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PORTEL - ALENTEJO - ÉVORA



Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Portel é uma Vila Alentejana, pertencente ao Distrito de Évora, Portugal.
Quem entra em Portel, depara-se inevitavelmente com o seu majestoso Castelo altaneiro, o monumento mais relevante da Vila. Tem nas suas imediações, por detrás da Igreja Matriz, um bonito parque de lazer, com bastante estacionamento para aparcar, e mesmo até pernoitar se for caso disso. A cerca de 30 m tem um bar que funciona até tarde, para quem não gosta de se deitar muito cedo.

Na restauração aconselhamos a que não saia de lá sem provar AQUI: a deliciosa açorda no restaurante "O Montado" especialista nas açordas, a um preço low cost bastante bom. veja aqui no nosso Portal na seção da CPF Portugal a certificação com estrela CPF Portugal.
(Nota de Actualização) Entretanto o Restaurante O Montado, já mudou de gerência)

             HISTÓRIA:
Historicamente, o Concelho de Portel tem origem em meados do século XIII, quando, a partir de 1257, D. João Peres de Aboim, que viria também a ser conhecido por D. João de Portel, entra na posse de uma extensa área, destacada do Concelho de Évora. Este vasto território passou então a formar o termo do Concelho de Portel, vila a que é outorgado foral em 1262. Já Bastante mais tarde, em meados do século XIX, foi anexada ao município uma nova área, a do então extinto Concelho de Oriola.


A vila de Portel nasceu praticamente com D. João de Portel, e desenvolveu-se à sombra do castelo por ele fundado ou por ele remodelado. Incorporada na Coroa em 1301, no reinado de D. Dinis, a vila é mais tarde, em 1385, integrada no senhorio de D. Nuno Álvares Pereira. Este, por seu turno, vai doá-la, em 1422, a seu neto D. Fernando, passando então Portel a estar integrada no património da Casa de Bragança.




Assente num elevado outeiro, o seu conjunto fortificado é composto por duas ordens de muralhas. Uma cerca exterior, construída em taipa, que envolve a Vila Velha i o próprio castelo, e este que, no início do século XVI, foi transformado num paço fortificado.
Com o decorrer do tempo, porém, a Vila Velha, cercada por muros, vai sendo abandonada. Extramuros, primeiro, a partir da encosta da colina, e depois, estendendo-se pelas zonas baixas, desenvolvendo-se um novo núcleo de povoamento, orientado predominantemente para noroeste, em função dos eixos viários conducentes a Évora.



Mais tarde, já na época moderna, cria-se a sul do núcleo histórico uma nova e extensa malha urbana de traçado regular.
O monumento mais marcante da vila de Portel é decerto o seu conjunto fortificado, em que se destaca a imagem do castelo, de planta octogonal, e a imponente torre de menagem a ele adossada, que se supõe ter sido erguida no reinado de D. Dinis. Já quanto à vasta cerca que envolve a colina, edificada em taipa, há quem lhe atribua uma origem árabe, ou quem defenda que a sua edificação se ficou a dever à iniciativa de D. João de Portel.


Quanto ao restante Concelho, podemos destacar, em termos paisagísticos, a existência de numerosos locais, situados na Serra de Portel (Ermida de S. Pedro, alto de S. Bartolomeu do Outeiro...), que permitem alcançar magníficos panoramas sobre as zonas envolventes.




CAPITAL DA VERDADEIRA AÇORDA ALENTEJANA:

Em termos patrimoniais, há que ter em conta a existência, quer de numerosas capelas isoladas, quer dos templos integrados nas povoações, alguns dos quais com origem medieval e reformados na época manuelina, como as igrejas paroquiais da Amieira, Oriola, Santana ou S. Bartolomeu do Outeiro.


No entanto, quer em termos históricos-arquitetónicos, quer em termos religiosos, o mais significativo templo existente em todo o concelho é certamente a Igreja da Vera Cruz. Como origem num templo visigótico (século VI-VII), o Mosteiro de Vera Cruz do Marmelar foi um dos santuários medievais mais importantes do país, que se tornou famoso graças à posse da relíquia do Santo Lenho que ainda hoje detém.
Finalmente, e em diferente plano, não pode deixar de sublinhar-se a importância que representa hoje para o concelho a existência da albufeira do Alqueva, quer do ponto de vista económico, quer como polo de atração turística.

