanto no exército castelhano se situaram em aproximadamente 4.000 mortos e 5.000 prisioneiros. Fora do campo da batalha, terão sido mortos nos dias seguintes pela população portuguesa, cerca de 5.000 homens de armas, em fuga, do exército castelhano. Devido ao significado político da Batalha e aos seus numerosos nobres e homens de armas que aí morreram, Castela permaneceu em luto por um período de dois anos.


Consequências da Batalha de Aljubarrota:

Para a Europa, a Batalha de Aljubarrota constituiu uma das batalhas mais importantes ocorridas em toda a época medieval.
Para Portugal, esta batalha, ocorrida no planalto de S. Jorge no dia 14 de Agosto de 1385, constituiu um dos acontecimentos mais decisivos da sua História.
Sem ela, o pequeno reino português teria, muito provavelmente, sido absorvido para sempre pelo seu poderoso vizinho castelhano.
Sem o seu contributo, o orgulho que temos numa história largamente centenária, configurando o estado português como uma das mais vetustas e homogéneas criações políticas do espaço europeu, não seria hoje possível.



A vitória portuguesa em Aljubarrota permitiu também a preparação daquela que seria a época mais brilhante da história nacional - a época dos Descobrimentos - que, de outra forma, pura e simplesmente não teria ocorrido.

A Batalha de Aljubarrota proporcionou definitivamente a consolidação da identidade nacional, que até então se encontrava apenas em formação, e permitiu ás gerações futuras portuguesas a possibilidade de se afirmarem como nação livre e independente.


Fonte: www.fundacao-aljubarrota.pt



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FESTA DO CALDO - ALDEIA PRESERVADA DE QUINTANDONA


FESTA DO CALDO 2013
De 13 a 15 de Setembro de 2013
APOIO: JUNTA DE FREGUESIA DE LAGARES

CONVITE:
O Portal Autocaravanista convida todos os membros do Grupo AuToCaRaVaNiStA Português até um limite máximo de 20 Autocaravanas, e por ordem de entrada, a participarem no encontro AuToCaRaVaNiStA na Festa do Caldo na Aldeia Preservada de Quintandona - Penafiel.
Os lugares estão reservados apenas para os inscritos. Com o apoio da Junta de Freguesia de Lagares na pessoa do Sr. Presidente Belmiro Barbosa. Um grande bem haja pelo apoio e disponibilidade na logística deste encontro.
Inscrições através do E-mail: portalautocaravanista@hotmail.com

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CANTANHEDE - 7 FONTES - OURENTÃ - COIMBRA


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
O parque, e praia fluvial de 7 fontes fica situado em 7 Fontes - lugar de Ourentã, pertencente à Vila de Cantanhede, situado no Distrito de Coimbra - Portugal. Lugar aprazível para disfrutar de uma tarde de lazer com qualidade, já que possui várias possibilidades de utilização do espaço, que vai desde a própria fonte de 7 bicas, a um lavadouro de água corrente, um bar restaurante integrado no complexo, mesas de pic-nic, chuveiros, vigilancia na praia fluvial, algum estacionamento com sombra, e restaurante a 10 m da praia.

              HISTÓRIA:
O Parque das Sete Fontes, localizado na freguesia de Ourentã, é um parque de lazer e natural com elevado potencial ecológico e onde a intervenção humana é diminuta.

Numa área de cerca de 14000 m2, o Parque das Sete Fontes, local aprazível e multifacetado, valoriza os recursos ecológicos, históricos, culturais e recreativos, permitindo a contemplação de inúmeros recursos naturais.

A Este, uma grande mancha de choupal denso acompanhada por uma linha de água; a Oeste, um pinhal pontuado por carvalhos e mesas de merendas;e ao centro, uma área pavimentada que estabelece relação com o tanque e a fonte das sete bicas.
Possui um lago, uma fonte, um parque infantil e um pequeno circuito de manutenção, um parque de merendas com 2 churrasqueiras, 7 mesas para 4 pessoas e 9 mesas para 8 pessoas, bem como casas de banho públicas.



Localização: Sete Fontes, Ourentã, Cantanhede

GPS: 40.356864 - 8.536850
Fonte: www.cm-cantanhede.pt

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VIAGEM MEDIEVAL 2013 - D. AFONSO II - SANTA MARIA DA FEIRA


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
A Viagem Medieval em terras de Santa Maria da Feira foi mais um exito a somar a todos os outros em anos anteriores, com uma envolvencia de todos os participantes ao mais alto nivel, um exemplo que fica da maior e melhor festa ou viagem medieval, como a queiram apelidar. Um evento que enche e de que maneira os cofres da C.M. Feira, que espero seja utilizado em prol das comunidades feirenses que tanto precisam. Desta feita a história deste ano, ou o tema deste ano, andou à volta de sua Alteza Real D. Afonso II "Um Rei sem Tempo".


