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GIMONDE - BRAGANÇA - PORTUGAL


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

Gimonde é uma pequena aldeia do xisto, aldeia fortificada no tempo proto-romano região de confronto entre Celtas e Romanos. Uma aldeia transmontana chamada de terra fria, encravada nas encostas da serra de montesinho, que faz ligação através de uma ponte romana chamada de ponte velha, por onde passa o rio Malara. Pena é ver muitas das habitações que pertencem a uma só família de Lisboa, e que não arranja, e não vende estes imóveis de xisto que estão a perder-se a cada dia que passa.


Gimonde com as suas 2 pontes
Casas do xisto para recuperar
Caindo estas velhas paredes nunca serão substituídas pelas novas com o grau de valor patrimonial, como a original. Com uma vista a perder-se no horizonte da serra do parque de Montesinho, a 4ª maior elevação de Portugal, onde se vislumbram os antigos pombais espalhados um pouco pela serra, alguns recuperados, outros em ruínas. Gimonde está bem servida no que toca à gastronomia, com os melhores restaurantes de fama na região de Bragança, e até com menção honrosa por parte da Câmara Municipal, pelo incentivo à fixação da população, e ao desenvolvimento da terra. 


Butelo com Casulas confecionado
O Butelo com Casulas a coser
Comprovo pessoalmente que estes restaurantes locais arrastam muita gente à procura da boa gastronomia transmontana, com a sua prata da casa "o butelo com casulas" Uma espécie de cozido à Portuguesa mas confecionado de outra forma. As casulas são feijões com casca. Come-se tudo.



Uma prova gastronómica que degustamos com muito prazer à mesa, e aconselhamos a quem visita Bragança. O Mês de Excelencia para o Butelo com Casulas é por altura do Carnaval, e até se faz o Festival correspondente. Quem andar por estas bandas nesta altura não deixe de ver os Caretos, espalhados pelas aldeias.
Mas Bragança tem muito para dar aos seus visitantes, da gastronomia  dos enchidos, à morcela com mel que dá sempre aquele toque especial ao palato, o cordeiro grelhado, ou o cabrito do monte, são tudo iguarias a não perder.
- Bragança - Terra Fria - Terra de boa gastronomia -



              HISTÓRIA:
Gimonde / Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 29/90, DR, 1.ª série, n.º 163 de 17 julho 1990.

Povoado fortificado de Gimonde / Castro de Gimonde / Aldeia do xisto de Gimonde / Ponte velha de Gimonde / Igreja de Gimonde
Aglomerado proto-urbano. Povoado da Idade do Ferro com ocupação romana. Castro. (IPA.00000553)
Gimonde, Portugal, Bragança


Existe pouca leitura sobre a História de Gimonde, um dos textos que encontramos é da autoria do Cónego Belarmino Afonso, que transcrevemos aqui:
“Com este pequeno artigo, proponho realçar os valores culturais e históricos de uma zona que goza dos privilégios da aldeia e dos benefícios da cidade. Gimonde lembra-nos um antropónimo. Assim o afirma o Abade de Baçal. Em vez da forma actual, reveste as seguintes grafias: Jamundy, Gernundy, Gemundus. É um nome de pessoa, vulgar na Idade Média.

Gimonde não apagou ainda as marcas culturais que diversos povos ali deixaram. São o sinal da amenidade e produtividade do local. A água, a terra, a lenha, ainda hoje constituem factores de fixação. Quando os romanos aqui chegaram, encontraram a oposição dos celtas e de outros povos habitantes dos castros. O planalto do Guieiro e o vizinho castro da Sapeira constituíram unidades de colonização pré-histórica. Para anular a sua influência usaram os romanos da estratégia militar. A calçada romana serviu de meio de comunicação com Astorga e também para isolar os que tinham escolhido os pontos altos como lugares de defesa.

Mais do que um ponto de passagem, Gimonde constitui, desde a pré-história, e também para os romanos, lugar de sedentarização. A confluência dos três rios, as veigas e as orretas que estas linhas de água e respectivos declives determinaram influíram na sedentarização. Os vestígios arqueológicos testemunham o interesse das gerações pela influência dos três rios. O marco milenário (séc. III), dedicado ao imperador romano Cloro, uma estela funerária, vestígios de minas, testemunha a profunda romanização do local. A própria toponímia, castelares e marrão, realçam esse passado histórico que existe no evoluir de qualquer instituição social.

