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ALCANENA - RIBATEJO - SANTARÉM


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Alcanena é uma Vila Ribatejana, Sede de Concelho, pertencente ao Distrito de Santarém, Portugal.
Conhecida como a Capital da pele, saiem daqui muita da pele para os sapatos, malas, e marroquinaria no geral de origem Portuguesa.
É evidente que não chega para as encomendas, já que a industria do calçado quase toda ela implantada no Norte do País, com maior evidencia em S. João da Madeira, Olª de Azeméis, Fiães, Guimarães, Felgueiras, Famalicão, etc. E mais a Sul na zona da Benedita.


Alcanena apresenta-se com um património Histórico no centro da Vila, com pouca relevância, destacando-se os Paços do Concelho antigo, onde se encontra uma foto que dava conta de uma Igreja antiga que desapareceu pelo fogo, e uma torre que se vê no edifício dos Paços do Concelho que atualmente também já não existe. Os novos Paços do Concelho estão situados no jardim da cidade com o nome de 8 de Maio. provavelmente não terei visto tudo, até porque nos arredores existe uma praia fluvial com o nome sugestivo de Olhos de Água.



               HISTÓRIA:
A origem da vila de Alcanena remonta, segundo alguns historiadores, à ocupação árabe da Península, da qual herdou, para além da toponímia, a fixação e o desenvolvimento dos trabalhos de curtimento de peles. Da influência árabe na região ter-lhe-á ficado, como atrás foi referido, a toponímia: as duas principais versões propõem-nos “alcalina”, “cabaça seca” e “al-kinan”, “lugar sombreado”. Contudo, e durante séculos, a história de Alcanena e sua região dilui-se na história mais geral do concelho de Torres Novas, do qual se desligou administrativamente no início do século.

A vila terá sido tomada pelos portugueses no reinado de D. Sancho I, que teve grande importância no seu povoamento. No decurso da história, Alcanena sofreu com as lutas com Castela e, mais tarde, com as invasões francesas e com as lutas liberais entre D. Pedro e D. Miguel. Terra liberal por excelência, Alcanena vibrou com a implantação da República, a que está indissoluvelmente ligada. “Para o País a República, para Alcanena o Concelho” foi o mote para unir os alcanenenses nesses tempos. Em 8 de Maio de 1914, pela lei Número 2 156, era criado o Concelho de Alcanena, integrando as freguesias de Alcanena, Bugalhos, Minde e Monsanto, até aí pertencentes ao concelho de Torres Novas, e Louriceira e Malhou, então do concelho de Santarém. O mesmo diploma elevaria Alcanena à categoria de vila.

Mas se a autonomia, por lei, chegou apenas em 1914, não há dúvida de que Alcanena, desde cedo, se começou a evidenciar pelas características das suas atividades económicas, com especial destaque para a indústria de curtumes.
A fixação da povoação é nitidamente medieval e a fundação da Confraria de Alcanena, em 1353, atesta que, a meio do século XIV, emergiam já sinais reveladores do sentimento comunitário dos moradores. No cadastro da população do reino, realizado em 1527, Alcanena, Peral e Gouxaria contavam 40 vizinhos, pelo que a população das três localidades deveria andar muito perto das duzentas pessoas, no início do século XVI. Em 1758 contava já com 267 fogos e 1067 habitantes, como freguesia do concelho de Torres Novas.

Em 1764, com Monsanto, integra a 7ª Companhia da Capitania-Mor das Ordenanças daquele concelho, agrupando 13 esquadras repartidas por Monsanto, Alcanena, Covão de Feto, Gouxaria, Moitas Venda, Casais Robustos e Raposeira.
Em 27 de Outubro de 1782, em sessão da Câmara de Torres Novas, é deferido um pedido do povo de Alcanena que pretende realizar a Feira Franca de S. Pedro, anual, a 29 de Junho. Em 1788, aquela autarquia discute a realização de um Mercado Semanal em Alcanena, às quartas-feiras, autorizado pouco depois.


Estas duas imposições do povo de Alcanena fazem-nos pensar que a região detinha já uma vida económica muito própria e florescente, ao que não será estranho, pensamos, o surto que se terá verificado nas atividades de curtumes.
É desta época, concretamente de 1792, o brasão encontrado num edifício fabril da vila, associado a uma inscrição que diz tratar-se de uma fábrica de sola com privilégio do governo pombalino. Este desenvolvimento vai refletir-se no número de fogos recenseados no ano de 1867: 472, quase duplicando os que a freguesia tinha 100 anos antes. Alcanena continua a crescer e a centralizar.

