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O Convento de Santa Clara é sem dúvida uma grandiosa obra religiosa, não só pela sua majestosa dimensão, mas também por toda a sua envolvencia, como a Igreja que guarda os túmulos dos seus fundadores, bem como pela construção do segundo maior aqueduto existente em Portugal, com uma extensão de alguns quilómetros de arcos de construção granítica deste aqueduto, apenas para levar a água ao Mosteiro. Grande Monumento Nacional digno de ser apreciado e contemplado. Recomendado a todos os turistas pelo Portal AuToCaRaVaNiStA.
HISTÓRIA:
Convento de Santa Clara
Acesso: Largo D. Afonso Sanches
Proteção: Incluído na Zona Especial de Proteção da Igreja do Convento de Santa Clara
Coordenadas GPS: 41º 21' 09.99" N; 8º 44' 22.91" W
Embora fundado em 1318 por D. Afonso Sanches e D. Teresa Martins, o edifício que conhecemos trata-se de uma construção do século XVIII, já que, desde meados do século XVII, o edifício se encontrava à beira da ruína e sem condições para as freiras que aí viviam. No entanto, dados os graves problemas que o país atravessou em oitocentos e com a extinção das ordens monásticas, as obras ficaram incompletas. Entre 1929/1932, a Direção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais levou a cabo obras de intervenção e conclusão das fachadas, neste que é um dos mais emblemáticos monumentos de Vila do Conde.
Igreja do Convento de Santa Clara e Túmulos dos Fundadores
Acesso: Largo D. Afonso Sanches
Proteção: Monumento Nacional, Dec. 16-06-1910, DG 136 de 23 junho 1910, ZEP, DG 145 de 23 junho 1960
Coordenadas GPS: 41º 21' 11.03" N; 8º 44' 22.28" W
O início das obras deste monumento religioso de características góticas, manuelinas, barrocas e rococó, verificou-se em 1318. Apresenta planta de cruz latina de nave única, com transepto de grandes dimensões.
No exterior, destaque para a cabeceira poligonal, bem como uma grande rosácea de tipo radiante. No interior, a nave é coberta de caixotões de talha octogonal ricamente decorados. De assinalar também a Capela dos Fundadores, onde se encontram os seus túmulos, de estilo manuelino e o órgão rococó. O coro baixo é corrido por um cadeiral de duas filas e preserva dois retábulos com pinturas. O coro-alto é coberto por teto em abóbada de berço coberta revestida por caixotões de talha fortemente decorados.
Fonte: www.cm-viladoconde.pt
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