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CASTELO DE VIDE - PORTALEGRE


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

Castelo de Vide pertence ao Distrito de Portalegre, o município é composto por 4 freguesias, e encontra-se situado no Nordeste Alentejano.
Do Cimo do Castelo de Castelo de Vide, tem-se uma panorâmica geral muito ampla e extensa, vê-se ao longe o Castelo de Marvão, e a muito poucos metros dali  a Judiaria, (casario) uma comunidade muito relevante em Castelo de Vide. Casario de características puramente Alentejano, que mistura a ruralidade de um povo, com o traçado histórico de origens Árabes.

Vila historicamente apelativa, e relevante com boa gente.
Visita recomendada. Na gastronomia destaca-se a restauração tipicamente Alentejana, e que na zona está bem servida. A CPF-Portugal, secção da Confraria da Panela de Ferro, certificou o Restaurante "CASA DAS CARPAS" "A ESCOLA" com certificado e Estrela CPF-Portugal, (ver fotos mais abaixo) ou veja toda a reportagem na nossa Página da CPF-PORTUGAL (CLICK AQUI:)

              HISTÓRIA: 
Perde-se nas brumas do tempo e das lendas a razão pela qual foi criada uma praça-forte neste local. Esta dúvida que só a arqueologia poderá esclarecer com segurança, estaria possivelmente relacionada com a morfologia dos solos que juntamente com factores de estratégia de ordem territorial, uma vez que era necessário consolidar as recém conquistadas terras, levaram a que se fixasse um espaço defensivo e criar condições para possivelmente existentes e novas populações.

Sabe-se por Rui de Pina que em 1299 Castelo de Vide era ainda "lugar etã maís chão q forte" ainda que desde essa data seja apelidado de "Castel da Vide" e que Afonso Sanches, filho de D. Afonso III, iniciou obras de reconstrução das muralhas que foram continuadas pelo seu irmão, D. Dinis , ficando finalmente concluídas no reinado de D. Afonso IV. Estes melhoramentos dotavam esta praça de melhores condições defensivas alargando a cintura de muralhas, abrangendo o poço inicialmente de fora protegendo a sua entrada que era feita pelo interior do burgo.

Uma linha de novas muralhas englobou a cidadela e o aglomerado populacional que já se havia estabelecido fora dela. Foi construída uma importante torre de menagem, periférica e saliente relativamente aos muros, para melhor defender o lado Sul, de mais fácil acesso e ataque. Todos estes reforços no sistema defensivo são indicativos da crescente importância que Castelo de Vide representava em termos estratégicos, tendo o s seus muros experimentado as máquinas de guerra e os assédios durante os conflitos com Castela, em que o nosso país foi fértil durante a Idade Média, como na manutenção municipalidade, adquirida em 1276 quando Castelo de Vide se libertou do termo de Marvão para formar o seu próprio concelho.

Lentamente ocorre a expansão urbana fora das muralhas do castelo, ainda durante o século XIV. As condições da encosta Sul, com boa exposição solar e um declive mais suave, em detrimento das vertentes Norte e Oeste, mais escarpadas e ventosas, determinaram a expansão deste arrabalde. A fundação de várias igrejas e ermidas extramuros estabeleceram com o castelo eixos preferenciais de estruturação da paisagem. Assim aconteceu com o eixo de comunicação que desde a entrada do castelo procurou encosta abaixo a ermida de Santa Maria, fundada em 1311 no local da actual Matriz.

Este eixo foi certamente uma das mais antigas vias de expansão, estabelecendo ainda a separação entre as duas vertentes da encosta e também entre o outro arrabalde onde a nascente, a fonte de água, já utilizada pelos habitantes do burgo em tempo de paz, determinou a expansão urbana para esta vertente, compensando assim, os declives mais acentuados e a exposição solar menos privilegiada. Não se sabe ao certo se um dos arrabaldes terá surgido primeiro que o outro, mas o mais provável será terem-se desenvolvido na mesma época vindo este a ser paulatinamente utilizado pelos judeus que de Castela e Aragão procuravam refúgio após a sua expulsão do reino vizinho.

