Carrazeda de Ansiães é uma Vila pertencente ao Distrito de Bragança, Sub- Região do Douro. As terras de Carrazeda têm quase todas elas grande carga Histórica Medieval, sobretudo no que diz respeito ao património edificado considerados como monumentos de interesse Nacional. O Castelo de Ansiães é o seu maior tesouro, com todo o seu recheio interior, e que seria no seu inicio a sua principal povoação, pelos vestigios visíveis que o compõem. Destaque ainda para as freguesias deste Concelho, como Belver, Amedo, etc.
HISTÓRIA:
Carrazeda de Ansiães é uma vila de características rurais, sede de um concelho com 19 freguesias e com a área aproximada de 282,28km2. Pertence ao distrito de Bragança, situando-se para sudoeste, tendo o rio Tua até à Foz a limitá-lo para poente, e o rio Douro a Sul. É sobre a vila que nós queremos aqui falar, enquanto freguesia do respectivo concelho. A história da freguesia de Carrazeda de Ansiães está ligada ao concelho medieval de Ansiães. Realmente, quando Ansiães era uma vila próspera, antiga, quanto importante, na defesa da linha fronteiriça que o Douro constituiu e muitas vezes de uma forma incerta e variando de limites, Carrazeda era apenas um lugar pouco povoado. Por isso é preciso referir que Ansiães tivera foral logo no século IX dado por D. Fernando o Magno.
Depois D. Afonso Henriques dá-lhe de novo um Foral em 1160 para que se repovoasse, já que as lutas com os árabes tinham feito diminuir a sua população. D. Sancho I em 1198 atribui-lhe regalias com novo foral. D. Manuel I dá-lhe outro foral em 1510. Vasco Pires de Sampaio vai receber a vila de D. João I, mantendo-se nessa família até ao século XVIII. Ali nasceram figuras ilustres a nível nacional, como Lopo Vaz de Sampaio, 8.º Governador da índia, D. Frei Gonçalo de Morais Mesquita, Bispo do Porto, ou D. Manuel de Sousa, arcebispo de Goa, entre outros.
Como a falta de água no Castelo de Ansiães era uma constante, os acessos difíceis, com a linha e processo de defesa estratégica a alterar-se e saindo fora dos limites do concelho, a Vila entra em decadência e abandono, acabando por ser transferida a sede de concelho para Carrazeda de Ansiães em 6 de Abril de 1734. Nascia assim a Vila e o concelho de Carrazeda de Ansiães, fazendo com que, em meados do século XIX, estivesse o lugar da antiga Vila de Ansiães despovoado. Restam por lá riquíssimos vestígios históricos e monumentais, alguns dos quais falamos na II Parte deste volume.
A Vila de Carrazeda de Ansiães tem vários pontos de interesse, como casas nobres, Moinho de Vento, o Pelourinho erguido no século XVIII, a Fonte das Sereias e outra Fonte com Tanque nessa mesma zona cheia de rusticidade, os antigos Paços do Concelho e os actuais, a Igreja Matriz de 1790 com Torre lateral esquerda quadrangular e de 4 sinos, toda a zona antiga, o Jardim ou Praça D. Lopo Vaz de Sampaio.
Fonte: www.cm-carrazedadeansiaes.pt Depois D. Afonso Henriques dá-lhe de novo um Foral em 1160 para que se repovoasse, já que as lutas com os árabes tinham feito diminuir a sua população. D. Sancho I em 1198 atribui-lhe regalias com novo foral. D. Manuel I dá-lhe outro foral em 1510. Vasco Pires de Sampaio vai receber a vila de D. João I, mantendo-se nessa família até ao século XVIII. Ali nasceram figuras ilustres a nível nacional, como Lopo Vaz de Sampaio, 8.º Governador da índia, D. Frei Gonçalo de Morais Mesquita, Bispo do Porto, ou D. Manuel de Sousa, arcebispo de Goa, entre outros.
Como a falta de água no Castelo de Ansiães era uma constante, os acessos difíceis, com a linha e processo de defesa estratégica a alterar-se e saindo fora dos limites do concelho, a Vila entra em decadência e abandono, acabando por ser transferida a sede de concelho para Carrazeda de Ansiães em 6 de Abril de 1734. Nascia assim a Vila e o concelho de Carrazeda de Ansiães, fazendo com que, em meados do século XIX, estivesse o lugar da antiga Vila de Ansiães despovoado. Restam por lá riquíssimos vestígios históricos e monumentais, alguns dos quais falamos na II Parte deste volume.
A Vila de Carrazeda de Ansiães tem vários pontos de interesse, como casas nobres, Moinho de Vento, o Pelourinho erguido no século XVIII, a Fonte das Sereias e outra Fonte com Tanque nessa mesma zona cheia de rusticidade, os antigos Paços do Concelho e os actuais, a Igreja Matriz de 1790 com Torre lateral esquerda quadrangular e de 4 sinos, toda a zona antiga, o Jardim ou Praça D. Lopo Vaz de Sampaio.
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