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INAUGURAÇÃO DA ÁREA DE SERVIÇO DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Obrigado Filipe Barata pelas imagens cedidas através do Drone, e pelo apoio ao Autocaravanismo. Um agradecimento também ao esforço do Tiago Silva, pela disponibilidade em alguma reportagem aqui exposta. Obrigado a todos quantos colaboraram de alguma forma no êxito desta missão. Em 2015 não enchemos todo o recinto, apesar de nesta altura das filmagens ainda não estarem estacionadas todas as autocaravanas, mesmo assim ainda havia espaço para mais algumas.

Para 2016 temos a certeza de que este espaço, apesar de estar em obras e a ocupar algum espaço de estacionamento, não vai ser suficiente. Para o ano teremos que arranjar estacionamento suplementar, ali mesmo ao lado nos parques das piscinas. Os Encontros Nacionais organizados pelo Portal AuToCaRaVaNiStA - Grupo AuToCaRaVaNiStA Português, são sempre em crescendo, e todos eles com ótimas parcerias e grandes Festas, grandes Eventos, os maiores  e os melhores a nível Nacional. O apoio que recebemos dos autocaravanistas com a sua presença assídua e interessada, obrigam-nos a querer sempre mais e sempre melhor, e ao melhor preço, ou seja, tudo grátis e sem trabalho nenhum para os autocaravanistas.  Apoiamos o Autocaravanismo Nacional. SEJA UM DE NÓS. SÓ PRECISAMOS DO SEU APOIO.


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
O Portal AuToCaRaVaNiStA - Grupo AuToCaRaVaNiStA Português, orgulha-se de fazer parte dos parceiros turísticos de Oliveira de Azeméis, ao qual muito agradecemos ao Município de Oliveira de Azeméis, nomeadamente ao Sr Presidente Hermínio Loureiro. São várias as razões de satisfação da nossa organização, pela excelente receção e disponibilidade, e principalmente pela plataforma de apoio ao autocaravanismo, através da construção da Área de Serviço para Autocaravanas, inaugurada no Domingo pelas 11H00, com a presença do Edil de Oliveira de Azeméis, Dr. Hermínio Loureiro, o Vice Presidente, Dr. Ricardo Tavares, o Sr. Eng. António Castanheira, o Sr. Presidente da Junta, Carlos Silva, e restantes convidados.

A organização logística autocaravanista, ficou a cargo do Portal AuToCaRaVaNiStA - Grupo AuToCaRaVaNiStA Português. O Anfitreão do Staff AuToCaRaVaNiStA do Evento em Oliveira de Azeméis, esteve a cargo de Domingos Oliveira, que tudo fez para que todo este êxito se tornasse numa realidade acima das expetativas. Um bem haja também para ele, pelo esforço em prol da modalidade.

Ficou já registado o próximo Encontro Nacional integrado no XX Mercado à Moda Antiga. Antes disso fomos já convidados pelo Sr. Presidente a participar no "À FESTA NA ALDEIA" uma espécie de Mercado à moda Antiga em ponto mais reduzido, mas com um espaço mais apelativo, já que se realiza na zona do complexo molinológico, e do rio UL, terra do famoso e genuíno pão de Ul, e da regueifa com canela, um doce originário e tradicional de Ul, entre muitas outras coisas ligada à rica gastronomia, da qual destacamos os Rojões, as Papas de S. Miguel, o Peixe Frito,etc, entre muita outra gastronomia e doçaria tradicional.



Um evento a não perder. Fiquem atentos ao Portal, porque em altura própria daremos Feed Back deste evento, que conta com parque reservado à nossa organização AuToCaRaVaNiStA.




Muito obrigado a todos os intervenientes neste 1º Encontro Nacional, na certeza de que foi do agrado de todos, uma experiência a repetir, e sobretudo um excelente cartão de visita através do Mercado à Moda Antiga para o município de Oliveira de Azeméis.


Estamos convictos de que, em 2016, no 2º Encontro, vamos ter que arranjar espaço suplementar para outros que quererão concerteza participar.

VER AQUI 2015:
ATÉ LÁ.