Muitos se terão estabelecido em Castelo de Vide por estar próxima da fronteira e da portagem de Marvão, fazendo aumentar a comunidade judaica aqui existente e certamente contribuindo para o desenvolvimento que iria caracterizar a Vila. É possível ter uma ideia, ainda que um pouco falível, do desenvolvimento urbano que a vila apresentava até ao século XVI pelos desenhos de Duarte d' Armas, as mais antigas representações que se conhecem da vila, onde se pode verificar que no primeiro quartel do século XVI, ambas as vertentes da encosta se encontravam construídas.

A população dedicava-se à agricultura, cultivando a vinha, o linho, a oliveira, frutas e cereais e também à criação de gado. Também a indústria da moagem aqui se desenvolveu, com várias azenhas a funcionar ao longo das ribeiras de Vide e de Nisa, assim como a indústria da fiação de lã, tendo como suporte os gados que eram criados no termo da Vila.

A partir dos finais do século XV, princípios do XVI, a fiação da lã adquiriu uma tal importância, que já anteriormente a D. João III (1521-1557), era um dos principais mesteres de Castelo de Vide e os seus habitantes passaram a ser apelidados de "Cardadores," Os 885 vizinhos que possuía em 1527 subiram para 1400 em 1572, e para 1600 em 1603. Na base deste surto populacional esteve o incremento da produção agrícola, da tecelagem e do comércio com Espanha.

 O foral novo (D. Manuel, 1512) determina as normas sob as quais a vila deveria ser administrada. Não apenas novas leis são estabelecidas como também a administração dos espaços públicos e a organização dos respectivos limites. É neste momento que a instalação do mercado na grande praça (Rossio) foi regulamentada. Esta área, uma vez integrada no tecido urbano, cedo adquiriu o estatuto da praça principal que manteve até aos nossos dias, determinando as referências para o desenvolvimento dos novos bairros.

O sistema de ruas paralelas que cresceram na encosta de São Roque a partir dos finais do século XVI, prova com clara evidência esta relação com o "Rossio" e os sinais de um esquema preconcebido. Apesar dos frequentes conflitos com Espanha, nos princípios do século XVI, a vila não viu as suas fortificações serem ampliadas. A fortaleza medieval assegurou até bastante tarde a protecção e a defesa do território adjacente. Contudo, o conflito que se seguiu aos 80 anos de domínio espanhol (de 1580 a 1640) trouxe de novo a necessidade de novas muralhas.

Os trabalhos da fortificação de Castelo de Vide fizeram parte de uma campanha global de visava a renovação da totalidade da linha de fronteira. A guerra com Espanha durante 28 anos (de 1640 a 1668), foi tempo suficiente para a organização de uma operação efectiva conjunta do governo, do exército e com o precioso conhecimento de diversos engenheiros militares que introduziram as inovações da arte de fortificar francesa e inglesa. 1641 foi o ano do início de uma longa campanha de trabalhos em Castelo de Vide, no entanto, só após uma década decorrida a linha fortificada por bastiões começou a ter forma, repondo uma frágil barreira de paliçadas que, em muitos pontos, constituía a única forma de defesa.

A realização destes trabalhos, nos princípios do século XVIII, teve como consequência, a partir de então, uma forte restrição da expansão urbana da vila. O tecido urbano foi crescendo gradualmente preenchendo o centro com casas senhoriais que foram construídas pela aristocracia e nobreza. Além da longa linha de muralhas abaluartadas, os trabalhos incluíram o envolvimento da antiga fortaleza medieval com uma linha de baluartes e revelins, a construção de uma outra fortaleza (1705) na colina de São Roque e a adaptação da antiga cidadela às exigências da artilharia e aos novos sistemas defensivos.


De 1704 a 1708 outro conflito com Espanha infringiu diversas destruições na região. Em Castelo de Vide a fortificação serviu novamente os seus desígnios, no entanto, muitas partes ficaram bastante destruídas, em particular a torre de menagem medieval que ficou muito arruinada. Em 1710, sendo governador da praça militar Manuel de Azevedo Fortes, uma outra linha abaluartada foi terminada com vista à protecção do Convento de São Francisco, de duas igrejas e de um pequeno bairro que ficou exterior aquando da primeira fortificação.

Durante o século XVIII a vila sofreu um desenvolvimento urbanístico lento, com a maior parte das construções a tornarem-se compactas uma vez que, eram constrangidas no interior das muralhas. O número das residências e o conjunto da população atingiu o seu máximo no fim do século (1700 fogos com 7000 habitantes).