Fonte: www.cm-portel.pt

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ALVITO - ALENTEJO - BEJA



Apontamento AuToCaRaVaNiStA:


VILA DE ALVITO:

Alvito é uma Vila Alentejana, sede de concelho, pertencente ao distrito de Beja, Portugal.
Principais atrações, o Pelourinho, o Castelo agora transformado em Hotel, e a Igreja de Nossa Senhora da Assunção, etc.






              HISTÓRIA:
Os testemunhos mais antigos que se conhecem da presença humana no concelho remontam ao neolítico, existindo vários vestígios que nos asseguram a presença do Homem durante a idade do cobre, a idade do bronze e a idade do ferro.
A ocupação intensa levada a cabo pelos romanos fez-se sentir logo no início do século I, subsistindo ainda vários testemunhos desta presença, de que são exemplos as villae de S. Romão, de S. Francisco e Malk Abraão.


Também visigodos e muçulmanos ocuparam estas antigas villae, dando continuidade à ocupação romana.
Conquistada pelos Portugueses em 1234, em 1251 a povoação é doada a D. Estêvão Anes, chanceler-mor do reino, por D. Afonso III e pelos Pestanas de Évora. A partir desta data, sobretudo através da acção do Chanceler, procede-se ao seu repovoamento, passando Alvito a ser uma povoação com dimensões consideráveis para a época.


Em 1279 morre D. Estêvão Anes, ficando a vila em testamento para a Ordem da Santíssima Trindade, a qual lhe concede carta de foral, idêntica ao de Santarém, a 1 de Agosto de 1280. Tal foral viria a ser confirmado por D. Dinis em 1283. Em 1387, D. João I doa Alvito a D. Diogo Lobo, em troca dos bons serviços prestados na batalha de Aljubarrota (1385) e na conquista de Évora aos espanhóis (1387), ficando a vila ligada à história desta família ao longo de todo o período que durou o regime monárquico.



A 24 de Abril de 1475, D. Afonso V concede ao Dr. João Fernandes da Silveira, esposo de D. Maria de Sousa Lobo, o título de Barão, passando Alvito a ser a «cabeça» da primeira baronia instituída em Portugal. Nesta época já a povoação desfrutava de um crescimento acentuado, fruto da conjuntura favorável em que o reino se encontrava e que permitiu um forte crescimento populacional em todo o país.


Tal crescimento teve fortes repercussões na economia da vila, dado que Alvito passa a ser um dos principais centros político- económicos de todo o Alentejo, durante o período moderno, tendo quase 1700 habitantes e 364 fogos, segundo as estatísticas do senso de 1527. Este facto justifica o esplendor que se pode observar em muitos monumentos: Castelo, Igreja Matriz, Igreja da Misericórdia, Igreja de Nossa Senhora das Candeias, bem como na representatividade da arte manuelina de Alvito.



Na época de transição do séc. XVIII para o séc. XIX, o crescimento e prosperidade de Alvito estagnam, começando o seu declínio a partir de meados do séc. XX, sobretudo durante as décadas de 60 e 80.
Apesar disso, esta localidade patenteia ainda a riqueza de outrora, revelada através da beleza dos seus monumentos e da grandiosidade da sua história.
Alvito é pois, um concelho onde ruralidade e monumentalidade se encontram para desenhar os caminhos do futuro.

Fonte: www.cm-alvito.pt


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CARDIGOS - MAÇÃO - SANTARÉM


Apontamento AuToCaRaVaNiStA

*Certificação Estrela CPF Portugal*
*A Delegação da C.P.F. - Portugal*

Cardigos é uma Freguesia Portuguesa pertencente ao Concelho de Mação, Distrito de Santarém.

Destaque para a praia Fluvial de Cardigos de grande beleza e funcionalidade, muito bem equipada, e mesmo agora no Inverno encontrava-se bem tratada e funcional.






Cabrito Estonado

Destaque também para o seu Pelourinho, e para a Ponte Romana como Símbolos Históricos de Cardigos.
O objetivo desta viagem foi sem dúvida de carácter gastronómico, e com uma única finalidade, degustar o famoso cabrito estonado que é provavelmente, uma das iguarias únicas no mundo, e de top da Gastronomia Portuguesa, e que tem como Capital a Vila de Oleiros, Distrito de Castelo Branco.