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Sª DA GRAÇA - MONTE FARINHA - MONDIM DE BASTO


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
O Monte da Srª da Graça é turisticamente o local mais emblemático de Mondim de Basto, conhecido mais popularmente pela prova maior da Volta a Portugal em Bicicleta, mas também pela sua imponente altura posicional (900m) e pelos horizontes bastantes alargados, pelo seu carisma emblemático da Região, pela sua História, pelas Estórias a ele associado, pelas suas lendas, etc. Um local mítico para descobrir. A História que ouvi de quem de direito ligado à C.M. e era a ideia que tinha para a lógica do Monte Farinha, é que no Inverno em tempos frios, o Monte fica nevado com a semelhança de um monte de farinha. Contudo há outras versões em que a Estória se confronta com a História! Leia, interprete, e faça também a sua.

HISTÓRIA:

                 Estórias:
Há muitos, muitos anos, andava um pobre moleiro pelas terras de Basto, com uma velha carroça de madeira, puxada por um não menos velho jerico, onde levava um moinho que era o seu ganha-pão.
Percorria todas as povoações daquelas redondezas, tocando uma gaita de capador, para anunciar a sua chegada. Ao ouvi-la, as pessoas acorriam ao largo da aldeia, com sacos de milhão, que trocavam por farinha.
Depois, continuava o seu fadário, cantarolando ao ritmo das ferraduras do pacato ruço, com o moinho sempre a moer o grão, para retomar a troca nas povoações seguintes.

Certo dia, encontrou no caminho uma graciosa senhora que caminhava a pé, sob um sol escaldante, e parou, compadecido, para a levar na sua carroça. Quando chegou perto de Mondim, avistou um bando de mouros que vinham ao seu encontro para lhe roubarem a farinha e o grão. Sem possibilidades de lhes fazer frente, chicoteou o jerico, para se escapar. Mas o animal, assarapantado, meteu uma pata entre dois grandes calhaus e não conseguia libertar-se.


Para o fazer sair daquele buraco, o moleiro apeou-se da carroça. Mas, enquanto puxava pela perna do jumento, chegaram os mouros que o mataram. Nesta compita, a senhora, amedrontada, sem saber o que havia de fazer, saltou da carroça para cima duma pedra alta, ao lado, e disse, muito aflita:
- Abre-te, pedra! Faz-me esta graça!
E a pedra abriu-se imediatamente. Deixou entrar a senhora e tornou a fechar-se tão rapidamente como se abrira.
Então, os mouros, ao verem aquele espantoso fenómeno, deixaram a farinha e o grão, e deram às de vila-diogo.
Entretanto, o moinho, desgovernado, continuava a moer.
Moeu... moeu… moeu..., até se formar um monte muito alto de farinha, só parando quando já não tinha mais grão para moer.

As pessoas das localidades vizinhas, ao darem por aquele estranho acontecimento, acorrerem ao local e exclamaram, muito admiradas:
- Ih! Que monte de farinha!
Desde então para cá, aquele sítio ficou a chamar-se Monte Farinha.
Quanto à senhora, lá continua escondida, para sempre, na Pedra Alta, com medo dos mouros.
O povo, que atribuiu o milagre à intervenção de Nossa Senhora, construiu uma capelinha branca, lá no alto do monte, para Lhe agradecer a graça feita à senhora da Pedra Alta, e deu-lhe, por isso, o nome de Senhora da Graça.

Fonte: Fonte Biblio FERREIRA, Joaquim Alves Lendas e Contos Infantis Vila Real, Edição do Autor, 1999 , p.64-66

LENDAS:

   Lenda da Moura encantada
De facto este é um monte que está rodeado de muitas lendas e de muitos mistérios. Diz uma delas que, numa enevoada manhã de S. João, um pequeno pastor que guardava o gado lá para as bandas dos Palhaços, viu uma enorme e estranha luz que quase o cegava completamente. Primeiro tentou fugir, mas como se a curiosidade fosse maior do que o medo, teve que olhar mais uma vez. Viu então uma linda e rica moura rodeada de tesouros, que o chamava irresistivelmente. - Vem cá! Leva todo o ouro que quiseres, mas não contes a ninguém e sobretudo não olhes para trás! O pequeno pastor assim o fez. Encheu o bornal e a coirada de ouro e partiu correndo pelo monte abaixo. Só que, a meio da descida, qualquer coisa mais forte do que ele o obrigou a olhar para trás e ver uma vez mais aquela luz maravilhosa. Depois de chegar a casa e ter contado o acontecido, abriu o bornal para mostrar o ouro aos familiares, mas o encanto tinha desaparecido: o ouro tinha-se transformado em escórias (rojões de ferro) e ainda hoje se encontram espalhadas pelo monte em grande quantidade, que o pequeno pastor deixou cair na sua corrida desenfreada para casa.


