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A Aldeia de Lourizela, também chamada de Lourizela das Talhadas, é uma Aldeia Tradicional do Xisto, pertencente à agora União das Freguesias de Préstimo e Macieira de Alcôba, do Concelho de Águeda, Distrito de Aveiro, Portugal. Uma Aldeia restaurada basicamente para Turismo Rural, ou como 2ª casa de férias ou de fim de semana. Aldeia pequena, mas bem estruturada.
HISTÓRIA:
No séc. XVI, Lourizela deveria ser e apenas "uma" única casa. Ou seja a casa de Lourizela (como é tratada no manuscrito oitocentista do Paço de Fráguas) e suas dependências.
Dessa casa (de Lourizela) descendem por exemplo os "Polignac de Barros", Princípes de Polignac, como em recente estudo genealógico feito pelo Eng. António de Mattos e Silva se prova, bem como os Viscondes de Faria, como o prova o Dr. António Assis, e várias outras Famílias, e uma como Chefes e representantes dos Morgados de Lourizela: a Família Arêde Soveral.
Este Manuel de Arêde Tavares, cuja ascendência remonta documentada até ao séc. XVI foi Morgado de Lourizela e Senhor da
Casa de Lourizela como o tinham sido seus antepassados.
Investigo agora a possibilidade destes Arêde serem os mesmos que no final do séc. XV viviam em Moura no Alentejo e que foram para Coimbra tendo depois se espalhado pelo Caramulo fugidos à Inquisição por serem cristão-novos.
Há ainda a forte possibilidade destes serem descendentes de Afonso de Arêde, Castelhano, descendente de Afonso de Herédia que passou a Portugal em meados do séc. XV, pois um Manuel de Arêde é chamado Manuel de Herédia em documento coevo.
Do ramo de Besteiros descende o ramo que remonta ao séc. XVI, em Lourizela das Talhadas, povoação da freguesia de Santiago do Préstimo, junto a Águeda, descendente de Pedro Anes «o Moço», «homem muito honrado» e fiel partidário de Dom António, prior do Crato, que teve Casa em Lourizela e onde acolheu e manteve escondido este Príncipe entre 1580 e 1581, e de sua mulher Isabel Pires de Arêde, oriunda, de Pedronhe (Besteiros), onde casaram.
Nas Informações Paroquiais 1721 eram citadas as capelas de A-dos-Ferreiros, bem como as de Cambra, Sernadinha, Carvalhal, Salgueiro, Lourizela, e Quinta da Serrascosa, ao todo 7 ermidas, nessa data. Há outros documentos que as informam.
Fonte: www.lourizela.no.sapo.pt
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HISTÓRIA:
No séc. XVI, Lourizela deveria ser e apenas "uma" única casa. Ou seja a casa de Lourizela (como é tratada no manuscrito oitocentista do Paço de Fráguas) e suas dependências.
Dessa casa (de Lourizela) descendem por exemplo os "Polignac de Barros", Princípes de Polignac, como em recente estudo genealógico feito pelo Eng. António de Mattos e Silva se prova, bem como os Viscondes de Faria, como o prova o Dr. António Assis, e várias outras Famílias, e uma como Chefes e representantes dos Morgados de Lourizela: a Família Arêde Soveral.
Tenho já publicado um trabalho em «Raízes & Memórias», revista da Associação Portuguesa de Genealogia, um trabalho com o título «A Família Arêde Soveral», resultante do casamento em 1815 em Aveiro do cap. Manuel de Arêde Tavares, nascido em Lourizela com D. Isabel Henriqueta Maria de Soveral Tavares de Passos Lima, nascida em Aveiro.
Este Manuel de Arêde Tavares, cuja ascendência remonta documentada até ao séc. XVI foi Morgado de Lourizela e Senhor da
Casa de Lourizela como o tinham sido seus antepassados.
Investigo agora a possibilidade destes Arêde serem os mesmos que no final do séc. XV viviam em Moura no Alentejo e que foram para Coimbra tendo depois se espalhado pelo Caramulo fugidos à Inquisição por serem cristão-novos.
Há ainda a forte possibilidade destes serem descendentes de Afonso de Arêde, Castelhano, descendente de Afonso de Herédia que passou a Portugal em meados do séc. XV, pois um Manuel de Arêde é chamado Manuel de Herédia em documento coevo.
Luís Soveral Varella
O apelido Arede foi usado em várias variantes desde Hereda, Areda, Aredia, Herede, Aredo, Arede e Arêde, tendo retomado apenas o apelido Heredia original, ao que parece, o ramo das Beiras (Pinhel), e apenas a partir do séc. XVII. Todos os outros ramos, desde o das Beiras (Besteiros) aos ramos alentejanos usaram o apelido Arêde com várias grafias, tendo o ramo de Besteiros usado por vezes indistintamente o apelido Arêde e Heredia.
Do ramo de Besteiros descende o ramo que remonta ao séc. XVI, em Lourizela das Talhadas, povoação da freguesia de Santiago do Préstimo, junto a Águeda, descendente de Pedro Anes «o Moço», «homem muito honrado» e fiel partidário de Dom António, prior do Crato, que teve Casa em Lourizela e onde acolheu e manteve escondido este Príncipe entre 1580 e 1581, e de sua mulher Isabel Pires de Arêde, oriunda, de Pedronhe (Besteiros), onde casaram.
Ao ramo de Lourizela pertencem os morgados da Mourisca do Vouga na Aguieira e da capela do Bom Jesus (instituídos pelo padre Miguel de Arêde a 9.1.1722), e morgados de Lourizela, tendo sido último morgado o 8º, Bernardino Passos de Arêde Soveral Tavares , juíz dezembargador, senhor do Prazo de Arrudel.
in http://armandon44.vilabol.uol.com.br/profarmando/arede.htm
MUNICIPIO DO PRÉSTIMO
Em pleno período das descobertas, estavam assim distribuídos os seus 60 vizinhos: Soutelo, a sede, 6; Louresela, 4; Vale d'Égua, 1; Salgueiro, 8; Macieira, 9; Ribeiro, 1; Vidigueira, 1; Rio de Maçãs, 1; Carvalhal, 13; Vilarinho, 4; Cortes, 1; Venda da Córrega, 2; Maceida, 3; Seixo, 1; Frágua, 1; Cambra, 3; Casal, 2; Cernada, 1; Vale do Lobo, 1; Felgarinho, 1; Serra de Cima e do Fundo, 2. O concelho era da provedoria de Esgueira.
Nas Informações Paroquiais 1721 eram citadas as capelas de A-dos-Ferreiros, bem como as de Cambra, Sernadinha, Carvalhal, Salgueiro, Lourizela, e Quinta da Serrascosa, ao todo 7 ermidas, nessa data. Há outros documentos que as informam.
Fonte: www.lourizela.no.sapo.pt
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