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AS CASINHAS DO ANDRÉ - AGILDE - CELORICO DE BASTO


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
O André sempre ativo nos tempos livres
André Lemos, 29 anos, em 2016, reside na Freguesia de Agilde, Concelho de Celorico de Basto, Distrito de Braga, Portugal. O jovem André é o autor desta obra de arte, feita com a perfeição de um construtor profissional, com pormenores de arquitetura verdadeiramente fantásticos.
Situado numa encosta de pinhal e mato, os acessos são difíceis, não só para aceder ao local das construções, como o acesso à localidade de Agilde, com acessos muito acentuados para autocaravanas. Deixamos aqui um apelo a quem de direito, Junta de freguesia de Agilde, e Câmara Municipal de Celorico de Basto, para a importância ao nível do turismo, já que o André, com apoios e meios, consegue ser a maior atração de Celorico de Basto. 

Saber aproveitar isto, para fomentar o Turismo em Celorico, o comércio em geral, e o nome do Concelho que viu nascer o atual Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, está nas mãos das entidades competentes, ou seja a Câmara Municipal, e com poucos Euros de investimento para um retorno multiplicado muitas vezes. Se para isso é preciso uma pessoa visionária para dar um empurrão, então procurem apoio na pessoa mais visionária desta Terra, talvez do País, o Presidente da República.


            HISTÓRIA:

Agilde situa-se no extremo poente do concelho, no seu limite com o distrito do Porto Dentro de Celorico de Basto, confina com Fervença e Borba de Montanha. Encontra-se a cerca de dezoito quilómetros da concelho-sede. Em redor da freguesia, os achados arqueológicos de diferentes épocas são inúmeros, confirmando assim o seu precoce povoamento. O mesmo se dirá dentro da sua área. Na vertente sudeste de um pequeno morro, no lugar de Bouças, surgiu um conjunto de artefactos cerâmicos, que parecem ter sido fabricados na Idade do Bronze. Cacos a torno, um fragmento de tegulae e vários cacos lisos permitem formular a hipótese de pertencerem ao período Romano. 

Escala real
O Habitat de Veiga é datável da Pré-História, embora não haja elementos para uma localização temporal aproximada. Situava-se num pequeno esporão, entre duas linhas de água, ambas afluentes da ribeira de Redolhos. Em igual circunstância, no que diz respeito à datação, encontram-se os achados isolados de Tapada da Montanha. Trata-se de uma cumeada situada no rebordo da Serra do Seixoso. Foi encontrado no local um percutor em seixo de quartzito. A via da Costa, ou o que resta dela, parece remontar à época Romana. Composta por blocos de granito, tem cerca de trinta metros de comprimento e dois e meio de largura. 

Uma outra via, a de Funduães, medieval, é um troço de calçada com cerca de trinta e cinco metros de comprimento e dois metros de largura. A parte visível desta antiga via inicia-se na actual estrada, depois de passar a ponte sobre a Ribeira Velha de Santa Natália, que liga Fervença a Agilde. Se não existissem todos estes vestígios arqueológicos, a toponímia seria suficiente para registar a antiguidade de Agilde. O monte de Ladário, situado junto à povoação, remete para o arcaico ladairo – lugar de acesso difícil e onde geralmente existia um culto castrejo. Quanto ao nome Agilde, provém de Anagildi, ou seja, a villa de Anagildus, provavelmente no século IX. Nas Inquirições de 1220, a freguesia aparece como Aagide, enquanto que nas de 1258 sofreu uma evolução para Algidi. 

Nessa altura, a paróquia de «Sancta Eufémia» não tinha grandes propriedades reais, pelo que se depreende que a maior parte dos casais pertenceria a nobres e a mosteiros. O próprio padroado da Igreja não era real, antes estava repartido entre herdadores-vilãos e filhos e netos de D. Fernando Anes de «Riba Vizela» , isto em meados do século XIII. No que diz respeito ao património edificado, uma primeira palavra para a Capela de Nossa Senhora da Rosa, situada no lugar de Barreiro, no largo central da aldeia.


Rodeada de casas e quintas rurais, terá sido edificada no século XVIII. É um templo barroco, com planta longitudinal e nave única. A fachada principal termina em empena, truncada por sineira. No centro, um portal de verga recta. A cobertura é em telhado de duas águas. Quanto ao interior, um espaço único, rebocado e pintado de branco, é iluminado por frestas. Merece destaque, a ladear a porta lateral, uma pia de água benta. Na parede testeira, encontram-se três imagens, sustentadas por mísulas marmoreadas.

Fonte: (autor desconhecido)

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