Embora não ocorram novas obras de conservação nas muralhas a partir do século XVIII, Castelo de Vide continuou até meados do século XIX com a imagem inalterada, passando por um período de declínio das industrias de tecelagem (em parte devido à criação das manufacturas em Portalegre), com as ocupações militares e consequentes destruições espanholas e francesas e a guerra civil, tendo tido um papel activo na nossa história militar, erguendo-se contra os franceses e participando nas lutas civis que avassalaram Portugal durante o século XIX.

Certif. Excelência Casa das Carpas
Atribuição Certificado CPF-Portugal
Quando, em 1823, a guarnição militar saiu definitivamente de Castelo de Vide, os baluartes e muralhas foram abandonados ou vendidos a proprietários privados. Em 1836 é suprimido o município de Póvoa e Meadas que passa a estar integrado no de Castelo de Vide.

 A situação foi invertida quando alguns factores de progresso produziram novamente um impulso no desenvolvimento, algumas vezes a custo de destruição de elementos com valor como é o caso de em 1852 justificaram, a demolição de um imponente arco romano da Aramenha, o qual tinha sido trazido do concelho vizinho de Marvão e reconstruído para ser a principal entrada forte do séc. XVIII no perímetro fortificado. Algumas obras públicas, que passaram pela construção das novas estradas para Marvão, em 1878para a estação do caminho de ferro que ligava Lisboa a Madrid e a que fazia a circunvalação à Vila e que passava pela Quinta do Prado onde eram aplicadas novas tecnologias na agricultura e no fabrico de "champanhe" por parte da família Le Coq.


Um novo período de ascensão económica e social começa a perceber-se em meio do século XX, com um aumento do turismo nesta região tendo por base as águas minerais abundantes e diversificadas das várias nascentes que traziam os forasteiros a esta Vila, bem como a posterior engarrafamento e comercialização da água proveniente da Fonte da Mealhada. Pela primeira vez desde o meio do século XVIII cresce o tecido habitacional com a construção de vários bairros extramuros. O casario branco, as inúmeras fontes, os solares oitocentistas, os portais góticos, as 12 igrejas (das 31 existentes no Concelho), os parques e jardins, os recantos pitorescos de construções de arquitectura.

Fonte: www.cm-castelodevide.pt

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CÁDIZ - ESPANHA

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

Cádiz é uma cidade costeira de Espanha, com belas praias bem cuidadas, como quase todas, de areias brancas e limpas, e extenso areal, neste caso em particular, servido por bar, restaurante de apoio, e com WC público. Em matéria de estacionamento é mal servido por ter poucos lugares. Relativamente perto da cidade, está servido por transportes públicos a toda a hora, é bastante fácil fazer-se a transição da praia para a cidade. Zona histórica de excelência  com bastante comércio espalhado por toda a zona histórica, e pela cidade de uma maneira geral. Cidade com muito património histórico para visionar e explorar. 




              HISTÓRIA:
A cidade de Cádiz foi fundada pelos Fenícios no ano 1100 a.C.. Nessa altura, era um porto mercantil dedicado ao comércio de matérias-primas como o estanho, a prata ou o âmbar. Após o reinado árabe, no século XVI, a cidade começou a prosperar devido à sua situação estratégica, ideal para o comércio com o Novo Mundo. Tanto assim foi que duas das históricas viagens de Cristóvão Colombo rumo à América sairam desta cidade. 



A época mais próspera de Cádiz decorreu durante os séculos XVIII e XIX. Muitos dos edifícios mais importantes desta cidade datam desta época. Para além disso, Cádiz tem sido o cenário de importantes acontecimentos históricos, como a invasão de Sir Francis Drake. A primeira Constituição Espanhola, popularmente conhecida como "La Pepa", foi assinada nesta cidade em 1812. Ainda actualmente, Cádiz mantém o seu espírito liberal permanecendo como uma cidade viva e aberta.

Fonte: www.costasur.com

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CÁCERES - ESPANHA

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

Logo à entrada da cidade, existe um grande parque desportivo, que acolhe o estacionamento dos autocarros, e autocaravanas, existindo no final do parque uma area de serviço para autocaravanas, bem como lugares para pernoita. Para visitar a Cidade, não é necessária a deslocação da autocaravana, já que fica relativamente perto do centro histórico e comercial.