Em Julho de 1887, a Câmara Municipal de Torres Novas aprova a realização de um mercado semanal em Casais Galegos (hoje Vila Moreira) para, em 21 de Maio de 1896, dar parecer favorável à criação de uma Feira anual mista em Alcanena, no dia de S. João.
Mas, se o dinamismo económico era uma realidade, também o era o fervilhar de ideias de autonomia administrativa, estreitamente ligados a uma forte implantação do republicanismo.
Situado na região do Ribatejo, o concelho de Alcanena conta, atualmente, com cerca de 15 mil habitantes, distribuídos por sete freguesias (União de Freguesias de Alcanena e Vila Moreira, Bugalhos, União de Freguesias de Malhou, Louriceira e Espinheiro, Minde, Moitas Venda, Monsanto e Serra de Santo António) e uma área de 127,8 Km2.



Alcanema Capital da Pele
O Concelho apresenta-se hoje como um território caracterizado pela atividade industrial de curtumes, que é a sua principal base económica, logo seguida da indústria têxtil que, com raízes históricas na freguesia de Minde, assume igualmente um importante papel na economia local e regional.


Fonte: www.cm-alcanena.pt



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MONTEMOR-O-NOVO - ALENTEJO - ÉVORA



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Montemor-o-Novo, é uma cidade Portuguesa, Sede de Concelho, pertencente ao Distrito de Évora, Portugal. Desde a última vez que visitei Montemor-o-Novo, há já uns anos, e por acaso de passagem, era já de noite, e não deu efectivamente para tirar fotos, embora tivesse efetuado uma breve prospecção pela cidade. E como não podia deixar de ser, fiz uma visita minuciosa ao belo Castelo, que é sem dúvida o ex-libbris da cidade. Verifiquei grandes progressos. Fica agora completa a reportagem fotográfica, e sua História.


              HISTÓRIA:
O Castelo de Montemor-o-Novo é, na verdade, o original recinto da primitiva vila e urbe de Montemor. Segundo consta, terá sido conquistado aos mouros por D. Afonso Henriques pouco depois de 1166. O seu filho, D. Sancho I, concedeu-lhe o primeiro foral em Março de 1203, tendo a sua muralha sido reconstruída no reinado de D. Dinis. Nos séculos XIII e XIV, a vila intra-muros atingiu grande importância, nomeadamente ao nível económico, demográfico e religioso. Nesta altura, eram administradas quatro freguesias urbanas, todas elas com sede no interior do Castelo: Santa Maria do Bispo, Santa Maria da Vila, São João e São Tiago.

A partir do século XVI, a população começa a registar uma forte tendência para abandonar o Castelo, apesar das tentativas para que tal não aconteça. As casas são demolidas e efectuam-se novas construções no “arrabalde” (actual local da cidade). A Câmara e outros edifícios da administração local são transferidos no século XVIII e em 1758 já pouco mais restava que as Igrejas, o Palácio dos Alcaides e o Convento da Saudação.
A autarquia montemorense tem promovido trabalhos de escavação, realizados por equipas de arqueólogos, ao mesmo tempo que procede ao estudo documental da sua história, bem como da cidade.

Foi também, mais recentemente, elaborado e aprovado o “Programa de Recuperação e Revitalização do Castelo”, integrado no Plano de Salvaguarda e Reabilitação da Zona Antiga da cidade.
O Castelo, verdadeiro ex-libris da cidade, é de uma indiscutível riqueza patrimonial, podendo destacar-se a Casa do Guarda, a Torre do Relógio, a Porta da Vila ou de Santarém, os Arcos-sólios Tumulares, o Convento da Saudação, a Igreja de Santiago (onde está instalado o Centro Interpretativo do Castelo), a Torre da Má-Hora ou de Menagem e Porta de Santiago, a Igreja de S. João Baptista do Castelo, o Paço dos Alcaides ou Paço Real, as Ruínas da Antiga Cadeia ou Paços do Concelho, o Matadouro Mourisco/Cisterna, a Torre e Porta do Anjo ou do Bispo e as Ruínas da Igreja de Santa Maria do Bispo (ex-Matriz).