O relevo alcantilado das margens do Sabor e rios adjacentes lembram-nos as convulsões geológicas de tempos pré-históricos. Lá em baixo, junto da Quinta das Covas, o rio Sabor teve de descrever meandros sucessivos para romper caminho na sua caminhada lenta ao encontro do Rio Douro, no Pocinho.
As invasões bárbaras do séc. VI, principalmente dos visigodos e suevos, poucos vestígios aqui deixaram. Foi um modo de vida agrícola e pastoril, que a Idade Média herdou da pax romana. 


As estelas funerárias de Castro de Avelãs, Bragança, Donai, Babe e Meixedo, sem excluir a exploração mineira da aldeia de França e Portelo, atestam uma estada longa, quase de cinco séculos. Com a colonização romana pós-cristã veio-nos o influxo dessa civilização. As calçadas romanas sentiram o rodado dos carros romanos e o tilintar das lanças das suas legiões. No meio das centúrias e de outros funcionários administrativo veio também o germe da fé cristã. Cremos que no séc.VI a igreja e a sua organização paroquial já aqui estava implantada. Nossa Senhora da Assunção, a antiga Santa Maria, e Santa Columbina, a quem se faz festa anual, são indícios de uma paroquialidadeque vem já da alta Idade Média.


Os documentos referem que a “vila de Jenzundy esiforaria regis” (ver Inquirições, in Memórias, Abade de Baçal, Vol. III, p. 316). Esta “vila” de Gimonde, assim como as de Vila Meã e Deilão, também referidas nas mesmas Inquirições, são formas de exploração e ocupação da terra, tipicamente medievais. Ao lado das vilas, há também os vilares, casares, quintas e quintelas. São divisões diferentes que o povo fez no ager publicius. Ainda hoje existem os terrenos baldios, os prados, que os concelhos medievais reservaram, onde o cabaneiro podia cortar lenha, guardar o gado ou apanhar caça.


Os moinhos, a forja e o lagar, por vezes comunitários, prolongam até hoje uma forma de economia comunitária, onde a solidariedade, a que antes se chamava comunitarismo, supria as carências económicas de quem aprendeu a viver com pouco. A vinha, algumas oliveiras, a castanha, a criação de gado, o pombal, correspondem a uma ocupação do solo, que desde as gerações mais remotas quase não sofreu interrupção.



Novos horizontes económicos despontaram já para esta aldeia. Gimonde de hoje é a herdeira dessa outra que no séc. XVI(13.11.1538) ousou pôr perante o corregedor do rei, uma questão contra os moradores da “bylla de Bragança”, porque estes quiseram fazer “huuma coitada dessa villa per o ryo ssavor até a ponte que esta no camynho que vay para o castello douteiro”.
Dispersou-se o aglomerado populacional à beira da linha d’água. Nela se espelha a ponta dos negrilhos, já secos, sobre um morro xistoso, é testemunha de uma mensagem de esperança. 

De onde em onde, escaleiras exteriores recordam uma arquitectura cinzenta, tradicional. Lá estão ainda as fontes de mergulho, cavadas na rocha, a lembrar tipos de vida muito diferentes, com murmúrios de namoradas a amenizar o quotidiano. A ponte românica, levemente arqueada, é a testemunha mais silenciosa de todo esse passado. Na ponta de negrilho, já seco e que teima em manter-se em pé, penteia-se todas as manhãs um casal de cegonhitos, acessorados pelo casal de pais, bem conchos dos filhotes que geraram. Em baixo, no prado, um ou outro turista arrumou a rolote ou a tenda, fugindo ao bulício de cidades distantes.

No Outono, que se promete algo fresco e saudoso do Verão, vêm os caçadores e pescadores à procura desse mundo perdido, onde a realidade e o sonho deixaram marcas quase a desaparecer deste mundo rural que temos de recriar. Tornem-se os rios mais limpos, onde a água não se envergonhe do leito e das margens por onde correm. Florestem-se as arribas, povoem-se os montes de caça, extingam-se os incêndios. Então, sentiremos todos que o “paraíso perdido”, com pássaros e orquestras naturais, há-de voltar.


