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FRONTEIRA - ALENTEJO - PORTALEGRE


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Fronteira é uma Vila  Portuguesa Alentejana, sede de concelho, com 3 freguesias agregadas, Fronteira, Cabeço de Vide, e São Saturnino, e pertencente ao Distrito de Portalegre. Fronteira foi fundada pelo Rei D. Dinis, e tem foral concedido por  D. Manuel em 1512. Destaque para a sua Igreja Matriz, a Torre do Relógio, e para o seu Pelourinho entre muitos outros pontos de interesse. A entrada, ou saída de Fronteira é feita através da travessia da ribeira de Avis pela ponte romana.





             HISTÓRIA:
...Os vestígios de ocupação humana na área correspondente ao actual município de Fronteira remontam a tempos bem antigos, desde há mais de 10 mil anos, com diversos monumentos megalíticos, entre eles cerca de 30 antas e os dólmenes da Necrópole Megalítica da Herdade Grande ou as rochas gravadas da Herdade dos Pintos.
Segundo a tradição, a vila de Fronteira terá sido primitivamente edificada no outeiro denominado "da vila velha", onde é tradição ter  existido uma atalaia nos tempos dos romanos.

A fundação da Vila de Fronteira é atribuída ao Rei D. Dinis que aqui construiu o Castelo, do qual restam hoje em dia algumas ruínas.
Bem próximo de Fronteira, ainda no concelho, está situado o lugar de Atoleiros, onde, em 1384, as forças castelhanas foram derrotadas pelo exército comandado por D. Nuno Álvares Pereira, num dos episódios decisivos para a manutenção da independência portuguesa durante a chamada crise de 1383-85.


Na Vila de Fronteira existem vários monumentos dignos de registo como a bonita igreja Matriz de 1594, ou as Igrejas do Espírito Santo (datada de 1573) e do Senhor dos Mártires (século XVIII), a Capela de Nossa Senhora da Vila Velha, o bonito edifício dos Paços do Concelho, o pelourinho ou mesmo a agradável estação de caminhos de ferro com bonitos painéis de azulejos com cenas da vida rural.
Em Fronteira encontram-se também, por entre o casario branco de coloridas faixas, moradias senhoriais do século XVIII, mostrando as riquezas agrícolas da região.

A natureza circundante é generosa, possibilitando bonitas paisagens, como na Praia Fluvial da Ribeira Grande, oferecendo variadas actividades desportivas e de lazer a todos os visitantes.

Terra bem Alentejana tem no seu artesanato um grande motivo de orgulho, executando técnicas já ancestrais, com trabalhos em cortiça, tecelagem e bordados, chifre, e a colorida pintura e decoração alentejana em madeira e cerâmica...
Fonte: www.guiadacidade.pt


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MARVÃO - PORTALEGRE


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Marvão está incontornavelmente associado ao seu Castelo, e só depois à Vila Medieval. O Castelo foi um grande ponto estratégico de defesa já que se encontra muito perto das fronteiras com Espanha. É impressionante a altura da Muralha, a estrutura foi reconstruída e está em bom estado de conservação, ( em 2007 escrevi isto..., "a minha crítica vai para o exterior de acesso ao Castelo que na minha opinião não está em conformidade com o Imóvel Histórico no seu enquadramento". Em 2016 reparo que todo o acesso foi remodelado, e está agora em conformidade. Penso que, para quem visita, não deixe de ver a cisterna de água (agora também restaurada, um ponto marcante de sobrevivência no seu tempo, deste Monumento de Defesa Nacional. Fica aqui a História...

              HISTÓRIA:
A utilização dos rochedos de Marvão para refúgio de povoações assoladas por povos invasores, como atalaia ou como ponto estratégico em termos estritamente militares, datará, pelo menos, do período romano. Podemos referir os seguintes factos históricos cabalmente documentados:




As Origens - Foral
Período Romano e Alta Idade Média
Se no séc. X, o que é hoje Marvão, era identificado pelo historiador cordovês Isa Ibn Áhmad ar-Rázi, por Fortaleza de Amaia e por Fortaleza de Amaia-o-Monte, entre outras designações, tal facto levanta a hipótese de que existiria fortificação no topo do monte que teria servido a cidade de Ammaia, fundada no séc. I, durante a sua existência.





