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CUENCA - ESPANHA

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Espanha. é o País do Mundo com mais nomeações de Património Mundial pela UNESCO. O Portal AuToCaRaVaNiSTA confirma que o governo Espanhol apostou forte na recuperação de todos os monumentos com relevancia histórica para o turismo em Geral. Todos estão recuperados ou em fase de restauro. De salientar, que Espanha recupera a traça original dos Monumentos, um exemplo para Portugal, que nesta matéria tem muito para aprender. A recuperação não passa seguramente por chapar massa para segurar paredes. Nem tão pouco usar ferro em coberturas ao invés de madeira. Ou simplesmente deixar cair tudo. Enfim...


    HISTÓRIA: CUENCA
Seu nome original é confundido entre Anitorgis, Sucro e Côncavo. Embora não haja nenhum elemento que o prove.
Os muçulmanos construíram uma fortaleza inexpugnável, provavelmente chamada Conca. No topo da torre controlavam o acesso às terras altas, protegidos pelas pedras do muro alto (parede). Com o tempo, a população aumentou e expandiu-se. O que é hoje a Praça de Mangana foi o Alcazar.
No período omíada, Cuenca desenvolveu uma agricultura e indústria têxtil, que fez dela um dos importantes centros do califado. Em 1091, com a morte do governador de Córdoba, Al mamum, iría empreender uma série de conquistas e guerras entre os Almorávidas e os cristãos. Os castelos de Ucles, Huete, Cuenca seriam invadidos, frustrando assim as tropas cristãs comandadas por D. Sancho. Neste século a dependência de Cuenca mudou várias vezes, e sofreu o assédio de outros como o Magrebe, e o austero e ortodoxo Almóada.
Bacias Hidrográficas
Depois de conquistada, Cuenca iria mudar em breve o seu aspecto urbano: os muçulmanos foram relegados para o seu bairro, a área de Mangana, onde manteve uma mesquita, e os judeus ocuparam Street Shoes. O restante foi ocupado por cristãos. A vida desenvolveu-se em torno da praça principal, em torno do qual foi tecida uma rede de becos e esquinas onde alternam casas, oficinas de artesanato e lojas de comerciantes. O muro em torno de Cuenca tinha seis portas e três cancelas. Através deles, a cidade foi ligada para o exterior e á noite eram fechadas para proteger a cidade de uma possivel emboscada. No muro "em pedra natural esculpida pela natureza", foram construídas várias igrejas como San Miguel, San Juan no Jucar, e San Martin, São Domingos, Santa Cruz e San Gil. Assim, a aparência da Bacia nesta altura, era de uma cidade com muitas igrejas, e moradias protegidas no cimo da parede, que fazia uma especie de uma muralha que circundava e fechava a cidade,conjuntamente com a muralha do castelo, onde se tinha vista para toda a população.
No arquitectónico esplendor urbano do final da Idade Média, Cuenca tornou-se uma próspera cidade industrial, com uma notável expansão economica, atribuído principalmente à produção de têxteis e pecuária. O comércio de tecidos e produção de tapetes, trouxe uma importante indústria de transformação com alvaderos, lã, tingimento e tecelagem.
Declínio e Queda de Cuenca
O colapso de Cuenca já era enorme, no século XVII, por causa do aumento do preço da lã. Isso levou á diminuição da população, atingindo em 1694 a população mínima de 1600 habitantes.
Séculos XIX e XX
Nestes dois séculos a Região sofreu inúmeras contrariedades como a Guerra da Independência, que deixou Cuenca sem muitos dos tesouros inestimáveis da arte, jóias e pinturas, uns queimados, outros foram saqueados durante a Guerra Civil .
A parte alta da cidade já não é a principal artéria da cidade, dando lugar á parte baixa da cidade com mais desenvolvimento económico e social.
O centro urbano da Baixa,é agora onde se situa a parte administrativa da cidade. A parte superior abriga a Universidade de Castilla-La Mancha, a Universidad Menendez Pelayo, o Arquivo Histórico, o Hotel Parador, a Câmara Municipal e, recentemente, o Museu da Ciência, etc. Actualmente a cidade tem cerca de 46.000 habitantes.