             HISTÓRIA:
A presença humana no território que hoje em dia corresponde à cidade de Cáceres remonta à Pré-história. Na zona de Calerizo existem várias escavações onde foram encontradas pinturas de mãos humanas com a particularidade de ter o dedo mindinho amputado. Mas foi, sem dúvida, no século I a.C., aquando da fundação romana, da capital administrativa do local, Norba Caesarina, junto da via de comunicação mais importante da zona (depois conhecida como Via da Prata), que a cidade conheceu os primeiros tempos de prosperidade. No século V, os visigodos arrasaram a cidade e até ao século IX não se ouviu mais falar de Cáceres. 


Os muçulmanos aproveitaram a localização estratégica, na qual tinha assentado a colónia romana, para construir uma base militar para fazer frente aos cristãos vindos do norte durante a época da Reconquista. A denominação árabe do território é incerta, mas entre elas Hizn Qazrix o Al Qazrix é o nome mais provável. No século XII, devido ao avanço dos cristãos, a cidade foi fortificada com uma muralha de adobe. Esta não serviu de muito pois o rei Afonso IX, monarca do Reino de Leão, tomou a cidade anos depois a 23 de Abril de 1229, dia de São Jorge, que desde então é o padroeiro da cidade. 

A partir desse momento, Cáceres começa a transformar-se, construindo igrejas no lugar das mesquitas e palácios cristãos sobre os palácios muçulmanos. Com algumas modificações desde o século XVIII, a cidade chega aos nossos dias quase sem alterações, sendo uma das cidades monumentais mais bem conservadas do Mundo. Património A cidade de Cáceres foi considerada o terceiro Conjunto Monumental Europeu em 1968 e Património da Humanidade pela UNESCO em 1986. Entre outros monumentos podemos destacar: Monumentos religiosos Concatedral de Santa Maria Igreja São Mateus Igreja de Santiago Igreja de São João Palácios Palácio de Moctezuma Palácio dos Golfines de Arriba Palácio dos Golfines de Abajo Casa del Sol Palácio do Carvajal Museus Museu Provincial de Cáceres Casa-Museu Guayasamín Casa Pedrilla Museu VOSTELL Museu Árabe Yusuf Al Burch Elementos de fortificação Arco de la Estrella y del Cristo Torres de Sande Torre de Bujaco Torre das Cegonhas

Fonte: Wikipédia

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CUENCA - ESPANHA

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Espanha. é o País do Mundo com mais nomeações de Património Mundial pela UNESCO. O Portal AuToCaRaVaNiSTA confirma que o governo Espanhol apostou forte na recuperação de todos os monumentos com relevancia histórica para o turismo em Geral. Todos estão recuperados ou em fase de restauro. De salientar, que Espanha recupera a traça original dos Monumentos, um exemplo para Portugal, que nesta matéria tem muito para aprender. A recuperação não passa seguramente por chapar massa para segurar paredes. Nem tão pouco usar ferro em coberturas ao invés de madeira. Ou simplesmente deixar cair tudo. Enfim...


