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CASAL DE S. SIMÃO - FIGUEIRÓ DOS VINHOS - LEIRIA


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
A Aldeia de S. Simão pertence à Freguesia com o mesmo nome, do Concelho de Figueiró dos Vinhos, Distrito de,
Esta é uma das Aldeias de Xisto por excelência, daquelas que apetece lá permanecer, quanto mais não seja um fim de semana de puro descanso. Esta aldeia está bastante bem ocupada por pessoas residentes que dão uso às casas, e por esse motivo, a aldeia está viva. De realçar um bom restaurante ali mesmo às portas da Aldeia, a perfumar o ar com a cozinha tradicional. Uma aldeia a visitar, recomendada pelo Portal AuToCaRaVaNiStA.



Descrição da aldeia de Casal de S. Simão:
Os caminhos da Aldeia de Xisto de S. Simão localizada no concelho de Figueiró dos Vinhos, é um percurso pedestre de Pequena Rota que permite conhecer os locais de maior beleza da envolvente da aldeia. Depois da passagem pela aldeia, o trilho leva-nos à maior mancha de sobreiros do concelho. Ruínas de um antigo povoado e o som de água, marcam a chegada à Ribeira de Alge, onde antigas azenhas e uma levada, antecedem as imponentes Fragas de São Simão, grandiosa escarpa rasgada pela força da água.

No Verão, as límpidas águas da praia fluvial são um convite a um banho refrescante. Depois de contemplada a beleza deste local, rico em floresta laurisilva, é tempo de continuar o caminho. Na povoação de Além da Ribeira, onde os habitantes ainda utilizam as azenhas para moer os cereais, podemos optar por fazer um percurso mais curto (cerca de 3 km), se optarmos por apanhar a variante (PR 1.1) regressando novamente ao Casal de S. Simão ou o mais longo (5 km) se continuarmos pelas margens da Ribeira, até às povoações de Ponte Brás Curado e Saonda.



A variante (PR 1.1) leva-nos de volta ao Casal de São Simão através de um trilho que acompanha a Ribeira do Fato, onde reencontra o percurso principal (PR 1). Pequenas quedas de água, pintalgadas de verde da paisagem ribeirinha, acompanham-nos de volta à aldeia.





Nas linhas de água que abundam neste território, repletas de antigas levadas e moinhos, testemunhos de um passado de ocupação humana, ainda é possível encontrar algumas manchas de flora original desta região, caracterizada pela presença dos azereiros (Prunus lusitanica), do feto-real (Osmunda regalis) e do feto-fêmea (Athyrium filix-femina), sombreados pelo carvalho-alvarinho (Quercus robur), amieiro (Alnus glutinosa), sanguinho (Frangula alnus) e sabugueiro (Sambucus nigra).


Os bosques de Sobreiros (Quercus suber), Castanheiros (Castanea sativa) e de Louráceas subsistem nas encostas da zona das Fragas de S. Simão. Quanto à diversidade faunística, regista-se a presença da Salamandra-de-pintas-amarelas (Salamandra salamandra), da salamandralusitânica (Chioglossa lusitanica), da rã-ibérica (Rana ibérica), do guarda-rios (Alcedo atthis), do melro-d’água (Cinclus cinclus), da garça-real (Ardea cinérea), e do rabirruivo-preto (Phoenicurus ochruros).



Facilmente encontramos vestígios da existência de lontras (Lutra lutra) nestas águas. Por entre a vegetação escondem-se muitos mamíferos, com destaque para a raposa (Vulpes vulpes), a geneta (Genetta genetta), o saca-rabos (Herpestes ichneumon), o gato-bravo (Felis silvestris), o toirão (Mustela putorius), a doninha (Mustela nivalis). Todas estas caçadoras andam em busca de algum coelho (Oryctolagus cuniculus), ou lebre (Lepus granatensis). Dois pontos de partida e chegada:


Em Casal de S. Simão e na Praia Fluvial das Fragas de S. Simão 1 1 2 2 Casas de Pedra estrategicamente construídas ao longo da crista de uma pequena elevação, rodeadas de montanhas que as protegem dos ventos, sol durante todo o dia, uma Ribeira de cada lado (a Ribeira de Alge e a do Fato) e a imponente vista sobre as Fragas de S. Simão dão forma a um pequeno povoado, o Casal de S. Simão.





Fragas de S. Simão
Construído por homens que trabalhavam arduamente de sol a sol para retirarem da terra o seu sustento, tinha no Vale da Abundância (localizado a poente e banhado pela Ribeira do Fato) hortas riquíssimas onde diariamente homens e mulheres com ajuda de bois e burros, semeavam e colhiam o seu sustento. Na Ribeira de Alge, mós de pedra moíam o milho e o trigo que iria dar lugar ao pão cozido nos fornos a lenha. Actualmente, e fruto da grande paixão dos actuais moradores, que aqui encontraram um refúgio da cidade, a aldeia foi reconstruída com o esforço de todos, e o Casal de S. Simão está novamente orgulhoso e cheio de projectos para o futuro. património natural
Fonte: www.cm-figueiródosvinhos.pt

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