    Lenda da Cinínia
Conta uma das lendas ligadas ao Monte que, durante a ocupação da Península Ibérica, no século II antes de Cristo, as legiões romanas comandadas pelo Cônsul Décio Juno Bruto chegaram, durante o Verão, até junto da cidade “Cinínia”, ou “Canínia” da tribo dos Tamecanos, famosa pela produção de ferro com que fabricavam as suas armas. Receando, talvez, a sua resistência, Décio Juno Bruto mandou emissários dizendo que se a cidade entregasse o seu ouro, não seria invadida pelas legiões. Os Tamecanos, do alto do Monte Farinha, onde se situava a famosa cidade responderam: - Os nossos avós não nos deixaram ouro para comprar a avidez de um general romano, mas deixaram-nos ferro com que nos defendêssemos dele. A cidade foi arrasada, mas a resposta ficou na história e na lenda. Esta lenda leva a crer que a primeira construção do Santuário tenha sido feita com as pedras das ruínas da cidade do Monte dos Palhaços. A Cinínia ou Canínia seria hoje a Caínha, lugar que pertence à freguesia de Mondim e que fica aos pés do Monte da Senhora da Graça.

     Lenda dos pescadores
Diz a lenda que, alguns pescadores que andavam perdidos no mar, teriam avistado no meio do temporal uma capelinha caiada no cocuruto dum monte distante e rezaram pela protecção daquela Senhora. Durante a noite, Nossa Senhora abandonou o seu altar, deixando o ermitão muito preocupado e foi salvar os pescadores. O zeloso guarda da montanha chegou mesmo a pensar que a teriam roubado. Ao outro dia quando voltou à capela, a imagem estava de novo no seu lugar, cheirando a sal e a mar e com o manto repleto de camarinhas. Mais tarde, os marinheiros vieram para agradecer o milagre e para presentearem Nossa Senhora com um barco de madeira, uma redoma de vidro e o ouro de um cordão. Ainda hoje, por devoção, muitos pescadores da nossa costa trazem ofertas a Nossa Senhora da Graça. Ainda hoje se canta:
Nossa Senhora da Graça
Tem uma redoma de vidro bis
Que lhe deu um marinheiro
Que se viu no mar perdido bis


       Lenda da Pedra Alta
Diz a lenda que esta pedra se abriu para esconder Nossa Senhora quando era perseguida pelos romanos que queriam matar o Menino Jesus. De acordo com a tradição, quem visita a Senhora da Graça pela primeira vez e vai à Pedra Alta, será enganado pelos amigos que lhe pedem que lá encoste a cabeça para poder ouvir o mar. Depois, com uma pequena pancada obrigam-no a dar uma turra no granito e mesmo que não consiga ouvir o mar ficará a ver as estrelinhas certamente!


        Lenda da serpente

Diz a lenda que quando a serpente se enroscar, três vezes, no monte de Nossa Senhora da Graça, o fim do mundo estará para chegar.







Lenda do raio de sol
Numa das vertentes do monte, na zona circundante do menhir da Pedra Alta morou um estranho personagem, conhecido como “O homem das Corujeiras”, a quem eram atribuídos misteriosos poderes. O nosso homem costumava deslocar-se à milenar Igreja de Atei para assistir à Missa dominical. Chegava, despia o capote e atirava com ele para um raio de luz que entrava por uma das frestas do granito. O capote ficava, milagrosamente, suspenso naquele raio de luz esplendoroso.


Lenda do ermitão
Diz a lenda que um ermitão de Nossa Senhora, com aura de santidade, foi assassinado, à traição, junto do menir da Pedra Alta. Está sepultado junto aos degraus da escadaria do santuário e ainda hoje se acendem velas, em sua memória, no local onde foi assassinado.
Nossa Senhora da Graça
Qu’é do vosso ermitão?
No lugar da Pedra Alta,
Lhe fizeram a traição.