               HISTÓRIA:
Em 1211, D. Afonso II herda um reino devastado por uma grave crise interna, intensificada pela oposição à sua sucessão. Ao contrário dos seus antecessores, talvez pelos seus graves problemas de saúde, não se envolve diretamente em grandes campanhas militares nem mesmo na conquista de Alcácer do Sal, deixando para outros o domínio da guerra. El-rei escolhe outras alternativas para impor a sua autoridade, revelando-se um estadista fora do comum, com uma grande visão política e estratégica, tomando decisões fundamentais e inovadoras na boa governação e consolidação administrativa do reino.


A realização das primeiras Cortes em Portugal, no primeiro ano de reinado, marca de imediato o rumo da política nacional, promulgando várias medidas destinadas a garantir o direito de propriedade. A promoção das inquirições por todo o reino, a criação do notariado e a sistematização de registos de chancelaria são ações que fomentam a supremacia da justiça régia e a autonomia do poder do monarca.



Este reforço da centralização do poder vai originar uma campanha antissenhorial que será agravada pelos conflitos desencadeados com as irmãs, a pretexto da posse de lugares e bens legados por D. Sancho I, culminando numa violenta guerra civil que envolve algumas famílias tradicionais, chegando até ao reino de Afonso IX de Leão.




A partir de 1222, a doença de D. Afonso II agrava-se e neste contexto vai providenciar a sucessão do seu filho ainda menor, encomendando a sua proteção e a do reino ao Papa. Outras preocupações são as frequentes hostilidades com alguns bispos, nomeadamente de Estevão Soares da Silva, e as intromissões militares protagonizadas pelo irmão bastardo Martim Sanches, na fronteira a norte.


Durante o seu reinado, foi várias vezes excomungado, de tal modo que em 1223, na hora da sua morte, vigorava um interdito lançado pelo arcebispo de Braga, levando a que o seu desejo de sepultura em Alcobaça não pudesse ser logo cumprido: el-rei D. Afonso foi muy bom cristão, no começo, mas despois não foi assim bom, seguindo muyto sua vomtade.

Fonte: www.viagemmedieval.com/



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CAMINHA - FEIRA MEDIEVAL - VIANA DO CASTELO


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
As Feiras Medievais começam a ter cada vez mais importância, e cada vez mais força no turismo que arrasta multidões dentro e fora de Portugal, tornando-se uma mais valia para os cofres dos Municípios que tem estrutura arquitetónica medieval para levar a cabo este tipo de eventos, e portugal é um oásis em matéria de património arquitetónico medieval espalhado um pouco por todo o território Nacional. A próxima Feira Medieval começa já no inicio de Agosto em terras de Santa Maria da Feira "com a Viagem Medieval" talvez a maior e melhor feira medieval de Portugal. O custo do ingresso são 3€ por pessoa para toda a feira, mais a receita, que não é pouca, dos diversos comerciantes que pagam os seus lugares, penso que seja demasiado oportunismo por parte da C.M., mas a questão é que o público adere em massa, mesmo nos tempos que correm. De salientar que a feira medieval de Caminha não tem qualquer custo para o visitante, apenas o consumo pelo público nas várias tendas de vendas de todo o tipo de artigos e comes e bebes, e penso que só por isso já é uma aposta ganha nos tempos de crise que correm. A escolha é vossa. 


                 :
O Cartaz de animação de verão já não dispensa a realização da Feira Medieval, que se realiza no mês de julho.

Com uma fasquia cada vez mais elevada, a Feira Medieval de Caminha, que este ano conta com a décima edição, vai decorrer de 19 a 28 de julho, subordinada ao tema "Mitos e Ritos - Lendas, Crendices e Superstições".


A Feira Medieval, que é já um cartão de visita da vila de Caminha, realizou-se pela primeira vez em 2004. Nas três primeiras edições o certame realizou-se durante três dias. É de salientar que em 2006, quando se realizou a terceira edição, este certame afirmou-se e tornou-se num dos maiores eventos culturais do Alto Minho. De facto, a partir da quarta edição, 2007, a Feira Medieval de Caminha começou a decorrer durante quatro dias e, em 2011 o certame estreou-se com a duração de dez dias.

Podemos afirmar que desde a sua primeira edição que o certame não para de crescer. Este sucesso deve-se, por um lado, à adesão de artesãos, mercadores, taberneiros e estabelecimentos comerciais da vila de Caminha, ser cada vez maior e ao facto da Câmara oferecer um cartaz de animação variado e sempre com muitas novidades e momentos de destaque. Por outro lado, este aumento da oferta e a procura crescente do público têm levado ao alargamento dos espaços do mercado medieval.

