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CASTRO DAIRE - LAFÕES - VISEU



Apontamento AuToCaRaVaNiStA:


Castro Daire é uma pequena vila da região centro pertencente ao distrito de Viseu, sub-região de Lafões, entre a serra de Montemuro e o Vale do Paiva. Confina a norte com os concelhos de Tarouca, Lamego, Resende e Cinfães; a este com Vila Nova de Paiva, a sul com Viseu, e a oeste com S. Pedro do Sul e Arouca. Não existe no centro da vila zonas de parqueamento satisfatórias para Autocaravanas muito menos para pernoita. Recomenda-se uma visita atempada durante o dia. A zona do Dão e Lafões é muito rica em gastronomia, o Portal AuToCaRaVaNiStA recomenda nesta Região, um bom cabrito no forno (cabritinho da serra de Montemuro) acompanhado por um igualmente bom vinho do Dão.

 
           HISTÓRIA:



De entre o vasto património não pode deixar de ser destacado a Igreja da Ermida do século XII e a Inscrição Romana do Penedo de Lamas – Moledo. Durante o séc. XVIII houve em Castro Daire um grande período de expansão. São monumentos marcantes desta altura a Casa da Cerca, Capela das Carrancas, Solar dos Aguilares e o Solar dos Mendonças, todos eles localizados na vila, ou ainda as casas nobres de Grijó do Gafanhão, Farejinhas e da vila de Mões. Todos estes monumentos, assim como as dezenas de igrejas e capelas construídas durante o mesmo período no concelho, das quais a Igreja Matriz de Castro Daire é o exemplo maior, recordando-nos deste período áureo da história do concelho. 
 
A Vila de Castro Daire, freguesia e sede de concelho, é composta por aldeias limítrofes numa área dos cerca de 32,9 quilómetros quadrados: Arinho, Baltar, Braços, Custilhão, Farejinhas, Fareja, Folgosa, Lamelas, Mortolgos, Mosteiro, Santa Margarida, Vale de Matos e Vila Pouca, contendo 4578 habitantes. Geograficamente encontra-se situada num cume de um monte, o seu topónimo tem origem num antigo castro que se encontrava na parte mais alta deste lugar. Sabe-se que aqui habitaram romanos devido ao aparecimento de documentos epigráficos. 


Havia várias pontes romanas, entre elas, a Ponte Pedrinha, demolida em 1877 construindo-se a que ainda hoje possui a mesma designação e onde se encontrou uma lápide podendo data-la da altura do imperador Caio Júlio César. Está historicamente comprovado que Castro Daire fez parte do padroado real e posteriormente à Casa do Infantado. Castro Daire foi dominado pelo julgado da Terra de Moção, cabeça de concelho do mesmo nome com foral antigo, crê-se de D. Afonso III e foral novo no século XVI. Teve carta de foro por D. Afonso Henriques e carta de privilégios dada por D. Dinis. D. Manuel concedeu-lhe foral novo em Lisboa a 14 de Março de 1514. No que concerne ao património arquitectónico edificado na freguesia evidenciam-se insígnias de um passado aristocrático, nomeadamente, a casa dos Fidalgos da Cerca, do século XVIII, que é referenciada por Camilo no “Amor de Perdição”, e a Casa brasonada dos Aguilares. 
Fonte: www.cm-castrodaire.pt

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