Fonte: www.turismo.cuenca.es (tradução By Google)

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COVADONGA - CANGAS DE ONÍS - ASTÚRIAS - ESPANHA

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Covadonga é um lugar mítico e cheio de beleza, é daquelas imagens que nos ficam gravadas na memória para toda a vida. Local de culto, a capela da N.S. de Covadonga fica encravada numa rocha por onde brota uma cascata de água a grande altitude, e forma um lago. O acesso à Capela faz-se por entre uma gruta escavada na montanha. Alí, está sepultado Don Pelayo uma figura incontornável de Covadonga.



          HISTÓRIA:
A Batalha de Covadonga é, sem dúvida, a mais importante de todas as batalhas que tiveram lugar nestas terras. Decorria o ano de 722, centenas de asturianos, ao serviço de Don Pelayo, encheram-se de coragem e expulsaram os Muçulmanos destas terras. A Batalha de Covadonga foi o primeiro passo da Reconquista Peninsular, que ficou concluída séculos mais tarde, mais concretamente em 1492, com a expulsão dos últimos Árabes de Granada e da Península Ibérica. Foi a vitória dos rebeldes perante a força opressora e a primeira pedra na construção do Reino das Astúrias


Fonte: www.asturias.costasur.com


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CASTELA - LEON - ESPANHA

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CASTELA E LEON . ESPANHA

Castela e Leon é uma cidade comparável à nossa Coimbra, destaca-se a Excelencia da Catedral, o seu património histórico, a cidade muito agradável, e naturalmente o estacionamento com uma area de serviço para autocaravanas, com pernoita descansada sem problemas de barulhos.






              HISTÓRIA:
Castela nasceu a 15 de setembro do ano 800 no hoje desaparecido mosteiro de San Emeterio de Taranco de Mena, situado no vale de Mena, no norte da actual província de Burgos. O nome de Castela aparece num documento notarial no qual o abade Vitulo doava uns terrenos. Nesse documento aparece escrito «Bardulia quae nunc vocatur Castella» (Bardulia que desde agora chamaremos Castela). Também há que ter em conta a antiquíssima documentação do bispado de Valpuesta, monteiro da província de Burgos (804-1087), aonde nos seus velhos cartularios começam a se redigir palavras no nascente romance castelhano (futuro idioma castelhano ou espanhol). A crença popular diz que o nome de Castela provêm da grande quantidade de castelos ou fortalezas que existiam nestas terras; no entanto, o nome pode ter tido outra origem. Anos mais tarde consolidar-se-ia como entidade política autónoma, ainda que permanecendo como condado vassalo do Reino de Leão. Esta terra estava habitada maioritariamente por habitantes de origem cántabrica e basca com um dialecto romance próprio, o castelhano, e umas leis diferenciadas, baseadas no livre arbítrio, e administradas, segundo a tradição, por juízes populares, em contraste com o Fuero Juzgo romano-visigótico vigente no reino leonés. No ano 932 o condado de Castela tornou-se independente de facto de Leão com o conde Fernán González, sendo o primeiro rei de Castela Fernando I. No ano 1037 morre Bermudo III, rei de Leão, na batalha de Tamarón, enquanto lutava contra o seu cunhado, Fernando I. Ao morrer em 1037 Vermudo III sem descendencia, o seu cunhado considerou que era o sucessor e, portanto, passou a reger ambos reinos. No ano 1054 Fernando I lutou contra o seu irmão, Garcia Sánchez III de Nájera, rei de Navarra, na Batalha de Atapuerca, morrendo também o monarca navarro e anexando entre outras a comarca dos montes de Oca, perto da cidade de Burgos. Por ocasião da morte de Fernando I, ocorrida em 1065, os reinos são repartidos entre os seus filhos, sendo para Sancho II o de Castela e para Afonso VI o de Leão. Sancho II é assassinado em 1072 e seu irmão ascende ao trono de Castela (séculos depois os românticos inventaram o famoso juramento que tomou El Cid a Afonso VI em Santa Gadea de Burgos, baseado na a inocência ou não do Monarca Leonês a respeito do assassinato do seu irmão). Ambos os reinos foram regidos então pela mesma pessoa durante várias gerações. Após a sua morte sucedeu-lhe no trono a sua filha, Urraca. Esta casou-se, em segundas nupcias, com Afonso I de Aragão, mas ao não conseguir reger ambos reinos, e devido aos grandes confrontos entre classes dos diferentes reinos, Afonso I repudiou Urraca em 1114, o que agudizou os confrontos. Se bem que o papa Pascual II havia anulado o casamento anteriormente, eles continuaram juntos até essa data. Urraca também teve que enfrentar o seu filho, Rei da Galiza, para fazer valer os seus direitos sobre esse reino. Ao morrer, Urraca foi substituída por este mesmo filho sucede como Afonso VII, fruto do seu primeiro casamento. Afonso VII conseguiu anexar terras dos reinos de Navarra e do Aragão (devido à debilidade destes reinos causadas pela sua sucessão por altura da morte de Afonso I de Aragão). Renuncia ao seu direito à conquista da costa mediterrânica a favor da nova união de Aragão com o Condado de Barcelona (Petronila e Ramón Berenguer IV). No seu testamento volta à tradição real de diferentes monarcas para cada reino. Fernando II será rei de Leão, e Sancho III, rei de Castela Em 1217 Fernando III o Santo recebeu de sua mãe Berenguela o Reino de Castela e de seu pai Afonso IX em 1230 o de Leão. Assim mesmo, aproveitou o declive do império almóada para conquistar o vale do Guadalquivir enquanto seu filho Alfonso tomava o Reino de Múrcia. As Cortes de Leão e Castela fundiram-se, momento o que se considera que surge a Coroa de Castela, formada pelos reinos de Castela, Leão, Toledo e o resto de reinos taifas e senhorios conquistados aos árabes. Estes reinos conservaram instituições e legislação diferenciadas. Por exemplo, nos reinos de Galiza, Leão e Toledo aplicava-se um direito de raiz romano-visigótica, diferente à legislação baseada principalmente no costume que existia no Reino de Castela.