De Marvão até Castelo de Vide em 1s
Período Árabe - séc. IX
No séc. X, Marvão era identificada, pelo historiador cordovês acima referido e para além das designações já aludidas, por Monte de Amaia e por Amaia de Ibn Maruán. Ibn Maruán, de seu nome completo 'Abd ar-Rah.ma:n Ibn Marwa:n Ibn Yu:nus al-Jillí:qi (Ab-derramão filho de Marvão filho de Iúnece - i. e. Johannes-João - o Galego), era um muladi de nobre estirpe emeritense que se celebrizou no último quartel do séc. IX como rebelde e caudilho de guerra contra o Emirato
de Córdova. A Fortaleza de Ammaia servia então como refúgio estratégico ao (re)fundador de Badajoz quando, nesta capital, se sentia ameaçado. Assim aconteceu no ano de 884 perante a aproximação das tropas do Emir Muhâmmad, ameaçando destruir a cidade e fugir para o seu Monte: Marvão.

Período da Reconquista - 1160/1166
Na sua campanha de 1160/1166, o primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, terá conquistado Marvão, embora não se saiba se definitivamente, tendo em conta a contra-ofensiva de Almansor, entre 1190/1191, até à linha do Tejo.

Foral de 1226
Em 1226, D. Sancho II atribui a Marvão o seu primeiro foral, um dos primeiros forais régios no Alentejo. D. Dinis apodera-se de Marvão
A importância estratégica de Marvão - e de outros Castelos da raia - levam D. Dinis a disputa-lo a seu irmão D. Afonso, no ano de 1299, apoderando-se da fortificação.

Crise de 1383-1385
Tomada do Castelo por forças partidá-rias do Mestre de Avis sendo alcaide Fr. Pedro Álvaro Pereira, Prior do Crato, Fronteiro-mor do Alentejo e alcaide de Portalegre, após renhido combate que durou meio dia.

Guerra da Restauração, 1641-1668
A partir da restauração da independência, a velha fortificação medieval é reabilitada face às novas tecnologias de guerra, ficando abaluartada nas zonas sensíveis e transformando-se o Castelo na sua cidadela. No decorrer da guerra desempenha um importante papel na defesa do Alto Alentejo. Registaram-se dois ataques importantes à fortaleza: em 1641 e em 1648, este último sob o comando do Marquês de Lagañes.


Guerra da Sucessão de Espanha, 1704-1712
Após a queda de Castelo de Vide, a 24 de Junho de 1704, entregou-se a Praça de Marvão, sem batalha. Mais tarde, tendo a população, o governador francês dos paisanos mandou aprisionar a população, enforcar, para exemplo, alguns populares, e enviar outros sob prisão para Castela, incluindo os frades do Convento de Nossa Senhora da Estrela. A Praça foi posteriormente tomada pelo exército português comandado pelo Conde de São João. Frente ao Baluarte das Portas da Vila, distinguiu-se o ataque desferido pelo terço de infantaria portuguesa comandado pelo Conde de Coculim.

Guerra dos Sete Anos, 1756-1762
Em Novembro de 1762, Marvão sofreu um ataque surpresa por parte do exército espanhol, durante as últimas operações.
Testemunho da importância estratégica da Praça, 1796
Tenente Coronel Engenheiro, Tomás de Vila Nova e Sequeira: A posição que tem na linha da Fronteira a faz importante para a sua defesa, porque de Valência de Alcântara ou de Albuquerque para Portalegre, para o Crato, para Castelo de Vide e também para Ribatejo, não há outra estrada por onde se possa conduzir artilharia que a do Porto da Espada, que passa à vista da Praça no sítio a que chamam o Prado, e por ela também é que se pode levar artilharia contra a mesma Praça.

Guerra das Laranjas, 1801
A Praça de Marvão sofre vários ataques, resistindo sempre.

Guerras Peninsulares, 1807-1811
No dia 25 de Junho de 1808, a Praça, governada pelos franceses, sofre um assalto vitorioso por parte de um corpo de voluntários valencianos (Valência de Alcântara) chefiados por D. Mateus Monge. Os espanhóis foram instigados pelo destemido escrivão do geral da vila (ou Juís de Fora?) de Marvão, Joaquim António da Cruz, que se havia refugado em Espanha após uma sua tentativa, malograda, de sublevação da população. O assalto foi comandado pelo Tenente-Coronel espanhol D. Vicente Perez e pelo Tenente-Coronel graduado de milícias, D. Pedro de Magalhães, filho do arquitecto português Teodoro Magalhães.