Como apenas conhecia-mos esta iguaria da Vila de Oleiros, e queríamos testar os saberes, e sabores gastronómicos, de outra zona deste território, decidimos fazer a prova dos nove através da "Certificação de Excelência - Restaurante Recomendado", pela Secção - C.P.F. Portugal, da Confraria da Panela de Ferro. 
Apesar de Cardigos pertencer já ao Distrito de Santarém, está na linha limite do Distrito de Castelo Branco, pelo que a gastronomia tradicional desse território, cruza aqui a fronteira de Distrito. 



E porque o cabrito estonado é confecionado apenas por encomenda, e à peça, escolhemos com a antecedência necessária, através do nosso elemento da CPF desta zona, "Arlindo Dinis" o Restaurante "Solar do Moinho" com ótimas instalações, e um conceito de chegar a todos os tipos preferenciais, sejam eventos turísticos em excursão, casamentos e afins, bem como a utilização do sistema de Buffet aos fins de semana, sem esquecer os pratos económicos em diárias à semana. "CERTIFICAÇÃO CPF PORTUGAL CLICK AQUI:"Distrito de Santarém.


             HISTÓRIA:

A fundação de Cardigos está envolta no longínquo passado, mas a avaliar pelos vestígios megalíticos (dolmens, antas) pensa-se ter havido nesta região ocupação muitos séculos antes de Cristo. Situada, como a localidade de Amêndoa, num ponto de ligação de várias redes de comunicação da Hispania, sãoencontrados vários testemunhos romanos como algumas pontes, templos, aquedutos, etc. 




Praia Fluvial de Cardigos
Outros vestígios foram ainda localizados tais como inscrições funerárias e todo um espólio da época romana onde se destacam várias alfaias agrícolas.
Seguindo a tradição romana muitos nomes de localidades derivam de plantas, animais, e minerais (Moreira, Ferreira). Foi esta civilização que aqui desenvolveu a agricultura e culturas como a oliveira e a vinha, às quais se juntam árvores de frutos, cereais, e explorações de minérios como o ouro, ferro e estanho.




Do povo imigrado do norte da Europa, os visigodos, poucos foram os vestígios deixados, sendo certo que em 711 esta região foi ocupada pelos muçulmanos que aqui se fixaram com a sua cultura até ao início da reconquista Cristã, levada a cabo por Afonso Henriques com a ajuda das ordens militares religiosas, como a dos Hospitalários e Templários, até finais do séc. XIII. Tal como a freguesia de Amêndoa, o primeiro do domínio de Cardigos é dado aos cavaleiros templários, passando mais tarde para o domínio da Ordem de Malta.

Durante o reinado de Filipe II de Espanha, em 1605, Cardigos é elevado a sede de Comarca.
Fonte: Junta de Freguesia de Cardigos


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VOUZELA - VISEU


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:


Vouzela é uma Vila Portuguesa, sede de Concelho, pertencente ao Distrito de Viseu. Vouzela é uma Vila rica em história, gastronomia, e circuitos ciclo-pedestres. Senão vejamos alguns exemplos: Circuito das Torres, Circuito da Penoita, ou Circuito com História, veja aqui em PDF. Vouzela também se destaca pela sua igreja quinhentista, pelos diversos solares de figuras ilustres da sociedade Portuguesa, como os Távoras, ou os Almeidas, etc.



Na gastronomia destaque para: Sopa seca característica de Alcofra a famosa Vitela de Lafões, os rojões de porco, o cabrito assado no forno, o cozido, as papas de milho, ou o arroz de feijão com pataniscas de bacalhau. A acompanhar, experimente a broa de milho, e o vinho verde de Lafões. Termine a viagem gastronómica com os obrigatórios pastéis de Vouzela, ou se não ficar satisfeito, termine com uma passarinha (doce tradicional de feira).



Certificação C.P.F. Portugal
Pasteis de Vouzela
Não poderíamos deixar de fazer referencia ao Restaurante Quinta da Cavada, o qual foi Certificado pela nossa secção C.P.F. Portugal, da Confraria da Panela de Ferro, com Estrela CPF de Excelência, pela sua gastronomia típica e tradicional Portuguesa, também com recurso ao uso de pequenas Panelas de Ferro à Portuguesa,  a servir as sopas, e também o arroz de feijão, etc.
Para ver a reportagem e a Certificação da C.P.F. Portugal - (Click Aqui:) - Veja no Distrito de Viseu.