Fonte: Wikipédia

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CARTAGENA - ESPANHA

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Cartagena pertence a uma Região de Excelencia, e por isso, obrigatório visitar. No verão as praias mediterranicas de La Manga são excelentes, bem como a imensa História, espalhada um pouco por toda a Região desde Múrcia,até ao epicentro da própria Cidade de Cartagena, que aos poucos vai sendo desenterrada, para dar a conhecer ao mundo, uma renovada cidade de caraterísticas Romana. Do alto do Castelo, pode-se ficar com a ideia do imenso espólio da Era Romana, que vai emergindo todos os dias a cada descoberta. A não perder.


               HISTÓRIA:
Dos Cartagineses aos Romanos, dos Romanos aos Árabes, depois os Cristãos, e assim até aos nossos dias. As raízes conhecidas de Cartagena e Múrcia remontam a três séculos antes de Cristo, quando esta cidade se chamava Quart Hadast. Foi sob o domínio romano que esta cidade viveu os seus maiores momentos de esplendor, chegando a ser uma colónia romana denominada Urbs Iulia Nova Cartago, tendo baseado a sua economia na indústria mineira e no mar, no seu porto, cujas instalações são, actualmente, mais de 2000 anos depois, umas das mais importantes de Espanha. 

O fim do Império Romano nesta cidade trouxe consigo o fim da prosperidade da época. As passagens dos Vândalos, dos Visigodos e dos Bizantinos não deixaram grandes vestígios, mas sim grandes lutas, batalhas e guerras, entre os que edificaram e os que afundaram a cidade, até que, decorria o ano 734, caiu sob o poder dos Muçulmanos, que iniciaram a sua recuperação como cidade. 

Em 1245, o Príncipe Alfonso - posteriormente Alfonso X, El Sabio - conquistou a cidade, que recuperou a sua condição de sede episcopal, mas sem mudar o rumo decadente da cidade. Cartagena recuperou a sua antiga importância no século XVIII, quando a cidade começa a crescer economicamente, graças à intensa actividade mercantil que aqui é produzida, multiplicando a sua população, que superava já os 50000 habitantes. A extracção mineira activou a indústria e o comércio, e Cartagena começou um período de crescimento, que nos levou até aquilo que é nos nossos dias.

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CANGAS DE ONIS - ASTÚRIAS - ESPANHA


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Cangas de Onis:

Prato gastronómico das Astúrias: FABADA, ou seja, uma espécie de feijoada à Transmontana.
Bebida da Região: CIDRA de Maçã.
Antes da subida a Covadonga, visitamos esta pequena Vila, para provarmos da gastronomia típica, e comprar algumas lembranças nas várias lojas comerciais existentes na localidade. Destaco os Monumentos mais importantes de Cangas de Onis, a conhecida Ponte Romana, e a igreja.