Guerras Liberais, 1832-1834
Em Junho/Julho de 1833, a Praça de Marvão, comandada pelo miguelista Coronel Francisco da Silva Lobo, resiste às intimações de rendição feitas pela guerrilha constitucional, por sua vez comandada pelo antigo coronel do exército espanhol, D. Manuel Martini. Neste período, servia de refúgio, base de apoio logístico e ponto de partida para incursões em Espanha, aos carlistas que acompanhavam o infante espanhol, D. Carlos Maria Isidro (1788-1855). Decorria em Espanha a Primeira Guerra Carlista ou Guerra dos Sete Anos (1833-1839), sendo os carlistas comandados pelo brigadeiro D. Fernando Peñarola. Em 12 de Dezembro de 1833, é conquistada a Praça de Marvão pelas tropas liberais, reunidas sob a designação de Legião Patriótica do Alentejo, com ajuda de tropas espanholas e com a cumplicidade de elementos do interior da fortaleza. De Dezembro de 1833 a 26 de Março de 1834, Marvão é cercada pelas tropas miguelistas, sob o comando do Brigadeiro António José Doutel.
As tropas liberais, comandadas pelo General António Pinto Álvares Pereira, eram abastecidas a partir do território espanhol. Foram socorridas, a 22 de Março de 1834, por forças vindas de Espanha, comandadas pelo Tenente-General José Joaquim de Abreu. O cerco levantado a 26 de Março é referido em documento militar de 1861, de forma muito elogiosa e nos seguintes termos: A esta Praça está ligado um facto histórico que muito a honra; foi o memorável sítio que ela sustentou por uns poucos de meses em 1834, tornando-se, por este feito d'armas, o baluarte da liberdade na Província do Alentejo.
Guerra civil em consequência das rebeliões da Maria da Fonte (1846) e da Patuleia (1847)
Entre 23 e 25 de Julho de 1847, a praça foi ocupada pelo General espanhol, Concha.
Fonte: www.cm-marvao.pt

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ARRONCHES - ALENTEJO - PORTALEGRE




Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Arronches é uma Vila Portuguesa, localizada no Norte Alentejano, Distrito de Portalegre. Vila tipicamente Alentejana, tem como simbolismo esta Terra Raiana, o Porco Preto, que aliada à típica gastronomia Alentejana, faz juz a um casamento perfeito. e para comprovar isto mesmo, nada como visitar o Restaurante "A Estalagem", e degustar a comida tradicional Alentejano com qualidade comprovada, e recomendada pela CPF - Portugal - Confraria da Panela de Ferro, que certificou este restaurante com estrela CPF de Excelencia. A não perder.Recomenda-se também uma visita ao interior da Igreja Matriz, pelo seu valor artistico, arquitetónico, e arte sacra. Arronches uma terra a visitar.

            HISTÓRIA:
Dizem que deve ter sido uma antiga povoação romana edificada junto à ribeira de Caia, fundada no tempo de Caio Caligula, no ano I da era de Cristã. D. Afonso Henriques conquistou-a aos Mouros em 1166, perdida de novo, e recuperada por D. Sancho II, em 1235. No entanto, só em 1242, com a reconquista de D. Paio Peres Correia, ficou definitivamente integrada nos domínios portugueses. Na altura do Interregno, foi a vez dos castelhanos tomarem Arronches, que viria a ser reconquistada por D. Nuno Álvares Pereira, em 1384.

Em 1661, a vila sofreu a invasão de D. João de Áustria, para ser abandonada pelos espanhóis à aproximação do exército português. Em 1712, cercada de novo pelos castelhanos, conseguiu vencê-los, rendendo-se estes à primeira investida das nossas forças.
Arronches teve forais dados em 1255 por D. Afonso III, confirmado pelo mesmo monarca, em 1272, em 1512 por D. Manuel I, e em 1678 por D. Pedro II, sendo este último diploma um "foral novíssimo", concessão de que poucas povoações usufruíram. Esta importância de Arronches já tinha ficado demonstrada em 1475, quando D. Afonso V aqui reuniu cortes para tratar do seu casamento com a princesa espanhola D. Joana. E antes ainda, quando D. Afonso IV e D. João I concederam notórios privilégios á vila.

