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VILA DO CONDE - PORTO


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As origens ancestrais desta cidade costeira desenvolvem-se desde o Castro de S. João Baptista, local onde, em 1318, D. Afonso Sanches e D. Teresa Martins fundariam o Mosteiro de Santa Clara, monumento que, restaurado e ampliado no século XVIII, é um dos ex-libris de Vila do Conde. Durante o século XVI, particularmente, Vila do Conde atingiu o seu apogeu comercial e marítimo com a construção naval, fortemente ligada aos Descobrimentos, cuja tradição se mantêm até aos dias de hoje, e com o seu porto e alfândega, constituindo um entreposto comercial de relevo na história de quinhentos.


A passagem de D. Manuel por Vila do Conde, numa peregrinação a Santiago de Compostela, em 1502, seria um acontecimento largamente marcante para a então Vila, uma vez que deu o impulso que faltava para a construção da Igreja Matriz, a Praça Nova e Paços do Concelho e a abertura de novas artérias na malha urbana.




          HISTÓRIA
Vila do Conde é um dos mais antigos termos do norte de Portugal. As suas origens estão para lá da fundação do território português, remontando ao ano de 953 o primeiro documento escrito que refere Villa de Comite, numa carta de venda de bens, por Flamula Deo- Vota, ao Mosteiro de Guimarães.
As origens ancestrais desta cidade costeira desenvolvem-se desde o Castro de S. João Baptista, local onde, em 1318, D. Afonso Sanches e D. Teresa Martins fundariam o Mosteiro de Santa Clara, monumento que, restaurado e ampliado no século XVIII, é um dos ex-libris de Vila do Conde.



Durante o século XVI, particularmente, Vila do Conde atingiu o seu apogeu comercial e marítimo com a construção naval, fortemente ligada aos Descobrimentos, cuja tradição se mantêm até aos dias de hoje, e com o seu porto e alfândega, constituindo um entreposto comercial de relevo na história de quinhentos. A passagem de D. Manuel por Vila do Conde, numa peregrinação a Santiago de Compostela, em 1502, seria um acontecimento largamente marcante para a então Vila, uma vez que deu o impulso que faltava para a construção da Igreja Matriz, a Praça Nova e Paços do Concelho e a abertura de novas artérias na malha urbana.



Os 18 km de praias conjugam-se com a ruralidade das freguesias mais a interior, sendo visíveis legados da pré-história, como o Castro de S. Paio, ou a Cividade de Bagunte, exemplares de arquitetura do românico, como a igreja de Rio Mau, as casas e solares rurais e brasonados ou a tradição monástica de Junqueira, Azurara ou Vairão.


Como anfitriã de uma das mais prestigiadas feiras de artesanato, também esta é uma característica marcante em Vila do Conde. Desde a tradição das mantas de trapos, as camisolas de lã, os trabalhos em ferro forjado, a escolha é vasta, com particular relevo para as rendas de bilros, de tradição secular. Na gastronomia, destaque para a doçaria conventual, que a sabedoria das freiras das casas conventuais legou.

É nos meses de Verão que aqui decorrem eventos de prestígio, como o Festival Internacional de Curtas Metragens, a Feira Nacional de Artesanato, a Feira da Gastronomia, as Memórias no Centro da Festa, a Feira das Actividades Agrícolas e as Festas a S. João, padroeiro de Vila do Conde. De 4 em 4 anos, as Festas do Corpo de Deus ganham um significado particular, já que as ruas são decoradas com tapetes de flores cheios de cor e beleza.

Cidade do distrito do Porto, é sede de concelho composto por 21 freguesias e 7 Uniões de Freguesias - Árvore, Aveleda, Azurara, Fajozes, Gião, Guilhabreu, Junqueira, Labruge, Macieira, Mindelo, Modivas, Vila Chã, Vila do Conde e Vilar do Pinheiro, União de Freguesias de Bagunte, Ferreiró, Outeiro Maior e Parada, União de Freguesias de Fornelo e Vairão, União de Freguesias de Malta e Canidelo, União de Freguesias de Retorta e Tougues, União de Freguesias de Rio Mau e Arcos, União de Freguesias de Touguinha e Touguinhó, União de Freguesias de Vilar e Mosteiró -, que reúnem entre si uma série de características que fazem de Vila do Conde uma terra singular. Tem cerca de 79 500 habitantes.


A nível arquitetónico, Vila do Conde oferece um vasto leque de monumentos a visitar, como o Mosteiro de Santa Clara, a Capela do Socorro, a Igreja Matriz, o Forte de S. João Baptista, a ermida da Senhora da Guia, cuja construção aponta para o século X / XI, o aqueduto, casas solarengas, citando apenas alguns exemplos, cuja preocupação em preservar e recuperar tem sido uma constante.
Atualmente, Vila do Conde procura manter a dinâmica de uma cidade direcionada para o futuro e, exemplo disso, são as últimas intervenções que vêm a acontecer nos principais pontos da cidade. Assim, focamos a requalificação da zona envolvente ao Mosteiro de Santa Clara, a intervenção na zona do Cais da Alfândega, com a construção de um ancoradouro de barcos de recreio, a construção e musealização de uma replica de uma nau quinhentista, entre outros, bem como na frente urbana marítima no âmbito do Programa Polis, que procurou reestruturar este espaço urbano com vista ao usufruto das condições naturais que a proximidade do mar permite.

Fonte: www.cm-viladoconde.pt

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