               HISTÓRIA:

Cangas de Onís é uma localidade asturiana com uma história muito rica. Apesar de apenas contar actualmente com 7000 habitantes, Cangas de Onís foi a Capital do Reino das Astúrias até ao ano de 774. Aqui residia Don Pelayo e aqui, no município de Cangas de Onís, teve lugar a famosa Batalha de Covadonga, na qual os Muçulmanos foram explusos da Cordilheira Cantábrica e onde se iniciou a Reconquista da Penísnsula.


Cangas de Onís é uma bonita localidade de interior e, no seu município, respira-se história, a história da Reconquista, a história das Grutas de Covadonga. Aqui, no seu município, também se respira Natureza, com mais de 7000 hectares de Parque Nacional dos Picos de Europa, em cujos domínios se encontra o Conjunto Monumental de Covadonga.

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BADAJOZ - ESPANHA



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Badajoz é uma cidade situada na Região da  Estremadura de Espanha. Faz fronteira com Elvas, a sul de Portugal
Badajoz Espanha, é já uma cidade moderna cosmopolita, fazendo o contraste com a cidade vizinha, Elvas Portugal, ainda com as suas fortificações amuralhadas bem definidas em todo o perímetro da cidade. Todas as fortificações de Badajoz estão destruídas, ou em ruínas, sinal de muitas guerras. Sobressaem contudo o património religioso, e alguns edifícios não militarizados.


Cidade muito asseada e agradável para se visitar, ou simplesmente para fazer umas compras. Não esquecer, que só a partir das 17H00 é que se começa a ver movimento nas ruas. Nenhuma dificuldade de aparcamento da autocaravana, junto a outro companheiro Português que já lá estava. Gasóleo a 1,23€, já não é a diferença de outros tempos, mas deu bem para o desvio e mais alguns quilómetros. Uma curiosidade conhecida sobre Badajoz, em vernáculo Português, era, até ao período da União Ibérica, Badalhouce, termo esse que persiste ainda hoje em Galego. Esta viagem fiz com a esposa e a minha sempre presente Daisy, a minha loira de todas as viagens.



               HISTÓRIA:
Badajoz situa-se na parte sul da Comunidade da Extremadura. Faz fronteira com as Províncias de: Cáceres, (tem A.S.) Toledo, Cidade Real, Córdoba, Sevilha, Huelva, e naturalmente com Portugal. Badajoz é a maior Província de Espanha.
Um pouco de História:
Foi fundada em 875 pelos mouros e tornou-se na capital da poderosa taifa (reino ou principado muçulmano) de al-Batalyaws. Passou para a soberania de Castela em 1230. Foi ao longo dos séculos prejudicada pelas lutas entre Portugal e Espanha, tendo sido ocupada pelos portugueses em 1386 e quase completamente destruída num cerco em 1705. É hoje um importante centro económico.





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ÁVILA - ESPANHA

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Ávila é uma excelente cidade para se visitar. Não muito distante de Portugal via Vilar Formoso, para além do seu casco histórico muito rico, oferece dentro da cidade muralhada, um atrativo conjunto de lojas e espaços comerciais para todos os gostos. No verão os espetáculos musicais são bastante variados, e um pouco por toda a cidade há divertimentos com bares e esplanadas a darem vida a esta antiga cidade de Ávila. Esta viagem fiz somente com a esposa, e a sempre presente Daisy, a minha loiraça.


                 HISTÓRIA:

Ávila foi declarado Património Mundial da Humanidade em 1985 e, desde 2005, integrado na Rede judaica/espanhola. Oferece ao viajante vários pontos de vista. O seu património cultural é um reflexo da sua história, da sua arquitetura, da sua gente e sua paisagem. Uma herança que justifica a visita deliberada em diferentes momentos do dia e, se possível com a ajuda de um bom guia para nos ajudar a entender a cidade antiga, medieval, renascentista, incluindo a recuperação do século XIX. 

Em Ávila, como em muitas das cidades medievais espanholas, os judeus viveram, conjuntamente com os mudéjar e cristãos. Todos eles deixaram a sua marca, e fazem parte deste património cultural. A primeira abordagem leva-nos a conhecer a sua história a partir do Museu de Ávila fundado em 1969, seus fundadores, Christopher e Juan Vazquez de Medina, que foi reitor da catedral. As colecções do museu são divididos em três secções: Arqueologia, Arte Popular e Belas Artes. 