Arronches foi uma importante praça de armas, com um castelo restaurado por D. Dinis em 1310. A fortaleza tida em grande conta pelos nossos monarcas, pelo que Luís de Camões, em várias estâncias de "Os Lusíadas", se refere, justamente, à "forte Arronches".
Situada no Alto Alentejo, no Distrito de Portalegre e sede de concelho, Arronches é chamada em gíria popular “Terra dos Porcos”, porque segundo a lenda consta que as pessoas de manhã abriam as suas pocilgas para que os seus porcos fossem para o campo e quando era tarde estes regressavam a casa dos seus donos para lhes abrir as pocilgas para dormirem e comerem.

Concelho raiano, Arronches distribui-se sobre uma superfície com uma área de 346,56 quilómetros quadrados. Compreende três freguesias: Assunção, Esperança e Mosteiros. A freguesia da sede dista 25 quilómetros da capital do distrito, a cidade de Portalegre. As freguesias de Esperança e de Mosteiros distam, respetivamente, 9 e 6 quilómetros da sede do concelho. Destas duas, a primeira estende-se até junto da fronteira com Espanha e é parte integrante da área protegida pelo Parque Natural de S. Mamede. A segunda tem também uma parte da sua área incluída no mesmo parque.

Concelho essencialmente vocacionado para a agricultura, tem como principais recursos agrícolas o azeite, os cereais e os produtos hortícolas. Quanto à exploração pecuária, esta incide no gado bovino, caprino, ovino, suíno, cavalar e muar, com produção de lã e lacticínios. Da sua floresta aproveita-se a cortiça e as madeiras. Do seu subsolo extrai-se uma excelente qualidade de mármore rosa e de bom barro para a indústria cerâmica. As potencialidades mineiras (cobre, chumbo, estanho e titânio) são frequentemente lembradas.

A região é banhada pelo rio Caia e seus afluentes, um dos quais é a ribeira de Arronches. A água desempenha um papel de grande importância na vida deste concelho. O Caia, esse humilde filão nascido na serra de S. Mamede, humilde, que passando à vista de Alegrete, Mosteiros, Arronches, Campo Maior, passando em Caia à vista de Segóvia, acaba por, morto de cansaço, se ir deitar nos braços do Guadiana. Só que, lá para a segunda metade dos anos 60, entre Arronches, Santa Eulália, Degolados e Campo Maior, o filho de S. Mamede inchou de presunção.

O seu modesto serpentear tornou-se num espraiar de águas, invadiu suaves vales, recortou-se pelos terrenos adjacentes, surpreendendo de humidade e frescura a terra alentejana, acostumada que estava à secura e ardência do Sol. A Barragem do Caia foi uma autêntica bênção para estas terras. Se bem que a maior parte do dique pertença a Campo Maior, é ao concelho de Arronches (e ao de Elvas) que pertence o grosso das águas. A albufeira do Caia tem 1.970 hectares e uma altura máxima de 52 metros. As atividades desportivas que aqui se praticam poderão dinamizar o turismo de Arronches.

O maior destaque vai para os desportos náuticos (motonáutica excluída) e para a pesca (achigã e carpa). A pesca pode também ser praticada em diversos pontos do rio Caia, caso do Porto de Manes, local de grande atracão piscatória situado junto da vila.
Vila que cinco pontes rodeiam, como refere José Saramago. A mais antiga destas pontes data do século XV. Compõe-se de seis arcos de volta redonda construídos em grossa alvenaria com silhares e aparelhos de granito em blocos talhados.



A visita às pontes pode ser um bom ponto de partida para o conhecimento do importante património edificado deste concelho. À cabeça, talvez as igrejas de Nossa Senhora da Assunção (matriz) e de Nossa Senhora da Luz. Bem secundadas pelo edifício dos Paços do Concelho, pelas fontes de Elvas e do Vassalo, e pelo que resta do castelo e das antigas muralhas.





Edifício que alberga a Câmara Municipal de Arronches:

Isto na Vila, pois em Mosteiros há a igreja de Nossa Senhora da Graça, que se destaca pela sua dignidade arquitetónica, e pitorescos recantos de uma magnífica arquitetura popular, enquadrados numa moldura serrana de belos efeitos paisagísticos.