Em Montemor-o-Novo podemos, ainda, apreciar os diversos painéis de azulejos, retratando cenas da vida agrícola, que as paredes exteriores do Mercado Municipal nos oferecem.
Na Rua 5 de Outubro, são várias as casas senhoriais que se podem observar, onde também se situa a Fonte e o Passo da Rua Nova. No edifício da Câmara Municipal, podemos apreciar os painéis de azulejos nos patamares da escadaria, da autoria de Querubim Lapa. No Largo dos Paços do Concelho, em frente à edilidade, situa-se a lápide de mármore, classificada como monumento nacional, com uma inscrição romana na parte central e as laterais da época visigótica.

No mesmo largo, um pouco mais acima, encontramos a Fonte de N.ª S.ª da Conceição, da época de D. João IV, e em frente, datada de 1839, a marmórea Fonte Nova, mais conhecida por Chafariz do Besugo. No edifício do antigo Convento de S. João de Deus, temos a Biblioteca Municipal Almeida Faria, com o Arquivo Histórico e a Galeria Municipal, para no mesmo edifício encontrarmos, ainda, a Cripta de S. João de Deus e a Igreja Matriz (séc. XVII – XVIII), na qual é possível observar a extraordinária beleza do fresco original que recobre a abóbada da nave.

Em frente, no terreiro de São João de Deus, pontifica a estátua do Santo para, logo ali ao lado, podermos encontrar, na Rua Teófilo Braga, o portal manuelino da Igreja da Misericórdia.
Do Castelo, pode-se apreciar a vista sobre o casario da cidade, bem como o Convento de N.ª Sr.ª da Conceição (morro à esquerda) e a Ermida de N.ª Sr.ª da Visitação (em frente). Ao descer, aprecie as ruínas da Ermida de S. Vicente, para já na cidade, na esquina entre a Rua 1.º de Maio e a Rua D. Vasco, poder observar uma casa com uma bela janela manuelina.

Do Largo General Humberto Delgado, pela Rua de S. Domingos, encontra o Convento do mesmo nome, onde pode também apreciar o Museu de Arqueologia. Regressando ao mesmo largo, passando pelas ruas Luís de Camões e Irmã Sousa, chega-se ao imponente Cine-Teatro Curvo Semedo, com o Monumento ao Resistente Anti-Fascista ali mesmo ao lado, bem como a Igreja do Calvário, com uma sacristia de rara beleza, com as paredes e abóbada inteiramente revestidas de azulejos. À saída da Igreja do Calvário, encontra-se a Ermida de S. Sebastião.
Envolvendo a Praça da República, temos o Jardim Público (com o seu coreto), e as sedes das Sociedades Carlista e Pedrista.
Montemor-o-Novo uma cidade a visitar!

Fonte: www.cm-montmornovo.pt

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PORTEL - ALENTEJO - ÉVORA



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Portel é uma Vila Alentejana, pertencente ao Distrito de Évora, Portugal.
Quem entra em Portel, depara-se inevitavelmente com o seu majestoso Castelo altaneiro, o monumento mais relevante da Vila. Tem nas suas imediações, por detrás da Igreja Matriz, um bonito parque de lazer, com bastante estacionamento para aparcar, e mesmo até pernoitar se for caso disso. A cerca de 30 m tem um bar que funciona até tarde, para quem não gosta de se deitar muito cedo.

Na restauração aconselhamos a que não saia de lá sem provar AQUI: a deliciosa açorda no restaurante "O Montado" especialista nas açordas, a um preço low cost bastante bom. veja aqui no nosso Portal na seção da CPF Portugal a certificação com estrela CPF Portugal.
(Nota de Actualização) Entretanto o Restaurante O Montado, já mudou de gerência)

             HISTÓRIA:
Historicamente, o Concelho de Portel tem origem em meados do século XIII, quando, a partir de 1257, D. João Peres de Aboim, que viria também a ser conhecido por D. João de Portel, entra na posse de uma extensa área, destacada do Concelho de Évora. Este vasto território passou então a formar o termo do Concelho de Portel, vila a que é outorgado foral em 1262. Já Bastante mais tarde, em meados do século XIX, foi anexada ao município uma nova área, a do então extinto Concelho de Oriola.


