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Idanha-a-Velha, é pela união de freguesias com Monsanto uma única freguesia Portuguesa, com sede nesta última, pertencente ao Município de Idanha-a-Nova, Distrito de Castelo Branco.
Atravessamos a grandiosa ponte romana de Alcântara de Espanha para Portugal em direção a Idanha-a-Velha, para apreciarmos pela primeira vez desde a entrada em Portugal, a aldeia de traçado rústico e tradicional genuinamente Portuguesa, com os seus lagares de azeite, a igreja, o Castelo, e todo o seu espólio histórico com destaque para as ruínas e os vestígios do que seria a capital da Civitas Igaeditanorum da Era Romana, a demonstrarem que Idanha-a-Velha sempre foi desde os tempos remotos uma localização privilegiada.
HISTÓRIA:
Idanha-a-Velha pertence ao Concelho de Idanha-a-Nova. Os vários povos que passaram por Idanha-a-Velha - a antiga Egitânia romana -, deixaram diversos vestígios monumentais que constituem um valioso património histórico. Idanha-a-Velha foi a capital da civitas Igaeditanorum, que parece ter sido fundada por Augusto. Quem visita a modesta aldeia actual e observa o seu ritmo pacífico terá dificuldade em imaginar que se encontra na antiquíssima e florescente capital da Civitas Igaeditanorum romana, que quando atingiu uma grande dimensão, era uma cidade rica, quase tão rica quanto Lisboa. Com o tempo e a deslocação dos grandes eixos estratégico-militares foi perdendo a grandeza. Mas não perdeu a sua atmosfera de tempos passados.
Quem a percorrer vai sentir-se num museu ao ar livre onde grandes civilizações ainda se afirmam nos vestígios que deixaram. Aqui encontramos vestígios que remontam a diversos períodos, como: a Pré-História, Celtas, Classicismo Romano, Suevo, Visigótico, Árabe, Idade Média Portuguesa e construções do período Manuelino. Dos inúmeros percursos arqueológicos possíveis, destacamos a Sé Catedral, primitivamente construída sobre um Templo Paleocristão e posteriormente construída a primeira Catedral Visigótica edificada na Península Ibérica. No seu interior, podemos observar a maior colecção de epigrafia Romana da Europa, alguma vez encontrada num só lugar. Outra parte deste espólio, faz parte das colecções do Museu Tavares Proença Júnior (Castelo Branco) e Museu Nacional de Arqueologia e Etnologia (Lisboa). Acessos: IP 2 até Castelo Branco; na segunda saída de Castelo Branco, seguir no sentido das termas de Monfortinho/Espanha. A meio do trajecto surge uma tabuleta a assinalar a aproximação de Idanha-a-Nova e, pouco depois, a de Idanha-a-Velha.
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