A primeira metade do séc. XX Vouzela fica marcada pela chegada do caminho de ferro (1914). Este impacto dá-se sobretudo ao nível da imagem da Vila de Vouzela, com a construção da ponte ferroviária sobre o rio Zela, (agora pedonal) mas também ao nível económico derivado ao aparecimento do comboio, que trouxe desenvolvimento a Vouzela, e o qual ficou homenageado pela Vila com um monumento ao caminho de ferro, como se pode ver nas fotos disponibilizadas aqui pelo Portal.



             HISTÓRIA:
A história do concelho de Vouzela não se pode dissociar da de Lafões, dado que, por motivos geográficos, ambas fazem parte de um todo. As raízes históricas de Vouzela remontam ao séc. XV. Em 13 de Maio de 1436 o rei D. Duarte instituiu o concelho de Vouzela ou Lafões, composto por 44 freguesias e 13 coutos. Durante alguns séculos, esta divisão administrativa prevaleceu sem grandes alterações, até que em 1834 se passou a repartir o antigo concelho de Lafões em dois concelhos separados pelo Vouga, ficando as freguesias da margem esquerda deste rio a pertencer ao concelho de S. Pedro do Sul.




A posição central de Vouzela conferiu-lhe até aos fins do séc. XIX um certo destacamento em relação aos outros concelhos. Actualmente, o concelho de Lafões reparte-se grosso modo por três concelhos: Vouzela, Oliveira de Frades e S. Pedro do Sul. De origem muito remota, como atestam os inúmeros monumentos megalíticos, o concelho de Vouzela é um autêntico manual de história, onde cada canto conta um pouco do passado, do que foi e é o Homem como essência!

Fonte: www.cm-vouzela.pt


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OLIVEIRA DE FRADES - VISEU


Apontamento AuToCaRaVaNiStA


Oliveira de Frades é uma Vila Portuguesa, sede de Concelho, e pertencente ao Distrito de Viseu.
Destaque para o seu Pelourinho, as casas brasonadas, a Igreja Matriz, e os diversos vestigios da Era Romana espalhados um pouco por todo o Território. 


Certificação da CPF. Portugal "O Solar"
Normalmente estacionamos as autocaravanas junto aos Bombeiros, e ao parque central do jardim que tem uns repuxos de água, e que serve de cartão de visita a quem entra em Oliveira de Frades.
Destacamos a excelente gastronomia desta Região Lafonense, que se baseia na famosa carne de lafões, no cabrito, e nos bons vinhos da Região. A nossa referencia gastronómica vai para o Restaurante O Solar, situado no centro de Oliveira de Frades, e que foi Ceertificado pela nossa Secção C.P.F. Portugal, da Confraria da Panela de Ferro, com Estrela C.P.F. de Excelência, Restaurante Recomendado, e que pode ver: click AQUI: No Distrito de Viseu.


        HISTÓRIA:
Oliveira de Frades é terra antiquíssima. Comprova-o a Carta de Couto e Confirmação de Doação do Couto da Vila de Ulveira, aos frades de Santa Cruz de Coimbra, de 1169, concedida por D. Afonso Henriques, no Balneário de Lafões (actuais Termas de S. Pedro do Sul), onde se encontrava em tr Panela de Ferroatamentos após a queda do cavalo, durante o cerco de Badajoz.
Estes desejos de autonomia, já parcialmente corporizados no referido Couto deram origem a um longo processo de gestação municipal, que culminou com a restauração definitiva do Concelho de Oliveira de Frades, por Decreto de D. Maria II, de 7 de Outubro de 1837.


Por todo o concelho proliferam vestígios de um passado longínquo, manifestações de um património rico e diversificado. Ao longo de milhares de anos, por aqui passaram e se fixaram diferentes povos, deixando vestígios de uma prolongada permanência, contribuindo para a humanização da paisagem. O megalitismo tem no concelho uma grande expressão. Classificados como Monumento Nacional, revestem-se de especial importância: o Dólmen de Arca e o Dólmen de Antelas. O último, pelas pinturas que ostenta na superfície dos seus esteios, a vermelho e a negro, com mais de 5 000 anos, é considerado uma jóia valiosíssima da pintura rupestre europeia.

Da Idade dos Metais, abundam vestígios de castros e fortificações defensivas, como o Murado da Várzea.Contemporâneas da época castreja, podemos encontrar gravuras e insculturas rupestres. São sinais gravados em lajes graníticas, das quais se destacam a Pedra das Ferraduras Pintadas, que as gentes locais interpretaram como sendo os “pés de todos os animais que havia em outro tempo” (laje onde as “mouras traziam o ouro ao sol”); a Pedra dos Cantinhos, onde, segundo o povo, estão representados moinhos de vento e alfaias agrícolas, como pás, enxadas e gadanhas; e o Rasto dos Mouros, onde se podem observar pegadas humanas e algumas covinhas ou fossetes, que segundo a crença popular, são vestígios deixados pelo “cacete de ferro” dos Mouros. Desta época, podemos também encontrar, escavadas na rocha, sepulturas rupestres escavadas na rocha.