A vila de Portel nasceu praticamente com D. João de Portel, e desenvolveu-se à sombra do castelo por ele fundado ou por ele remodelado. Incorporada na Coroa em 1301, no reinado de D. Dinis, a vila é mais tarde, em 1385, integrada no senhorio de D. Nuno Álvares Pereira. Este, por seu turno, vai doá-la, em 1422, a seu neto D. Fernando, passando então Portel a estar integrada no património da Casa de Bragança.




Assente num elevado outeiro, o seu conjunto fortificado é composto por duas ordens de muralhas. Uma cerca exterior, construída em taipa, que envolve a Vila Velha i o próprio castelo, e este que, no início do século XVI, foi transformado num paço fortificado.
Com o decorrer do tempo, porém, a Vila Velha, cercada por muros, vai sendo abandonada. Extramuros, primeiro, a partir da encosta da colina, e depois, estendendo-se pelas zonas baixas, desenvolvendo-se um novo núcleo de povoamento, orientado predominantemente para noroeste, em função dos eixos viários conducentes a Évora.



Mais tarde, já na época moderna, cria-se a sul do núcleo histórico uma nova e extensa malha urbana de traçado regular.
O monumento mais marcante da vila de Portel é decerto o seu conjunto fortificado, em que se destaca a imagem do castelo, de planta octogonal, e a imponente torre de menagem a ele adossada, que se supõe ter sido erguida no reinado de D. Dinis. Já quanto à vasta cerca que envolve a colina, edificada em taipa, há quem lhe atribua uma origem árabe, ou quem defenda que a sua edificação se ficou a dever à iniciativa de D. João de Portel.


Quanto ao restante Concelho, podemos destacar, em termos paisagísticos, a existência de numerosos locais, situados na Serra de Portel (Ermida de S. Pedro, alto de S. Bartolomeu do Outeiro...), que permitem alcançar magníficos panoramas sobre as zonas envolventes.




CAPITAL DA VERDADEIRA AÇORDA ALENTEJANA:

Em termos patrimoniais, há que ter em conta a existência, quer de numerosas capelas isoladas, quer dos templos integrados nas povoações, alguns dos quais com origem medieval e reformados na época manuelina, como as igrejas paroquiais da Amieira, Oriola, Santana ou S. Bartolomeu do Outeiro.


No entanto, quer em termos históricos-arquitetónicos, quer em termos religiosos, o mais significativo templo existente em todo o concelho é certamente a Igreja da Vera Cruz. Como origem num templo visigótico (século VI-VII), o Mosteiro de Vera Cruz do Marmelar foi um dos santuários medievais mais importantes do país, que se tornou famoso graças à posse da relíquia do Santo Lenho que ainda hoje detém.
Finalmente, e em diferente plano, não pode deixar de sublinhar-se a importância que representa hoje para o concelho a existência da albufeira do Alqueva, quer do ponto de vista económico, quer como polo de atração turística.

Fonte: www.cm-portel.pt

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ALVITO - ALENTEJO - BEJA



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VILA DE ALVITO:

Alvito é uma Vila Alentejana, sede de concelho, pertencente ao distrito de Beja, Portugal.
Principais atrações, o Pelourinho, o Castelo agora transformado em Hotel, e a Igreja de Nossa Senhora da Assunção, etc.






              HISTÓRIA:
Os testemunhos mais antigos que se conhecem da presença humana no concelho remontam ao neolítico, existindo vários vestígios que nos asseguram a presença do Homem durante a idade do cobre, a idade do bronze e a idade do ferro.
A ocupação intensa levada a cabo pelos romanos fez-se sentir logo no início do século I, subsistindo ainda vários testemunhos desta presença, de que são exemplos as villae de S. Romão, de S. Francisco e Malk Abraão.


Também visigodos e muçulmanos ocuparam estas antigas villae, dando continuidade à ocupação romana.
Conquistada pelos Portugueses em 1234, em 1251 a povoação é doada a D. Estêvão Anes, chanceler-mor do reino, por D. Afonso III e pelos Pestanas de Évora. A partir desta data, sobretudo através da acção do Chanceler, procede-se ao seu repovoamento, passando Alvito a ser uma povoação com dimensões consideráveis para a época.


Em 1279 morre D. Estêvão Anes, ficando a vila em testamento para a Ordem da Santíssima Trindade, a qual lhe concede carta de foral, idêntica ao de Santarém, a 1 de Agosto de 1280. Tal foral viria a ser confirmado por D. Dinis em 1283. Em 1387, D. João I doa Alvito a D. Diogo Lobo, em troca dos bons serviços prestados na batalha de Aljubarrota (1385) e na conquista de Évora aos espanhóis (1387), ficando a vila ligada à história desta família ao longo de todo o período que durou o regime monárquico.



