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Montalegre é um Municìpio Português, Sede de Concelho, e pertence ao Distrito de Vila Real. É bastante rico em história, e para justificar esta realidade basta dar uma volta pela localidade para verificar isto mesmo. O seu Território é rico em Aldeias Tradicionais, ainda com a sua ruralidade intacta, o casario, a vivência com os animais de pasto, os produtos de fumeiro tradicional etc. O Portal Autocaravanista recomenda aos interessados neste tipo de turismo rural, uma primeira visita ao Portefólio deste Portal, relativamente a Montalegre, isto para ter mais informação antes de se fazer à estrada para visitas de turismo rural nesta região. Não está cá tudo, mas certamente estará o suficiente para uma estada em Montalegre de uma semana, para ter a certeza de que no mínimo visitou o que cá viu. Boa Viagem.
HISTÓRIA:
Há 3500/4000 anos, os nossos mais recentes antepassados, manifestando preocupações com o que haverá para além da morte, ergueram rudes monumentos funerários como as antas da Mourela e da Veiga ou as cistas da Vila da Ponte. Estes vestígios juntam-se a tantos outros que provam que a área do concelho de Montalegre já era povoada na época dos metais a fazer fé nesses vestígios que nos chegam da longínqua pré-história. O povoamento deste território é depois feito pelos Celtas que erguem castros em número pelo menos igual ao das povoações do concelho. Com a chegada dos romanos, a região é atravessada pela via imperial e pontes, altura em que são também romanizados.
Existiram, fundadamente, nesta região, cidades romanas: Praesidium (em Vila da Ponte, identificada popularmente como Sabaraz) e Caladunum (em Cervos), das quais há alguns vestígios. Dos Mouros não há indícios documentais que atestem a sua presença, exceptuando a tradição oral que lhes atribui tudo quanto de extraordinário e antiquíssimo existe. Com o nascimento da nacionalidade, D. Afonso Henriques doou porções de terra ou coutos onde floresceram albergarias (Salto), hospitais (Vilar de Perdizes e Dornelas) ou mosteiros (Pitões). Sendo uma zona de fronteira com o reino da Galiza, são erguidos com preocupações defensivas os castelos de Gerês e Piconha e mais tarde do Portelo e de Montalegre.
São atribuídos forais a Tourém, provavelmente por D. Sancho I em 1187, como cabeça das Terras da Piconha. Só em 9 de 1273 é que D. Afonso III, em carta de foral, funda a vila de Montalegre e o respectivo alcácer tornando-se cabeça das Terras de Barroso. Este foral é depois confirmado por D. Dinis em 1289, D. Afonso IV em 1340, D. João II em 1491 e D. Manuel em 1515 converte-o em foral novo. Na sequência da Guerra da Independência, no reinado de D. João I, as Terras de Barroso são oferecidas a D. Nuno, Condestável do Reino.
As tropas francesas tiveram problemas de monta com os barrosões, na Misarela, em 1809. Em 6 de Novembro de 1836, o concelho de Montalegre é dividido criando-se o município de Boticas e perderam-se, para o município de Vieira do Minho, o município de Vilar de Vacas (sediado em Ruivães) e, logo a seguir, o Couto Misto de Santiago de Rubiás. A história recente de Montalegre é igual a tantas regiões do interior, marcadas por uma forte emigração, depauperação económica e abandono das actividades económicas tradicionais. Só com a institucionalização do Poder Local após o 25 de Abril de 1974 é que surgem condições de revitalização do concelho devido às alterações estruturais que aquele movimento democrático permitiu.
Os solos graníticos desta região deixaram à superfície grandes penedos que foram sendo transformados pela erosão em autênticas obras de arte. Há penedos das mais variadas e interessantes configurações, como verdadeiras esculturas da natureza colocadas nos montes de Serraquinhos, Pedrário, S. Domingos em Morgade ou em todo o Gerês, com a excelente paisagem dos picos graníticos, vista é de Pitões, a que o povo chama Cornos da Fonte Fria. As aldeias de Sirvozelo e da Ponteira estão construídas entre penedais.
Na Ponteira, há um grande penedo que se move com facilidade, é a "pedrabolideira". Há penedos lendários, referenciados, com grande valor patrimonial e histórico: Penedo da Pala, na Cela, Penedo da Ferradura, na Vila da Ponte, Penedo do Sinal, na Vila da Ponte, Penedo da Letra, em Gralhas, Penedo da Caçoila, em Pedrário, Penedo da Casa de Mouros, em Morgade, Penedo do Caparinho, em Vilar de Perdizes, Penedo Esporão, em S. Lourenço, Lage dos Bois, em Lapela, Penedo da Pegada, em Viveiro, Ferral. Veja Ponteira, no nosso Portefólio, com a etiqueta referente a Montalegre.
Na Ponteira, há um grande penedo que se move com facilidade, é a "pedrabolideira". Há penedos lendários, referenciados, com grande valor patrimonial e histórico: Penedo da Pala, na Cela, Penedo da Ferradura, na Vila da Ponte, Penedo do Sinal, na Vila da Ponte, Penedo da Letra, em Gralhas, Penedo da Caçoila, em Pedrário, Penedo da Casa de Mouros, em Morgade, Penedo do Caparinho, em Vilar de Perdizes, Penedo Esporão, em S. Lourenço, Lage dos Bois, em Lapela, Penedo da Pegada, em Viveiro, Ferral. Veja Ponteira, no nosso Portefólio, com a etiqueta referente a Montalegre.
Os rios e cascatas:
Uma das maiores riquezas e também das grandes belezas que existem no Barroso é a água que todo o ano jorra, corre pelas ruas da aldeia, inunda os verdes lameiros, armazena-se, em poças de engenho, em pequenos tanques, bebedouros comunitários, move moinhos e pisões e cai de belas cascatas: cascata de Pitões, cascata de Ferral, cascata de Cabril, cascata de Cela-Cavalos, cascata das Penedas, cascata de Covelães, cascata do Cortiço, cascata de Fervidelas, etc.. Cava regueiros, galga pontilhões, pontes e poldras no Rabagão, Beça, Tamega, Borralha e no Cávado onde os antigos construíram azenhas e moínhos. Em pleno Parque do Gerês, no Rio Toco ou no Cabril, em Fafião, para além das águas cristalinas, encontram-se poços nas rochas que são autênticas piscinas naturais no leito do rio.
Fontes:
Outrora para servirem de abastecimento público. Todas as aldeias possuem fontes, muitas das quais constituem peças importantes do nosso património histórico. São dignas de registos as fontes de Vila da Ponte, S. Pedro, Arcos, Fonte do Cerrado, em Montalegre e Fonte do Godo em Padornelos, em Viade, em Travassos do Rio, etc.
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Moinhos:
Outrora para servirem de abastecimento público. Todas as aldeias possuem fontes, muitas das quais constituem peças importantes do nosso património histórico. São dignas de registos as fontes de Vila da Ponte, S. Pedro, Arcos, Fonte do Cerrado, em Montalegre e Fonte do Godo em Padornelos, em Viade, em Travassos do Rio, etc.
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Moinhos:
Cada regato, e são abundantes, à volta das aldeias, alimenta e move nos povoados meia dúzia de moínhos cobertos de colmo, construção de beleza e harmonia, em sítios paradisíacos. Alguns, mais próximos do povoado ainda funcionam, outros, mais distantes, nos rios, estão em ruínas a pedir recuperação. Ali a pedra transforma o centeio em farinha com que se vai fazer o pão divinal desta região. Fonte: http://www.cm-montalegre.pt/
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