Fotos e introdução - by jbmendes
Fonte Históriac: Conégo Belarmino Afonso

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REVISTA DIGITAL DA C.P.F. PORTUGAL 2016


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A CPF Portugal lança agora a sua revista digital do ano de 2016, com o intuito de divulgar a gastronomia tradicional e regional portuguesa, através desta sua secção gastronómica da Confraria da Panela de Ferro, do Grupo AuToCaRaVaNiStA Português.
Certificamos a restauração que se identifique com a nossa identidade, e com o conceito da velha cozinha portuguesa, sendo a mais relevante a comida confecionada nas centenárias panelas de ferro de 3 pernas portuguesas. Damos também especial relevo à decoração tradicional e regional da restauração, e aprimoramos a nossa atenção, na forma como são tratados todos os componentes na sua globalidade, ligados à boa imagem e qualidade da antiga e tradicional gastronomia portuguesa.
Coloque em ecrã total clicando no quadrado (fullscreen) do lado inferior direito, e descubra alguns recantos gastronómicos que certificamos, e se for caso disso, faça você também uma visita, já que a CPF Portugal os recomenda para si que gosta de desfrutar de uma boa e tradicional gastronomia Portuguesa. Em 2017 continuamos as certificações, pelo que, se tiver interesse visite regularmente a nossa página da CPF Portugal, aqui no seu Portal AuToCaRaVaNiStA, O Portal que está sempre consigo.

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DIA NACIONAL DO AUTOCARAVANISTA 2016 (3ª Edição)


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
AGENDA: ÚLTIMO EVENTO AuToCaRaVaNiStA DE 2016 PARA INICIAR 2017


DIA NACIONAL DO AUTOCARAVANISTA 
Integra:
1 - A  3ª MAIOR PEREGRINAÇÃO EM AUTOCARAVANA DO MUNDO.
2 - CELEBRAÇÃO DA MISSA "DIA NACIONAL DO AUTOCARAVANISTA" 
3 - BENÇÃO DAS CHAVES PARA O ANO DE 2017
4 - PRESENÇA DA PADROEIRA DOS AUTOCARAVANISTAS
NOSSA SENHORA DA GUIA DOS AUTOCARAVANISTAS

Dia 10 de Dezembro em Fátima, pelas 18H30, celebração das cerimónias oficiais no Santuário da Nª Srª do Rosário, foi transferida para a Santíssima Trindade, pelo grande numero de autocaravanistas que não caberiam no Santuário de Nª Sª do Rosário. Com a presença da nossa Padroeira, a Nª Srª da Guia dos Autocaravanistas sábado todo o dia junto dos autocaravanistas e junto às autocaravanas.
NOTA DO SANTUÁRIO:
As normas do Santuário, só permitem a existência, de uma só Nossa Senhora dentro dos Santuários da Nª Srª do Rosário e Santíssima Trindade, pelo que não é permitido a presença de mais nenhuma replica no seu interior. Segundo a Reitoria, a Nossa Senhora do Rosário já representa todas as Nossas Senhoras dedicadas. Assim sendo a nossa Padroeira estará todo o dia de sábado 10 de Dezembro, Dia Nacional do Autocaravanista, dentro do recinto do Santuário nas coberturas do parque 4, junto dos milhares de autocaravanistas, e das muitas centenas de autocaravanas presentes. Não deixe de visitar a Nª Srª da Guia dos Autocaravanistas. (Imagem Oficial, original, e única no mundo).

IMPORTANTE:
DIA NACIONAL DO AUTOCARAVANISTA - Fátima 10/12/2016
Portugal é historicamente desde a sua longa existência, Católico. Na política nacional são inúmeros os eventos oficiais que têm a participação da Igreja Católica. Não é de agora, é de sempre. O Dia Nacional do Autocarvanista não discrimina ninguém, pelo contrário agrega-as. 