A 24 de Abril de 1475, D. Afonso V concede ao Dr. João Fernandes da Silveira, esposo de D. Maria de Sousa Lobo, o título de Barão, passando Alvito a ser a «cabeça» da primeira baronia instituída em Portugal. Nesta época já a povoação desfrutava de um crescimento acentuado, fruto da conjuntura favorável em que o reino se encontrava e que permitiu um forte crescimento populacional em todo o país.


Tal crescimento teve fortes repercussões na economia da vila, dado que Alvito passa a ser um dos principais centros político- económicos de todo o Alentejo, durante o período moderno, tendo quase 1700 habitantes e 364 fogos, segundo as estatísticas do senso de 1527. Este facto justifica o esplendor que se pode observar em muitos monumentos: Castelo, Igreja Matriz, Igreja da Misericórdia, Igreja de Nossa Senhora das Candeias, bem como na representatividade da arte manuelina de Alvito.



Na época de transição do séc. XVIII para o séc. XIX, o crescimento e prosperidade de Alvito estagnam, começando o seu declínio a partir de meados do séc. XX, sobretudo durante as décadas de 60 e 80.
Apesar disso, esta localidade patenteia ainda a riqueza de outrora, revelada através da beleza dos seus monumentos e da grandiosidade da sua história.
Alvito é pois, um concelho onde ruralidade e monumentalidade se encontram para desenhar os caminhos do futuro.

Fonte: www.cm-alvito.pt


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CARDIGOS - MAÇÃO - SANTARÉM


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*Certificação Estrela CPF Portugal*
*A Delegação da C.P.F. - Portugal*

Cardigos é uma Freguesia Portuguesa pertencente ao Concelho de Mação, Distrito de Santarém.

Destaque para a praia Fluvial de Cardigos de grande beleza e funcionalidade, muito bem equipada, e mesmo agora no Inverno encontrava-se bem tratada e funcional.






Cabrito Estonado

Destaque também para o seu Pelourinho, e para a Ponte Romana como Símbolos Históricos de Cardigos.
O objetivo desta viagem foi sem dúvida de carácter gastronómico, e com uma única finalidade, degustar o famoso cabrito estonado que é provavelmente, uma das iguarias únicas no mundo, e de top da Gastronomia Portuguesa, e que tem como Capital a Vila de Oleiros, Distrito de Castelo Branco.



Como apenas conhecia-mos esta iguaria da Vila de Oleiros, e queríamos testar os saberes, e sabores gastronómicos, de outra zona deste território, decidimos fazer a prova dos nove através da "Certificação de Excelência - Restaurante Recomendado", pela Secção - C.P.F. Portugal, da Confraria da Panela de Ferro. 
Apesar de Cardigos pertencer já ao Distrito de Santarém, está na linha limite do Distrito de Castelo Branco, pelo que a gastronomia tradicional desse território, cruza aqui a fronteira de Distrito. 



E porque o cabrito estonado é confecionado apenas por encomenda, e à peça, escolhemos com a antecedência necessária, através do nosso elemento da CPF desta zona, "Arlindo Dinis" o Restaurante "Solar do Moinho" com ótimas instalações, e um conceito de chegar a todos os tipos preferenciais, sejam eventos turísticos em excursão, casamentos e afins, bem como a utilização do sistema de Buffet aos fins de semana, sem esquecer os pratos económicos em diárias à semana. "CERTIFICAÇÃO CPF PORTUGAL CLICK AQUI:"Distrito de Santarém.


             HISTÓRIA:

A fundação de Cardigos está envolta no longínquo passado, mas a avaliar pelos vestígios megalíticos (dolmens, antas) pensa-se ter havido nesta região ocupação muitos séculos antes de Cristo. Situada, como a localidade de Amêndoa, num ponto de ligação de várias redes de comunicação da Hispania, sãoencontrados vários testemunhos romanos como algumas pontes, templos, aquedutos, etc. 