RESTAURANTE A ESTALAGEM

Em Esperança, a igreja matriz sobressai da homogeneidade do
casario. É um templo do século XVI, reconstruído no século XVIII. Possui um retábulo renascentista em madeira policromada.



OS FAMOSOS PÉSINHOS DE COENTRADA



É nesta freguesia de Esperança que se encontram alguns dos mais
notáveis conjuntos de pinturas rupestres existentes em Portugal. 
Há abrigos de pinturas na serra dos Louções e na serra da Cabaça, na encosta sul, a leste de Esperança e a cerca de 400 metros da estrada que liga esta aldeia a Monte Novo e Nave Fria.






CPF PORTUGAL

Pelos meados dos anos 80, a freguesia de Esperança era apelidada de verdadeira capital do rupestre português. As suas grutas encerram um património arqueológico de valor inestimável, reconhecido pelos especialistas e traduzido em pinturas na generalidade monocromáticas, de tons vermelhos, traço esquemático, com cerca de 3.000 anos, e reproduzindo silhuetas antropomórficas e zoomórficas, desenhos de mãos e outros sinais.



ENTREGA DE CERTIFICADO CPF


Pare um pouco em Arronches, diz-se num folheto local. Aqui se regista a sugestão-convite: “Perto de Portalegre, longe do bulício e da poluição das grandes cidades, esta vila interior abre-se como um ninho de casario branco, no seio de uma paisagem rural de olivais e montado, proporcionando um ambiente repleto de tranquilidade e repouso. Deixe-se envolver na ruralidade do lugar. Delicie-se com a boa comida alentejana, com o artesanato em cabedal, cortiça, madeira e bunho e conviva com a humildade e a simpatia deste povo. Viva momentos inesquecíveis!



Fonte:: www.cm-arronches.pt


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BAIONA - PONTEVEDRA - ESPANHA



Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

Baiona é uma cidade Espanhola, localizada nas Rias Baixas da Galiza, pertencente à Província de Pontevedra.
Destaque para o seu casco histórico, com vários monumentos religiosos para visitar, o Castelo, a Caravela Pinta atracada na marina, a Virgem da Rocha, e as ruas estreitas, em que a gastronomia ligada à Ria e ao Mar que a circunda, serve de mote para terminar esta visita a Baiona.



HISTÓRIA: (Tradutor google)

BAIONA ROMANA E MEDIEVAL:

Alguns autores atribuem a fundação de Abobriga em 140 aC (primeiro nome de Baiona) Diomedes de Etolia, filho do príncipe Tideo, fundador de Tui. Naquela época, os romanos expulsos da Península Ibérica e os cartagineses, mais algumas regiões como a Galiza e a Lusitânia ficaram contra eles. Para combater estas revoltas, Roma envia o cônsul Flávio Serviliano sitiando os rebeldes da terra no Erizana recinto fortificado. Mas uma noite Viriato entra no mar com seu exército. Os Romanos encurralados entre a montanha e a baía vão libertar a população, horas antes de responder a ameaças de Flavio Serviliano.

No ano 60 da nossa era, Júlio César chegou a esta cidade com a intenção de expulsar suas tropas das Ilhas Cíes e destruir o Hermínios, há refugiados que se renderam ao bloqueio ordenado pelo imperador romano.

No ano de 587 foi conquistada pelo rei visigodo Recaredo. O monarca anexa ao seu reino e decide cunhar uma moeda para comemorar sua vitória.

Entre 730 e 750, a cidade é dominada pelos árabes, que perderam a posse em nome do rei Afonso I. Não seria que a única presença árabe nesta terra, já que séculos mais tarde (em 997), o rei Almanzor , consciente da importância estratégica do lugar irá começar a conquistar a fortaleza-Villa.


IDADE MEDIA E INICIO
DA IDADE MODERNA:

Uma das datas mais significativas na história de Baiona é talvez a de 1201, quando o rei Alfonso IX de León nas Ilhas Cies assinaram uma Carta-Puebla por Erizana que deu o nome de Bayonne e concedeu aos seus habitantes importantes direitos e privilégios para o comércio marítimo. Assim, ele deixou de depender do domínio do mosteiro de Oia.