    HISTÓRIA: CUENCA
Seu nome original é confundido entre Anitorgis, Sucro e Côncavo. Embora não haja nenhum elemento que o prove.
Os muçulmanos construíram uma fortaleza inexpugnável, provavelmente chamada Conca. No topo da torre controlavam o acesso às terras altas, protegidos pelas pedras do muro alto (parede). Com o tempo, a população aumentou e expandiu-se. O que é hoje a Praça de Mangana foi o Alcazar.
No período omíada, Cuenca desenvolveu uma agricultura e indústria têxtil, que fez dela um dos importantes centros do califado. Em 1091, com a morte do governador de Córdoba, Al mamum, iría empreender uma série de conquistas e guerras entre os Almorávidas e os cristãos. Os castelos de Ucles, Huete, Cuenca seriam invadidos, frustrando assim as tropas cristãs comandadas por D. Sancho. Neste século a dependência de Cuenca mudou várias vezes, e sofreu o assédio de outros como o Magrebe, e o austero e ortodoxo Almóada.
Bacias Hidrográficas
Depois de conquistada, Cuenca iria mudar em breve o seu aspecto urbano: os muçulmanos foram relegados para o seu bairro, a área de Mangana, onde manteve uma mesquita, e os judeus ocuparam Street Shoes. O restante foi ocupado por cristãos. A vida desenvolveu-se em torno da praça principal, em torno do qual foi tecida uma rede de becos e esquinas onde alternam casas, oficinas de artesanato e lojas de comerciantes. O muro em torno de Cuenca tinha seis portas e três cancelas. Através deles, a cidade foi ligada para o exterior e á noite eram fechadas para proteger a cidade de uma possivel emboscada. No muro "em pedra natural esculpida pela natureza", foram construídas várias igrejas como San Miguel, San Juan no Jucar, e San Martin, São Domingos, Santa Cruz e San Gil. Assim, a aparência da Bacia nesta altura, era de uma cidade com muitas igrejas, e moradias protegidas no cimo da parede, que fazia uma especie de uma muralha que circundava e fechava a cidade,conjuntamente com a muralha do castelo, onde se tinha vista para toda a população.
No arquitectónico esplendor urbano do final da Idade Média, Cuenca tornou-se uma próspera cidade industrial, com uma notável expansão economica, atribuído principalmente à produção de têxteis e pecuária. O comércio de tecidos e produção de tapetes, trouxe uma importante indústria de transformação com alvaderos, lã, tingimento e tecelagem.
Declínio e Queda de Cuenca
O colapso de Cuenca já era enorme, no século XVII, por causa do aumento do preço da lã. Isso levou á diminuição da população, atingindo em 1694 a população mínima de 1600 habitantes.
Séculos XIX e XX
Nestes dois séculos a Região sofreu inúmeras contrariedades como a Guerra da Independência, que deixou Cuenca sem muitos dos tesouros inestimáveis da arte, jóias e pinturas, uns queimados, outros foram saqueados durante a Guerra Civil .
A parte alta da cidade já não é a principal artéria da cidade, dando lugar á parte baixa da cidade com mais desenvolvimento económico e social.
O centro urbano da Baixa,é agora onde se situa a parte administrativa da cidade. A parte superior abriga a Universidade de Castilla-La Mancha, a Universidad Menendez Pelayo, o Arquivo Histórico, o Hotel Parador, a Câmara Municipal e, recentemente, o Museu da Ciência, etc. Actualmente a cidade tem cerca de 46.000 habitantes.

Fonte: www.turismo.cuenca.es (tradução By Google)

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COVADONGA - CANGAS DE ONÍS - ASTÚRIAS - ESPANHA

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Covadonga é um lugar mítico e cheio de beleza, é daquelas imagens que nos ficam gravadas na memória para toda a vida. Local de culto, a capela da N.S. de Covadonga fica encravada numa rocha por onde brota uma cascata de água a grande altitude, e forma um lago. O acesso à Capela faz-se por entre uma gruta escavada na montanha. Alí, está sepultado Don Pelayo uma figura incontornável de Covadonga.



          HISTÓRIA:
A Batalha de Covadonga é, sem dúvida, a mais importante de todas as batalhas que tiveram lugar nestas terras. Decorria o ano de 722, centenas de asturianos, ao serviço de Don Pelayo, encheram-se de coragem e expulsaram os Muçulmanos destas terras. A Batalha de Covadonga foi o primeiro passo da Reconquista Peninsular, que ficou concluída séculos mais tarde, mais concretamente em 1492, com a expulsão dos últimos Árabes de Granada e da Península Ibérica. Foi a vitória dos rebeldes perante a força opressora e a primeira pedra na construção do Reino das Astúrias


Fonte: www.asturias.costasur.com


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CASTELA - LEON - ESPANHA

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CASTELA E LEON . ESPANHA

Castela e Leon é uma cidade comparável à nossa Coimbra, destaca-se a Excelencia da Catedral, o seu património histórico, a cidade muito agradável, e naturalmente o estacionamento com uma area de serviço para autocaravanas, com pernoita descansada sem problemas de barulhos.