Praia Fluvial de Cardigos
Outros vestígios foram ainda localizados tais como inscrições funerárias e todo um espólio da época romana onde se destacam várias alfaias agrícolas.
Seguindo a tradição romana muitos nomes de localidades derivam de plantas, animais, e minerais (Moreira, Ferreira). Foi esta civilização que aqui desenvolveu a agricultura e culturas como a oliveira e a vinha, às quais se juntam árvores de frutos, cereais, e explorações de minérios como o ouro, ferro e estanho.




Do povo imigrado do norte da Europa, os visigodos, poucos foram os vestígios deixados, sendo certo que em 711 esta região foi ocupada pelos muçulmanos que aqui se fixaram com a sua cultura até ao início da reconquista Cristã, levada a cabo por Afonso Henriques com a ajuda das ordens militares religiosas, como a dos Hospitalários e Templários, até finais do séc. XIII. Tal como a freguesia de Amêndoa, o primeiro do domínio de Cardigos é dado aos cavaleiros templários, passando mais tarde para o domínio da Ordem de Malta.

Durante o reinado de Filipe II de Espanha, em 1605, Cardigos é elevado a sede de Comarca.
Fonte: Junta de Freguesia de Cardigos


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VOUZELA - VISEU


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Vouzela é uma Vila Portuguesa, sede de Concelho, pertencente ao Distrito de Viseu. Vouzela é uma Vila rica em história, gastronomia, e circuitos ciclo-pedestres. Senão vejamos alguns exemplos: Circuito das Torres, Circuito da Penoita, ou Circuito com História, veja aqui em PDF. Vouzela também se destaca pela sua igreja quinhentista, pelos diversos solares de figuras ilustres da sociedade Portuguesa, como os Távoras, ou os Almeidas, etc.



Na gastronomia destaque para: Sopa seca característica de Alcofra a famosa Vitela de Lafões, os rojões de porco, o cabrito assado no forno, o cozido, as papas de milho, ou o arroz de feijão com pataniscas de bacalhau. A acompanhar, experimente a broa de milho, e o vinho verde de Lafões. Termine a viagem gastronómica com os obrigatórios pastéis de Vouzela, ou se não ficar satisfeito, termine com uma passarinha (doce tradicional de feira).



Certificação C.P.F. Portugal
Pasteis de Vouzela
Não poderíamos deixar de fazer referencia ao Restaurante Quinta da Cavada, o qual foi Certificado pela nossa secção C.P.F. Portugal, da Confraria da Panela de Ferro, com Estrela CPF de Excelência, pela sua gastronomia típica e tradicional Portuguesa, também com recurso ao uso de pequenas Panelas de Ferro à Portuguesa,  a servir as sopas, e também o arroz de feijão, etc.
Para ver a reportagem e a Certificação da C.P.F. Portugal - (Click Aqui:) - Veja no Distrito de Viseu.





A primeira metade do séc. XX Vouzela fica marcada pela chegada do caminho de ferro (1914). Este impacto dá-se sobretudo ao nível da imagem da Vila de Vouzela, com a construção da ponte ferroviária sobre o rio Zela, (agora pedonal) mas também ao nível económico derivado ao aparecimento do comboio, que trouxe desenvolvimento a Vouzela, e o qual ficou homenageado pela Vila com um monumento ao caminho de ferro, como se pode ver nas fotos disponibilizadas aqui pelo Portal.



             HISTÓRIA:
A história do concelho de Vouzela não se pode dissociar da de Lafões, dado que, por motivos geográficos, ambas fazem parte de um todo. As raízes históricas de Vouzela remontam ao séc. XV. Em 13 de Maio de 1436 o rei D. Duarte instituiu o concelho de Vouzela ou Lafões, composto por 44 freguesias e 13 coutos. Durante alguns séculos, esta divisão administrativa prevaleceu sem grandes alterações, até que em 1834 se passou a repartir o antigo concelho de Lafões em dois concelhos separados pelo Vouga, ficando as freguesias da margem esquerda deste rio a pertencer ao concelho de S. Pedro do Sul.




A posição central de Vouzela conferiu-lhe até aos fins do séc. XIX um certo destacamento em relação aos outros concelhos. Actualmente, o concelho de Lafões reparte-se grosso modo por três concelhos: Vouzela, Oliveira de Frades e S. Pedro do Sul. De origem muito remota, como atestam os inúmeros monumentos megalíticos, o concelho de Vouzela é um autêntico manual de história, onde cada canto conta um pouco do passado, do que foi e é o Homem como essência!

Fonte: www.cm-vouzela.pt


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