No entanto, Baiona foi avaliada como enclave estratégico lógico, suas chances de ser atacada eram elevadas. Em 1331, durante a guerra entre os reinos de Castela e Portugal, foi atacada pela frota liderada pelo almirante da armada Portuguesa Pezaña, causando enormes danos na cidade. Quatro décadas depois, em 1370, o novo rei de Castela, Fernando I de Portugal, estabeleceu a sua residência na fortaleza de Monte Boi, até que ele foi derrotado pelas tropas castelhanas.

Um dos episódios que poderia ter mudado a história da Galiza ocorreu em 1388, quando o Duque de Lancaster britânico até La Coruña com um exército. tem como sua intenção conquistar o trono de Castela para sua esposa Dona Constanza, seria legítimo que, nas Cortes de Sevilha, conquistasse primeiro a cidade e, mais tarde, Compostela, Pontevedra e Vigo. Motuax organiza o seu exército, e também ataca a porta de Baiona com 1.000 arqueiros que será alcançado, sem derramar uma gota de sangue.. Lancaster também chega a um acordo com o rei de Portugal, atacar o inimigo comum. Pede a Don Juan, rei de Castela, para entregar o trono a Dona Constanza. Mas ele não aceita e propõe o casamento de seu filho Henry III (10 anos) Catherine (14), filha de Lancaster e Constanza. A proposta é aceite e é instituido o principado a Lancaster o título Príncipe das Astúrias.

Este tempo de guerras e acordos, Baiona não retornará até o século XV para receber um novo acordo. Em 1425, D. João II decidiu que Corunha e Baiona são os únicos portos galegos onde as mercadorias são descarregadas a partir do estrangeiro e, em seguida, autoriza essa porta para importar e exportar qualquer tipo de mercadoría.

Em 1474 um assalto sangrento protagonizado por Pedro Álvarez de Soutomaior, mais conhecido como Pedro Madruga, um dos personagens mais impiedosos da época feudal galega. amante de castelos e fortalezas, Madruga constrói no cimo do Monte Boi, uma casa torre, que ainda existe nos tempos de hoje, e fz parte do actual Parador.

Um ano depois, o povo de Baiona toma o partido por Alfonso V, Rei de Portugal, na sua luta contra os Reis Católicos. Finalmente, após um longo cerco, o rei é abrigado a render-se na fortaleza de Monte Boi. Tentou novamente em 1478, mas Pedro Madruga, foi forçado a retirar antes que as forças reais o capturassem.

O mais marcante na história da Baiona é a data de 01 de março de 1493: dia em que chegou ao porto de Baiona a caravela Pinta, comandada por Martin Alonso Pinzon e pilotada por Diego Sarmiento -natural da comarca de Baiona, tornando-se assim a primeira cidade da Europa a receber a notícia da descoberta da América. Em 1497, Cato Licos Reyes concede ao povo de Baiona numerosos privilégios e fica na expetativa de futuras invasões estrangeiras, no recinto da fortaleza de Monte Boi, que depois tomou o nome de Monte Real. Os privilégios concedidos aos 650 habitantes, incluiu a isenção de servir no Exército de Castela e licença para empreender por conta própria a guerra na Córsega. Da mesma forma, os Reis concederam os títulos a Baiona "Nobre e Leal Villa".

A ERA MODERNA:

Baiona atinge o esplendor do século XVI: Royal Expedia e ordens comunicados, foi chefe do Partido e tinha domínio e senhorio sobre os vales do Lourina e Rosal. Além disso, a cidade cresceu para fora de portas, porque as pessoas não estavam a favor de viver só no interior da fortaleza. Depois de um tempo de paz, em 1533 uma frota de 56 navios franceses atacaram a entrada da fortaleza, e depois uma epidemia assolou a população consideravelmente em (1540). No início de 1512, os baionés marinheiro Diego Perez Carmona chegou em Sanlucar de Barrameda na expedição de Juan Sebastian Elcano, depois de completar a primeira volta ao mundo. Outro marinheiro Villa, Basque Gallego, parte da tripulação de Magalhães, um membro da mesma expedição, morreu nas Molucas.

Em 1585 o pirata Inglês Francis Drake, comandando 1500 homens, atacaram o forte, mas a população da região, organizada pelo conde depois de Gondomar Diego Sarmiento de Acuña, exorta-o a deixar a baía. O próprio conde conseguiu comprar o rei Felipe II a fortaleza do Val Miñor, que assim se passou a governar vinte mil vassalos. Depois o próprio rei privilegia Villa, com isenção para servir na Marinha Real. e concentrar-se na baía de uma marinha 17000 soldados, a fim de derrotar os piratas que percorriam as costas Galego.


