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ALDEIA TRADICIONAL DE SANTO ANDRÉ - MONTALEGRE



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Santo André é uma Aldeia Tradicioanl Portuguesa, pertencente ao Município de Montalegre, Distrito de Vila Real.
Atualmente é uma freguesia, mas em outros tempos conjuntamente com Solveira, eram parte integrante de Vilar de Perdizes. Aldeia com as tradições ainda intactas da sua ruralidade, e da boa vizinhança, em que todos se conhecem e ajudam.
As Aldeias de Portugal no seu melhor.




            HISTÓRIA:
Santo André, como Solveira , foram desmembradas da sub-zona denominada Vilar de Perdizes a que pertenciam. Ao conseguirem as suas autonomias escolheram os patronos que já antes admiravam e invocavam. Até há poucos anos ainda se identificavam deste modo: Vilar de Perdizes (Santo André) e Vilar de Perdizes (São Miguel). É terra bastante fértil, com alguma fruta. Julgamos que vamos dar notícia importante à gente de Santo André. Com efeito o Rei D. José manda passar certidão, à petição por escrito, que fora feita em 9/11/1733, de brasão de armas de nobreza a “Mateus Francisco Padrão, cavaleiro professo da Ordem de Cristo, capitão de granadeiros no 1º batalhão do Regimento de Guarnição da Praça de Elvas onde é morador, dizendo nela que ele suplicante é filho legítimo de António Francisco e de sua mulher Jerónima da Encarnação. Neto pela parte paterna de Afonso Francisco de Sirgo natural da honra e julgado de Santo André, freguesia de S. Miguel o Anjo do lugar de Perdizes, e de sua mulher Inês Padroa, filha de Diogo Padrão naturais da mesma honra.

E pela materna que é neto de Alexandre Gonçalves e de sua mulher primeira Maria Vaz, naturais da honra de Gralhas onde ele foi vereador e juiz ordinário, tudo na comarca de Chaves e ele suplicante natural desta cidade de Lisboa. Os quais ditos seus pais, avós e mais antepassados que foram todos muito nobres e por tais conhecidos e respeitados… sem que algum deles houvesse labéu de judeu ou mouro, nem outro sangue infecto que pudesse pôr nódoa na sua fidalguia, nem havia fama ou rumor em contrário.


A sentença de justificações foi proferida a 9/6/1756. E a decisão: busquei os livros dos registos das armas da nobreza e fidalguia deste reino que em meu poder então e nelas achei os que pertencem à nobre e antiga linhagem de padrão na forma que lhas dou iluminadas com as mesmas figuras, cores e metais nesta carta segundo as regras do nobre oficio da armaria. A saber: “Um escudo com as Armas dos Padrões que sai em campo azul um Padrão ou coluna de prata levantada sobre um monte de sua cor e sobre a coluna um escudo do mesmo metal carregado de uma Cruz da Ordem de Cristo entre duas estrelas de ouro.



Elmo de prata aberto guarnecido de ouro. Paquife dos metais e cores das Armas e por diferença uma brica de prata com uma faixa vermelha… Lisboa aos nove dias do mês de Maio do ano do N. S. J. Cristo de 1760.” Os vários entendidos na heráldica asseveram que “esta família tem as mesmas armas que os Cãos pelo que se presume que descendem de Diogo Cão a quem elas foram dadas.” O próprio Braancamp Freire afirma: “As armas do apelido Cão”!

Fonte: www.cm-montalegre.pt



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