No mercado medieval, o visitante encontra os mais variados tipos de artesanato pelas várias ruas do centro histórico, designadamente bijutaria, cristais, pedras, incensos, amuletos, produtos esotéricos, camisas medievais, cestaria, chás, licores, compotas, artesanato em pele, óleos, entre muitos outros produtos.

Os trajes, a gastronomia, a animação, a música, a dança, o acampamento medieval, os espetáculos equestres, o teatro, os desportos, enfim, as práticas da época medieval em geral, marcam presença todos os anos nos espaços mais característicos. Durante dez dias, como que por magia, os visitantes têm a oportunidade de conviver com as figuras mais tradicionais de outros tempos e, podem entrar ativamente no espírito da festa, envergando as roupas tradicionais, participando das brincadeiras e animando o espaço da feira.

            A HISTÓRIA

No ano de 1291, Caminha assistiu à criação da feira, anos após a outorga da carta de foral por D. Dinis (24 de julho de 1284), em carta dirigida aos "homens-bons" da vila, inserida num conjunto de medidas económicas destinadas a fomentar a prosperidade económica, social e cultural do concelho. Pretendia-se complementar as fragilidades do mercado interno e incrementar as reuniões sociais, estimulando o convívio entre os produtores, mercadores e compradores.


Para além da habitual presença dos negociantes de produtos alimentares, vestuário e gado, as feiras contavam também com a participação de outros almocreves, regatões e negociantes de relíquias e remédios que se julgavam santificados, mezinhas e poções procuradas para as mais variadas maleitas. O espaço da feira tornava-se um espaço de reunião e convívio, onde fervilhavam as manifestações coletivas, indissociáveis das crenças e ritos de devoção, grandes marcas da religiosidade popular no nosso país.

Pretende-se, desta forma, a recriação de uma época em que se assinalou um ordenamento e estabelecimento dos locais sagrados embora, na religiosidade popular, esta dicotomia se cruze na vivência comunitária da religião relacionada, por seu lado, com as experiências locais e a própria tradição oral.
Neste contexto, a X edição da Feira Medieval de Caminha de 2013 tem como temática: "Mitos e Ritos - Lendas, Crendices e Superstições", destacando-se a existência das devoções religiosas de um povo de mareantes, como Caminha, com contactos com o exterior através do seu porto de mar mas, também, terra da Serra d'Arga, a "montanha sagrada", de lugarejos repletos por lendas mitos, ritos e crendices, superstições, das gentes do interior.

Neste período de globalização com tendências de uniformização cultural, existe, simultaneamente, uma forte necessidade das comunidades se identificarem através da revivescência das suas tradições que variam entre o âmbito sagrado e o profano. A ligação à tradição é lendária em Portugal, através da permanência e sobrevivência de certos aspetos da religiosidade popular. São lendas e mitos que atravessaram séculos, através da tradição oral ou da narrativa escrita, como eventos imprecisos, fantásticos ou mesmo inverosímeis, possuindo, no entanto, na sua origem, um acontecimento real.

Fonte: www.cm-caminha.pt

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IGREJA CONVENTUAL DE S. FRANCISCO DE AZURARA - V. DO CONDE


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:


Convento de S. Francisco de Azurara fica situado na entrada
(Sul/Norte, via estrada Nacional, passagem por Mindelo) na cidade de Vila do Conde, Distrito do Porto, Portugal. Toda esta zona é bastante fértil em monumentos religiosos, alguns de grande envergadura arquitectónica.




             HISTÓRIA:
As origens do convento de São Francisco de Azurara permanecem, ainda hoje, por esclarecer, não sendo possível confirmar a tradição sobre a eventual permanência nesta localidade dos templários, no local onde depois se ergueu o convento dos Capuchos (NEVES, 1965, p. 50). Certo é que esta instituição conventual existia já em 1518, mantendo-se como Casa de Noviços até 1588. Nesse ano, a ruína em que se encontrava levou à transferência dos noviços para São Frutuoso, em Braga, onde permaneceram até 1677. De facto, não sabemos como eram as primitivas instalações, que foram objecto de uma reedificação, iniciada em 1591 (NEVES, 1965, p. 52).

As obras no convento prolongaram-se durante várias décadas e, em 1674, há notícia da demolição da igreja. As suas obras ficaram concluídas, apenas, entre 1750 e 1755, anos em que foram terminados o coro e a fachada, e colocadas as imagens nos respectivos nichos (NEVES, 1965, p. 53). O templo é antecedido por uma galilé, formada por três arcos de volta perfeita (de maiores dimensões o central) a que se sobrepõem dois nichos e, ao centro, uma janela para iluminação do coro alto. Entre o arco e esta última, encontra-se, em local de grande evidência, o brasão da Ordem. Remata o frontispício um frontão contracurvado, cujo nicho aberto ao centro do tímpano exibe a imagem de Nossa Senhora dos Anjos, a quem o templo foi dedicado. O corpo lateral corresponde ao acesso da sacristia, apresentando uma torre sineira de duplo sino, como remate. Será este o sino aí colocado em 1731, ano em que se procedeu à execução do próprio campanário, uma vez que o novo não cabia no espaço do antigo (NEVES, 1965, p. 52, cita documento do Cartório do Convento, do Arquivo Distrital do Porto).