Lenda da mina dos mouros
Diz a lenda que na vertente dos Palhaços virada para Vilar de Ferreiros existe a entrada de uma mina que corre oito quilómetros para sair, nas margens do Rio Tâmega, na Ribeira de Pedra Vedra, em frente ao calhau do “Furato”. Segundo a mesma lenda seria por lá que os mouros levariam os cavalos a beber ao rio. A referida mina estará repleta de tesouros, mas para conseguir lá entrar é necessário ler o Livro de São Cipriano ao contrário e picar a cauda da serpente que vela na entrada, com um alfinete de ouro. A serpente transformar-se-á, então, numa princesa encantada que vos dará todos os tesouros e, principalmente, um espectacular bezerro de ouro escondido no interior daquela famosa mina.

Fonte: www.cm-mondimdebasto.pt

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1º ENCONTRO NACIONAL DE AUTOCARAVANAS DE OLª. DE AZEMÉIS

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1º ENCONTRO NACIONAL DE AUTOCARAVANAS OLIVEIRA DE AZEMÉIS
De 15 a 17 de MAIO 2015

Integrado na:
XIX EDIÇÃO DO MERCADO À MODA ANTIGA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS.

PARQUE: GPS: N 40º 50' 20 - W 08º 28' 50"

Alterado para o parque das Escolas, com maior capacidade, próximo destas coordenadas.


Parque fechado reservado para autocaravanas, no parque das escolas a pouco mais de 100 m do Centro Histórico, onde se desenrola o evento. Este novo espaço proposto, tem mais capacidade de aparcamento, e mais privacidade.


Para pernoita será também mais favorável, pelo que se optou por este novo espaço, Haverá informação no local anterior, que não fica muito distante do anterior, e perfeitamente acessivel ao centro Histórico. No percurso aconselhamos um cafezito no Pata Negra.
O parque começará a ser disponibilizado para as autocaravanas a partir de sexta feira de manhã. haverá um funcionário da Câmara a dar informações no local, que terá também informação estática. O nosso membro do Staff, e Anfitreão deste evento, Domingos Oliveira, também andará pelo local.

A Área de Serviço para Autocaravanas no Parque La Salette, irá ficar funcional para a realização deste Evento. A.S.A ver aqui:
Não esquecer de fazer valer os Princípios Básicos de um AuToCaRaVaNiStA GOLD   (Versão para imprimir) 


A Inauguração da A.S.A será no Domingo 17 de Maio, da parte da manhã cerca das 11H00.
Com a presença do Ex.mo Sr. Presidente da Câmara Municipal de Olª. de Azeméis, Dr. Hermínio Loureiro. Estacionamento no Parque de Eventos (ex parque de campismo) em frente à A.S.A.

A.S.A. GPS: 

N 40º50'38" - W 08º28'00"


Veja o artigo da Página Oficial do Evento "CLICK AQUI"

Anfitreão do Staff  do Grupo AuToCaRaVaNiStA Português para este Evento - Domingos Oliveira 
APOIOS: F.A.M.O.A - Federação das Associações do Município de Olª de Azeméis, e Azeméis é Vida - C.M. Oliveira de Azeméis


              HISTÓRIA:
O Mercado à Moda Antiga é um Evento de referencia regional e nacional, na categoria das recriações históricas.
São recriados usos e costumes do final do Séc. XIX, início do Séc. XX, proporcionando aos visitantes e turistas uma experiência única na vivência dos costumes locais.
O Mercado à Moda Antiga assenta o desenvolvimento dos conteúdos programáticos nos usos e costumes mais relevantes do Município de Oliveira de Azeméis.


Numa história com mais de 200 anos, existem relatos de um mercado que acontecia todos os Domingos na Praça dos Vales, na então vila de Oliveira de Azeméis. Neste mercado, cujo início documentado remonta ao último quartel do século XIX, reuniam-se vendedores de todo o concelho e dos concelhos vizinhos para ali fazerem as suas vendas e trocas.


Este era um dia que atraía também a Oliveira de Azeméis artesãos e artífices das mais diversas áreas, como são exemplo os tanoeiros, sapateiros, oleiros, moleiros, entre outras artes, ocorrendo ali também actividades lúdicas espontâneas bem como apontamentos relacionados com a gastronomia, como era patente com a presença das vendedeiras de peixe frito e o Pão de Ul. Era também um espaço de reunião e convívio das principais personalidades da região.