O percurso nos permitirá conhecer um palácio do século XVI e ter uma visão geral da história de Ávila, asiim como o seu passado de romanização, a presença de muçulmanos e judeus, mas também nos permite compreender os usos e costumes de àvila e sua província. Esta visita não seria completa sem uma visita à igreja românica SÃO TOMÉ EL VIEJO, Hoje transformada numa loja interessante e original.

Pode-se visitar o museu, que exibe peças arqueológicas de diferentes fases históricas. A presença Romana tem um grande destaque como se pode comprovar nos nomes de algumas cidades da província, as lápides e inscrições, epigráfica, o desenho de algumas ruas que se cruzam em ângulos retos, uma ponte sobre o Adaja, altamente processados, e a tradição dos primeiros mártires da cidade: Vincent, Cristeta e Sabina, perseguido e martirizado por ordem do cônsul romano. 


Depois da conquista de Toledo, em 1085, Afonso VI confiou o repovoamento da cidade a Raimundo de Borgonha. O município está-se a tornar mais importante, a igreja é fortalecida do ponto de vista económico, social e espiritual, é quando começa a atividade construtiva, levantando templos, paredes e prédios públicos. Ao chegar ao século XVI, a cidade conhece o seu pico, que se manifesta tanto no aspecto civil como no aspecto religioso. 


Traduzido por: Google

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ARACENA - ESPANHA


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Aracena é uma cidade do Reino de Espanha.

Uma das grandes atrações são as imponentes Grutas de Aracena.
Existem vestigios dos Portugueses na História de Aracena que é rica, e está muito bem preservada. Uma visita recomendada.
O melhor acesso para Aracena, é seguir em direção a Barrancos.








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ALCÂNTARA - ESPANHA



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Ponte de Alcântara
Chegada pela Manhã a Alcântara, visita à cidade e centro histórico. Almoço dentro do Parque do Mosteiro D. Benito de Alcântara, que à altura estava em obras de remodelação. Como tenho repetido sempre que encontro imóveis de interesse histórico em obras, e comparando com as obras feitas de igual modo em Portugal, as diferenças são muitas, e sempre dando crédito aos métodos adotados em Espanha de recuperar a traça original dos monumentos, relativamente a Portugal, que opta pelo mais fácil e mais barato, mas com a agravante de não respeitar o original. Finalmente a entrada em Portugal, atravessando a famosa e impressionante ponte Romana, e da qual se dá destaque já a seguir.


             HISTÓRIA:
É indescritível a impressão que produz a ponte, monumento sem par no mundo entre os do seu género e época, cuja grandiosidade apenas somos capazes de compreender. O assombro que causa contemplar a ponte desde cima, sendo imenso, não é comparável ao que produz vista debaixo, desde a orilha do rio. Pilares e arcos alçam-se no espaço com arrogância e firmeza inverosímeis, criando naquele que os contempla o duplo complexo da pequenez e da grandeza humana, porque se sente insignificante junto a aquela mole de pedra e orgulhoso ao pensar que é obra do homem. Esta imensa mole de pedra granítica, foi concluída entre os anos 105 e 106 da nossa Era. Fez-se a expensas de onze municípios da Lusitânia, sob a direcção de Cayo Julio Lacer, reinando Trajano, na via de Norba (Cáceres) a Conimbriga (Condeixa-a-Velha). Salva com só seis arcos os 194 metros de comprimento do profundo barranco que o rio Tejo abre entre os penhascos de um lugar donde não houve cidade romana e cavalga entre dois recodos do caudal do rio que atenuam o ímpeto da corrente, mas donde a acumulação de agua impede multiplicar os pilares. A cota de la via e as grandes crescidas obrigaram a descomunal altura de 48 metros para os dois arcos centrais que com a sua grande largura de 27,34 e 28,60 metros ocupam o caudal das águas e deixam fácil passo à corrente; de 24 metros os seguintes e tão só de 18,47 os laterais, formam seguro contraforte da pressão do central. A Altura total é de 71 metros. Na ponte há um tabuleiro de mármore com inscrição do ano de 105 a 106 de J. C. dedicada a Trajano, e mais outras duas onde aparecem os nomes dos municípios da Lusitânia que contribuíram para a obra, Igaeditani, Lancienses, Oppidani, Talori, Interannienses, etc., o que demonstra que a ponte não foi obra do estado, mas sim comunal. No lado esquerdo da ponte há uma inscrição que diz que foi o arquitecto Cayo Julio Lacer que edificou esta ponte e que diz "que esta ponte durará tanto quanto o mundo durar". Ponte Romana de Alcântara concluída entre 105 a 106 DC e dedicada a Trajano