              HISTÓRIA:
Castela nasceu a 15 de setembro do ano 800 no hoje desaparecido mosteiro de San Emeterio de Taranco de Mena, situado no vale de Mena, no norte da actual província de Burgos. O nome de Castela aparece num documento notarial no qual o abade Vitulo doava uns terrenos. Nesse documento aparece escrito «Bardulia quae nunc vocatur Castella» (Bardulia que desde agora chamaremos Castela). Também há que ter em conta a antiquíssima documentação do bispado de Valpuesta, monteiro da província de Burgos (804-1087), aonde nos seus velhos cartularios começam a se redigir palavras no nascente romance castelhano (futuro idioma castelhano ou espanhol). A crença popular diz que o nome de Castela provêm da grande quantidade de castelos ou fortalezas que existiam nestas terras; no entanto, o nome pode ter tido outra origem. Anos mais tarde consolidar-se-ia como entidade política autónoma, ainda que permanecendo como condado vassalo do Reino de Leão. Esta terra estava habitada maioritariamente por habitantes de origem cántabrica e basca com um dialecto romance próprio, o castelhano, e umas leis diferenciadas, baseadas no livre arbítrio, e administradas, segundo a tradição, por juízes populares, em contraste com o Fuero Juzgo romano-visigótico vigente no reino leonés. No ano 932 o condado de Castela tornou-se independente de facto de Leão com o conde Fernán González, sendo o primeiro rei de Castela Fernando I. No ano 1037 morre Bermudo III, rei de Leão, na batalha de Tamarón, enquanto lutava contra o seu cunhado, Fernando I. Ao morrer em 1037 Vermudo III sem descendencia, o seu cunhado considerou que era o sucessor e, portanto, passou a reger ambos reinos. No ano 1054 Fernando I lutou contra o seu irmão, Garcia Sánchez III de Nájera, rei de Navarra, na Batalha de Atapuerca, morrendo também o monarca navarro e anexando entre outras a comarca dos montes de Oca, perto da cidade de Burgos. Por ocasião da morte de Fernando I, ocorrida em 1065, os reinos são repartidos entre os seus filhos, sendo para Sancho II o de Castela e para Afonso VI o de Leão. Sancho II é assassinado em 1072 e seu irmão ascende ao trono de Castela (séculos depois os românticos inventaram o famoso juramento que tomou El Cid a Afonso VI em Santa Gadea de Burgos, baseado na a inocência ou não do Monarca Leonês a respeito do assassinato do seu irmão). Ambos os reinos foram regidos então pela mesma pessoa durante várias gerações. Após a sua morte sucedeu-lhe no trono a sua filha, Urraca. Esta casou-se, em segundas nupcias, com Afonso I de Aragão, mas ao não conseguir reger ambos reinos, e devido aos grandes confrontos entre classes dos diferentes reinos, Afonso I repudiou Urraca em 1114, o que agudizou os confrontos. Se bem que o papa Pascual II havia anulado o casamento anteriormente, eles continuaram juntos até essa data. Urraca também teve que enfrentar o seu filho, Rei da Galiza, para fazer valer os seus direitos sobre esse reino. Ao morrer, Urraca foi substituída por este mesmo filho sucede como Afonso VII, fruto do seu primeiro casamento. Afonso VII conseguiu anexar terras dos reinos de Navarra e do Aragão (devido à debilidade destes reinos causadas pela sua sucessão por altura da morte de Afonso I de Aragão). Renuncia ao seu direito à conquista da costa mediterrânica a favor da nova união de Aragão com o Condado de Barcelona (Petronila e Ramón Berenguer IV). No seu testamento volta à tradição real de diferentes monarcas para cada reino. Fernando II será rei de Leão, e Sancho III, rei de Castela Em 1217 Fernando III o Santo recebeu de sua mãe Berenguela o Reino de Castela e de seu pai Afonso IX em 1230 o de Leão. Assim mesmo, aproveitou o declive do império almóada para conquistar o vale do Guadalquivir enquanto seu filho Alfonso tomava o Reino de Múrcia. As Cortes de Leão e Castela fundiram-se, momento o que se considera que surge a Coroa de Castela, formada pelos reinos de Castela, Leão, Toledo e o resto de reinos taifas e senhorios conquistados aos árabes. Estes reinos conservaram instituições e legislação diferenciadas. Por exemplo, nos reinos de Galiza, Leão e Toledo aplicava-se um direito de raiz romano-visigótica, diferente à legislação baseada principalmente no costume que existia no Reino de Castela.