A RTP 1 vai estar mais uma vez presente no Mercado à Moda Antiga, com um vasto programa de variedades em direto.

"VER AQUI EM 2014"





O XIX Mercado à Moda Antiga 2015 de Olª. de Azeméis conjuntamente com o 1º Encontro Nacional de Autocaravanas, vista na medida do possivel, pela objetiva da máquina fotográfica do: 



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O A organização já está integrada nas 3 maiores festas do Autocaravanismo Português - Castelo de Paiva - Arouca - Oliveira de Azeméis - e Fátima que é um encontro do outro mundo.







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PONTE DA BARCA - VIANA DO CASTELO


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Ponte da Barca é uma Vila Portuguesa, pertencente ao Distrito de Viana do Castelo. Vila Minhota, muito agradável, para praticar Autocaravanismo, tem infraestruturas de lazer muito agradáveis, quer para aparcar, quer para passear, fazer sessões gastronómicas, etc. Dotada de algum património edificado, como o pelourinho, o mercado medieval, as pontes que lhe dá o nome com destaque para a ponte Romana integrada no parque, as casas brasonadas, as capelas e fontes. O espaço verde adjacente ao rio lima, é ideal para a prática de exercícios físicos, a pé, ou de bicicleta, ou através dos diversos dispositivos mecânicos dispersos pelo parque, ou simplesmente para um pic-nic.

O restaurante O Moinho integrado nesta infraestrutura, oferece um quadro único paisagístico, com a sua cascata, enquanto se delicia com a boa gastronomia. Preços médio/alto. Vai da Lampreia ao marisco, ou do cabrito, ao naco. A escolha é sua. Não muito longe dali, a cerca de 3 ou 4 Kms, tem a Vila de Arcos de Valdevês, que em matéria de gastronomia não fica nada atrás, podendo mesmo ter mais opções de oferta, recomenda-se no local a Pousada do Vêz, e o seu Restaurante Grill, preços méd./alto. Ou o Pote, mais acessível. Boa estadia, e boa viagem.




                 HISTÓRIA:

Ponte da Barca, concelho montanhoso, ladeado da parte esquerda pelo rio Lima, eixo regional de comércio na direcção do litoral com as rotas do interior.
À semelhança da maioria das Terras portuguesas, Ponte da Barca tem origens muito remotas que devem corresponder a uma circunscrição pré-romana ou, pelo menos, romana, mas já era habitada desde os tempos pré-históricos como provam os achados arqueológicos.



Dos vestígios da ocupação romana por estas Terras, destacam-se várias peças de cerâmica, moedas e esculturas, encontradas maioritariamente na área da Serra Amarela. Mas de certo que, de todos os achados, o principal destaque vai para a Pedra dos Namorados encontrada na freguesia da Ermida.

Trata-se da figura de um homem e de uma mulher em baixo relevo, que deve datar de uma época de plena Romanização do Noroeste Hispânico, que em 1903 foi levada para o actual Museu Nacional Soares dos Reis, no Porto, voltando de novo, em 1986, para o Museu da freguesia da Ermida, onde se encontra exposta.
Em tempos medievais, a região era conhecida como «Terra da Nóbrega», antepassado do concelho de Ponte da Barca, e circunscrição medieval que no século IX possuía já limites aproximados aos do actual concelho. 

Esta Terra era uma das muitas circunscrições territoriais em que o nosso país estava dividido para fins administrativos, judiciais, militares e também religiosos. Correspondiam, em geral, a circunscrições romanas e os seus limites identificavam-se, na maioria das vezes, com os acidentes geográficos. O nome, Nóbrega, de provável origem celta, indica local fortificado e veio-lhe do altaneiro castro que lhe servia de reduto defensivo, situado no maciço rochoso, na freguesia de Sampriz. Mais tarde, Ourigo Ourigues que, provavelmente, foi o primeiro governador da Terra da Nóbrega, (re)edificou o Castelo da Nóbrega sobre as ruínas do velho castro.