Acima da ponte, no leito do rio, encontra-se uma barragem hidroeléctrica , a mais importante, no seu tempo, da Europa Ocidental (3 162 milhões de m3). A superfície inundada é de 10 400 há e a longitude do açude é de 91 km. Desde o século XIII até hoje, um dos arcos foi várias vezes cortado nas guerras e reconstruído depois. Em 1475, nas lutas de Castela e Portugal, quando pensavam derruba-lo para evitar que Alfonso V o cruzasse, se salvou pela galhardia do português que mandou dizer a seu inimigo o duque de Villahermosa que ele daria um rodeio, pois "não queria o reino de Castela com menos aquele edifício". Mais tarde foi recomposto por Carlos V em 1543 desfigurando o perfil do arco central, depois por Carlos III e novamente, em 1860, por dona Isabel II. Nesta última restauração, séc. XIX, taparam-se as juntas das pedras. A sua situação junto ao rio Tejo, e sua proximidade à fronteira portuguesa, serão dois factores determinantes de seu passado histórico e artístico. Conservam-se magníficas obras artísticas que abrangem desde os tempos pré-históricos até a Idade Moderna, por isso Alcântara pode considerar-se como uma população excepcional, por conter um rico património artístico. Foi o berço de São Pedro de Alcântara, místico reformador da Ordem Franciscana.

A existência de grupos populacionais nas suas imediações durante a pré-história nos o certifica o achado de sepulcros megalíticos e um povoado fortificado da Idade do Ferro. Durante a dominação romana se levará a cabo uma importante empresa construtiva, como é a realização de uma ponte sobre o rio Tejo. Esta ponte comunicava vários municípios do norte do Tejo com a região do sul. No entanto não parece que seja até a dominação árabe quando se estabeleça na actual Alcântara um grupo populacional permanente, então denominada "Cántara-as-Saif" (ponte da espada), que teria como missão principal o controlar o passo pela ponte.

 
Durante a Reconquista, Alcântara foi um ponto muito cobiçado, devido a sua situação estratégica e pela presença da ponte, com o qual se controlava a passagem de exércitos e ganhos. Após uma etapa de instabilidade, na qual passou sucessivamente a mãos cristãs e muçulmanas, será definitivamente conquistada por Alfonso IX de Leão em 1213 e, após pertencer à Ordem Militar de Calatrava, será cedida em 1218 à Ordem Militar de São Julião de Pereiro, que transladarão a Alcântara sua Casa matriz e mudarão sua denominação pela de Ordem Militar de Alcântara. Devido a seu lugar fronteiriço com Portugal, Alcântara foi palco de numerosos eventos bélicos durante os séculos XVlI e XVIII, chegando as tropas portuguesas a ocupar a praça em diversas ocasiões. Esta breve revisão do passado histórico da população, permite-nos compreender a existência de uma série de construções significativas, pelas quais podemos comprovar o papel histórico que desempenhou Alcântara. Provavelmente a ponte romana, os restos da muralha árabe, a presença da Conventual de São Benito, casa matriz da Ordem de Alcântara, a existência de numerosos palácios senhoriais e as reformas efectuadas nos tempos modernos da primitiva muralha, sejam os principais elos do seu passado histórico.

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ALBACETE - ESPANHA


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Praça de Toiros
ALBACETE:

Albacete, é uma cidade de Espanha, fica no percurso entre Cartagena e Cuenca em direcção a Madrid, ou em alternativa, fazer o desvio por Toledo para não atravessar o Centro de Madrid que é muito complicado com grandes túneis e estradas cruzadas, que na falha, dá direito a nova volta pela cintura da cidade. Convém não falhar o próximo.

Aqui em Albacete foi uma visita rápida pela cidade, destaco a Catedral, e a sua envolvencia, com edifícios de arquitetura histórica, bem como a Monumental Praça de Toiros, uma tradição muito forte aqui na região, e um pouco por toda a Espanha.

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