Fonte: Wikipédia

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CARTAGENA - ESPANHA

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Cartagena pertence a uma Região de Excelencia, e por isso, obrigatório visitar. No verão as praias mediterranicas de La Manga são excelentes, bem como a imensa História, espalhada um pouco por toda a Região desde Múrcia,até ao epicentro da própria Cidade de Cartagena, que aos poucos vai sendo desenterrada, para dar a conhecer ao mundo, uma renovada cidade de caraterísticas Romana. Do alto do Castelo, pode-se ficar com a ideia do imenso espólio da Era Romana, que vai emergindo todos os dias a cada descoberta. A não perder.


               HISTÓRIA:
Dos Cartagineses aos Romanos, dos Romanos aos Árabes, depois os Cristãos, e assim até aos nossos dias. As raízes conhecidas de Cartagena e Múrcia remontam a três séculos antes de Cristo, quando esta cidade se chamava Quart Hadast. Foi sob o domínio romano que esta cidade viveu os seus maiores momentos de esplendor, chegando a ser uma colónia romana denominada Urbs Iulia Nova Cartago, tendo baseado a sua economia na indústria mineira e no mar, no seu porto, cujas instalações são, actualmente, mais de 2000 anos depois, umas das mais importantes de Espanha. 

O fim do Império Romano nesta cidade trouxe consigo o fim da prosperidade da época. As passagens dos Vândalos, dos Visigodos e dos Bizantinos não deixaram grandes vestígios, mas sim grandes lutas, batalhas e guerras, entre os que edificaram e os que afundaram a cidade, até que, decorria o ano 734, caiu sob o poder dos Muçulmanos, que iniciaram a sua recuperação como cidade. 

Em 1245, o Príncipe Alfonso - posteriormente Alfonso X, El Sabio - conquistou a cidade, que recuperou a sua condição de sede episcopal, mas sem mudar o rumo decadente da cidade. Cartagena recuperou a sua antiga importância no século XVIII, quando a cidade começa a crescer economicamente, graças à intensa actividade mercantil que aqui é produzida, multiplicando a sua população, que superava já os 50000 habitantes. A extracção mineira activou a indústria e o comércio, e Cartagena começou um período de crescimento, que nos levou até aquilo que é nos nossos dias.

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CANGAS DE ONIS - ASTÚRIAS - ESPANHA


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Cangas de Onis:

Prato gastronómico das Astúrias: FABADA, ou seja, uma espécie de feijoada à Transmontana.
Bebida da Região: CIDRA de Maçã.
Antes da subida a Covadonga, visitamos esta pequena Vila, para provarmos da gastronomia típica, e comprar algumas lembranças nas várias lojas comerciais existentes na localidade. Destaco os Monumentos mais importantes de Cangas de Onis, a conhecida Ponte Romana, e a igreja.




               HISTÓRIA:

Cangas de Onís é uma localidade asturiana com uma história muito rica. Apesar de apenas contar actualmente com 7000 habitantes, Cangas de Onís foi a Capital do Reino das Astúrias até ao ano de 774. Aqui residia Don Pelayo e aqui, no município de Cangas de Onís, teve lugar a famosa Batalha de Covadonga, na qual os Muçulmanos foram explusos da Cordilheira Cantábrica e onde se iniciou a Reconquista da Penísnsula.


Cangas de Onís é uma bonita localidade de interior e, no seu município, respira-se história, a história da Reconquista, a história das Grutas de Covadonga. Aqui, no seu município, também se respira Natureza, com mais de 7000 hectares de Parque Nacional dos Picos de Europa, em cujos domínios se encontra o Conjunto Monumental de Covadonga.

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BADAJOZ - ESPANHA



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Badajoz é uma cidade situada na Região da  Estremadura de Espanha. Faz fronteira com Elvas, a sul de Portugal
Badajoz Espanha, é já uma cidade moderna cosmopolita, fazendo o contraste com a cidade vizinha, Elvas Portugal, ainda com as suas fortificações amuralhadas bem definidas em todo o perímetro da cidade. Todas as fortificações de Badajoz estão destruídas, ou em ruínas, sinal de muitas guerras. Sobressaem contudo o património religioso, e alguns edifícios não militarizados.