Nos séculos XII e XIII, o povoamento começa a descer às margens dos rios, sendo assim fundada aquela que viria a ser a vila de Ponte da Barca. Esta, é marcada por um cruzamento de dois caminhos de ligação a Santiago de Compostela, um no sentido Norte-Sul (atravessando o rio), outro no sentido Poente-Nascente (ao longo do rio). A história desta vila prende-se com o atravessamento do rio Lima, tendo sido primeiro denominada de Barca, porque o atravessamento era feito na época somente por uma barca, e passado posteriormente para Ponte da Barca, aquando da construção da sua primeira ponte, provavelmente, em meados do século XIV. Com a construção da ponte, a localidade reforça a sua importância no domínio comercial, constituindo um forte ponto de passagem, centro e eixo regional na direcção do litoral.

O Património monumental do concelho é igualmente de grande riqueza. Em Ponte da Barca, a ponte ocupa lugar de relevo por se tratar de uma das mais importantes pontes medievais do país, da primeira metade do século XV. Pelo concelho, é possível encontrar casas senhoriais, o Castelo e os Espigueiros do Lindoso, a Igreja Matriz, o Pelourinho, o Mercado Pombalino, as Igrejas dos Mosteiros de Bravães, Crasto e Vila Nova de Muía entre muitos mais exemplares, do património edificado existente no concelho.
Fonte: http://www.cmpb.pt/


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REFÓIOS DO LIMA - PONTE DE LIMA - V. DO CASTELO


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
O Mosteiro de Santa Maria de Refóios do Lima foi construído inicialmente para os Cónegos Regrantes de Santo Agostinho em 1124 (séc XII). A evolução da construção existente até aos nossos dias terminou somente no séc XVIII. O ano da extinção das ordens religiosas em 1874 foi a machadada final no extenso património religioso que Portugal possuía, que através de inúmeros exemplos que temos um pouco por todo o País, (ex. flagrante Mosteiro de Tarouca) ficou a saque, e muito do riquíssimo Património Religioso, nomeadamente o edificado que orgulhosamente possuíamos, foi destruído e roubado.

Atualmente serve de sede à Escola Superior Agrária das terras do Lima. A crítica que fazemos à recuperação do Mosteiro e Igreja é a não preservação e manutenção do que é genuinamente original! Um cancro espalhado um pouco por todo o nosso Património edificado, e a distorção de tudo o que genuinamente foi construído como original, cobrem-se os materiais nobres, como a pedra, e o xisto com cimento e tinta, e assim os edifícios passam de coisas belas construídas no passado, a aberrações no presente. Enfim! Ninguém é responsabilizado por estes atentados ao património?! - Pois já estamos habituados!

              HISTÓRIA:


Cronologia : Séc. 12 - D. Afonso Ansemondes funda Mosteiro para Clérigos da Regra Santo Agostinho; 1124 - estando de passagem por Refóios, o Cardeal D. Jacinto, legado apostólico em Espanha do Papa Calisto II, o fundador cede os seus direitos sobre o mosteiro aos cónegos regrantes; o 1º prior, Pedro Mendo, filho do fundador, a quem D. Afonso Henriques fizera mercê do Condado de Refóios, não tendo descendência, doa o seu condado ao mosteiro; 


1154 - Bispo de Tuy isenta o mosteiro e suas igrejas anexas, dando direito de visita ao prior do Mosteiro; 1163 - Alexandre III fá-lo imediato à Santa Sé eximindo-o da submissão a qualquer outra diocese; 1564 - uniu-se ao convento de Santa Cruz de Coimbra, estando então muito arruinado; 1571 - data na cornija do claustro; 1581 - início da reedificação da igreja; 1582 - deslocação da sepultura de D. Mendo, do adro da igreja para o mosteiro; séc. 17 - altar-mor da igreja; 1683 - data da fonte do claustro; séc. 18 -
reforma da zona conventual; 1711 - sacristia; 1769 / 1770 - extinção do mosteiro; 1834 - após extinção das Ordens religiosas, a igreja passou a Matriz da freguesia e vendeu-se a zona conventual e quinta a particular; 1874 - abertura de vão para acesso ao claustro, aquando do casamento da filha do proprietário; 1986 - data do projecto do Arq. Fernando Távora para adaptação do mosteiro a Escola Superior Agrária; 1987 - a Câmara Municipal, que o adquirira por 70 mil contos, doa-o ao Estado para instalação da Escola; 1992, Fev. - inauguração oficial da Escola Superior Agrária. 
Fonte: http://refoiosdolima.no.sapo.pt