Este é um dia para celebrarmos em conjunto, e não para escamotearmos as nossas tradições seculares de celebrarmos este Dia Nacional com uma missa oficial. O Santuário de Fátima é um local de todos para todos sem exceção. A religião Cristã tem como principio fazer o bem ao próximo, não vale a pena arranjar aqui bodes expiatórios, nem tão pouco hipocrisias, o Santuário é um local de Paz, e boas energias. Serve para todo o tipo de pessoas, religiosas, ou não religiosas. Este (Santuário) é o único local com espaço para todos, e de todos, (gratuito) que recebe bem, todos, independentemente se participa ou não nas celebrações religiosas. Sempre existiram, e sempre existirão pessoas, em que a hipocrisia, a inveja, ou mesmo, porque são por natureza más pessoas, não conseguem despir-se destes maus preconceitos. É uma pena! Porque são estas mesmas pessoas, que criticam, que nos feriados religiosos aproveitam-nos com muito agrado, e na Páscoa, até aproveitam o feriado da sexta feira Santa com a ponte da segunda feira de Páscoa, para fazerem o seu passeio com amigos, e participarem nos diversos Eventos que se fazem um pouco por todo o Portugal, dedicados a esta quadra Pascal. Ou então, e mais evidente, o Carnaval! É vê-los todos foliões, que até se esquecem que esta é também uma festa tradicionalmente Cristã. Ou então, a maior hipocrisia de todas, que é o Natal. Em casa dos familiares, ou na sua própria casa, é vê-los felizes a comemorarem esta data, que na minha opinião, é a mais bela data do ano. É uma data que une as pessoas em torno daquilo em que a vida é mais importante; A Família. Quem não gosta do Espírito do Natal? As ruas iluminadas, a felicidade patente nos rostos das pessoas. A azáfama da gente, e da terra.. Quem não vive este espírito, é porque é realmente um pobre de espírito. 
Esta é uma razão incontornável para que alguns pensem, metam a mão na consciência, e pensem! A religião católica é praticada por pessoas, e as pessoas por vezes erram! Mas erram em todas as atividades do planeta! O que temos que valorizar, são as entidades que tentam passar estes valores para as populações do mundo global, independentemente se é crente ou não, da religião A ou B, ou sem religião. Os valores pregam-se e não têm identidade, ou normalmente são atribuídos a Deus, que é algo poderoso, sem rosto, e mencionado por todas as religiões do mundo. Tudo isto para finalizar, dizendo que a iniciativa do Portal AuToCaRaVaNiStA - Grupo AuToCaRaVaNiStA Português, é a de unificar todos os autocaravanistas em geral neste Dia Nacional, porque o espaço é de paz, e para todos sem exceção, e não é imperativo, que aqueles que não são Cristãos, ou não se regem por nenhuma religião, também tenham aqui o seu espaço de comemoração com os seus amigos e companheiros, já que existem coberturas no Santuário com mesas para utilizarem nas suas comemorações. Terminamos a dizer o mesmo com que começamos, " NÃO DISCRIMINAMOS NINGUÉM", contudo compreendam os mais cépticos, que Portugal é tradicionalmente, e Historicamente Católico, e por isso é lógico, e compreensível, que o Dia Nacional do Autocaravanista, tenha a celebração de uma missa oficial, e direito, a ter também a sua Padroeira dos Autocaravanistas. E o melhor local é sem dúvida alguma o Santuário de Fátima. 
SEJAM FELIZES - BOAS FESTAS
jbmendes/2016


Veja mais neste link do F.B. para o Dia Nacional do Autocaravanista (click aqui)


Para os interessados a organização tem a miniatura da Padroeira, e ainda tem os autocolantes (exterior e interior) e o crachá deste dia.




GRANDES EVENTOS - GRANDES MOMENTOS

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3º ENCONTRO NACIONAL DE AUTOCARAVANAS DE AROUCA


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A logística Portal AuToCaRaVaNiStA
Várias centenas de autocaravanistas
Arouca, é um Município Português, pertencente ao Distrito de Aveiro. Este mês, a 28,29, e 30, de Outubro, realizou-se mais um Grande Encontro Nacional de Autocaravanas no belo território Arouquense, desta feita o 3º, integrado no 6º Festival da Castanha 2016.

Grande afluência de autocaravanas este ano de 2016, com uma enchente a lotar por completo os 3 parques contíguos e destinados ao aparcamento das autocaravanas, ocupando ainda parcialmente um outro parque que estava destinado ao apoio ao passeio turístico de todo o terreno, organizado pelos Bombeiros Voluntários de Arouca. Esta ocupação era só a parte da manhã de sábado.

Entrega do prémio Campilider
Entrega do prémio Vidicar
O Grupo AuToCaRaVaNiStA Português já se habituou a estas grandes concentrações, e adesão massiva por parte dos autocaravanistas, que gostam do formato em que nós realizamos os nossos Encontros, sempre integrados em grandes festas desses mesmos territórios, e que combina o convívio entre os autocaravanistas, com o divertimento e animação que essas festas já comportam.