Roma também deixou, no concelho, marcas da sua presença.Destacam-se os troços bem preservados de calçada romana, que integravam o trajecto da estrada que ligava Viseu a Águeda; e os marcos miliários (expostos no Museu Municipal) que se erguiam ao longo dessa via.Na via romana, também conhecida por estrada “velha” ou do “peixe”, durante séculos cruzaram-se almocreves, que forneciam de peixe as gentes da serra, e peregrinos a caminho de Santiago de Compostela, que na Albergaria de Reigoso encontravam o acolhimento de uma refeição, o calor do fogo, a frescura da água e o conforto de uma cama.


Excelentes obras de engenharia encontram-se ao longo do percurso de outros dois eixos viários estruturantes do concelho: a Estrada Nacional 16, sucessora da Estrada Real, com o seu traçado sinuoso, em ziguezague constante, e a Linha-de-comboio do Vale do Vouga, desactivada na década de 80 do século XX.
Também o património arquitectónico é rico, encontrando-se disseminados por todo o concelho, notáveis edifícios. Solares e casas apalaçadas, casas do Brasileiro e de casas de matriz rural beirã, reflectem influências diversificadas que marcaram diferentes épocas.

Espalhados pelo concelho, no interior das povoações, em lugares isolados, ao longo de caminhos, em propriedades particulares, encontram-se diversos edifícios e monumentos de cariz religioso, como igrejas, capelas, cruzeiros, estelas funerárias e alminhas.
De todos os edifícios religiosos, reveste-se de especial importância a Igreja de Souto de Lafões, pelos vestígios românicos do exterior e pela riqueza artística da talha dourada, das pinturas e dos frescos medievais.
Reflexo da religiosidade das populações locais, às festas religiosas e romarias, acorrem muitos fiéis em busca de ajuda divina. A devoção à Senhora Dolorosa, que ultrapassou as fronteiras da freguesia de Ribeiradio e a sua romaria é das mais concorridas da região.

Fonte: www.cm-ofrades.com

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BRITIANDE - LAMEGO


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Britiande, é uma Freguesia Portuguesa, do Concelho de Lamego, Distrito de Viseu. O seu Pelourinho, e a casa Brasonada que lhe está adjacente e que terá porventura servido de serviço administrativo ao Concelho na altura, é a marca de outros tempos, que indicam que já foi sede de Concelho, e estas marcas são sempre sinónimo de riqueza territorial e serve perfeitamente de indicador para os tempos de hoje com a Regionalização, que sem duvida alguma, criam novas dinâmicas, e riqueza para as regiões. 

Não fossem estas divisões territoriais que existiram nestes tempos, e que temos visionado e verificado in-loco, ao longo destas incursões que temos feito por todo o País, somos peremptórios em afirmar que Portugal ficou mais rico, principalmente em património edificado. Não são só os Pelourinhos, as casas Brasonadas de quem administrava, ou as instalações do Estado que serviam de Passos do Concelho, mas o que atrás disso trazia! Principalmente as pessoas, as Igrejas, as construções no geral, e naturalmente todo o desenvolvimento Territorial. Por tudo isto dizemos, Regionalização já. Chega de Centralismos. É tempo de dividir a riqueza pelo interior, e pelo País. 



            HISTÓRIA:
Sede de concelho até ao início do século XIX, Britiande é uma das freguesias do concelho de Lamego que revela vestígios da presença dos romanos na região, como a conhecida Quelha da Azenha. A lenda mais conhecida desta vila é a que lhe deu nome: chama-se assim – Britiande - porque quando D. Afonso Henriques ali passou à frente das tropas, havia nozes pelo chão. Vinha com pressa, mas os soldados arregalaram o olho. E deu esta ordem: “Brite e Ande”.
População Residente: 934 habitantes (censos 2011)
Festas e Romarias: 2º Domingo de Agosto
Principais atividades económicas: Agricultura e Serviços
Localização: Dista a 5 kms da cidade de Lamego

Fonte: www.cm-lamego.pt

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