Cidade muito asseada e agradável para se visitar, ou simplesmente para fazer umas compras. Não esquecer, que só a partir das 17H00 é que se começa a ver movimento nas ruas. Nenhuma dificuldade de aparcamento da autocaravana, junto a outro companheiro Português que já lá estava. Gasóleo a 1,23€, já não é a diferença de outros tempos, mas deu bem para o desvio e mais alguns quilómetros. Uma curiosidade conhecida sobre Badajoz, em vernáculo Português, era, até ao período da União Ibérica, Badalhouce, termo esse que persiste ainda hoje em Galego. Esta viagem fiz com a esposa e a minha sempre presente Daisy, a minha loira de todas as viagens.



               HISTÓRIA:
Badajoz situa-se na parte sul da Comunidade da Extremadura. Faz fronteira com as Províncias de: Cáceres, (tem A.S.) Toledo, Cidade Real, Córdoba, Sevilha, Huelva, e naturalmente com Portugal. Badajoz é a maior Província de Espanha.
Um pouco de História:
Foi fundada em 875 pelos mouros e tornou-se na capital da poderosa taifa (reino ou principado muçulmano) de al-Batalyaws. Passou para a soberania de Castela em 1230. Foi ao longo dos séculos prejudicada pelas lutas entre Portugal e Espanha, tendo sido ocupada pelos portugueses em 1386 e quase completamente destruída num cerco em 1705. É hoje um importante centro económico.





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ÁVILA - ESPANHA

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

Ávila é uma excelente cidade para se visitar. Não muito distante de Portugal via Vilar Formoso, para além do seu casco histórico muito rico, oferece dentro da cidade muralhada, um atrativo conjunto de lojas e espaços comerciais para todos os gostos. No verão os espetáculos musicais são bastante variados, e um pouco por toda a cidade há divertimentos com bares e esplanadas a darem vida a esta antiga cidade de Ávila. Esta viagem fiz somente com a esposa, e a sempre presente Daisy, a minha loiraça.


                 HISTÓRIA:

Ávila foi declarado Património Mundial da Humanidade em 1985 e, desde 2005, integrado na Rede judaica/espanhola. Oferece ao viajante vários pontos de vista. O seu património cultural é um reflexo da sua história, da sua arquitetura, da sua gente e sua paisagem. Uma herança que justifica a visita deliberada em diferentes momentos do dia e, se possível com a ajuda de um bom guia para nos ajudar a entender a cidade antiga, medieval, renascentista, incluindo a recuperação do século XIX. 

Em Ávila, como em muitas das cidades medievais espanholas, os judeus viveram, conjuntamente com os mudéjar e cristãos. Todos eles deixaram a sua marca, e fazem parte deste património cultural. A primeira abordagem leva-nos a conhecer a sua história a partir do Museu de Ávila fundado em 1969, seus fundadores, Christopher e Juan Vazquez de Medina, que foi reitor da catedral. As colecções do museu são divididos em três secções: Arqueologia, Arte Popular e Belas Artes. 


O percurso nos permitirá conhecer um palácio do século XVI e ter uma visão geral da história de Ávila, asiim como o seu passado de romanização, a presença de muçulmanos e judeus, mas também nos permite compreender os usos e costumes de àvila e sua província. Esta visita não seria completa sem uma visita à igreja românica SÃO TOMÉ EL VIEJO, Hoje transformada numa loja interessante e original.

Pode-se visitar o museu, que exibe peças arqueológicas de diferentes fases históricas. A presença Romana tem um grande destaque como se pode comprovar nos nomes de algumas cidades da província, as lápides e inscrições, epigráfica, o desenho de algumas ruas que se cruzam em ângulos retos, uma ponte sobre o Adaja, altamente processados, e a tradição dos primeiros mártires da cidade: Vincent, Cristeta e Sabina, perseguido e martirizado por ordem do cônsul romano. 


Depois da conquista de Toledo, em 1085, Afonso VI confiou o repovoamento da cidade a Raimundo de Borgonha. O município está-se a tornar mais importante, a igreja é fortalecida do ponto de vista económico, social e espiritual, é quando começa a atividade construtiva, levantando templos, paredes e prédios públicos. Ao chegar ao século XVI, a cidade conhece o seu pico, que se manifesta tanto no aspecto civil como no aspecto religioso. 


Traduzido por: Google

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