OS TRADICIONAIS MAGUSTOS
Todas as nossas atividades, tem como base de fundamento, incrementar e desenvolver o turismo itinerante em autocaravana em municípios em que a nossa Organização, Portal AuToCaRaVaNiStA - Grupo AuToCaRaVaNiStA Português, desenvolveu a construção de uma infraestrutura de apoio ao autocaravanismo, com o apoio das respetivas Câmaras Municipais.





A Banda Quinta do Bill
Muita animação, música, gastronomia
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Grandes Eventos, 
Grandes Momentos.
***



                                                        FRASES VENCEDORAS 2016

     COMPACTO DOS PARTICIPANTES NO CONCURSO "A MELHOR FRASE" VIDICAR E CAMPILIDER 2016


Grafismos de Domingos Oliveira

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3º ENCONTRO NACIONAL DE AUTOCARAVANAS - AROUCA





28,29,30, DE OUTUBRO DE 2016:

 3º Encontro Nacional de Autocaravanas - Arouca



Integrado no Festival da Castanha de Arouca 2016


De 28 a 30 de Outubro 2016.
Um grande Encontro em perspectiva.Teremos Prémios (oferta dos nossos patrocinadores)
Para a melhor frase (ou quadra) que inclua as palavras:
Portal AuToCaRaVaNiStA e Vidicar.
E outra com, Portal AuToCaRaVaNiStA, e Campilider".



Apoio: Câmara Municipal de Arouca.

Espetáculos Musicais e Pirotécnicos
Teatros
Magustos
Tasquinhas
Provas
Workshops
Doçaria Conventual com Castanhas
Feira Agrícola
Restauração com gastronomia dedicada à castanha
etc.
Não deixe de visitar o Território de Arouca. Há muito mais para além dos passadiços.

PROGRAMA DO FESTIVAL DA CASTANHA *click aqui*

Regulamento na Página de Eventos neste Portal

Organização: Portal AuToCaRaVaNiStA
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TORDESILHAS - VALLADOLID - ESPANHA



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Tordesilhas é um Município Espanhol, pertencente à Província de Valladolid, Comunidade Autónoma de Castela e Leão.

Tordesilhas, uma terra emblemática e carregada de História, que envolve os dois Reinos, de Portugal e Espanha, nos tempos áureos das descobertas marítimas, em que Portugal era grande e pedia meças à vizinha Espanha na divisão do mundo fora da Europa.


Portugal e Espanha, que chegaram a ser um só, disputaram sempre a supremacia de serem os senhores do mundo. Tordesilhas ficou assim conhecido pela Região onde foi assinado o mítico tratado em que selava o compromisso dos dois Países dividirem as suas conquistas marítimas, e que ficou conhecido pelo Tratado de Tordesilhas.

(ver mais abaixo a descrição pormenorizada).


             HISTÓRIA:
Não se sabe com certeza absoluta qual é a origem de Tordesilhas. Nos seus arredores encontram-se ruínas que datam da idade do ferro. É provável que na suas covas se tenham instalado tribos íberas e celtas nos séculos V e III a.C.
Estava em território Vacceo, por isso alguns autores pensam que é a cidade de Sarabis, outros que é a céltica Acontia.
O nome de Tordesilhas deu lugar a animados debates em torno da sua etimologia. Deram-se três origens à palavra, segundo as opiniões mais usuais.

Uns dizem que dataria da época romana e falam do procônsul romano Quinto Cecilio Metelo como possível fundador da cidade para o ano 83 a.C. o qual, podia ter mandado construir uma torre em honra do ditador romano Lucio Cornelio Silva. Esta torre podia ser a torre vulgarmente conhecida com o nome de "Torreón de las Acercas" ou "Torre de Sila". Caso seja verdade, seria a construção mais antiga de Tordesilhas, datada do ano 63 a.C., derivando o nome de Tordesilhas de Turris-Syllae que significa fortaleza de Sila, a "Turris Sylana". 

No entanto, alguns autores opinam que este torreão não seria mais do que um dos cubos da antiga muralha que rodeava Tordesilhas, e da qual apenas ficaram umas ruínas.
Outra versão, diz que procederia da época de domínio árabe, e que derivaria de Thor Shilah, que quer dizer fortaleza dos Silhares, tribos árabes estabelecidos na península no século VIII.
Para outros, podia ser Oter de Sillas ou Oter de Cillas, onde a palavra chave em ambos casos é Otero que significa lugar alto, uma vez que Tordesilhas se encontra sobre uma elevação do terreno. 