No interior, o templo desenvolve-se em nave única com capela-mor rectangular. Apresenta dois púlpitos de talha dourada e, no coro alto, o cadeiral com três dezenas de lugares foi acrescentado em 1755. O altar-mor, também de talha dourada, exibe a imagem da invocação do templo, na tribuna (executada pelo entalhador João Correia da Silva), ladeada pelas de São João e de Santa Ana.
No corpo da igreja situam-se os altares de São Francisco e Santo António, com as respectivas imagens dos santos franciscanos. Contudo, a capela de maior importância é a de São Donato, mártir de grande devoção por parte dos mareantes, e cujo corpo, "inteiro e incorrupto", foi trazido de Roma por Frei Francisco de Azurara, e depoistado nesta igreja a 28 de Abril de 1757. A capela, erguida a expensas do referido frade, ficou concluída em 1760, conforme se pode ler em duas inscrições existentes neste espaço (NEVES, 1965, p. 61).

Com a extinção das ordens religiosas, o convento de Azurara foi vendido a José Monteiro da Silva, natural de Vila do Conde que, mais tarde duou o imóvel a Ezequiel Carneiro Pizarro Monteiro, família na qual o convento se manteve até 1930, ano em foi novamente vendido. Actualmente e, desde 1990, é propriedade da Ordem Terceira de São Francisco de Azurara.
(Rosário Carvalho)

Fonte: http://www.igespar.pt/



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5º ENCONTRO NACIONAL DE AUTOCARAVANAS - CASTELO DE PAIVA

Decorreu de 5 a 7 de Julho de 2013 mais um Encontro Nacional de Autocaravanas integrado na 16ª Feira do Vinho Verde do Lavrador, Gastronomia e Artesanato de Castelo de Paiva. Um certame em franco crescimento de âmbito Nacional, e muito à conta deste nosso Encontro Nacional de Autocaravanas, que traz autocaravanistas de norte a sul do País. Temos vindo a divulgar o Encontro por companheiros Espanhóis e Franceses, com convites escritos nas respetivas línguas de origem, e temos tido boa receção, já que registamos variadíssimos autocaravanistas presentes, principalmente das Astúrias, e outros pontos da Galiza,  Franceses, principalmente aqueles que estão de visita ao nosso País. 


Apesar do excessivo calor que se fez sentir com valores anormais e históricos, tivemos uma forte adesão ao nível de outros anos, quando este ano para ser sincero contávamos bater o recorde de sempre com uma imagem mais abrangente do parque da feira. A logística esteve a funcionar com bastante eficiência, e a organização não teve qualquer tipo de problema incontornável a registar, pelo que tudo esteve muito bem. Registamos também a presença da Drª Edite Estrela como convidada especial para a abertura da feira, a qual foi apresentada individualmente aos membros da Organização do Grupo AuToCaRaVaNiStA Português, pelo Dr. Gonçalo Rocha Presidente da Câmara Municipal de Castelo de Paiva, o qual nos mereceu este reparo de agradecimento. 
Por último agradecer a presença de todos os autocaravanistas que estiveram presentes, também eles para agradecerem ao Município Paivense o carinho que tem pelos Autocaravanistas, que lutaram com temperaturas muito altas, anormais e históricas, mas que teimosamente combateram com a ajuda de uma fonte de mina localizada no local, que transborda água fresquíssima para 2 tanques, e que fizeram as delicias de todos quantos quiseram refrescar-se, e improvisaram uma mini praia neste excelente parque da feira onde está instalada a Área de Serviço para Autocaravanas, com excelentes WCs de apoio. 
Melhores condições seria improvável, apenas o calor a atrapalhar um pouco este evento que é tão só, "A MAIOR FESTA DO AUTOCARAVANISMO NACIONAL". A todos os autocaravanistas presentes, tanto pela resistência que demonstraram ao calor, como pela perseverança de quererem honrar Castelo de Paiva, a Organização do Grupo AuToCaRaVaNiStA Português apelida-vos como os melhores autocaravanistas do mundo. Bem Hajam por isso. Um abraço para todos da organização.




PATROCINADORES DO EVENTO 


  1.     CAMPILIDER
  2.     QUEBOM.PT
  3.     ALBICAMPO



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