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IGREJA MOÇÁRABE DE S. PEDRO DE LOUROSA - Olª DO HOSPITAL


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
A Igreja Matriz Moçárabe de S. Pedro de Lourosa, fica situada na Freguesia com o mesmo nome, pertencente ao Concelho de Oliveira do Hospital, Distrito de Coimbra, Portugal.
É uma Igreja de origens muçulmanas, Árabes, por isso o nome Moçárabe, mas inexplicavelmente, ou não, com a inclusão de materiais Romanos, e Visigóticos. Monumento Nacional, recuperado, de enorme valor patrimonial, do primeiro milénio da era de Cristo, mais precisamente do ano de 912. A torre sineira está desintegrada da estrutura da igreja, que tem 3 níveis de construção. Em matéria de aparcamento para autocaravanas é muito limitado.



                HISTÓRIA:
A igreja de São Pedro de Lourosa tem grande importância, histórica e arquitectónica, por ser um 4 templos pré-românicos existentes em Portugal. Os restantes são a Ermida de São Gião (Nazaré) (**) a Igreja de São Frutuoso de Montélios (Braga) (**) e a igreja de São Pedro de Balsemão (Lamego) (**).
A igreja de São Pedro de Lourosa tem sóbria arquitectura com ausência de decoração. Como foi edificada na cultura moçarabe, caracteriza-se pela utilização de arcos de ferrradura assente em colunas lisas.

Uma lápide que se encontra sobre a verga da porta data a igreja do ano de 912 da era cristã.
O Interior da Igreja matriz de Lourosa
É insólita a frontaria da igreja de Lourosa porque mostra uma nítida influência da arquitectura romana, com o seu arco de volta perfeita, talvez inspirado no monumental arco das Ruínas romanas da Bobadela (**) não muito longe dali. Mas também tal solução faz-nos lembrar que o modo de construção românico vinha já aí.


A igreja é antecedida por um amplo nártex que da acesso a nave central.
O interior é de 3 naves, separadas por arcos em ferradura-de arquitectura mourisca. A nave central é mais larga e alta do que as laterais e o transepto é pouco saliente em relação às paredes exteriores destas. A cabeceira é formada por três capelas.
As paredes são altas e lisas, a iluminação escassa e a sua estrutura maciça lembram a arquitectura asturariana e de alguma forma também a enigmática “basílica” de Idanha-a-Velha.

A luz penumbrosa deve-se em parte a duas elegantes azimezes, ou janelas geminadas, situadas no alto de cada uma das paredes do topo, tipicamente pré-românicas.
Nos seus materiais de construção estão encontram-se pedras romanas, visigóticas ou árabe.
As imagens que se encontram nos altares também têm qualidade, todas em calcário de Ançã e pintadas da escola de escultores de Coimbra. A mais interessante é de São Pedro (século XV).
Um pouco afastado do edifício ergue-se um campanário que foi construído no século XV, anexo a igreja, tendo sido retirado e colocado no lugar onde se encontra quando das obras de restauro no século XX.
A pia baptismal, ainda é das grandes- típica da Alta Idade Média, estando escavada em afloramento rochoso.
Quer no interior, quer no exterior podemos encontrar várias sepulturas rupestres.

E agora eu questiono-o, alguma vez visitou um dos mais importantes da Península Ibérica que, para além de constituir um valiosíssimo testemunho histórico da arquitectura moçárabe, simboliza a primeira explosão arquitectónica do cristianismo em terras ocupadas pelos árabes e que se traduz numa franca respeito pela religião cristã? Aqui a cultura e poder era muçulmano, mas no entanto tinham tolerância suficiente para permitir um templo cristão. Tal tolerância não se verificou após a reconquista cristã sob a mesma religião muçulmana. Enfim, podemos ser molestos defendendo causas que julgamos altivas.
“Mil anos certos fizestes Igreja de Lourosa no dia 1 de Janeiro de 1912! Mil anos mais te protejam e coroem a tua eterna juventude”, pode ler-se numa lápide afixada no adro da Igreja de Lourosa, pois então que continues a ser um símbolo de tolerância religiosa entre os homens de boa vontade.
Fonte: Portugal Notável - http://www.portugalnotavel.com

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