Arredores de Tordesilhas
A palavra Silhas procederia do miradouro com pedras em forma de silhas* (silha - silla em Espanhol = colmeia) situado em torno do rio, ou para outros derivaria da palavra Cilha cujo significado é cova, devido às numerosas adegas naturais e covas existentes junto ao leito do rio. Estas últimas, poderão ter sido morada habitual de pessoas mais necessitadas, até à não muito tempo atrás.

Traduzido do Galego para Português by jbmendes



O TRATADO DE TORDESILHAS:
Documento arquivado no museu
Minuta do Tratado
Meu Apontamento:

O acordo entre Portugal e Espanha em 4 de Junho de 1494, com o Tratado de Tordesilhas, consistia basicamente numa divisão de terras (fora da Europa). As terras descobertas, e situadas até 370 léguas a leste de Cabo Verde pertenciam a Portugal, e as terras a oeste dessa linha pertenciam a Espanha.

Tratado na integra aqui: e Minuta do Tratado aqui:


       Resumo Via Internet:

O Tratado de Tordesilhas, como o próprio nome indica foi assinado na povoação castelhana de Tordesilhas no dia 7 de Junho de 1494, envolvendo os reinos de Portugal e Castela. 

Este tratado foi um tratado celebrado entre o Reino de Portugal e o recém-formado Reino da Espanha para dividir as terras “descobertas e por descobrir” por ambos os reinos fora da Europa. 


Este tratado surgiu na sequência da contestação portuguesa às pretensões da Coroa espanhola resultantes da viagem de Cristóvão Colombo, que ano e meio antes chegara ao chamado Novo Mundo, reclamando-o oficialmente para Isabel, a Católica.


O Tratado de Tordesilhas definia como linha de demarcação o meridiano 370 léguas a oeste da ilha de Santo Antão no arquipélago de Cabo Verde. Esta linha estava situada a meio caminho entre estas ilhas (então portuguesas) e as ilhas das Caraíbas descobertas por Colombo, no tratado referidas como “Cipango” e Antília.
Os territórios a leste deste meridiano pertenceriam a Portugal e os territórios a oeste, à Espanha. O tratado foi ratificado pela Espanha a 2 de Julho e por Portugal a 5 de Setembro no ano de 1494.


Bastantes anos mais tarde, no resultado daquilo que ficou conhecido como a “questão das Molucas”, o outro lado da Terra seria dividido, assumindo como linha de demarcação, a leste, o anti meridiano correspondente ao meridiano de Tordesilhas, pelo Tratado de Saragoça assinado em 22 de Abril de 1529. Assim, no âmbito dos conceitos internacionais europeus, a assinatura do Tratado de Tordesilhas ocorreu num momento de transição entre a hegemonia do Papado, poder até então universalista, e a afirmação do poder singular e secular dos monarcas nacionais – uma das muitas facetas da transição da Idade Média para a Idade Moderna.

Para as negociações do Tratado de Tordesilhas e a sua assinatura, D. João II de Portugal designou como representante nacional a sua prima de Castela (filha de uma infanta portuguesa) e D. Rui de Sousa. Os originais de ambos os tratados estão conservados no Arquivo General de Índias na Espanha e no Arquivo Nacional da Torre do Tombo em Portugal,
Contrariando a bula anterior de Alexandre VI, Inter Coetera (1493), que atribuía à Espanha a posse das terras localizadas a partir de uma linha demarcada a 100 léguas de Cabo Verde, o novo tratado foi aprovado pelo Papa Júlio II em 1506.

O meridiano foi fixado, mas persistiam as dificuldades de execução de sua demarcação. Os especialistas divergiam na altura sobre as dimensões da Terra, sobre o ponto de partida para a contagem das léguas e sobre a própria extensão das léguas, que diferia entre os reinos de Castela e de Portugal.
Já se afirmou ainda que os castelhanos cederam porque esperavam, por meio de sua política de casamentos, estabelecer algum dia a união ibérica, incorporando Portugal. O que é mais provável é que os negociadores portugueses, tenham tido melhores e com um maior jogo de cintura do que os castelhanos.

Fontes: www.tordesillas.net e www.historiadeportugal.info

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