Os séculos XVII e XVIII foram também tempos de assédio constante. Baiona era o principal porto no sul da Galiza e Norte de Portugal e os mais difíceis de combater neste ponto de localização marítimo. Diz-se que talvez o famoso colapso dos galeões em Rande não teria acontecido se eles tivessem atracado na baía de Baiona, mas os Reis negligenciada sua importância. O que veio para ajudar a Baiona foi a reconquista de Vigo. Os moradores da região, com a ajuda de batalhões portugueses foram zafaron tropas do marechal Soult, que tomou Monterreal, retardando assim o avanço da força napoleônica para Vigo, a primeira cidade da Galiza, que se livrou do domínio francês.


CONTEMPORANEIDADE:

Em 1823, Baiona deixou de exercer a sua jurisdição sobre o Val Miñor e a sua influência foi reduzida para município. A última vez que se recorreu a armas, Monterreal foi vinte anos depois, quando o general Iriarte tentou sem êxito apoderar-se da fortaleza como uma etapa de sua luta para manter o Movimento Liberal.

Em 1859 uma Real Ordem valida Monterreal como fortaleza militar e, em 1872, o Estado anunciou sua venda em hasta pública. Adquire em 1877 José Elduayen, Marquês de Pazo de la Merced. Em 1880 Manuel Misa e Bertemati, conde de Baiona, dá à cidade um edifício que servirá de escola pública. Seu irmão, Ventura Misa, construiu uma primeira adega catedral em Jerez de la Frontera, onde o vinho xerez foi criado, que é considerado o inventor.

Em 1943, é inaugurada a "Casa de Correa", adquirida há um ano pela cidade. Em 1966 Monterreal o castelo começa a servir como hotel, que o Estado adquiriu em 1963 a partir dos herdeiros de Bedriñana. Em 1974, o Ministério do Trabalho instituiu em 1º de março, o dia da chegada da Caravela Pinta.





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ILHA DA TOXA (ISLA DE LA TOJA) O GROVE - PONTEVEDRA


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A Ilha da Toxa (Isla de La Toja) fica situada no O Grove na Província de Pontevedra.É praticamente um condomínio fechado, mas estando aberto ao turismo, já que a ilha tem hotéis, casino, centro de congressos, campo de golfe, algum comercio, e até uma ermida.

A conhecida fábrica de sabonetes, também é bastante visitada pelos turistas.
Para quem viaja de autocaravana, e procura um local para pernoitar, não tem ali qualquer problema.

Durante a manhã são inúmeros os autocarros turísticos que alí chegam com turistas. Existe ainda um comboio turístico para percorrer a ilha com os turistas que ali chegam. Local calmo no final da tarde, e fora da época sazonal alta.







ERMIDA DA TOXA:



A ermida da ilha de A Toxa, dedicada a São Caralampio e à Virgem do Carmo, conserva o seu culto desde o séc. XII. É uma das mais singulares de toda a Galiza. Recoberta de conchas de vieira, chama a atenção no centro da ilha.

O interior é modesto e com certo ar marinheiro. muito perto existe também um cruzeiro com a imagem de Cristo. Tem uma envolvente de lazer, com um grande jardim, e naturalmente a ria que a circunda como base de fundo.






CASINO DA TOXA:



O casino de a Toxa é um edifício que evoca a sociedade românica do século XIX, e complementa a oferta turística aos visitantes que a visitam.
Passar uma noite pelo Casino, tanto se jogamos como se não, é uma experiência que não devemos desperdiçar, quanto mais não seja apenas pela curiosidade. Ao longo do ano acolhe diversas exposições e outros actos culturais. A rececionista que nos atendeu era de origem Portuguesa, isto apenas como curiosidade.








CAMPO DE GOLFE DA TOXA:



O campo de Golfe está circundado pelas águas da Ria Arousa, que dão um ar, e uma beleza singular. Conta com 9 buracos repartidos pelos 6122 m de comprimento de greens tees e ruas, além da casa clube. Este campo de golfe data de fins dos anos 60, e tem vindo a ser remodelado ao longo dos anos.





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